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gabriel galipolo
O Senado aprovou a indicação do economista Gabriel Galípolo para a diretoria de Política Monetária do Banco Central por 39 votos favoráveis a 12 contrários, com uma abstenção. A Casa Legislativa realizou a votação após sabatina e aprovação do economista com a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Agora, a indicação do advogado Aílton Aquino dos Santos deve ser votada em seguida pelo plenário.
Com a aprovação, Galípolo garante cadeira no Comitê de Política Monetária (Copom) e já deve participar da próxima reunião, marcada para agosto. É esperado que haja o primeiro corte na Selic depois de sete manutenções consecutivas. A Selic encontra-se em 13,75% ao ano e há forte pressão tanto do governo, quanto do setor produtivo, para a redução da taxa.
Durante a sabatina, Galípolo citou por algumas vezes o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sinalizando harmonia com o comandante da autarquia, que virou alvo do governo petista pelo atual patamar da taxa de juros, de 13,75% ao ano.
“Todas as medidas que foram tomadas, já com a queda dos juros futuros, vêm contribuindo para um cenário que pode estimular investimentos e crescimento”, disse o economista.
O atual secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, será indicado pelo governo federal para ocupar a diretoria de Política Monetária do Banco Central (BC). A informação foi confirmada pelo ministro Fernando Haddad nesta segunda-feira (8). Além disso, o titular da Fazenda afirmou que o servidor Ailton Aquino dos Santos será indicado para a diretoria de Fiscalização do BC.
“Conversei com o presidente Lula tem um tempo sobre essa minha intenção e ele chancelou os dois nomes, ele confia absolutamente nas pessoas que estão sendo indicadas. A primeira vez que ouvi o nome do Galípolo para o Banco Central partiu do Roberto Campos Neto. Eu estava na reunião do G20 na Índia e fomos almoçar juntos. Foi a primeira pessoa que mencionou a possibilidade, no sentido de entrosar as equipes do Ministério da Fazenda e do BC”, disse Haddad.
As indicações de Galípolo e Aquino ainda precisam ser aprovadas pelo Senado, processo que provavelmente irá demorar algumas semanas. O servidor Ailton Aquino é hoje auditor chefe do Banco Central e está na autoridade monetária há 25 anos. Ele será o primeiro diretor negro do BC.
Haddad reforçou que os indicados terão “autonomia” para atuar na autarquia, sem pressões internas do governo para reajustar a taxa de juros, que tem sido alvo de críticas do presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva.
“Tem nove diretores no BC e o presidente Lula vai indicar os nomes. Gabriel não é filiado ao PT, foi convidado a participar do governo por mim, foi um convite pessoal. Ele nunca teve militância partidária e é conhecido do mercado. Ele está indo para o BC com autonomia e para cumprir a lei e buscar crescer com baixa inflação e justiça social”, afirmou Haddad.
Para o lugar de Galípolo na Fazenda, segundo o “O Globo”, o ministro deve nomear o advogado Dario Durigan, que foi assessor especial de Haddad na prefeitura de São Paulo entre outubro de 2015 e dezembro de 2016, quando Haddad deixou o cargo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).