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ikaro kadoshi
Para quem viu um ônibus rosa rodando pela capital baiana em 2022, o mistério chegou ao fim: o Prime Vídeo anunciou o seu novo reality show “Caravana das Drags”, apresentado por Xuxa e Ikaro Kadoshi. Rodando o Brasil com 10 participantes, o programa contou com uma personalidade baiana. DesiRée Beck, interpretada por Michael Batista, revelou - em entrevista ao BN Hall - como surgiu o convite e detalhes da sua carreira.
“Lembro que foi uma loucura. A produtora, que é a Mila, ela mandou um inbox, mas é muito difícil porque fica naquela parte ‘filtrada’ do Instagram, aí ela comentou em uma foto: ‘veja aí a sua DM que eu tenho uma mensagem para você’. Quando fui lá, ela estava falando que teria um concurso da Xuxa e da Ikaro, e queria que eu participasse de uma audição. Na época, não levei muito a sério, mas aí fui pesquisar e vi no LinkedIn toda a trajetória dela. Aí foi que fiz o vídeo de inscrição. Eram umas 300 drags nesse primeiro momento”, explicou.
Segundo DesiRée, o processo seletivo contou com várias etapas, entre elas uma conversa com a psicóloga e a produção da Amazon, empresa responsável pela plataforma de streaming. Após esse período, houve mais um processo que envolvia 20 drag queens, que passariam por uma audição no Rio de Janeiro para chegar até as 10 participantes. Porém, não sabiam que a última etapa envolvia uma apresentação para Xuxa e Ikaro.
“Nós achávamos que seria uma performance para produção. Assim que descemos do nosso quarto, cada uma [participante] tinha um momento, estilo do reality American Idol, e eles falaram: ‘assim que você abrir aquela porta terá alguém te guiando e você começa seu número’. Quando abri, vi que tinha Xuxa, Ikaro Kadoshi e a Doralice, que é cachorrinha da Xuxa que ela anda pra tudo quanto é canto. Eu surtei muito e até hoje a ficha não caiu”, declarou a drag.
(Foto: Reprodução / Instagram)
DesiRée Beck começou na arte drag por influência do programa “RuPaul’s Drag Race", apresentado por RuPaul, a drag queen mais famosa do mundo. De acordo com a artista, sua vontade apareceu por desejar participar de um concurso. Através disso, ela começou a pesquisar como estava a cena local, e se inscreveu no seu primeiro desafio.
(Foto: Reprodução / Instagram)
Ao BN, DesiRée afirmou que não sabe exatamente quando drag queen virou sua profissão, pois tudo aconteceu de forma natural após a sua primeira “montação” em 2015. “Comecei no [bar de drag] Âncora do Marujo, reproduzindo bem o que eu via na cena local quanto na cena lá do RuPaul’s Drag Race. Só que eu via a necessidade cada vez mais de construir minha própria identidade, e minhas performances começaram a moldar quando coloquei as minhas referências de infância, aquele meus exageros, meus devaneios", revelou.
Entre as inspirações da drag queen baiana, assim como para muitos brasileiros, está a Xuxa, personalidade com quem teve a oportunidade de conhecer através do reality: “a Xuxa como era uma pessoa que dentro de casa podíamos falar sem levar represálias: ‘eu amo a Xuxa’, ‘ela me representa’, ‘quero assistir’, ‘essas roupas são incríveis’. Não é o meu caso, mas o de muitas amigas minhas do Caravana. A Xuxa e vários outros ícones da década de 90 e 2000 são pessoas que fizeram com que essa geração esteja viva, com referências e construindo suas artes”.
Para saber mais sobre a trajetória da drag queen baiana, DesiRée Beck, confira a entrevista completa:
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Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
