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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

identidade

Homem passa quase 20 anos usando nome do irmão morto e só é descoberto ao morrer
Foto: divulgação/DPT

O corpo de um homem foi encontrado na cidade de Mucuri, na divisa entre Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo, e logo foi reconhecido pela identidade que levava no bolso. O problema é que aquele homem já tinha morrido.  O caso de fraude documental foi descoberto após a Coordenadoria Regional de Polícia Técnica (CRPT) de Teixeira de Freitas realizar a identificação necropapiloscópica (confronto pelas impressões digitais).

 

Logo após a entrada do corpo no IML, a equipe da CRPT foi informada da possibilidade do falecido estar usando o nome de outro familiar, desta forma, foram solicitadas também as fichas dos irmãos. 

 

“Recebemos este corpo com uma identidade do Estado do Rio de Janeiro e, imediatamente, solicitamos do Instituto de Identificação Afrânio Peixoto/RJ o envio da ficha papiloscópica do indivíduo para compararmos com as digitais do corpo”, explicou Elson Gonçalves Oliveira Jr, Perito Técnico responsável pela identificação.

 

Na análise, foi confirmado que o morto em Mucuri utilizava há quase 20 anos o nome de um de seus irmãos.“Temos por protocolo o processo de identificação biométrica de todos os corpos que dão entrada na nossa regional”, pontuou o Coordenador Eder Amorim. Mesmo quando não é possível a identificação pelas impressões digitais, os peritos optam pela arcada dentária ou ainda o DNA.  

 

A finalidade de trocar de nome ainda não foi descoberta, visto que os principais envolvidos morreram. “Declarar o óbito de um indivíduo traz grandes repercussões, envolvendo seguro, pensões e aposentadorias, por exemplo. Portanto, é muito importante confirmar a identidade dos corpos que dão entrada na Polícia Técnica”, finalizou Eder.

 

O processo de identificação civil, criminal e da necropapiloscopia são atribuições dos profissionais Peritos Técnicos, que constituem parte das atividades fundamentais para o Departamento de Polícia Técnica ao cumprimento de sua missão institucional.

Projeto reúne em galeria virtual vivências e memórias plurais da população negra
Foto: Reprodução / Instagram

A coletiva de produção cultural Denda lançou o projeto Acervo Imediato, que busca reunir memórias e vivências de pessoas negras em uma galeria virtual colaborativa a partir de postagens no Instagram. 

 

Usuários da rede podem interagir e contribuir com a iniciativa, compartilhando suas histórias e experiências através de fotos, vídeos ou stories do próprio perfil utilizando a hashtag #acervoimediato e marcando o perfil da coletiva.

 

As publicações poderão servir de inspiração na composição de narrativas visuais que serão elaboradas pelas artistas baianas Jamile Cazumbá, Safira Moreira e Shai Andrade, convidadas pela Denda a apresentarem uma mostra virtual em meados de abril. Cada uma delas desenvolverá um trabalho artístico em linguagem visual, que pode ser relacionado à fotografia, videoperformance, ilustração, entre outros. 

 

A ideia é que as obras dialoguem com a proposta de construir registros da pluralidade da identidade negra. “O que a gente quer é que as pessoas negras compartilhem o que elas fazem no cotidiano, trazendo memórias positivas e mostrando outras possibilidades dentro do mundo que vivemos. O que mais se tem dessa população muitas vezes são imagens negativas, produzidas por outras pessoas, que trazem uma visão carregada de estereótipos”, destaca Nathália Procópio, uma das cinco integrantes da Denda.

 

“As pessoas podem fotografar momentos como uma plantação em um jardim, aniversário com o filho, um livro, um filme que inspira, uma conquista, um encontro, ou seja, tudo que acontece no presente e que traz carga afetiva para guardar e compor essas memórias do agora”, explica.

 

O Acervo Imediato foi uma das 75 propostas contempladas pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, no final de 2020, que selecionou projetos e atividades artísticas e culturais voltadas às linguagens de teatro, dança, circo, música, artes visuais, literatura, artes integradas, jogos digitais e arte de rua. Foram escolhidas 50 propostas com prêmios de R$50 mil e 25 propostas com prêmios de R$100 mil. 

Único brasileiro contemplado com bolsa de Soros, baiano fará mostra sobre 'Recôncavo'
Foto: Arquivo Pessoal

Natural de Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo baiano, o artista visual Tiago Sant’Ana é o primeiro brasileiro contemplado com a Soros Arts Fellowship, iniciativa da Open Society Foundations, organização filantrópica criada pelo bilionário americano George Soros.

 

Ele e outros 10 artistas, curadores, produtores culturais e pesquisadores de diversos países receberão o prêmio de 80 mil dólares, para desenvolver projetos relacionados à imigração, espaço público e artes. A execução dos trabalhos deve ser realizada pelo período de 18 meses.

 

“O processo de seleção da bolsa se dá por meio de indicação. A Open Society Foundations, que é a organização por trás do prêmio, solicita a profissionais do mundo inteiro indicações de artistas que estejam alinhados com o conceito do prêmio: estar num nível de carreira médio ou emergente, além de trabalhar com temas relacionados ao espaço público, diásporas e imigração, por exemplo. Após esse processo de indicação, há a submissão do projeto. E a última etapa é uma avaliação por diversos profissionais das artes, além de um entrevista”, conta Tiago, em entrevista ao Bahia Notícias. “É um processo longo e a peneira é rigorosa, mas o tratamento da fundação é primoroso e nos faz sentir confortáveis mesmo estando sob avaliação”, garante o artista baiano. 

 

Com o prêmio, Sant’Ana pretende seguir um caminho que já vem trilhando, com foco na identidade cultural. “Eu vou dar continuidade a uma série de trabalhos que eu venho desenvolvendo na região do Recôncavo da Bahia, onde nasci e cresci, em torno das ruínas dos antigos engenhos de açúcar. É um projeto que trata sobre história, sobre memória e também da necessidade de tecer narrativas sobre o nosso passado sobre um ponto de vista que se distancia de uma visão eurocêntrica. Essa pesquisa culminará numa exposição que realizarei em um museu de Salvador em 2021”, detalha o artista visual.

 

Sensibilizado com o atual cenário do país, Tiago destaca a importância de um prêmio como a bolsa Soros Arts Fellowship. “Esse é um dado muito importante porque estamos vivendo uma situação muito complexa no setor cultural no Brasil. Há um desmonte sistemático das políticas públicas nesse setor. Então, ser contemplado é como um respiro”, diz o baiano. “Além disso, ser da região do Nordeste, uma região que está fora do eixo principal da arte no Brasil, é outra questão a ser citada. Há muitas pessoas produzindo em diversas geografias do país e esse corpo de trabalho também deve ser visto como importante”, conclui. 

 

 


No trabalho “Passar em branco”, o artista faz intervenção nas ruínas do antigo Engenho da Vitória, em Cachoeira, no Recôncavo da Bahia

 


SOBRE O ARTISTA
Tiago Sant’Ana (Santo Antônio de Jesus, 1990) é artista visual, curador e atualmente está concluindo Doutorado em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia. Seus trabalhos imergem nas tensões e representações das identidades afro-brasileiras, entendendo as dinâmicas coloniais que envolvem a produção da História e da memória. Foi um dos artistas indicados ao Prêmio PIPA 2018 e vencedor do Prêmio Foco ArtRio 2019.

 

Já expôs seus trabalhos em diversos países como Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha, Portugal e Colômbia. Participou de festivais e exposições nacionais e internacionais como “Rua!” (2020) e “O Rio dos Navegantes” (2019), no Museu de Arte do Rio; “Histórias afro-atlânticas” (2018), no MASP e Instituto Tomie Ohtake; “Axé Bahia: The power of art in an afro-brazilian metropolis” (2017-2018), no Fowler Museum at UCLA; “Negros indícios” (2017), na Caixa Cultural São Paulo e “Reply All” (2016), na Grosvenor Gallery. 

 

Foi curador-assistente da 3ª Bienal da Bahia (2014), além de ter organizado outras mostras como “O espaço dividido” (2019), “Kaurís” (2019); “Concerto para pássaros” (2019); “Vamos de mãos dadas” (2018); “Campo de Batalha” (2017) e “Future Afro Brazil Visions in Time” (2017). Suas obras fazem parte de acervos públicos como o do Museu de Arte do Rio, Casa de Cultura da América Latina e Museu de Arte Moderna da Bahia. É representado em Salvador pela Roberto Alban Galeria.

Misterioso, Bansky sai de isolamento e aparece em vídeo de intervenção artística em Londres
Foto: Reprodução / Instagram

Bansky, que durante a pandemia divulgou trabalhos realizados dentro de casa, resolveu sair da quarentena por um motivo especial. 

O misterioso artista britânico, famoso pelas intervenções artísticas em espaços públicos, divulgou um vídeo em suas redes mostrando sua mais recente aventura, a intervenção “If you don’t mask – you don’t get”. A expressão é uma adaptação de “if you don't ask – you don't get”, que significa “se você não perguntar, não tem resposta”, mas trocando a palavra “pergunta” por “máscara”.

No vídeo, Bansky aparece de máscara, disfarçado como um funcionário da limpeza, enquanto grafita no metrô de Londres. As imagens dão algumas pistas a respeito do enigmático artista, que nunca revelou sua verdadeira identidade. É possível ver que se trata de um homem branco e alto.

Os desenhos mostram os ratos travessos -  figuras que já são uma marca do artista -  espirrando sem produção e usando máscaras como paraquedas. A intervenção, no meio da pandemia, emite a uma mensagem de apoio às medidas de prevenção ao novo coronavírus. 

 

Confira o vídeo:

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

. . If you don’t mask - you don’t get.

Uma publicação compartilhada por Banksy (@banksy) em

Dois espetáculos em um, ‘Afronte’ propõe discussão sobre identidade de 'bixa preta'
Foto: Mayara Ferrão / Divulgação

“Ancestralidade para qual identidade?”. A partir desta pergunta/mote, o espetáculo “Afronte” propõe uma reflexão sobre a interseccionalidade das discussões de gênero e raça, além da importância de preservar a memória e a construção histórica do que o diretor chama de “bixa preta”. Projeto de formatura de Thiago Romero em Direção Teatral pela Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (Ufba), a montagem estreou nesta quinta-feira (7), na Casa Rosada, em Salvador, e segue em cartaz de quarta a sábado, até o dia 16 de fevereiro, sempre às 19h.


Thiago conta que, junto com o Teatro da Queda - plataforma que dirige há cerca de 10 anos na Bahia -, já trabalhava com pesquisa de gênero, estudando a representação e os dados históricos do homossexual em cena, mas foi em 2018 que decidiu se aprofundar também nas discussões de raça dentro do universo LGBT. “Ano passado eu lancei o ‘Madame Satã’, que já falava um pouco dessa relação entre gênero e raça. E a ideia do ‘Afronte’, então, é da gente na verdade entender como opera gênero e raça dentro dessas discussões, porque a gente tem muitas discussões sobre a homofobia, LGBTfobia, de racismo, mas pouco esses lugares se encontram”, explica.


O diretor destaca ainda a necessidade de que a sociedade entenda que o corpo negro LGBT tem um recorte muito específico. “Desde o ‘Madame Satã’, me interessam as narrativas das ‘bixas pretas’. O quanto de silenciamento as histórias que inter-relacionam gênero e raça ainda estão distantes da gente. A partir dessa necessidade, dessa interseccionalidade, eu fui percebendo quanto seria importante a gente perceber uma coisa que virou o mote da peça, que é uma ancestralidade ‘bixa preta’”, diz Thiago Romero, que busca evidenciar a existência de processos de silenciamento que fazem com que as narrativas das “bixas pretas” desapareçam. 

 


Na montagem, público poderá escolher por dois caminhos,  contemporâneo ou ritualístico | Foto: Mayara Ferrão / Divulgação 


A dramaturgia da montagem, que une duas peças em uma, convida o espectador a optar por dois caminhos, que ao final se encontram. “Acontecem simultaneamente. Ao chegar na bilheteria, ele [o espectador] vai poder escolher entre os dois percursos. Um é mais poético, mais lírico, que a gente acompanha a trajetória dos Quimbandas e se reconhece a partir desse grupo”, explica o diretor. Esta composição cênica traz os atores Teodoro, Diego Alcântara, Ricardo Andrade e Antônio Marcelo. O público poderá optar também por outro caminho, que segundo Thiago “parte da experiência da formação de um ‘Queerlombo’, formado por quatro ‘bixas pretas’”, interpretadas pelos atores Anderson Danttas, Diogo Teixeira, Igor Nascimento e Rafael Brito. “O ‘Afronte’ é exatamente isso. As pessoas têm a possibilidade de escolher entre o agora, o presente, que é um circuito; e a história dos Quimbandas, que na verdade foi esse grupo de negros trazidos ao Brasil por conta do tráfico negreiro e viveram aqui ainda nesse processo de resistência”, pontua, destacando que, ao final, o público é levado a refletir sobre como a história dos homossexuais negros é apagada.

 

SERVIÇO
O QUÊ:
“Afronte”
QUANDO: Quarta a sábado, 7 a 16 de fevereiro, às 19h
ONDE: Casa Rosada – Travessa dos Barris – Salvador (BA)
VALOR: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

Sem querer, amigo pode ter revelado identidade secreta de grafiteiro Banksy
Foto: Divulgação

Um amigo pode ser revelado, sem querer, a identidade secreta de Banksy, grafiteiro misterioso que tem obras de sucesso espalhadas por ruas do Reino Unido. De acordo com informações do jornal O Globo, o lapso aconteceu com o produtor musical e DJ Goldie, durante uma entrevista ao podcast do artista de hip hop Scroobius Pip. "Me dê uma bubble letter [tipo de letra, em geral, desprezada pelos artistas contemporâneos], coloque em uma camiseta, escreva 'Banksy', e estamos feitos. Podemos vender (...) Sem ofensa a Robert, o acho um artista brilhante, que virou o mundo da arte de cabeça para baixo", disse o DJ, sobre a monetarização do grafite na cena artística. Ainda de acordo com a publicação, ao perceber que havia entregado o amigo, Goldie pausou a resposta por alguns segundos, sugerindo arrependimento por ter entregado a identidade do artista, e logo mudou de assunto. A mídia britânica avalia que o lapso reforça as suspeitas de que Banksy seja o músico Robert Del Naja, membro da banda Massive Attack. 

Após exposição de suposto nome de autora, venda de livros desponta
Capa de 'A Amiga Genial' | Foto: Divulgação
Desde que um jornalista revelou a suposta identidade da autora Elena Ferrante, a atitude foi muito criticada por escritores, que criticam a exposição indevida. No entanto, como mostrado pela Associated Press, as vendas da tetralogia "A Amiga Genial" despontaram depois disso. De acordo com a agência, até essa segunda-feira (3), dois dos quatro livros estavam no topo de vendas da Amazon. O primeiro da série conquistou a 46ª posição.

Publicados pela primeira vez em 2015, os livros já venderam mais de um milhão de cópias, com tradução para diversas línguas. A autora, identificada como a tradutora Anita Raja, 63, sempre escreveu sob o anonimato por julgar que abria um "espaço criativo" para seu trabalho.
Espetáculo de dança propõe reflexão sobre a construção das identidades pessoais
Foto: Divulgação
A fim de discutir sobre as experiências que contribuem para a construção das identidades pessoais, o grupo Jeitus de Dança apresenta o espetáculo "ID: Um pouco de cada em cada um". As apresentações serão na sexta (8) e sábado (9) no Teatro do Movimento, localizado na Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Com direção de Marcos Ferreira e concepção colaborativa dos intérpretes-criadores Alice Rodrigues, Iago Gomes, Ícaro Ramos, Luana Fulô, Vinicius Santos e do assistente de direção, Leonardo Santos, o espetáculo visa levar ao público a reflexão sobre quem somos sob as vistas do mundo e para nós mesmos. O grupo, que surgiu em 2011 como fruto dos experimentos cenográficos de Ferreira, tem no currículo trabalhos, como "1º Eu, 2º Eu, 3º Eu" e "Malemolência”, retorna de uma temporada na Galeria Olido, em São Paulo.

ID: um pouco de cada um em cada um
Datas:
08 e 09/04
Local: Teatro do Movimento - Escola de Dança da Ufba, Avenida Adhemar de Barros, Ondina
Horário: 20h
Ingressos: R$10 Inteira | R$5 Meia
Garota do meme 'Cláudia Senta Lá' em programa de Xuxa nos anos 80 revela identidade
Foto: Reprodução
Ela teve sua imagem conhecida nacionalmente em meados de 2011, quando uma participação no programa Clube da Criança, apresentado por Xuxa na extinta TV Manchete, virou meme na internet.  A frase emblemática que lhe rendeu popularidade foi “Aham, Cláudia, senta lá”. Mas, na verdade, a garotinha supostamente ignorada pela “rainha dos baixinhos” não se chama Cláudia, e sim Erica Oliveira, uma administradora carioca que tem hoje 35 anos e duas filhas. Com os rumores da suposta saída da loira dos quadros da Rede Globo, surgiram outros tantos virais, inclusive com a imagem de “Cláudia”, uma garota loira e sua versão atual. Mas tudo não passa de uma confusão entre a menina ignorada do meme e outra garota de nome Claudia, que estava no programa. A história verdadeira foi revelada ao Bahia Notícias.

Confira (ou relembre) o vídeo do meme:


"Cláudia" aparece aos 28 segundos, 35 segundos e 1 minuto e 13 segundos

Lá pelos anos 80, João, tio de Erica, conseguiu os convites que possibilitaram sua ida ao programa, junto com outros primos. “Acho que aquela foi a primeira vez que fui. Fomos em grupo para passar o dia lá, já que a gravação durava o dia inteiro. Naquele momento, aos cinco anos, não lembro de ser fã, acho que estava começando a acontecer. Depois me tornei sim, até os 13 anos, tendo a oportunidade de ir mais umas duas ou três vezes aos programas da Xuxa”, conta a carioca, que décadas depois se reconheceu nos vídeos que circulavam pelo youtube.


Erica ao lado dos primos, que foram juntos ao Clube da Criança

Nas imagens, a apresentadora, ainda muito jovem, tenta controlar dezenas de crianças para organizar brincadeiras. Em determinado momento, uma menina se aproxima com um papel na mão e tenta entregá-lo para Xuxa, que não lhe dá muita atenção e diz: “Aham, Cláudia, senta lá”. Na realidade, o papel que Erica tentava entregar era a identificação de outra garota, que de fato chamava-se Cláudia. Daí, a confusão: a apresentadora acabou misturando as referências e achou que o nome da garota com o papel na mão era Cláudia.

Confira o vídeo da menina que realmente se chama Cláudia, mas que Xuxa não mandou sentar:

Depois de 30 anos da gravação, Erica descobriu os vídeos na internet. “Minha prima mandou o link, vi uma imagem minha entregando um papel para a Xuxa. Durante os programas as crianças queriam muito ajudá-la, lembro de achar o papel no chão e entregar a ela. Eu nem conhecia a expressão “Aham”, mas vi que era sempre uma imagem minha. E aí meu marido falou: ‘Erica, você é 'a Cláudia'!”, relembra a administradora, que foi alvo de muitas brincadeiras entre os conhecidos, após o incidente.


Comparativo entre imagens de Erica nos vídeos da Xuxa e em uma foto do arquivo pessoal

“Contei no trabalho e para alguns amigos. Eu fazia um curso de inglês na época e até os professores brincavam, contavam a cada aluno novo que chegava. Na ocasião teve até caso de gente no Facebook que me pedia entrevista ou que me adicionava para saber quem era a verdadeira Cláudia, mas na época eu fiquei com medo da exposição. Tinha até uma comunidade no Orkut com não sei quantas mil pessoas em busca da ‘Cláudia’ e um vídeo investigativo que fizeram para saber por onde andava, mas tive receio”, diz Erica, que pela primeira vez concede uma entrevista para revelar a verdade sobre o meme.


Erica atualmente, aos 35 anos

Apesar de supostamente ter sido ignorada pela apresentadora, “Cláudia” não guarda rancor da Xuxa. “Tenho muito boas lembranças daquela época e de todas as minhas participações nos programas. Entendo o nervosismo dela naquele momento, porque realmente ela era uma menina de 22 anos com 30 crianças gritando na cabeça dela, pedindo atenção. Não era muito fácil de se fazer. E eu fui fã, participei de poucos, mas fui muito bem tratada, não tenho nada para falar que desabone o trabalho dela”, diz Erica.


Veja vídeo "investigativo" sobre a identidade da garota que virou meme. Eles só não sabiam que Erica era a verdadeira 'Cláudia Senta Lá', mas agora o mistério está realmente solucionado:

TV Senado exibe último episódio da Série 'Brasil no Olhar dos Viajantes'
Foto: Reprodução
A partir desta quinta-feira (5), com reprises entre 6 e 15 de junho, a TV Senado exibe o último episódio da série “Brasil no Olhar dos Viajantes”. Dirigida por João Carlos Fontoura, a produção propõe uma discussão sobre a identidade nacional a partir dos relatos feitos por estrangeiros desde o descobrimento até as grandes expedições científicas do século XIX.  O quarto episódio mostra, a partir da história de personagens épicos e de textos e imagens raras, como esses relatos, moldados por uma visão eurocêntrica e por teorias discriminatórias, se transformaram em fontes historiográficas após a declaração da independência, em 1822, quando o país precisava consolidar-se como uma nação.

Confira o vídeo do primeiro episódio da série:
 
  

Serviço
O QUÊ: Brasil no Olhar dos Viajantes – Episódio 04 – século XIX
ONDE: TV Senado - Canal 53 UHF
QUANDO: Estreia:  sábado, 7 de junho, às 21h30
               Reprises: 8/06, às 12h30 - 14/06, às 3h30 e 15/06, às 20h30

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Descobri que a Ceasa tem dono e que ninguém toma. Mas algo que ainda me surpreende é pesquisa. Imagina perder tanta noite de sono pra não crescer nem mais do que a margem de erro? Mas nem por isso o Ferragamo tem o que comemorar. O que perdeu de cabelo, ganhou de pança. Mas na política tudo que vai, volta. Que o digam os nem-nem de Serrinha: nem amigos, nem inimigos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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