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Apontado como uma das principais lideranças da facção Bonde do Maluco (BDM) na Bahia, Ednaldo Freire Ferreira, o “Dadá”, foi solto. A decisão é da XXXX (precisa saber de qual vara e juiz)
Dadá foi preso no dia 5 de setembro, após decreto prisional expedido pelo Juízo da Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa da Comarca de Salvador.
No dia 1º de outubro, durante plantão judiciário, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) acatou pedido e converteu a prisão preventiva de Dadá em prisão domiciliar. A defesa alegou que o líder do BDM tem um filho “portador do transtorno do espectro do autismo nível 3 e completamente dependente da figura paterna” e que recentemente a criança, de 4 anos, teria tido uma “nova crise de convulsão em razão da desregulação emocional” causada pela ausência do pai.
No entanto, um dia depois, em 2 de outubro, a prisão domiciliar foi revogada quando o desembargador Julio Travessa acolheu recurso interposto pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), através do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco).
ORDENS DE DENTRO DA PRISÃO
Em setembro, a Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP) em conjunto com a Força de Cooperação Penipenciaária (FOCOPEN), através das Polícias Penais da Bahia e Pernambuco e com a Polícia Federal e a Secretaria Nacional de Politicas Penais (SENAPPEN), isolou Dadá e Val Bandeira (Josevaldo Bandeira) no Presídio de Itaquitinga 2 – unidade de regime disciplinar diferenciado –, em Pernambuco. Conforme as autoridades, a dupla comandava crimes na Bahia, de dentro de Unidades Prisionais de Pernambuco.
OPERAÇÃO TARJA PRETA
Dadá foi um dos alvos da Operação Tarja Preta, deflagrada pela Polícia Federal para desarticular facção criminosa baiana, responsável pelo cometimento reiterado de homicídios, tráfico de drogas, tráfico de armas de fogo, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
A força-tarefa cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão em residências e presídios da Bahia, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná e Santa Catarina. A Justiça também determinou a apreensão e o sequestro de diversos bens móveis e imóveis pertencentes aos integrantes da facção, bem como o bloqueio de 40 contas bancárias por eles usadas.
Iniciadas em maio de 2020, as investigações revelaram o organograma da facção e as funções desempenhadas por cada um de seus membros. Apurou-se que grande parte das ordens para o cometimento de diversos crimes graves e violentos foi emanada de dentro de presídios.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).