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Saúde, educação e geração de emprego. De acordo com a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), essas seriam, em ordem de importância, as áreas prioritárias que o governo federal deveria cuidar com maior atenção nos próximos três anos.
A pesquisa, realizada pela CNI em parceria com o Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI), da FSB Holding, com entrevistas em todos os estados do país, concluiu que, para 43% dos brasileiros, a saúde dever ser a principal preocupação do governo Lula. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. As perguntas foram abertas e cada entrevistado poderia citar até dois problemas de forma espontânea.
Em segundo lugar na fila de prioridades da população brasileira estaria a educação, que obteve 34% das respostas dos entrevistados. Na terceira posição como preocupação da sociedade estaria a geração de empregos, com 16% das menções, seguida da área da segurança pública, mencionada por 10% dos participantes da sondagem.
Na sequência dos temas que os entrevistados consideram prioritários nas políticas públicas do governo federal está o combate à pobreza (9%); combate à corrupção (8%); controle da inflação (5%); melhorar a situação da economia (3%); ampliar os programas sociais (2%); habitação/moradia (2%); esgoto/saneamento básico (1%); infraestrutura/obras (1%); meio ambiente (1%); redução de impostos (1%). As áreas temáticas de mobilidade urbana, transporte público e turismo não receberam nenhuma menção dos entrevistados.
A pesquisa revelou também que para 34% dos brasileiros, o Brasil não melhorou em nenhuma área nos últimos 12 meses. Entre as áreas que melhoraram na visão da população, a educação foi área mais lembrada, citada por 12% das pessoas, seguida pela saúde, citada por 9% dos respondentes. A geração de emprego foi a terceira área mais lembrada pelos entrevistados, com 7% do total.
Quando os entrevistados foram questionados sobre as áreas que pioraram no Brasil nos últimos 12 meses, 28% disseram que foi a saúde pública. Em seguida, o setor da segurança pública foi o segundo mais mencionada como tendo apresentado piora, com 20% das menções. Em terceiro lugar, a piora na educação foi citada por 10%. Fechando as cinco áreas que mais pioraram no Brasil, a geração de emprego e o controle da inflação empataram com 9% cada.
No recorte por região, a pesquisa apresentada pela CNI apresentou os seguintes resultados nas respostas dadas pelos entrevistados sobre quais áreas tiveram maior piora nos últimos 12 meses no Brasil:
- Norte/Centro-oeste, a saúde segue na primeira posição, com 21% de citações, mas o combate à corrupção aparece em segundo lugar, com 15%. Além disso, a educação não figura entre os cinco primeiros lugares na região.
- Nordeste, a saúde também segue na primeira posição, com 31% de citações e, em segundo lugar, a segurança, com 26%. Mas, na região, a geração de emprego sobe para a terceira posição, com 13%.
- Sul, após saúde, com 19% de assinalações, e segurança pública, com 15%, o controle da inflação desponta na terceira posição, com 12%.
- Sudeste, a ordem das prioridades é a mesma do Brasil como um todo. Saúde foi a prioridade mais assinalada (31%) e é seguida por segurança (20%) e educação (12%).
Na visão da população brasileira, de acordo com a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, para melhorar os serviços de saúde, a prioridade do poder público deveria ser principalmente a melhoria de hospitais e postos de saúde. Em seguida são apontadas como prioridades para o setor o combate à corrupção, a redução de filas e a contratação de médicos.
Já em relação à área da segurança pública, o combate ao tráfico de drogas é a prioridade na visão da população (29% de menções), seguido pelo combate à corrupção entre policiais, citada por 22%.
Para melhorar a educação pública, a população se divide ao elencar as prioridades. Cinco respostas ficaram praticamente empatadas no primeiro lugar entre as mais assinaladas pelos brasileiros: aumentar os salários dos professores (19%); melhorar a segurança nas escolas e combater o uso de drogas nas escolas (18%); melhorar a segurança nas escolas (17%), melhorar a capacitação dos professores (15%) e priorizar cursos técnicos/profissionalizantes (14%).
Na maior parte dos recortes da população por gênero, idade, escolaridade, renda familiar, região e condição do município onde reside, a saúde pública lidera as indicações de prioridade para os próximos três anos. No entanto, em três deles a educação pública aparece na primeira posição:
- Para 36% das pessoas de 16 a 24 anos, a educação pública deveria ser a prioridade para os próximos anos, enquanto a saúde pública foi apontada por 31% das pessoas dessa faixa etária;
- 52% dos entrevistados com ensino superior apontaram a educação pública como prioridade, enquanto 47% apontaram a saúde pública; e
- 47% dos entrevistados com renda familiar superior a cinco salários mínimos, acima de R$ 7 mil, avaliam que a educação pública deve ser a prioridade. Nesta faixa de renda, 42% mencionaram a saúde pública.
Na área de educação pública, a população avalia que é necessário aumentar os salários dos professores (19%); combater o uso de drogas nas escolas (18%); melhorar a segurança nas escolas (17%) e melhorar a capacitação dos professores (15%).
Sobre segurança pública, a solução mais assinalada pelos entrevistados foi o combate ao tráfico de drogas, com 29% do total. Em segundo lugar, o combate contra a corrupção entre policiais, com 22% das citações. Em terceiro lugar, empatam com 16%: aumentar o efetivo de policiais e evitar que pessoas que cometem crimes fiquem pouco tempo na prisão. E 15% dos que participaram do levantamento entendem que menores infratores devem ser presos.
O saldo positivo na geração de emprego com carteira assinada surpreendeu o mercado e fechou o mês de fevereiro com um dos melhores resultados para o período desde o início da série histórica do Caged. Foi o que mostrou a divulgação, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, dos números do Caged do mês de fevereiro deste ano.
Apresentado nesta quarta-feira (27) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou a abertura de 306.111 vagas de emprego formal no mês de fevereiro. O saldo positivo é resultado de 2.249.070 admissões e de 1.942.959 desligamentos.
Este foi o terceiro melhor resultado para fevereiro da série histórica do Caged. Fevereiro de 2024 só perde para 2021 e 2022, quando foram criados 397,7 mil e 353,8 mil postos com carteira assinada, respectivamente.
O resultado de fevereiro de 2024 revela um aumento de mais de 21% em relação ao mesmo mês no ano de 2023, quando o saldo na geração de empregos havia sido de 252.451. No acumulado do ano, entre janeiro e fevereiro, o saldo foi de 474.614 empregos, resultado de 4.342.227 admissões e 3.867.613 desligamentos.
De acordo com os dados apresentados pelo ministro Luiz Marinho, todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos: Serviços (+193.127 postos); Indústria (+54.448 postos), principalmente na Indústria de Transformação (+51.870 postos); Construção (+35.053 postos); Comércio (+19.724 postos); Agropecuária com saldo (+3.759 postos).
O saldo positivo na geração de postos de trabalho também foi verificado em todas as cinco regiões brasileiras no mês de fevereiro.
- Sudeste (+159.569 postos, +0,68%);
- Sul (+84.864 postos, +1,01%);
- Centro-Oeste (+34.044 postos, +0,83%);
- Norte (+17.062 postos, +0,75%);
- Nordeste (+10.571 postos, +0,14%).
Dentre as 27 unidades federativas, 24 delas registraram saldos positivos na abertura de postos de trabalho, e só três tiveram saldo negativo: Alagoas: -2.886postos (-0,65%); Maranhão: -1.220 postos (-0,19%); e Paraíba : -9 postos (-0,00%).
Os estados com o maior saldo na geração de emprego foram São Paulo: +101.163 postos (+0,73%), Minas Gerais: +35.980 postos (+0,75%) e Paraná: +33.043 postos (+1,06%).
A Bahia, com 79.199 admitidos e 72.950 desligados, teve um saldo positivo de 6.249 empregos com carteira assinada em fevereiro. Esse saldo coloca o Estado da Bahia como o 11º entre todas as 27 unidades federativas na geração de emprego.
O Caged revelou também que o salário médio de admissão foi de R$ 2.082,79 em fevereiro. O resultado representou uma variação positiva de R$ 28,29 em um ano. Em relação ao mês anterior, a variação foi negativa em R$ 50,42.
Do saldo total de 306.111 vagas de emprego formal, 146.973 foram conquistadas por homens e 159.186 por mulheres. A faixa etária com maior saldo foi a de 18 a 24 anos, com saldo positivo de 137.406 postos de trabalho. O ensino médio completo apresentou saldo de 196.163 postos. No saldo por faixa salarial, a faixa de >1 e <=1,5 salários mínimos registrou 185.814 postos. Em relação a raça/cor, pessoas que se declaram pardas conquistaram um saldo de 230.149 vagas.
O mercado de trabalho no Brasil no mês de janeiro deste ano teve um saldo de positivo de 180.395 postos de trabalho abertos, resultante de 2.067.817 admissões e 1.887.422 desligamentos no mês. Os números fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta sexta-feira (15) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
De acordo com o Caged, apresentado pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, o estoque total de trabalhadores celetistas no fechamento do mês de janeiro apresentou crescimento de 0,39% em relação ao verificado em dezembro de 2023, contabilizando 45.697.670 vínculos. Na comparação com o mesmo período de 2023, o aumento foi de 100,3%, já que em janeiro de 2023 cerca 90 mil postos com carteira assinada foram criados.
O saldo positivo na geração de empregos foi registrado em 25 das 27 unidades de federação. O maior crescimento do emprego formal no Brasil em janeiro deste ano ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 80.587 postos formais de trabalho (+0,4%), com destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com saldo de 47.352 postos no mês.
O segundo maior gerador de postos de trabalho foi a Indústria, com saldo de 67.029 postos formais de trabalho (+0,8%), seguido da Construção Civil, saldo de 49.091 (+1,8%) e a Agropecuária, que gerou 21.900 postos de trabalho (+1,2%). O Comércio foi o único com resultado negativo no mês de janeiro, com perda de 38.212 postos de trabalho (-0,4%).
Do saldo de 180.395 novas vagas verificadas pelo Caged, os homens representaram 134.697 desse total e as mulheres 45.720. A faixa etária com maior saldo positivo foi de 18 a 24 anos com 89.523 postos de trabalho abertos. O ensino médio completo apresentou saldo de 113.623 postos.
Entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024, o Novo Caged anotou saldo positivo de 1.564.257 empregos, decorrente de 23.422.419 admissões e de 21.858.162 desligamentos.
Todas as regiões brasileiras apresentaram saldo positivo de empregos. A Região Sul, com 67.218 empregos, teve crescimento de 0,81%; a Sudeste, com 57.243, e expansão de 0,25%; a Centro-Oeste, com 40.026 e 0,99% de crescimento; a Nordeste anotou 11.606 empregos e 0,15% de crescimento; e a Norte ficou com 4.296 empregos e 0,19% de expansão.
Entre as Unidades da Federação, os maiores saldos na geração de empregos ocorreram em São Paulo, com 38.499 novos postos (+0,3%); Santa Catarina, que gerou 26.210 postos (+1,1%); e Rio Grande do Sul, com geração de 20.810 postos (+0,8%). Os menores saldos foram registrados no Maranhão, com perda de 831 postos, Pará (-111 postos) e no Acre (-33 postos).
Ainda de acordo com o balanço do Caged, o salário médio real de admissão foi de R$ 2.118,33 no mês de janeiro, com um aumento de R$ 69,24 em comparação com o valor de dezembro de 2023 (R$ 2.049,09). Em comparação com o mês de janeiro de 2023, o ganho real foi de R$17,17 (0,82%).
Curtas do Poder
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Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.