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O longa Oppenheimer, sobre o físico J. Robert Oppenheimer e o desenvolvimento da bomba atômica, mostrou o favoritismo na edição de 2024 do Oscar e levou sete das 13 estatuetas que concorria na premiação, realizada no domingo (11) nos Estados Unidos.
A produção de Christopher Nolan, que foi a mais indicada desta edição, recebeu o prêmio em categorias importantes como melhor filme, direção, o de ator com Cillian Murphy e de ator coadjuvante com Robert Downey Jr.
O filme bateu produções como 'Ficção Americana', 'Anatomia de uma queda', 'Barbie', 'Os rejeitados', 'Assassinos da Lua da Flores', 'Maestro', 'Vidas Passadas', Pobres Criaturas' e 'Zona de Interesse'.
Uma das produções mais esperadas pelo público em 2023, 'Barbie', deixou a premiação com apenas um troféu, o de Melhor canção original por 'What Was I Made For?', Billie Eilish e Finneas.
O troféu de Melhor animação ficou com 'O Menino e a Garça'. O filme 'Os Rejeitados' também levou prêmio com Da'Vine Joy Randolph como melhor atriz coadjuvante. Confira a lista completa:
MELHOR FILME
- 'Oppenheimer' (VENCEDOR)
- 'Ficção americana'
- 'Anatomia de uma queda'
- 'Barbie'
- 'Os rejeitados'
- 'Assassinos da Lua das Flores'
- 'Maestro'
- 'Vidas Passadas'
- 'Pobres Criaturas'
- 'Zona de interesse'
MELHOR ATRIZ
- Lily Gladstone - 'Assassinos da Lua das Flores'
- Sandra Hüller - 'Anatomia de uma queda'
- Carey Mulligan - 'Maestro'
- Emma Stone - 'Pobres criaturas' (VENCEDORA)
- Annette Bening - 'Nyad'
MELHOR DIREÇÃO
- Yorgos Lanthimos - 'Pobres criaturas'
- Jonathan Glazer - 'Zona de interesse'
- Christopher Nolan - 'Oppenheimer' (VENCEDOR)
- Martin Scorsese - 'Assassinos da Lua das Flores'
- Justine Triet - 'Anatomia de uma queda'
MELHOR ATOR
- Bradley Cooper - 'Maestro'
- Colman Domingo - 'Rustin'
- Paul Giamatti - 'Os rejeitados'
- Cillian Murphy - 'Oppenheimer' (VENCEDOR)
- Jeffrey Wright - 'Ficção americana'
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
- 'It Never Went Away', Jon Batiste - 'American Symphony'
- 'I’m Just Ken', Mark Ronson e Andrew Wyatt - 'Barbie'
- 'What Was I Made For?', Billie Eilish e Finneas - 'Barbie' (VENCEDORA)
- 'The Fire Inside', Diane Warren - 'Flamin' Hot'
- 'Wahzhazhe (A Song For My People)', Osage Tribal Singers - 'Assassinos da Lua das Flores'
MELHOR TRILHA SONORA
- Laura Karpman - 'Ficção americana'
- John Williams - 'Indiana Jones e a Relíquia do Destino'
- Robbie Robertson - 'Assassinos da Lua das Flores'
- Ludwig Göransson - 'Oppenheimer' (VENCEDOR)
- Jerskin Fendrix - 'Pobres criaturas'
MELHOR SOM
- 'Resistência'
- 'Maestro'
- 'Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte Um'
- 'Oppenheimer'
- 'Zona de interesse' (VENCEDOR)
MELHOR CURTA-METRAGEM
- 'The After'
- 'Invincible'
- 'Knight of Fortune'
- 'Red, White and Blue'
- 'The Wonderful Story of Henry Sugar' (VENCEDOR)
MELHOR FOTOGRAFIA
- Hoyte van Hoytema - 'Oppenheimer' (VENCEDOR)
- Matthew Libatique - 'Maestro'
- Rodrigo Prieto - 'Assassinos da Lua das Flores'
- Robbie Ryan - 'Pobres criaturas'
- Edward Lachman - 'O Conde'
MELHOR DOCUMENTÁRIO
- 'Bobi Wine: The People’s President
- 'A memória infinita'
- 'Four Daughters'
- 'To Kill a Tiger'
- '20 dias em Mariupol' (VENCEDOR)
MELHOR DOCUMENTÁRIO EM CURTA-METRAGEM
- 'The ABCs of Book Banning'
- 'The Barber of Little Rock'
- 'Island in Between'
- 'The Last Repair Shop' (VENCEDOR)
- 'N?i Nai & Wài Pó'
MELHOR MONTAGEM
- 'Anatomia de uma queda'
- 'Os rejeitados'
- 'Assassinos da lua das flores'
- 'Oppenheimer' (VENCEDOR)
- 'Pobres criaturas'
MELHORES EFEITOS VISUAIS
- 'Resistência'
- 'Godzilla Minus One' (VENCEDOR)
- 'Guardiões da Galáxia Vol. 3'
- 'Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte Um'
- 'Napoleão'
MELHOR ATOR COADJUVANTE
- Sterling K. Brown - 'Ficção americana'
- Robert Downey Jr. – 'Oppenheimer' (VENCEDOR)
- Mark Ruffalo - 'Pobres Criaturas'
- Robert De Niro – 'Assassinos da Lua das Flores'
- Ryan Gosling - 'Barbie'
MELHOR FILME INTERNACIONAL
- 'A sala dos professores' - Alemanha
- 'Eu, capitão' - Itália
- 'Dias perfeitos' - Japão
- 'Sociedade da neve' - Espanha
- 'Zona de Interesse' - Reino Unido (VENCEDOR)
MELHOR FIGURINO
- Jacqueline Durran - 'Barbie'
- Jacqueline West - 'Assassinos da Lua das Flores'
- Holly Waddington - 'Pobres criaturas' (VENCEDORA)
- Janty Yates e Dave Crossman - 'Napoleão'
- Ellen Mirojnick - 'Oppenheimer'
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
- 'Barbie'
- 'Assassinos da Lua das Flores'
- 'Oppenheimer'
- 'Pobres criaturas' (VENCEDOR)
- 'Napoleão'
MELHOR MAQUIAGEM E CABELO
- 'Golda'
- 'Maestro'
- 'Oppenheimer'
- 'Pobres criaturas' (VENCEDOR)
- 'Sociedade da neve'
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
- 'Ficção americana' (VENCEDOR)
- 'Barbie'
- 'Oppenheimer'
- 'Pobres Criaturas'
- 'Zona de interesse'
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
- 'Anatomia de uma queda' (VENCEDOR)
- 'Os rejeitados'
- 'Maestro'
- 'Segredos de um escândalo'
- 'Vidas Passadas'
MELHOR ANIMAÇÃO
- 'O menino e a garça' (VENCEDOR)
- 'Elementos'
- 'Nimona'
- 'Homem-Aranha: Através do Aranhaverso'
- 'Meu amigo robô'
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
- 'Letter to a Pig'
- 'Ninety-Five Senses'
- 'Our Uniform'
- 'Pachyderme'
- 'War Is Over! Inspired by the Music of John & Yoko' (VENCEDOR)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
- Emily Blunt - 'Oppenheimer'
- Danielle Brooks - 'A cor púrpura'
- America Ferrera - Barbie
- Jodie Foster - 'Nyad'
- Da'Vine Joy Randolph - 'Os rejeitados' (VENCEDORA)
A cerimônia de premiação do Oscar 2024 acontecerá no próximo domingo (10). Neste ano, a votação para escolher os vencedores terminou na última terça-feira (27). Entre as mais de 10 mil pessoas que são responsáveis pela escolha dos vencedores, estão 50 brasileiros.
Entre os nomes como Fernanda Montenegro, Rodrigo Santoro e Sônia Braga, os baianos Wagner Moura e Carlinhos Brown representam o Brasil na Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.
De acordo com O Globo, para integrar a Academia o profissional da indústria do cinema precisa ser convidado, por já ter sido indicado ao prêmio ou por indicação de outros dois componentes da mesma área de atuação.
A entidade conta com profissionais de diversas áreas do entretenimento de vários lugares do mundo. O Brasil conta com um número significativo de votantes na premiação.
Conheça alguns dos nomes brasileiros membros da Academia:
- Adriano Goldman (diretor de fotografia)
- Affonso Beato (diretor de fotografia)
- Alê Abreu (diretor e animador)
- Alice Braga (atriz)
- Andrea Barata Ribeiro (produtora)
- Anita Rocha da Silveira (diretora)
- Anna Muylaert (diretora)
- Anna Van Steen (maquiadora)
- Antonio Pinto (compositor)
- Bruno Barreto (diretor)
- Cacá Diegues (diretor)
- Carlinhos Brown (compositor)
- Carlos Saldanha (diretor e animador)
- Carolina Markowicz (diretora)
- Daniel Rezende (diretor e montador)
- Emilio Domingos (documentarista)
- Fabiano Gullane (produtor)
- Felipe Lacerda (montador)
- Fernanda Montenegro (atriz)
- Fernando de Goes (cientista de computação)
- Fernando Meirelles (diretor)
- Helena Solberg (diretora)
- Heloísa Passos (diretora)
- Ilda Santiago (curadora)
- Jefferson De (diretor)
- João Atala (documentarista)
- João Moreira Salles (documentarista)
- José Padilha (diretor)
- Karen Akerman (editora e produtora)
- Karen Harley (montadora)
- Karim Aïnouz (diretor)
- Kleber Mendonça Filho (diretor)
- Laís Bodanzky (diretora)
- Lula Carvalho (diretor de fotografia)
- Marcelo Zarvos (compositor)
- Maria Augusta Ramos (documentarista)
- Mauricio Osaki (diretor)
- Mauricio Zacharia (roteirista)
- Paula Barreto (produtora)
- Pedro Kos (documentarista)
- Petra Costa (documentarista)
- Renato dos Anjos (supervisor de animação)
- Rodrigo Santoro (ator)
- Rodrigo Teixeira (produtor)
- Sara Silveira (produtora)
- Selton Mello (ator e diretor)
- Sérgio Mendes (compositor)
- Sônia Braga (atriz)
- Vânia Catani (produtora)
- Vera Blasi (roteirista)
- Wagner Moura (ator e diretor)
- Waldir Xavier (engenheiro de som)
- Walter Salles (diretor)
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O ator baiano Wagner Moura está de volta à ação em um novo filme da produtora A24, intitulado "Guerra Civil". O longa se passa em um futuro próximo e distópico em que a polarização dos Estados Unidos mergulha o país numa luta brutal pelo poder.
No trailer, divulgado nesta quarta-feira (13), Wagner Moura aparece como um dos jornalistas que tentam cobrir o avanço dos militares, alinhados com a ideologia da ultradireita.
O filme, que conta roteiro e direção de Alex Garland, apresenta uma história em que 19 estados se separam da União, formando um exército de Forças Ocidentais que avançam contra o poder militar dos estados do Leste.
Além de Wagner Moura, "Guerra Civil" também conta com atuação de Kirsten Dunst, Nick Offerman, Cailee Spaeny e Stephen McKinley Henderson.
"Guerra Civil" tem previsão de estreia nos Estados Unidos em 26 de abril de 2024. Ainda não há informações sobre a data de lançamento do filme no Brasil.
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A atriz Alice Braga criou uma conta no Twitter nesta terça-feira (19). Em sua primeira publicação, a protagonista de "A Rainha do Sul" afirmou que a justificativa para fazer o perfil na rede se deu por um motivo especial: conclamar pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro.
"Não tinha Twitter até hj. Mas quis finalmente entrar aqui pra dizer: #ImpeachmentBolsonaroUrgente", pediu a artista.
Não tinha Twitter até hj. Mas quis finalmente entrar aqui pra dizer: #ImpeachmentBolsonaroUrgente
— Alice Braga (@AliceBraga) January 19, 2021
Apesar de ser novata na plataforma, Alice já acumulava, na tarde desta terça, mais de 8 mil seguidores. O seu perfil também foi verificado pelo Twitter.
A brasileira é conhecida pela atuação em mais de 30 filmes e atrações televisivas, dentre eles, clássicos do cinema nacional como "Cidade de Deus" e "Cidade Baixa", além de produções de Hollywood ("Eu sou a Lenda" e "Os Novos Mutantes").
Os principais sindicatos de Hollywood anunciaram, nesta segunda-feira (21), que fecharam acordo com os estúdios sobre a retomada aos trabalhos, adotando os protocolos de segurança contra a Covid-19. As negociações foram costuradas conjuntamente por cinco dos maiores sindicatos - incluindo o de atores e diretores -, as principais emissoras de TV e representantes de grandes estúdios como Disney, Universal, Paramount e Warner Brothers.
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a definição sobre testes, equipes e licenças para pessoas doentes eram os entraves para o retorno, e as negociações acabaram se estendendo durante meses.
Segundo a publicação, o acordo é considerado uma oportunidade para a reativação da indústria cinematográfica, que ficou em dificuldades por causa da pandemia, mas ainda existem alguns obstáculos a ser transpostos, como a falta de seguro contra o coronavírus, as restrições locais e as altas taxas de infecção nas regiões de filmagem.
"Confio que estes protocolos, rígidos e pensados como os de qualquer outra indústria nos Estados Unidos, manterão seguros as equipes de produção e os atores, assim como as comunidades nas quais vivem e trabalham", declarou Thomas O'Donnell, diretor do sindicato dos caminhoneiros de Hollywood, à AFP.
"Este acordo estabelece protocolos sensatos e baseados na ciência que permitem aos membros voltar a fazer o que amam", avaliou Gabrielle Carteris, presidente do sindicato de atores de Hollywood.
Em meio às ameaças do coronavírus e risco de proliferação da doença em cinemas, produtores de Hollywood vem monitorando as condições para estreia de novos filmes. De acordo com o UOL, apesar de “Mulan” ter realizado seu lançamento, na segunda-feira (9), o longa “007 - Sem Tempo Para Morrer”, sofreu adiamento de abril para novembro.
Segundo o portal Omelete, outros produtos já vem mudando as datas por conta da pandemia. “Velozes & Furiosos 9”, por exemplo, adiou em 1 ano a estreia nos cinemas, deixando para 2021 o retorno da franquia. Já “Um Lugar Silencioso 2” teve o anúncio de seu adiamento anunciado pelo roteirista e diretor John Krasinski.
Condenado por drogar e estuprar uma mulher, o comediante Bill Cosby pode perder sua estrela na Calçada da Fama de Hollywood. Moradores e comerciantes da região se organizaram para escrever uma petição, que será entregue à Câmara de Comércio de Los Angeles. A entidade é responsável pela manutenção do local.
Segundo informações da ABC7, a iniciativa partiu do presidente da Comissão de Políticas Urbanas da cidade, Earl Ofari Hutchinson. "Os horrendos crimes de abuso cometidos por Cosby não podem ser qualificados como contribuição à nossa comunidade", argumentou o homem.
A primeira vez que Cosby foi condenado pelo abuso sexual contra a funcionária da Universidade de Temple, Andrea Constand, foi em 2004. Nessa terça-feira (25), um novo julgamento o condenou a prisão de três a 10 anos pelo crime. Além disso, mais de 50 mulheres acusam o comediante de abuso (veja aqui).
Os estúdios Warner Bros querem construir um teleférico até o famoso letreiro de Hollywood. De acordo com informações da revista IstoÉ, o projeto é orçado em 100 milhões de dólares e inclui um centro de visitantes próximo a esta que é uma das principais atrações turísticas de Los Angeles, nos Estados Unidos. Em um comunicado citado pela Variety, a Warner destaca que o Hollywood Sign é um ponto de referência importante e histórico da cidade, reconhecido mundialmente, mas que a fama trouxe efeitos negativos como trânsito pesado e problemas com segurança. Para a empresa, no entanto, o projeto poderia resolver tais questões. “O conceito de um teleférico como uma solução é algo que foi sugerido no passado e recentemente se destacou como uma solução potencial”, avaliou. Segundo a revista, o percurso do teleférico deveria ter 1,6 km, percorrido em cerca de seis minutos em ambos os sentidos. As instalações seriam dentro de um terreno da própria Warner, que ainda pretende consultar a opinião de moradores da cidade e de ambientalistas. Ainda sem cronograma, o projeto também deve passar pela aprovação do conselho municipal.
Dois produtores de Hollywood foram ágeis e já estão na Tailândia para acompanhar o resgate dos garotos que passaram 18 dias presos com o treinador de futebol em uma caverna no norte do país. De acordo com informações do jornal Extra, os americanos Michael Scott e Adam Smith querem rodar um filme sobre o incidente. "Haverá outras empresas de produção chegando, por isso temos que agir muito rapidamente", disse Smith ao site australiano "News". A dupla acompanhou todo o processo enfrentado pela equipe de mergulhadores para resgatar os garotos com segurança e aproveitou para, além de registrar imagens, realizar entrevistas e conseguir direitos exclusivos para explorar a história. "Eu vejo isso como um grande filme de Hollywood com os maiores astros do Cinema", disse Scott à AAP, acrescentando que a produtora cristã Pure Flix, da qual é sócio-direitor, pretende enviar também um roteirista ao local.
O ator Terry Crews, conhecido pelo papel de Julius, na série “Todo Mundo Odeia o Chris”, deu um depoimento em uma Comissão Judiciária do Senado dos Estados Unidos, contando um assédio sexual sofrido por ele. "O assédio durou alguns instantes, mas foi o suficiente para ele me dizer, ao segurar minhas genitálias, quem é que detinha o poder, que ele estava no controle", disse o ator, sobre o abuso cometido por um executivo de Hollywood em 2016. De acordo com informações do Estado de S. Paulo, o artista contou que foi desencorajado a falar sobre o tema e classificaram o incidente como uma brincadeira. Crews, no entanto, decidiu se pronunciar em solidariedade ao movimento de mulheres contra os casos de assédio em Hollywood. "Esse problema é crítico em qualquer lugar em que haja uma dinâmica de poder. Hollywood definitivamente é uma área problemática simplesmente porque há muitas pessoas que a veem como um sonho e alguém tem poder sobre esses sonhos. O que também acontece é que você é levado a pensar que esse tipo de comportamento faz parte do seu trabalho", declarou. O ator criticou ainda a "a masculinidade tóxica permeia a cultura" e contou que via seu pai abusar violentamente de sua mãe, e prometeu não repetir este tipo de dominação, mas acabou sucumbindo algumas vezes. "Como homem, eu fui ensinado minha vida inteira que eu deveria controlar o mundo. Por isso, usei de poder, influência e controle para dominar tudo: do campo de futebol americano até o estúdio de filmagem. Até mesmo em minha própria casa, com minha mulher e meus filhos", relatou. Terry Crews revelou ainda que não irá atuar na sequência de “Os Mercenários”, porque o produtor da franquia, Avi Lerner o pressionou sobre esse caso. "Ligou para meu agente dizendo que eu teria de desistir do caso se quisesse estar na sequência de Os Mercenários. Do contrário, eu teria problemas", contou.
O ator Ian McKellen irá participar de um documentário no qual estarão presentes temas delicados. Em entrevista à “Time Out”, o ator falou sobre “McKellen: Playing the Part”, dirigido por Joe Stephenson, e além disso, falou sobre como revelou ser homossexual. “Harold Pinter me queria em um filme de 1983, “Betrayal”, e ele me levou para conhecer o produtor, Sam Spiegel. Quando fui ao seu escritório, eu acabei comentando que ia para Nova York. Ele disse: ‘Vai levar a família’. Eu respondi: ‘Não tenho família, sou gay’. Acho que foi a primeira vez que admiti ser gay a alguém. Bem, eu estava fora do escritório em dois minutos”, relatou o ator. “Levou 25 anos para Pinter se desculpar por não se manter firme comigo. Mas jovens atores de Londres agora se revelam há anos. Este é o futuro”, disse Ian McKelley. O ator ainda foi questionado sobre o jovem Dumbledore não ser explicitamente gay no filme “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald” e se ele achava que existem poucos papéis com personagens homossexuais. “Ele, não é? É uma pena. Bom, ninguém vê os filmes de Hollywood para comentários sociais, vê? Eles só agoram descobriram que há pessoas negras no mundo. Hollywood maltratou mulheres de todas as formas possíveis em sua história. Homens gays não existem (para Hollywood). ‘Deuses e Monstros’, eu acho, foi o início de Hollywood admitir que há gays, mesmo que metade de Hollywood seja gay”, criticou Ian McKelley.
Através de uma fala, durante o Festival de Cannes, na França, neste domingo (13), Salma Hayek se somou às manifestações pela igualdade salarial em Hollywood. "Os produtores não são os únicos que devem agir para acabar com a brecha salarial. Os atores também", disse a artista. "É hora de serem generosos com as atrizes", acrescentou Salma, que, segundo a Folha de S. Paulo, um dia antes havia participado de um evento contra a discriminação de gênero no cinema. "Se o orçamento de um filme é de US$ 10 milhões, a estrela masculina deve entender que, se pede US$ 9,7 milhões, será difícil obter igualdade salarial", ponderou.
Na ocasião, Hayek comentou também sobre o escândalo envolvendo Harvey Weinstein, a quem ela – e diversas outras mulheres – acusa de assédio sexual. Segundo a atriz, o produtor teria pedido para tomar banho com ela diversas vezes e deixá-lo ter contato sexual, além de solicitar que ela tirasse a roupa junto com outra mulher, para que ele pudesse ver. Tudo isso durante as gravações do filme “Frida”. Weinstein, no entanto, nega as acusações. Para a artista, a “estratégia de advogados” é desacreditar “mulheres ‘de cor’ que o acusam”, a exemplo de Lupita Nyong'o. "Felizmente somos em número suficiente. Se não, ninguém acreditaria em nós", concluiu Salma Hayek.
A atriz espanhola Penélope Cruz declarou apoio a uma greve geral organizada por mulheres em seu país, em 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Em entrevista coletiva para divulgar seu novo filme, “Loving Pablo”, a atriz afirmou que “há motivos de sobra” para o movimento e que está “totalmente de acordo”. Ela disse ainda que artistas em Hollywood e as demais pessoas em torno do movimento #MeToo acenderam uma chama que “deve dar luz a todas aquelas mulheres de outras profissões e com outras vidas, que não têm um microfone perto”. Ao jornal espanhol La Vanguardia, Penélope destacou ainda o papel dos artistas que estão no foco midiático, na luta pelos direitos das mulheres. “Creio, sinto e espero que o que está acontecendo será o início de uma revolução mundial. Não é coisa do cinema, mas de todas as mulheres, a quem nós, por nossa profissão, podemos servir de alto-falante”, disse a atriz, acrescentando que “já não podemos falar de igualdade sem falar de assédio e de violência doméstica”.
O ator Brendan Fraser se soma aos vários artistas que têm denunciado casos de assédio sexual na indústria cinematográfica norte-americana. Em entrevista à revista GQ, o artista, conhecido por seu trabalho em filmes como “A Múmia” e “George, O Rei da Floresta”, revelou ter sido vítima do então presidente da Hollywood Foreign Press Association, Philip Berk, durante um evento em 2003. "A mão esquerda se aproximou de mim, apalpou a minha nádega e um dos seus dedos começou a tocar meu períneo. E ele começou a movê-lo. Me senti doente, como uma criança. Senti que tinha algo na minha garganta. Pensei que queria chorar", contou Fraser, sobre o incidente com o executivo que era responsável pela premiação do Globo de Ouro. Na entrevista o ator contou ainda que conseguiu se desvencilhar de Philip Berk e saiu correndo da sala, mas que não teve coragem de contar ao policial, com quem cruzou o caminho. Brendan Fraser disse também que após o ocorrido, só conseguiu falar sobre o incidente com sua esposa, Afton. "Senti que alguém tinha jogado uma tinta de invisibilidade em mim". O acusado de assédio, no entanto, disse que deu apenas um beliscão na bunda do artista, em tom de brincadeira, e que "a versão de Fraser do ocorrido é completamente fabricada". Na época, os representantes do artista pediram que a Hollywood Foreign Press Association enviasse um pedido formal de desculpas. Apesar de admitir ter escrito a carta, Philip Berk rebate as acusações de Brendan Fraser. "Se fiz algo que deixou o sr. Fraser chateado, peço desculpas, não tive a intenção", afirmou.
Dylan Farrow, filha adotiva de Woody Allen e Mia Farrow, relatou em uma entrevista ao programa “CBS This Morning” o episódio de assédio sexual que teria sido cometido pelo pai quando ela tinha 7 anos de idade. "Eu sou confiável e eu estou dizendo a verdade, e acho que é importante que as pessoas percebam que uma vítima, uma acusadora, importa. E que são suficientes para mudar as coisas", disse ela. O cineasta, no entanto, negou diversas vezes as acusações. Em um editorial para o Los Angeles Times, Dylan questionou a impunidade do pai, comparando com outros escândalos sexuais. “Por que Harvey Weinstein e outras celebridades acusadas estão sendo banidas de Hollywood, enquanto Allen recentemente garantiu um contrato milionário com a Amazon? O sistema funcionou para Harvey Weinstein por décadas. E continua funcionando para Woody Allen”, destacou, lembrando do episódio no qual teria sido abusada, ainda criança. “Há muito tempo eu mantenho que quando eu tinha 7 anos de idade, Woody Allen me levou para o sótão, longe da babá que estava instruída a nunca me deixar sozinha com ele. Então ele abusou sexualmente de mim. Eu disse a verdade para as autoridades, e eu tenho dito isso, sem alterações, por mais de 20 anos”.
A atriz francesa Catherine Deneuve, que recentemente foi uma das signatárias de um manifesto que defendia o direito dos homens “de importunar” as mulheres (clique aqui e saiba mais), pediu desculpas às vítimas de assédio sexual. "Eu saúdo fraternalmente todas as vítimas de atos odiosos que possam ter se sentido agredidas por esse artigo no 'Le Monde', é a elas, somente, que apresento as minhas desculpas", diz texto publicado no jornal francês “Libération”. A retratação vem após as duras críticas de grupos feministas, que rebateram o conteúdo do manifesto, afirmando que “não existe o direito de importunar” (clique aqui).
Um artigo assinado por celebridades francesas, dentre elas a atriz Catherine Deneuve, faz críticas ao feminismo e defende o direito dos homens “de importunar” as mulheres. “O estupro é um crime. Mas a paquera insistente ou desajeitada não é delito, nem é o galanteio uma agressão machista”, diz trecho da carta publicada no jornal francês “Le Monde”, com o objetivo de contrapor os protestos impulsionados, pelos escândalos sexuais que envolvem produtor Harvey Weinstein, em Hollywood. Para as signatárias, as recentes manifestações cobra abusadores, como o movimento “Time’s Up”, são “campanha de delações” ou “caça às bruxas”. O artigo, que conta com assinaturas de atrizes, intelectuais e jornalistas francesas, diz ainda que os homens devem ser "livres para abordar mulheres" e que, embora estupro seja crime, "seduzir alguém, ainda que de forma insistente", não é. Ainda que reconheça a legitimidade da tomada de consciência sobre o abuso sexual no ambiente de trabalho, o artigo condena o “puritanismo” e convoca as mulheres para se unir contra os "inimigos da liberdade sexual", como extremistas religiosos e reacionários. O grupo afirmou ainda que muitos homens “foram penalizados na profissão ou obrigados a se demitir quando seu único erro foi tocar um joelho, tentar um beijo, falar de coisas íntimas no trabalho ou enviar mensagens de conotação sexual a uma mulher que não sentia atração recíproca”.
Em meio aos escândalos sexuais que agitaram a indústria do entretenimento no último ano, um grupo de mais de 300 atrizes, roteiristas, diretoras e demais executivas da Hollywood se uniu para combater o assédio em seu entorno e também nos Estados Unidos em geral. Para tanto, o movimento batizado como “Time’s Up” criou um fundo para oferecer apoio legal às vítimas de abuso no ambiente de trabalho. A meta é alcançar os US$ 15 milhões. “Não dá mais para conviver com as agressões sexuais, assédio e desigualdade no local de trabalho. É hora de fazer algo sobre isso”, diz texto postado no site oficial do movimento (clique aqui), que conta com a adesão de nomes, como as atrizes Cate Blanchett, Ashley Judd, Natalie Portman e Meryl Streep; além da presidente da Universal Pictures, Donna Lagley; a escritora feminista Gloria Steinem e a advogada Tina Tchen. Além de oferecer apoio aos homens e mulheres violentados no ambiente de trabalho, a iniciativa promete também tornar públicas histórias de assédio para “mudar a percepção e o tratamento que nossa sociedade dá a elas". O movimento conclama ainda as mulheres a irem de preto na cerimônia do Globo de Ouro, como protesto contra as desigualdades de raça e gênero.
Após diversas acusações de assédio sexual, Kevin Spacey, que seria protagonista do longa-metragem “Todo o Dinheiro do Mundo”, acabou sendo apagado da produção, pouco mais de um mês antes da estreia (clique aqui). O que nem todo mundo sabe é como foi a empreitada inédita, que recentemente foi relatada por Brooks Barnes, do New Work Times. “O sol estava se pondo no dia 7 de novembro quando Christopher Plummer chegou a um hotel de Manhattan para uma reunião secreta. Ridley Scott tinha um pedido urgente: será que Plummer ajudaria a expiar Kevin Spacey, caído em desgraça, de seu mais recente filme? Detalhe: a estreia do longa-metragem estava marcada para dali a seis semanas”, escreveu Barnes, sobre o contexto do trabalho dificílimo que viria a ser realizado, com a refilmagem de 22 cenas do filme. “’Admiro muito seu trabalho, mas ainda não li o roteiro’, disse Plummer, 88, ao diretor Scott, 80. Já na manhã seguinte, Plummer tinha concordado em substituir Spacey como o avô da família Getty. Nas palavras dele, ‘era uma oportunidade boa demais para deixar passar’”, assim descreveu o jornalista os momentos que precederam o feito nunca antes visto em Hollywood: “Scott e sua equipe trabalharam 18 horas por dia na corrida para completar em nove dias aquilo que geralmente consumiria um mês, no mínimo”, relatou.
Barnes relembra que antes do caso em questão, quando outros abalaram Hollywood, as empresas cancelaram ou atrasaram lançamentos de filmes ligados a acusados de assédio. O caso de “Todo o Dinheiro do Mundo” era mais complicado, já que o trailer já estava até passando nos cinemas. “A Sony e a Imperative Entertainment, produtoras do filme, realizaram uma série de reuniões de emergência a partir de 30 de outubro, um dia depois de Spacey pedir desculpas por ter se insinuado sexualmente ao ator Anthony Rapp em 1986, quando este tinha 14 anos. Conforme aumentava o número de homens fazendo a mesma denúncia, houve quem prometesse boicotar o lançamento de ‘Todo o Dinheiro do Mundo’. Naquela altura, a pré-estreia do filme estava marcada para dali a duas semanas”, conta o jornalista, lembrando que após o incidente, a Sony, que apostava em Spacey para o sucesso do filme, decidiu que ele teria papel secundário, mas logo isso também mudou.
“Alguns dias mais tarde, dois dos produtores do filme, Dan Friedkin e Bradley Thomas, disseram a Thomas E. Rothman, que comanda as operações cinematográficas da Sony, que não deixasse os erros de uma pessoa prejudicarem um filme que era resultado do trabalho de mais de 800 pessoas. Eles apresentaram uma ideia que tinha sido debatida anteriormente com Scott: e se Spacey fosse substituído? ‘Teoricamente, seria fantástico’, respondeu Rothman. ‘Mas já supervisionei a produção de 450 filmes na minha carreira, e o que vocês estão propondo é impossível. Não há tempo suficiente’”, relata Brooks Barnes. “Os produtores concordaram que a jogada era arriscada. O custo seria de aproximadamente US$ 10 milhões, aumentando o orçamento total da produção para mais de US$ 50 milhões. Mas impossível? Não com Scott na direção, insistiu Friedkin”, acrescentou.
O jornalista conta ainda que o diretor convenceu Plummer a assumir o papel, e disse nunca ter entrado em contato com Spacey para comentar o caso ou informa-lo da substituição, já que o contrato não proibia. “Ele trouxe Wahlberg e Michelle Williams de volta. A produção de ‘Todo o Dinheiro do Mundo’ foi retomada em 20 de novembro em Londres, mudando-se para Roma alguns dias mais tarde”, relatou, lembrando que como as cenas originais foram rodadas em locação, eles não precisaram reconstruir qualquer set, poupando tempo. “E a idade de Plummer se aproxima mais daquela do personagem, possibilitando que as próteses faciais e a pesada maquiagem usadas por Spacey fossem dispensadas. Conforme as sequências eram filmadas, as imagens eram enviadas digitalmente para a montadora do filme, Claire Simpson, que já encaixava as cenas no devido lugar. À noite, Scott fazia os ajustes”, conta Brooks Barnes, lembrando que os jurados do Globo de Ouro, que viram uma versão inacabada do filme, acabaram indicando Plummer como Melhor Ator Coadjuvante, mencionando ainda a a atuação de Michelle Williams e direção de Scott, que disse ter achado ótima a mudança: “A interpretação de Kevin era mais fria. Christopher é muito charmoso, sabe sorrir e piscar, algo que faz esse personagem frio e lógico parecer ainda mais perigoso”.
A BBC anunciou nesta segunda-feira (18) que prepara um documentário sobre os escândalos sexuais protagonizados Harvey Weinstein. De acordo com informações do The Hollywood Reporter, o longa-metragem narra a ascensão e a “queda em desgraça” do produtor de Hollywood e conta com entrevistas de dezenas de atrizes que o acusaram de ter cometido assédio. A produção do filme ficará por conta da Lightbox, a mesma de “Procurando Sugar Man” (2012) e “Homem Equilibrista” (2008). Com estreia prevista para 2018, o filme deverá ser chamado de “Weinstein” e vai explorar a dinâmica em Hollywood, que permitiu que comportamentos desta natureza acontecessem por décadas, até que viessem à tona, através de denúncias. “Ao contar a história da trajetória de Weinstein, este filme vai realmente chegar ao cerne das grandes questões que surgem do escândalo”, diz a Lightbox em comunicado. “Como Weinstein conseguiu se safar com tal comportamento por tanto tempo, o que a história dele revela sobre como homens com poder operam em Hollywood e até além. Este será um momento marcante para determinar como as mulheres são tratadas em seu lugar de trabalho?”, acrescenta.
Depois que atrizes revelaram ter sido assediadas pelo produtor Harvey Weinstein, o cineasta Quentin Tarantino admitiu ter conhecimento sobre alguns dos episódios de assédio relatados. Os dois trabalharam juntos em produções como "Pulp Fiction" (1994), "Kill Bill" (2003) e "Bastardos Inglórios" (2009). "Eu sabia o suficiente para fazer mais do que eu fiz. Existia mais do que apenas rumores ou fofocas normais. Eu não sabia de segunda mão. Eu sabia que ele tinha feito algumas dessas coisas", reconheceu o cineasta em entrevista ao The New York Times.
O diretor disse que soube das atitudes do produtor por sua ex-namorada, a atriz Mira Sorvino, que revelou ter sido uma das vítimas de Weinstein. Tarantino também disse que conhecia relatos de outra atriz e que soube o que o produtor tinha feito com Rose McGowan. As mulheres relatam que Weinstein costumava convidá-las para um hotel, onde cobrava massagens ou que elas o assistissem tomar banho, por exemplo. "O que eu fiz foi marginalizar os incidentes. Qualquer coisa que eu fale agora vai soar como uma desculpa idiota", reconhece Tarantino, acrescentando que se tivesse tomado uma atitude, não poderia mais trabalhar com o produtor.
Com acusações que somam três décadas de assédios, Weinstein foi demitido da produtora que fundou e também da Academia de Hollywood. Entre as mulheres que relataram ter sido assediadas pelo produtor estão Lena Headey, Ashley Judd, Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow e Eva Green (saiba mais aqui e aqui).
Com a revelação dos assédios cometidos pelo produtor Harvey Weinstein, diversas atrizes de Hollywood se pronunciaram sobre os ataques sofridos na indústria do cinema. Uma delas foi a islandesa Björk. Sem citar nomes, a cantora e atriz revelou que foi assediada por um diretor dinamarquês. “Eu venho de um país que é um dos mais próximos da igualdade entre os sexos no mundo e, a partir do momento em que eu venho de uma posição de força no mundo da música, com uma independência duramente conquistada, foi extremamente claro para mim quando entrei na profissão de atriz que meu papel e humilhação como uma menor sexualmente assediada era a norma e se colocava uma pedra em cima disso, com um diretor e uma equipe de dezenas de pessoas que o capacitaram e encorajaram. Eu percebi que é uma coisa universal que um diretor possa tocar e assediar suas atrizes à vontade e a instituição do cinema o permite fazer isso. Quando eu desviei do diretor repetidamente, ele se irritou e me castigou, criando para sua equipe uma impressionante rede de ilusão na qual eu fui colocada como a difícil”, contou através de uma postagem no Facebook, neste domingo (15). No texto, Björk comenta que graças à sua equipe e sua força, ela conseguiu se recuperar do assédio.
Um diretor dinamarquês com quem ela trabalhou foi Lars Von Trier, no filme "Dançando no Escuro", de 2000. Björk protagonizou a trama e foi indicada ao Oscar de “Melhor Canção Original” com “I’ve Seen It All”. “O diretor estava totalmente ciente desse jogo e estou certa de que o filme que ele fez depois foi baseado em suas experiências comigo, porque eu fui a primeira que se deparou com ele e não o deixou fugir. Em minha opinião, ele até teve um relacionamento mais justo e significativo com suas atrizes depois do meu confronto”, ponderou. Von Trier é conhecido também por filmes, como "Anticristo", "Dogville" e "Melancolia".
Produtor de filmes como "Pulp Fiction", "Gênio Indomável", "Shakespeare Apaixonado" e "Django Livre", Harvey Weinstein é acusado de assédio sexual por várias mulheres. Uma das vítimas é a atriz Ashley Judd, segundo informações do The New York Times. De acordo com a publicação, Ashley já havia relatado o caso há dois anos, sem citar o produtor. Ela contou que há 20 anos, ele a convidou para um hotel em Beverly Hills e ela o encontrou apenas de roupão, pedindo para que ela lhe fizesse uma massagem ou assistisse a ele tomando banho. "Eu disse 'não' de muitas maneiras e várias vezes, e ele sempre voltava com uma nova pergunta. Havia sempre essa negociação coercitiva", relatou a atriz, que disse pensar: "Como eu saio daqui o mais rápido possível sem me indispor com Harvey Weinstein?". Todas as vítimas entrevistadas pelo jornal tinham entre 20 e 40 anos quando foram assediadas. Elas explicam que não denunciaram o empresário por falta de testemunhas e também por medo dele revidar, já que o produtor é um homem influente no meio do cinema.
Fundador da Miramax e da Weinstein Company, ele faz campanhas para prêmios, consegue roteiros, papéis, acordos e propagandas, segundo informações do jornal americano. O The New York Times ouviu antigos e atuais funcionários do produtor, além de membros da indústria de Hollywood. "Há um ambiente tóxico para mulheres nesta empresa", diz o trecho de um documento encontrado por Lauren O'Connon, colega de uma mulher assediada em 2014.
A matéria aponta que as acusações contra o empresário existem há cerca de três décadas e, neste tempo, ele fez pelo menos oito acordos com mulheres. Alguns foram com uma jovem assistente de Nova York, em 1990; com uma atriz, em 1997; com outra assistente em Londres, em 1998; com uma modelo italiana, em 2015; e com Lauren. Antigo presidente da Miramax, Mark Gill também falou sobre a situação nos bastidores. "De fora, tudo parecia de ouro – os Oscars, o sucesso, o impacto cultural marcante. Mas por trás de tudo, era uma bagunça, e [o tratamento de Weinstein para com mulheres] era a maior bagunça de todas", relatou.
Em resposta, Weinstein enviou um comunicado ao jornal em que afirma ter contratado terapeutas para se tratar. Ele diz também que vai se licenciar do trabalho para lidar com o problema diretamente. "Eu atingi a maioridade nos anos 60 e 70, quando todas as regras sobre comportamento e locais de trabalho eram diferentes. Essa era a cultura naquela época. Desde então, aprendi que isso não é uma desculpa, nem no ambiente de trabalho ou fora dele. Para ninguém. Percebi há algum tempo que precisava ser uma pessoa melhor, e as interações com as pessoas com as quais trabalho mudaram. Entendo que a maneira que me comportei com colegas no passado causou muita dor, e peço sinceras desculpas por isso", diz em um trecho do texto, traduzido pelo PapelPop. Apesar da declaração, um dos advogados de Weinstein disse que ele vai processar o jornal, alegando que a matéria usa depoimentos falsos, com base em boatos. A equipe garante ainda que "todo o dinheiro" do processo que ainda nem começou a tramitar "será doado para organizações de mulheres".
O filme retrata a história de um homem que é levado à força para se defender contra um inimigo, o lutador Mongkut. Ronaldinho vai interpretar Ronaldo, um especialista em artes marciais. A personagem terá a função de ajudar o protagonista a progredir seu chute mortal.
De acordo com a revista, o brasileiro foi contratado não apenas por sua habilidade atlética, mas por seu poder de marketing inexplorado. "Além de seu carisma, Ronaldinho também traz com ele 66 milhões de seguidores de mídia social de todas as partes do mundo. Esses números são um elemento que um monte de estrelas de cinema tradicionais não pode oferecer e, quando comercializarmos o filme, é algo que será de valor inestimável", declarou Rob Hickman, produtor do longa. A previsão de estreia do filme é para 2017.
De acordo com o site TV Foco, em 2015, o produtor Kevin Feige já havia adiantado a ideia de surgirem personagens gays nos filmes da editora. O site Marvel Wikia já lista 129 personagens homossexuais existentes nos quadrinhos. "Há uma filosofia na Marvel, que o sucesso faz correr riscos ser algo mais fácil. Existem muitas ideias pouco convencionais em Guerra Civil em termos de expectativas sobre um filme de super-heróis, mas acho que conseguimos fazer isso porque O Soldado Invernal funcionou e a Marvel tem funcionado de um modo geral, então tem muito mais ousadia em termos do que você pode fazer e até onde consegue ir. Acho que isso é muito esperançoso para nós continuarmos cada vez mais ousados nas nossas escolhas", completou Russo.
Ex-presidente Lula recebe apoio de artistas internacionais.
Posted by Rede TVT on lunes, 21 de marzo de 2016
Mas essa não é a primeira vez que o astro se pronuncia a favor do partido brasileiro. Na campanha eleitoral de 2014, Glover divulgou fotos nas redes sociais com um cartaz de apoio a segunda candidatura de Dilma Rousseff. Já em abril do ano passado, o ator participou da cerimônia de abertura do 9º Congresso Nacional dos Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Paulo. Glover posou ao lado de Lula e chamou o ex-presidente de "meu herói".
Clooney também reconheceu que a situação é muito mais contundente no caso das mulheres, mas que entendeu que ele não pode ficar na frente das câmeras a vida toda. Ainda assim, ele não se preocupa com o futuro, pois já tem rumo definido. Clooney quer seguir na carreira de diretor. "É muito mais divertido e infinitamente mais criativo dirigir. É meu grande amor. Já tive filmes que foram um sucesso e outros nem tanto, mas é parte da experiência", considerou.
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Foto: PrintScreen / Twitter PC Siqueira
I just got fired by my wussy acting agent because I spoke up about the bullshit in Hollywood. Hahaha. #douchebags #awesome #BRINGIT
— rose mcgowan (@rosemcgowan) 25 junho 2015
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Lupita ganhou destaque por sua atuação no longa "12 Anos de Escravidão", que também venceu o Oscar de melhor filme. Foi de Lupita Nyong'o o discurso mais comovente da noite: “Estar aqui me faz pensar que o momento mais feliz da minha vida veio após tanto sofrimento de Solomon [Northup, autor da história]. Solomon, obrigado por nos contar a sua história”, disse sem segurar o choro. “Quando eu olho para esta estatueta, eu lembro de todas as criancinhas. A vocês, não importa onde vocês estejam, os seus sonhos podem se tornar realidade", afirmou.
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Mila Kunis e Jennifer Lawrence figuram na segunda e terceira posições
Sem ver um sucesso bíblico há dez anos, desde quando "A Paixão de Cristo" (2004), de Mel Gibson, faturou US$ 611 milhões (R$ 1,45 bilhão) em todo o mundo, Hollywood apostará em "Noé"", de Darren Aronofsky, o mesmo diretor de "Cisne Negro". Com previsão para entrar em cartaz em 4 de abril, duas semanas antes da Páscoa, o filme ainda está sendo finalizado, mas apesar de inspirado em um personagem bíblico, possui mais uma mensagem ecológica que religiosa. Outra produção é "Exodus", que tem lançamento previsto para dezembro, e se configura como a tentativa do diretor Ridley Scott de repetir o sucesso de "Gladiador" (2000). Também no fim do ano deve estrear "Mary", cinebiografia da mãe de Jesus.
Deve ficar para 2015 um thriller de Kevin Reynolds ("Waterworld") em que um centurião romano investiga a ressurreição de Cristo. Há ainda projetos sobre Pôncio Pilatos (a Warner quer Brad Pitt no papel) e Davi e Golias. As informações são da Folha de S. Paulo.
Moore já encarou papeis diversos, como o de uma estrela dos filmes pornô em "Boogie Nights - Prazer sem Limites" (1997) e o de uma dona de casa problemática em "As Horas" (2003). A atriz também gravou com o brasileiro Fernando Meirelles, protagonizando "Ensaio sobre a Cegueira", de 2008, filme baseado na obra do português José Saramago (1922 - 2010).
Confira o trailer:
A franquia Homem de Ferro, que está no terceiro longa, arrecadou cerca de US$ 2,4 bilhões (R$ 5,4 bilhões) nas bilheterias do mundo inteiro, enquanto The Avenger – Os Vingadores, onde também interpreta o Homem de Ferro, se tornou o terceiro filme de maior bilheteria de todos os tempos arrecadando US$ 1,5 bilhão (R$ 3,36 bilhões). A lista dos mais bem pagos leva em consideração os ganhos de cada ator e é baseada em relatos de agentes, produtores e empresários.
Confira os dez mais bem pagos:
Robert Downey Jr. - US$ 75 milhões (R$ 168 milhões)
Channing Tatum - US$ 60 milhões (R$ 134,4 milhões)
Hugh Jackman - US$ 55 milhões (R$ 123,2 milhões)
Mark Wahlberg - US$ 52 milhões (R$ 116,5 milhões)
Dwayne "The Rock" Johnson - US$ 46 milhões (R$ 103 milhões)
Leonardo DiCaprio - US$ 39 milhões (R$ 87,4 milhões)
Adam Sandler - US$ 37 milhões (R$ 83 milhões)
Tom Cruise - US$ 35 milhões (R$ 78,4 milhões)
Denzel Washington - US$ 33 milhões (R$ 74 milhões)
Liam Neeson - US$ 32 milhões (R$ 71,7 milhões)
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.