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igualdade de genero
O corregedor Nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, determinou a instauração, nesta quinta-feira (21), de pedido de providências para esclarecer quais foram os critérios usados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para elaborar a instrução normativa que trata do código de vestimenta do corpo funcional, grupo de estudantes, público em geral e visitantes para acesso às dependências da Corte.
A norma, publicada em fevereiro, proíbe alguns tipos de roupas, especificamente para o público feminino. A Presidência do STJ tem prazo de cinco dias para manifestação.
Ao justificar a decisão, o ministro Salomão citou resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) relativos à igualdade de gênero, tratamento adequado, igualitário e paritário e discriminação contra a mulher.
“A partir da análise norma, verifica-se possível inobservância a tais normativos e diretrizes em seus efeitos, uma vez que, especificações alusivas a roupas e outros trajes – como, por exemplo, blusas em manga – são utilizados como meio de abordagem e possível constrangimento ligados ao gênero feminino”, argumentou o corregedor.
Além de fazer referência à resolução de 2018, que instituiu a Política Nacional de Incentivo à Participação Feminina no Poder Judiciário; e outra, de 2023, que dispõe sobre ação afirmativa de gênero, para acesso das magistradas aos tribunais de 2º grau, Luis Felipe Salomão destacou na decisão a meta 5 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, que traça como meta o alcance da igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas.
“A indicação de expressões demasiadamente abertas e com grau de subjetividade parecem extrapolar o que seria necessário ao poder de polícia, podendo levar a situações de impedimento ao acesso às dependências do Tribunal não previstas ou condizentes com os parâmetros normativos ditados pelo CNJ”, escreveu o corregedor.
As Spice Girls estão lançando uma linha de blusas e moletom exclusiva em prol de uma organização que luta por igualdade de gênero. Os itens, que variam de preço entre R$ 74 até R$ 145, estarão disponíveis por três semanas no site Represent (acesse aqui).
Sem a companhia de Victoria Beckham, Mel B, Mel C, Emma Bunton e Geri Horner decidiram utilizar a moda para continuar o movimento à favor das mulheres, que elas enalteciam nos anos 90.
Toda a renda da coleção será revertida para a Power Up, campanha por igualdade de gênero da Comic Relief, organização britânica de caridade.
"Descobrimos, recentemente, que caridades focadas em questões enfrentadas por mulheres não conseguem toda a renda que elas desesperadamente precisam, então lançar uma campanha que ajuda a levantar fundos para estes trabalhos é incrivelmente importante para nós e é uma área que queremos apoiar”, disse o grupo em comunicado oficial.
A campanha Power Up apoia ONGs que lutam contra inequidade salarial entre homens e mulheres, violência doméstica, mutilação genital em mulheres, ausência de mulheres em cargos de liderança e o pouco avanço de atletas femininas nos esportes.
As celebridades defendem que é "ultrajante" as meninas representarem 3/4 de todas as novas infecções do vírus entre os adolescentes da África e que 40% das mulheres do continente sofram de anemia, doença responsável por um quinto das mortes maternas. "Embora o debate a respeito desta verdade seja intenso em todo lugar, meninas e mulheres vivendo na pobreza extrema – frequentemente as mais atingidas pela injustiça da desigualdade de gênero – têm sido mantidas fora da conversa. Isso precisa mudar. A luta pela igualdade de gênero é global", diz o texto. "Temos a chance de deter a Aids em nossa geração, e precisamos erguer nossas vozes agora para fazer com que isso aconteça".
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).