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hipocrita
O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus, criticou a decisão do papa Francisco por ter liberado a bênção a casais homossexuais. Em vídeo publicado nas redes sociais, Malafaia chamou a autoridade católica de “hipócrita” e disse que ele “envergonha os católicos”.
“A pergunta é: onde, no cristianismo, em nome do amor, tem licença para pecar ou abençoar práticas pecaminosas? Em lugar nenhum!”, disse.
“Aprenda: o Deus que é amor vai colocar a gente no inferno. Jesus, que e a manifestação máximo do amor de Deus sobre a terra, no Evangelho de Mateus fala mais sobre o inferno que sobre o céu”, afirmou Malafaia.
O líder da Assembleia de Deus ainda acusou Francisco de “falsificar o evangelho” ao aprovar a bênção a casais homossexuais.
“A única relação aprovada na Bíblia é heterossexual. Jesus não aprovou nem apoiou relação de homem com homem ou mulher como mulher. Papa, você está falsificando o evangelho. É uma heresia. Você quer fazer graça com esse mundo pervertido”, atacou o pastor.
A DECISÃO DO PAPA
O anúncio da mudança foi feito pelo Vaticano na segunda-feira (18). A decisão, que vai de encontro à doutrina da Igreja Católica de condenar a união homossexual, está em um documento autorizado pelo papa Francisco.
Pela medida, padres católicos romanos podem a partir de agora administrar bênçãos a casais do mesmo sexo, se quiserem. Os padres também poderão se recusar a fazer o ritual, mas estão proibidos de impedir "a entrada (em igrejas) de pessoas em qualquer situação em que possam procurar a ajuda de Deus através de uma simples bênção”.
A bênção também não pode ter qualquer semelhança com uma cerimônia de casamento nem acontecer durante liturgias regulares da Igreja.
O documento que divulga a nova decisão afirma que a Igreja Católica continua a considerar a união entre casais do mesmo sexo um ato "irregular" e que a doutrina não mudou, mas afirmou também que a autorização de bênçãos é um "sinal de que Deus acolhe a todos".
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).