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greve em camacari
Docentes da rede municipal de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), iniciaram nesta sexta-feira (11) uma greve por tempo indeterminado. A paralisação é comandada pelo Sindicato da categoria [Sispec]. A representação cobra atualização do piso nacional da categoria – a última foi de 14,95%, com salário base de R$ 4,4 mil para 40 horas semanais – e melhora das condições de trabalho.
“A carreira do magistério em Camaçari está sendo destruída e vai ficar a um ponto que todos os professores, independente da formação, independente do tempo de serviço, vão receber o mesmo salário que é o mínimo, por lei”, disse a professora e presidente do Sispec, Sara Santiago. A sindicalista disse que nos últimos três anos, a gestão não concedeu nenhum reajuste.
Em torno de 1,7 mil, entre professores e coordenadores, atuam na educação local nas estimativas do sindicato. A categoria cobra o reajuste também para aposentados, o que chega ao total de cerca de duas mil pessoas. “Várias outras cidades da Região Metropolitana fizeram algum tipo de reajuste, seja parcelando, fazendo uma proposta, mas não fazem isso aqui. O que a gente percebe é que falta vontade política”, acrescenta Santiago.
A crítica do sindicato também aponta falta de cuidadores nas escolas para estudantes com alguma deficiência e auxiliares de classe. Na tarde desta sexta, os docentes fazem atividade em uma feira.
Até a finalização da nota, a prefeitura de Camaçari ainda não tinha se posicionado sobre a paralisação dos servidores da educação.
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Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).