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garimpo ilegal
Um garimpo ilegal, instalada para extração clandestina de quartzito, foi identificado e desarticulado por equipes da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa) Lençóis, na região do Velho Chico, no interior da Bahia.
Os policiais militares receberam denúncias anônimas relatando a extração clandestina de na localidade conhecida como Vereda. Durante a operação, realizada nesta quarta-feira (29), os agentes identificaram o proprietário do garimpo, que admitiu extrair o minério ilegalmente.
No local, foram encontrados um caminhão, duas retroescavadeiras, cinco contêineres e cerca de 45 toneladas de quartzito já beneficiado. “O minério pode ser utilizado na siderurgia e no revestimento de projetos arquitetônicos e agora poderá ser leiloado ou doado pela justiça”, revela o major George Porto, comandante da Cippa Lençóis
O homem recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a delegacia que atende à região, onde a ocorrência foi registrada.
A Polícia Federal, em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) iniciou na última sexta-feira (26) a Operação Mineração Obscura, para investigar denúncias de atividade garimpeira ilegal na cidade de Maués, no sul do Amazonas, e resgatar trabalhadores em situação análoga à escravidão.
Após o deslocamento das equipes para o local, foi constatada nesta segunda (29) a presença de mais de 70 garimpeiros trabalhando em condições degradantes e equiparadas à escravidão. O garimpo é realizado na modalidade de poço, onde os trabalhadores operam de forma subterrânea, desprovidos de qualquer equipamento de proteção individual.
Além disso, foi identificada a prática de servidão por dívida, evidenciando a exploração desumana dos trabalhadores.
De acordo com as investigações, tratava-se de um dos garimpos mais lucrativos de toda a América Latina, com uma produção diária superior a 6kg de ouro.
Essa ação conjunta visa não apenas coibir atividades ilegais, mas também proteger os direitos dos trabalhadores e preservar o meio ambiente. Os responsáveis pelo garimpo ilegal serão responsabilizados perante a lei, enquanto medidas serão tomadas para garantir o resgate e a assistência adequada aos trabalhadores encontrados em situação de vulnerabilidade.
A operação continua até o dia 03 de maio, data em que será divulgado balanço das ações da Polícia Federal na região.
Em uma ação conjunta com o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), a Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira (8) a Operação A Praia é Nossa, para prevenir e reprimir a extração ilegal de ouro e areia, no Amazonas.
De acordo com a PF, os policiais federais, devido a impossibilidade de retirá-la do local, inutilizaram uma draga que estava atracada na região do Lago Tarumã. A balsa era responsável por “irreparáveis danos ambientais”, informou a PF.
Operação da PF contra garimpó ilegal no AM | Foto: Divulgação / PF
Uma investigação aprofundada será aberta para identificar os responsáveis pelos crimes ambientais. Os investigados poderão responder por dano, extração de recursos minerais sem licença, usurpação de bens da União e associação criminosa.
"Diante dos fatos, será instaurado investigação para o aprofundamento dos fatos e identificação dos responsáveis, que poderão responder por dano, extração de recursos minerais sem licença, usurpação de bens da União e associação criminosa", informou a PF.
Uma área de 118 hectares de devastação foi localizada por agentes da Polícia Federal (PF), com servidores do Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade (ICMBio), ao desarticularem uma estrutura de extração ilegal de cassiterita em uma região de divisa entre os estados de Rondônia e do Amazonas. O valor é equivalente ao tamanho de 118 campos de futebol.
Segundo o delegado da Superintendência da Polícia Federal em Rondônia, Thiago Peixe, o local foi localizado por meio do sistema de monitoramento via satélite, associado às denúncias da população local. “É uma região distante tanto das unidades de policiamento de Rondônia, quanto do Amazonas, uma espécie de zona cinzenta, onde só conseguimos chegar com a ajuda das aeronaves”, diz sobre os dois equipamentos disponibilizado pelo ICMBio.
Ainda de acordo com Peixe, com a aproximação das aeronaves ao local, os garimpeiros fugiram e se esconderam na mata para evitar o flagrante. O garimpo ilegal atuava em uma área do Parque Nacional Campos Amazônicos e da Terra Indígena Tenharim Marmelos.
A operação, chamada pela PF de Retomada, contou com a participação 20 policiais federais, além de oito servidores do ICMBio, que atuaram na região entre os dias 29 de junho e 2 de julho. No local, foram identificadas a extração ilegal de cassiterita, de onde é extraído estanho.
O delegado ainda explicou que esse tipo de garimpo ilegal causa graves prejuízos ambientais. Além do desmatamento, há ainda o risco de contaminação por combustível e substâncias tóxicas usadas na resumidora, equipamento que separa o minério da terra. “Na região há rios de menor volume que alcançam rios maiores e os próprios buracos escavados na mineração representam um risco à contaminação do lençol freático”, explica.
Na estrutura utilizada pelos garimpeiros havia dez áreas de acampamento, onde foram encontradas duas escavadeiras hidráulicas, 11 motores de dragagem, quatro geradores de energia elétrica, oito veículos, entre motocicletas e caminhonetes. Toda a estrutura foi destruída pela polícia, que estima um prejuízo de R$ 8 milhões à organização criminosa.
Em torno de 287 pedras de esmeraldas brutas foram apreendidas na tarde desta terça-feira (16) em um trecho da BR-242 de Itaberaba, no Piemonte do Paraguaçu. Um empresário, de 43 anos, que transportava o material, foi levado a uma delegacia.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o homem dirigia uma caminhonete Mitsubishi/Triton quando foi parado para a fiscalização na altura do km 225 da rodovia. O pai do homem também estava no carro. Na abordagem, os ocupantes do veículo apresentaram uma nota fiscal que constatava a discriminação de pedras preciosas.
Em vistoria no porta-luvas do carro, os policiais encontraram uma caixa de joias contendo 287 pedras de esmeraldas não lapidadas, de alto valor no mercado internacional. Questionado sobre a procedência das esmeraldas, o homem disse que as pedras eram sobras de um cascalho comprado no ano passado e que não valia a pena passar pelo processo de lapidação.
Em seguida, ele contou outra versão e apresentou um certificado de origem do material. No entanto, a quantidade informada era diferente do volume apreendido. Ao final, as esmeraldas foram entregues para continuidade das investigações. A PRF adverte que a exploração mineral, conhecida como “garimpo”, não é uma atividade ilegal no Brasil, mas deve seguir procedimentos e legislações.
Uma operação contra o garimpo ilegal de ouro prendeu cinco pessoas na Floresta Nacional de Urupadi, no sul do Amazonas. Entre os presos, estão dois militares do Exército. As informações são da Agência Brasil.
Realizada pela Força Nacional de Segurança e pelo Instituto Chico Mendes, a operação durou cinco dias e desmantelou 34 acampamentos ilegais, equipados com televisão e acesso à internet. Além de queimarem as estruturas, os agentes destruíram máquinas e apreenderam armas e munições.
Duas pistas clandestinas de pouso foram destruídas. Segundo a Força Nacional de Segurança, cerca de 50 quilômetros quadrados foram devastados. Os garimpeiros presos foram multados em R$ 3,6 milhões e responderão criminalmente.
Ao todo, foram identificados cerca de 50 garimpeiros na região, mas só cinco foram presos. Em, nota, o Exército informou não compactuar com atos ilegais por parte de seus membros e ter aberto investigação interna, paralela às investigações na esfera civil.
Segundo o Exército, um militar não está lotado em nenhuma unidade por estar inativo desde 2011. O outro será alvo de processo para ser excluído do serviço ativo porque tem condenação na Justiça Militar superior a dois anos.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.