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herbert vianna
O cantor, guitarrista e compositor Herbert Vianna recebeu alta nesta quarta-feira (5) após oito dias de internação no hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro.
O artista se internou no último dia 28 para tratar de uma pneumonia bacteriana. De acordo com o hospital, Herbert concluiu o tratamento com sucesso.
“O Sr. Herbert Vianna recebeu alta hoje, após concluir com sucesso o tratamento de sua pneumonia", diz o comunicado.
Os Paralamas do Sucesso precisaram cancelar duas apresentações do grupo, que aconteceriam em Teresina (PI) e Juiz de Fora (MG), neste fim de semana, dias 7 e 8 de julho, já que Herbert estava internado. Os próximos shows previstos da banda são no Teatro Guaíra, em Curitiba, no dia 14 de julho, e no Festival de Inverno do Rio, no dia 15.
O cantor Herbert Vianna, vocalista do Paralamas do Sucesso, foi internado no Hospital Copa D'Or, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. De acordo com o jornalista Ancelmo Gois, do O Globo, o artista de 62 anos foi diagnosticado com uma pneumonia leve e está sob cuidados dos médicos.
Em 2001, Herbert ficou internado no mesmo hospital depois de sofrer um acidente aéreo em Mangaratiba, quando o ultraleve que pilotava caiu no mar. Ele estava acompanhado da mulher, Lucy, que morreu no local. Herbert ficou paraplégico e perdeu parte da memória.
O cantor, instrumentista e compositor paraibano Herbert Vianna, vocalista da banda Paralamas do Sucesso, será o homenageado do Prêmio do Compositor Brasileiro de 2020. A informação é da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
O prêmio, que no ano passado laureou o mineiro Milton Nascimento, é uma honraria concedida pela União Brasileira de Compositores (UBC) a nomes de destaque da música popular no país. Esta, que é a quarta edição do prêmio, será realizada de forma virtual em virtude da pandemia, e acontecerá de 1º a 9 de outubro.
Segundo a coluna, além da cerimônia, um documentário com depoimentos de artistas que fizeram parte da trajetória de Herbert Vianna será exibido no dia 7 de outubro, no canal da UBC no Youtube. O filme em questão é dirigido por Daniel Ferro.
Resistente à onda das lives durante a pandemia, o Biquini Cavadão exibirá, na TV e na internet, o registro audiovisual do disco “Ilustre Guerreiro – Ao Vivo”, que homenageia o padrinho artístico Herbert Vianna, nesta quinta-feira (9). O material vai ao ar a partir das 20h, no canal a cabo Music Box Brazil e no YouTube.
No repertório do show estão sucessos do homenageado com outros arranjos, a exemplo de “Se eu não te amasse tanto assim” com pegada rock, uma leitura surf music para “Ska” e um reggae de “Vital”. A apresentação, filmada no início da turnê homônima em São Paulo, conta ainda com clássicos do Biquini Cavadão como “Tédio”, “Quanto Tempo Demora Um Mês” e “Zé Ninguém”.
Depois de oito anos sem músicas inéditas, o grupo carioca Os Paralamas do Sucesso lança oficialmente, nesta quinta-feira (13), Dia Mundial do Rock, o single “Sinais do Sim” e seu videoclipe. A faixa integrará e dará nome ao novo disco da banda de Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone, que chegará às lojas no dia 4 de agosto. “Trabalho novo saindo é sempre um momento de reafirmar a nossa parada musical, nossa intenção de fazer musica, encontrar um público bacana. Daqui a pouquinho a gente vai estar na estrada com uma turnê nova, que vai começar no final de setembro, começo de outubro, turnê nova do 'sinais do sim'”, anunciou o baterista em um vídeo postado nas redes sociais nesta quarta-feira (12). O novo álbum sucede o disco "Brasil Afora", lançado em 2009.
Capa do disco "Sinais do Sim", que tem lançamento previsto para 4 de agosto | Foto: Divulgação
Sinais do Sim
Eu
Sei que teu coração é meu
Que algo em mim te convenceu
De que o melhor está por vir
Sim
Se deixe levar por mim
Peço perdão por insistir
Mas se já chegamos até aqui
Ver o nascer de um novo dia
Não parece tão ruim
Há pouco tempo só se via
Na poeira da dor
Os sinais do sim
Não
Se afaste tanto dos seus sonhos
Sem ser ousado eu te proponho
Relaxe e se deixe sonhar
Pois
Um dos encantos desta vida
É não ter peso nem medida
Pra restringir o imaginar
Ver o nascer de um novo dia
Não parece tão ruim
Há pouco tempo só se via
Na poeira da dor
Os sinais do sim"
Confira a nova música:
Em 11 dias, a Paralimpíada contará com 528 provas disputadas em 23 modalidades. São 225 femininas, 265 masculinas e 38 categorias mistas. Nesta edição, o Brasil está representado por 286 atletas, a maior delegação brasileira da história.
Com cerca de uma hora e meia, o espetáculo passeia por canções da trajetória da banda, como "Óculos" e "Vital e Sua Moto", que lançaram o trio de Brasília para o Brasil, até hits dos anos 2000, como "Cuide Bem do Seu Amor" e "Aonde Quer que eu Vá". Para compor o cenário comemorativo, vídeos mostravam fotos, clipes e registros de bastidores dos shows e gravações, que ajudam a contar a história de cada música. “A Bahia faz tudo valer tanto a pena. A maior parte de vocês não devia ter nascido ainda quando a gente começou a vir pra Salvador”, declarou o vocalista, relembrando os primeiros shows na capital baiana, nos anos 1980.
Depois que o público pediu bis, o trio retornou ao palco e reforçou o pedido feito por Djavan (lembre aqui), no último sábado (23). Barone. "Estamos acompanhando aí essa luta pra orquestra sinfônica continuar funcionando", comentou Barone, levando a plateia aos gritos. A orquestra tem funcionado com um número reduzido de músicos, devido a falta de recursos financeiros. Após meses sem apresentar uma solução, o governo divulgou que pretende publicizar a Orquestra, como forma de garantir esse recurso (entenda o caso aqui). Barone ressaltou a importância da Osba como instrumento da música brasileira.
Antiga e nova geração do rock nacional reunidas em show em Fortaleza | Foto: Divulgação
Pitty participou dos ensaios e da estreia para convidados, mas teve que se ausentar por questões médicas | Foto: Reprodução / Facebook
João Barone ao lado dos amigos Herbert Vianna e Bi Ribeiro | Foto: Reprodução / Instagram
Se o passar do tempo reafirma a união dos Paralamas, por outro lado, a realidade atual tem sido muito cruel com a classe artística, desde as críticas às leis de incentivo – consideradas “bolsa vagabundo” – à extinção do Ministério da Cultura, no governo interino de Michel Temer. “O incentivo à cultura é sempre bem-vindo, muita coisa boa foi produzida com a isenção fiscal, um recurso para compensar a falta de verbas para a cultura. Se teve gente que fez mau uso dessa lei, basta apenas que se corrijam as brechas e imperfeições”, avalia Barone sobre políticas culturais como a Lei Rouanet, que é um dos temas que geram mais controvérsia entre os militantes políticos de internet. Apesar do momento crítico, o músico vê o presente e o futuro com otimismo. “Uma pena mesmo esvaziar o status da cultura como pasta isolada. Quem sabe daqui a algum tempo volte a ser um ministério? Já que é uma medida emergencial de um governo provisório. Não devemos perder o ímpeto e continuar cobrando uma política cultural e não uma cultura politizada”, diz.
O engajamento sempre foi marca dos Paralamas, em versos de canções como "Alagados", “O Beco”, “Selvagem” e "O Calibre", que mesmo compostas nos anos 80, segundo o artista, “continuam atuais, devido ao velho filme que a política nacional continua exibindo”. “Mas o rock não tem a exclusividade na contestação, o rap está aí também, com um discurso muito mais venal até”, avalia Barone, sem definir se a banda irá usar a realidade político-social em trabalhos futuros. “Vai depender da inspiração, nunca foi algo predeterminado, tem que rolar o emocional”, afirma.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).