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A novela sobre a definição de qual organização ficará responsável pela administração do Hospital Metropolitano, que fica em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), chegou ao fim. A Santa Casa de Misericórdia de Ruy Barbosa (SCMRB) recebeu nota 58,90 da Comissão Julgadora da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e vai gerir o equipamento pelos próximos 60 meses (5 anos).
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As informações constam no Diário Oficial do Estado (DOE). O valor total do contrato firmado será de R$ 669.174.213,74 e deve ser assinado em até 30 dias, de acordo com a Sesab. No entanto, a pasta não informou se o valor a ser empenhado pelo Governo do Estado será pago à vista ou ao longo dos 5 anos.
A Santa Casa de Misericórdia de Ruy Barbosa (SCMRB) já havia recebido a maior nota (56,90 pontos) na avaliação anterior da comissão, dentre as cinco organizações que estavam concorrendo para administrar a unidade hospitalar
A empresa ficou à frente do Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa, Tecnologia e Inovação à Saúde (INTS) que geriu a unidade de saúde de forma emergencial e temporária até o mês de dezembro do ano passado.
O INTS havia assumido a administração do Hospital Metropolitano em maio, após a Associação Obras Assistenciais Irmã Dulce (Osid), que também participou da licitação, encerrar o contrato. Além destes, a Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Ubaíra - S3 Gestão em Saúde - e a Associação Brasileira de Entidades de Assistência Social (Abeas) também concorreram à gestão do Hospital Metropolitano, mas ficaram pelo caminho.
TENTATIVA E ERRO
A definição sobre a gestão do Hospital Metropolitano se arrasta há algum tempo e o atual processo licitatório é mais uma das tentativas da Sesab em encontrar a organização para gerir de forma oficial a unidade de saúde. Desde abril de 2021 foi iniciada uma tentativa de conceder a administração para a iniciativa privada.
Na oportunidade, o Governo do Estado publicou um edital que projetava a implantação, gestão, operação e ampliação do Metropolitano por vinte anos, porém nenhuma empresa apresentou interesse no serviço. Depois desta ocasião, mais três tentativas ainda chegaram a ser feitas, mas também não tiveram sucesso.
A definição acerca de qual organização ficará responsável pela administração do Hospital Metropolitano, que fica em de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), deu um passo importante na última quarta-feira (1º). Das sete empresas que foram habilitadas para concorrerem à gestão do hospital, cinco foram aprovadas pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de acordo com o Diário Oficial do Estado (DOE).
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A habilitação se deu por conta das organizações seguirem os termos e requisitos do edital lançado em julho do ano passado pela Sesab, e que prevê um contrato de doze meses (período mínimo) a cinco anos (período máximo). Nesta nova etapa de triagem, a Sesab avaliou as propostas técnicas, financeiras, além dos atestados de capacidade gerencial das entidades habilitadas anteriormente.
Com 56,90 pontos, a Santa Casa de Misericórdia de Ruy Barbosa (SCMRB) recebeu a maior nota dentre as cinco organizações, ficando à frente, inclusive, de instituições que já geriram o Hospital. O Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa, Tecnologia e Inovação à Saúde (INTS), que geriu a unidade de saúde de forma emergencial e temporária até o mês de dezembro do ano passado, vem logo em seguida tendo pontuado 56,20 na avaliação da Sesab.
O INTS havia assumido a administração do Hospital Metropolitano em maio, após a Associação Obras Assistenciais Irmã Dulce (Osid) encerrar o contrato. A Osid tirou nota 55,60 na avaliação da Sesab, ficando na terceira posição. Além destes, a Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Ubaíra - S3 Gestão em Saúde - e a Associação Brasileira de Entidades de Assistência Social (Abeas), ficaram na quarta e quinta posições, respectivamente, com nota 55,60 e 51,90 pontos.
Já a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Bernardo do Campo (SCMSBC) e o Instituto de Desenvolvimento e Assistência à Saúde (IDEAS) não atingiram as competências mínimas nos critérios estabelecidos pela Sesab e foram desclassificados da disputa.
De acordo com a Sesab, a próxima etapa agora será abrir um período para a apresentação de recursos por parte das empresas/organizações. “Após o julgamento dos recursos, se houver, há a homologação do resultado final. A gestão será feita por organização social”, informou a pasta.
OUTRAS LICITAÇÕES
A novela sobre a gestão do Hospital Metropolitana se arrasta há algum tempo e o atual processo licitatório é mais uma das tentativas da Sesab em encontrar a organização para gerir de forma oficial a unidade de saúde.
Desde abril de 2021 foi iniciada uma tentativa de conceder a administração para a iniciativa privada, quando o Governo do Estado publicou um edital que projetava a implantação, gestão, operação e ampliação do Metropolitano por vinte anos, porém nenhuma empresa apresentou interesse no serviço. Depois desta ocasião, mais três tentativas ainda chegaram a ser feitas, mas também não tiveram sucesso.
O Hospital Metropolitano localizado na cidade de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS) pode ter um novo rumo e formato de gestão. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, a unidade de saúde passaria por um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) neste ano para a sua administração.
De acordo com as informações do BN, o local se tornaria objeto de uma Parceria Público-Privada (PPP). A informação da parceria público-privado foi confirmada pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), nesta quarta-feira (3) à reportagem do BN. O modelo foi inaugurado na Bahia com a gestão do Hospital do Subúrbio, ainda na gestão do ex-governador Jaques Wagner.
Por meio de nota, a pasta informou que recebeu uma manifestação de interesse privado para uma PPP no equipamento de saúde. O órgão explicou ainda que a PPP está em fase de estudo e análise, mas que não há ainda uma definição exata sobre um novo modelo a ser adotado no hospital.
“A Secretaria da Saúde do Estado recebeu uma manifestação de interesse privado para uma PPP no Hospital Metropolitano. Essa manifestação foi acolhida e está em fase de estudo de viabilidade”, disse a Sesab por meio de nota.
Outra informação recebida pela reportagem do Bahia Notícias é de que a unidade pode ganhar uma ala oncológica. Atualmente Salvador e Região Metropolitana contam com o Hospital Aristides Maltez (HAM), Hospital da Mulher, Hospital Santo Antônio (Irmã Dulce) e Hospital Roberto Santos para atendimento da especialidade. O HAM é o único hospital exclusivamente oncológico. Segundo a pasta, mesmo com uma ala voltada para o serviço, a ideia não seria tornar o metropolitano exclusivo para a especialidade.
Atualmente, o hospital é administrado através de uma licitação e contrato emergencial pelo o Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa, Tecnologia e Inovação à Saúde (INTS), que iniciou gestão na unidade de saúde de forma emergencial e temporária, após a Associação Obras Assistenciais Irmã Dulce (AOSID) encerrar a gerência em maio do ano último ano.
OUTRAS LICITAÇÕES E PPPs
Em novembro do ano passado, sete empresas foram habilitadas para concorrer à licitação do local (veja aqui). Na ocasião, os grupos empresariais aprovados foram o Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa, Tecnologia e Inovação à Saúde (INTS), Associação Brasileira de Entidades de Assistência Social (ABEAS), Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Ubaíra - S3 Gestão em Saúde; Santa Casa de Misericórdia de Ruy Barbosa (SCMRB); Instituto de Desenvolvimento e Assistência à Saúde (IDEAS); Irmandade da Santa Casa de Santa Casa de Misericórdia de São Bernardo do Campo e a antiga gestora, Associação Obras Assistenciais Irmã Dulce (AOSID).
Já a parceria público-privada com leilão deserto foi uma das possibilidades analisadas pela Sesab, entre 2021 e 2022. Na ocasião, foi iniciada uma tentativa de conceder a administração para a iniciativa privada, quando o Governo do Estado publicou um edital que projetava a implantação, gestão, operação e ampliação do Metropolitano por vinte anos, porém nenhuma empresa apresentou interesse no serviço.
O Hospital Metropolitano, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), recebeu neste sábado (2) 19 pacientes transferidos em um mutirão da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Na mesma nota, a unidade de saúde declarou que o atendimento segue normalizado, “apesar de dificuldades com o déficit de repasse, não há faltas de insumos no hospital, nem comprometimento no abastecimento”.
Na última sexta-feira (1°), um grupo de médicos suspendeu as cirurgias eletivas e diminuiu os atendimentos. O grupo declarou que a decisão foi tomada devido a atrasos no pagamento de honorários, além de condições precárias de trabalho.
Em relação aos 19 pacientes que deram entrada no hospital, a direção da unidade informou que eles vieram do interior baiano e de unidades de saúde da capital. Ao todo, o mutirão fez mais de 450 transferências por regulação no estado.
No Hospital Metropolitano, a maioria dos 19 pacientes vai passar por tratamentos de clínica geral e vasculares, uma das especialidades do Hospital Metropolitano.
O Hospital Metropolitano (HM) registrou a marca de mais de 22.500 atendimentos nos últimos seis meses. Atualmente, a unidade possui taxa de ocupação superior a 94% nas UTIs e acima de 92% nos leitos clínicos.
Além dos pacientes em período de internação, o HM recebe pacientes encaminhados pela Central para realização de exames diagnósticos em equipamentos modernos e procedimentos cirúrgicos. Implantado em setembro de 2023, o Arco Cirúrgico, chamado de Arco C, já auxiliou em 2 mil cirurgias. Ele é um equipamento intensificador de imagem, que permite que os cirurgiões visualizem todas as estruturas internas de um determinado paciente, de forma dinâmica e em tempo real, durante o procedimento.
Nos últimos seis meses, o Hospital Metropolitano também realizou cerca de 5 mil consultas médicas, mais de 6,1 mil consultas com equipes multidisciplinares, além de 2,8 mil tomografias e outros 6,4 mil exames diagnósticos, como ressonância magnética, doppler, ecocardiograma, raio-X e ultrassonografias.
Os pacientes do Hospital Metropolitano que recebem alta hospitalar mas que ainda necessitam de acompanhamento no tratamento, mantém o vínculo com a Unidade para consultas e exames periódicos, até a recuperação total.
As ações humanizadas direcionadas aos pacientes e acompanhantes foram intensificadas na gestão do Hospital Metropolitano. Em outubro de 2023 foi implantada no hospital a Intervenção Assistida por Animais - IAA. Thor, um cão da raça labrador, realiza visitas quinzenais às enfermarias, acompanhado da sua tutora, a fisioterapeuta Paula Carneiro. Esta é a primeira vez que uma Unidade Hospitalar do Governo do Estado da Bahia conta com um projeto como este, com as visitas sendo realizadas de forma regular e contínua.
A novela envolvendo a gestão do Hospital Metropolitano ganhou novas atualizações no último sábado (28). Sete empresas foram habilitadas para concorrerem à gestão do hospital, localizado em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador (RMS). O anúncio foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE).
A habilitação se deu por conta das organizações seguirem os termos e requisitos do edital lançado em julho deste ano pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). A nova licitação prevê um contrato de doze meses (período mínimo) e cinco anos (período máximo).
A publicação traz as sete empresas habilitadas que podem concorrer à gestão da unidade. Entre os grupos empresariais está o Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa, Tecnologia e Inovação à Saúde (INTS), que iniciou gestão na unidade de saúde de forma emergencial e temporária até o mês de dezembro, após a Associação Obras Assistenciais Irmã Dulce (AOSID) encerrar gestão em maio.
Além da empresa, foram autorizadas a participar do processo de licitação a Associação Brasileira de Entidades de Assistência Social (ABEAS), Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Ubaíra - S3 Gestão em Saúde; Santa Casa de Misericórdia de Ruy Barbosa (SCMRB); Instituto de Desenvolvimento e Assistência à Saúde (IDEAS); Irmandade da Santa Casa de Santa Casa de Misericórdia de São Bernado do Campo e a antiga gestora, Associação Obras Assistenciais Irmã Dulce (AOSID).
Já o Instituto Diretrizes foi inabilitado por não seguir os requisitos previstos no edital. O processo que está em curso ao ser finalizado vai divulgar a anunciar a organização social que será responsável por gerir o equipamento de saúde.
OUTRAS LICITAÇÕES
O atual processo licitatório do hospital é mais uma das tentativas de encontrar a organização para gerir de forma oficial a unidade. Desde abril de 2021 foi iniciada uma tentativa de conceder a administração para a iniciativa privada, quando o Governo do Estado publicou um edital que projetava a implantação, gestão, operação e ampliação do Metropolitano por vinte anos, porém nenhuma empresa apresentou interesse no serviço.
Depois desta ocasião, mais três tentativas ainda chegaram a ser feitas, mas também não tiveram sucesso.
A novela envolvendo a empresa responsável pela administração do Hospital Metropolitano da Bahia, em Lauro de Freitas, ganhou novos capítulos neste mês de julho. Em edital publicado no último dia 7, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) divulgou uma nova seleção para escolher a empresa responsável por gerir de forma oficial a instituição.
A nova licitação busca agora a contratação de organizações sociais, entidades sem fins lucrativos, com duração mínima de um doze meses e o máximo de cinco anos, conforme explicou a Sesab ao Bahia Notícias.
“A publicação da seleção discriminada em Portaria 773 de 7 de julho de 2023 refere-se à licitação para contratação ordinária de OS, com duração mínima de 12 meses e máximo de 5 anos. A que está vigente, tendo a Organização Social INTS à frente da gestão atual, é uma contratação emergencial com prazo de 6 meses, isto é, válida até dezembro”, diz a nota da secretaria.
O aviso foi comunicado após a Associação Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), que estava à frente da gestão do hospital de forma temporária, encerrar sua administração na instituição em maio deste ano.
Com a saída da OSID, a gerência da unidade de saúde foi concedida de forma emergencial ao Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), de forma temporária, até o mês de dezembro.
“Pelo decurso do prazo do Contrato de Gestão Emergencial, originalmente estabelecido com a OSID, a Entidade foi sucedida pelo Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), no dia dia 01/07/2023, às 07h00, cuja escolha aconteceu através de processo de Seleção Pública Simplificada. Registre-se que, o resultado da respectiva dispensa emergencial foi divulgado, no Diário Oficial do Estado, edição de 22 de maio de 2023”, diz a Sesab.
Só depois deste período que o hospital deve ter uma empresa para assumir a gestão de forma definitiva.
OUTRAS TENTATIVAS
O anúncio da procura de uma nova empresa para assumir o hospital é mais uma das tentativas do governo. Desde abril de 2021 que foi iniciada uma tentativa de conceder a administração para a iniciativa privada, quando o governo estadual publicou um edital que previa a implantação, gestão, operação e ampliação do Metropolitano por vinte anos, porém nenhuma empresa apresentou interesse no serviço. (relembre aqui).
Depois desta ocasião, mais três tentativas ainda chegaram a ser feitas, mas também não registraram sucesso.
A sessão pública para recebimento e abertura das novas propostas vai ocorrer no dia 6 de setembro, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). As ofertas serão analisadas pela Comissão julgadora e pela Diretoria de Licitações da Sesab.
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