ginecologista

A Justiça afastou das atividades o médico Elziro Gonçalves de Oliveira, de 71 anos, que foi denunciado por importunação sexual contra 16 pacientes, em Salvador. A medida foi confirmada pelo Ministério Público ao Bahia Notícias, nesta quinta-feira (2). 

O MP ofereceu denúncia contra o profissional e pediu o afastamento de suas atividades até a conclusão do processo judicial. O pedido foi acatado pela Justiça. As denúncias contra o médico foram feitas em julho do ano passado. Após as denúncias a Polícia Civil, encaminharam os inquéritos à Justiça através da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam/Brotas).  

O profissional foi acusado de assédio durante consultas no centro médico do plano Caixa Assistência dos Empregados do Baneb, na capital baiana (relembre aqui) . Os casos seguem sendo investigados e acompanhados pela Polícia Civil e Ministério Público. 
 

(Matéria atualizada às 16h15)

O médico ginecologista Elziro Gonçalves de Oliveira, de 71 anos, suspeito de praticar assédio contra pacientes em consultas, foi indiciado por importunação sexual pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). Elziro foi denunciado por 16 pacientes por crime sexual, durante consultas no ano passado, no centro médico do plano Caixa Assistência dos Empregados do Baneb, em Salvador. 

O médico foi denunciado ao Conselho Regional de Medicina (Cremeb) e a Polícia Civil, que encaminhou 13 inquéritos à Justiça através da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam/Brotas), entre janeiro e fevereiro. 

Em nota, a Polícia Civil informou ao Bahia Notícias, que dos 13 inquéritos, seis estão com o indiciamento do suspeito pelo crime de importunação sexual e sete estão prescritos. Além disso, a PC apontou que outros três procedimentos por importunação sexual estão sendo apurados. Essas denúncias foram feitas diretamente ao MP-BA, que enviou para a Deam com a finalidade da instauração dos inquéritos. 

A medida chega após o MP ser habilitado na última terça-feira (12), para acompanhar o processo que tramita em segredo de justiça. Além disso, o Cremeb disse, por meio de nota, que iniciou um processo ético-profissional para investigar a conduta do médico. Elzimar terá até 30 dias para apresentar defesa.