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golpe do pix
O golpe de se passar por um amigo da vitíma pedindo dinheiro já é muito conhecido - então os ladrões resolveram inovar. Agora, ao invés do amigo, quem pede é um dos senadores baianos, Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD).
A tentativa foi aplicada em diversos vereadores de Salvador, sem sucesso. Sandro Bahiense (PP) e Duda Sanches (União) receberam mensagens de alguém se passando por Otto.
"Boa tarde, Duda. Tudo na paz? como vai a luta?", inicia o golpista. Ele pede ajuda pra uma doação onde um município não especificado receberia a doação. Para isso, entretanto, é necessário enviar um pix para custos de transporte ou outra desculpa.
Já Leandro Guerrilha (PP) e Orlando Palhinha receberam supostas mensagens de Wagner. A mensagem de Leandro foi diferente dos demais: o golpista pediu a ele número de todos os parlamentares.
"Ele chegou a ligar, eu não atendi, quando vi a mensagem já percebi que era golpe", conta Leandro.
O vereador ainda tenta puxar assunto e diz que está na área rural de Feira de Santana, onde o sinal seria ruim. Essa já seria a desculpa para caso a ligação caísse ou estivesse com barulhos estranhos impossibilitando o reconhecimento da voz.
"Eu já fui vítima desse golpe. Era na pandemia, ofereceram um caminhão de cesta básica, acreditei e era golpe", confessa.
Seja parlamentar ou não, o Bahi notícias alerta que, antes de fazer qualquer transação financeira, confirme que não está sendo vítima de um golpe. Ligue para o número, tente identificar a voz e ligue para o número supostamente antigo para confirmar.
A Polícia Militar prendeu um homem que havia aplicado dois golpes envolvendo o falso Pix em um restaurante localizado em Santo Antônio de Jesus, no interior da Bahia. O primeiro golpe ocorreu na quarta-feira (27) e a prisão foi efetuada na sexta-feira (29).
De acordo com o Blog do Valente, parceiro do Bahia Notícias, o comerciante do estabelecimento relatou que o golpista fez um pedido na quarta-feira, por volta das 21h30, e enviou um comprovante de Pix adulterado. O restaurante, naquela ocasião, processou o pedido e efetuou a entrega.
Após o sucesso do primeiro golpe, o suspeito repetiu a estratégia por volta das 22h40 do mesmo dia, enviando novamente um comprovante adulterado. No entanto, o restaurante encerrou as entregas às 22h30, o que resultou na não conclusão do segundo pedido.
Os funcionários do estabelecimento informaram ao golpista que iriam devolver o valor supostamente pago, mas ele sugeriu que o montante fosse mantido como crédito para uso posterior. Um tempo depois, ao verificar a situação, os funcionários perceberam o golpe.
Na sexta-feira, o suspeito tentou aplicar outro golpe ao solicitar 6 cervejas ao restaurante. Nessa ocasião, a polícia foi acionada e uma equipe da PM foi enviada para intervir.
Quando o entregador chegou ao local indicado, na entrada de uma rua no bairro Urbis 3, os policiais surpreenderam o golpista.
De acordo com o proprietário do restaurante, o suspeito não fornecia seu endereço completo e costumava aguardar na entrada de uma das ruas do bairro.
Enquanto acompanhava uma ação da polícia, o repórter Marcelo Castro foi hostilizado pela população e expulso da localidade. A cobertura foi no bairro de Cosme de Farias, na tarde desta segunda-feira (31).
O jornalista falava sobre uma operação da Rondesp, na rua Jaguari, que resultou em uma troca de tiros entre a polícia e alguns suspeitos de participar do tráfico de drogas. Quatro homens foram baleados e encaminhados para o Hospital Geral do Estado, todavia nenhum resistiu.
No vídeo, que mostra a população indignada com o repórter, é possível ouvir xingamentos dirigidos ao profissional. “Ladrão, ladrão. Porque você é branco ainda está na pista”, grita uma. “Traiçoeiro· Cadê o pix?”, grita outro no fundo.
Na reportagem, gravada por Marcelo Castro, é possível perceber a movimentação da população, que obriga o jornalista a finalizar a matéria de dentro do carro.
VÍDEO ????? Marcelo Castro é hostilizado por população durante cobertura em Cosme de Farias pic.twitter.com/ER6jgkhYZ9
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) July 31, 2023
A Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) de Jequié elucidou, junto ao Departamento de Crimes Contra o Patrimônio da Polícia Civil da Bahia, uma série de crimes de estelionato e furto mediante a fraude, conhecidos como “Golpe do Pix”, que vinham acontecendo desde 2019. Quatro envolvidos foram identificados. O comandante está custodiado no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) do Complexo Penal da Mata Escura , de onde articulava os golpes junto a seus comparsas.
Os criminosos tinham como vítimas pessoas que anunciavam produtos para venda em plataformas na internet, como Facebook e OLX. Eles entravam em contato com os vendedores, demonstravam interesse na compra, marcavam um local para retirada do objeto e, na hora do pagamento, um dos estelionatários emitia um comprovante falso de transação via PIX para distrair a vítima, enquanto comparsas subtraíam o produto e o repassavam para terceiros.
As vítimas foram acompanhadas de perto pela DRFR, que examinaram seus celulares. Comprovantes de pagamento e registros telefônicos das negociações. As investigações identificaram, M. S. S., S. dos S. S. e A. P. A. de A, além de F.C.P, que de acordo com provas obtidas, era o mentor do crime de dentro penitenciária.
Essas pessoas foram interrogadas pelos investigadores e posteriormente liberadas.
Celulares, cadernos de anotações e armas brancas foram apreendidos na cela onde F.C.P. estava custodiado após a Delegacia empreender ações conjuntas com o núcleo de inteligência do Complexo Penal.
A associação criminosa atuou em diversos crimes de estelionato e furto mediante fraude na região. Embora a polícia tenha conseguido recuperar parte dos bens das vítimas, todos os envolvidos serão responsabilizados individualmente pelos seus atos.
A DRFR concluiu vários inquéritos policiais ao longo desta semana, encaminhando os respectivos pedidos de prisão dos envolvidos à Justiça. Além disso, outros delitos ocorridos durante as investigações estão sendo apurados, e as evidências indicam a participação dos mesmos indivíduos.
Um homem suspeito de arrecadar mais de R$ 13 mil com golpes por meio da plataforma Pix foi preso em Jacobina, na última sexta-feira (28). De acordo com o g1, as principais vítimas foram comerciantes do município, que tinham os pagamentos estornados após o golpista realizar a compra de mercadorias.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito foi monitorado e, ao ser localizado, confessou o crime e informou onde guardava os produtos. Ainda de acordo com a polícia, os aparelhos foram recuperados e serão restituídos ao proprietário.
O suspeito foi autuado por estelionato e, segundo a polícia, já havia sido preso por furto e receptação na cidade de Barreiras, no oeste da Bahia.
A Record TV Itapoan, nesta sexta-feira (17), encaminhou para as autoridades policiais um pedido formal de investigação sobre o golpe do pix, que supostamente envolve dois funcionários da emissora.
No documento, a Record pede que medidas legais cabíveis sejam adotadas pela delegacia especializada que cuida do caso. A Delegacia de Repressão ao Estelionato e Outras Fraudes (DreofCyber), com o apoio do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), está à frente das investigações acerca da possível fraude.
A Record TV Itapoan reforçou na nota que “confia no trabalho e está à disposição das autoridades para contribuir com o necessário para a elucidação dos fatos, de acordo com a legislação vigente”.
Uma das linhas de investigação sobre o suposto desvio de doações feitas durante o programa Balanço Geral, da TV Record Bahia Itapoan, aponta que um rifeiro seria o elo entre as vítimas e os colaboradores da emissora que estariam entre os beneficiários do esquema. A informação passou a circular após vir à tona que a Polícia Civil abriu uma investigação para apurar o caso.
Segundo bastidores, o homem com milhares de seguidores na internet seria o responsável por receber as doações por meio do pix disponibilizado durante transmissões na emissora e, na sequência, transformar os recursos em dinheiro, que seria entregue aos supostos beneficiários do golpe. Os nomes dos envolvidos tanto na investigação interna da TV quanto pela Polícia Civil da Bahia não foram divulgados.
De acordo com a corporação, “funcionários de uma emissora de televisão são suspeitos de cometer contra telespectadores”. “Conforme as primeiras informações, o crime consiste em arrecadar doações para pessoas em estado de vulnerabilidade social, porém o valor não era repassado para as vítimas”, explica a polícia.
ENTENDA O CASO
Uma investigação interna na emissora foi instituída após um dos doadores buscar informações sobre a destinação dos recursos. A partir daí, a procura foi responsável por levantar as suspeitas. O caso seria relacionado ao jogador Anderson Talisca, porém a equipe do atleta negou que tenha sido ele o estopim para o início das investigações (veja aqui).
Os valores doados por telespectadores seriam transferidos para o rifeiro e ele seria responsável por entregar os valores aos funcionários da emissora que participariam do esquema.
A Delegacia de Repressão ao Estelionato e Outras Fraudes (DreofCyber), com o apoio do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) estará à frente das investigações acerca da possível fraude.
Nesta segunda-feira (13), o apresentador do Balanço Geral Bahia, Zé Eduardo (Bocão), falou pela primeira vez sobre as suspeitas de desvio de dinheiro obtido junto a telespectadores para que fossem doadas a personagens que tiveram seus casos exibidos no programa (veja mais).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.