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Quase 6 mil projetores de LED ganharão novo destino depois de serem utilizados nos circuitos e vias de entorno do Carnaval deste ano. Os equipamentos serão reutilizados em campos e quadras da capital baiana, possibilitando uma série de ganhos para as comunidades. Além dos cidadãos realizarem suas práticas esportivas e de lazer usufruindo da tecnologia mais moderna e mais eficiente do parque luminoso de Salvador, os equipamentos vão gerar economia de energia para a cidade.

Ao todo serão reaproveitados 5.850 mil projetores em LED contemplando 140 campos e quadras que ainda não receberam a nova iluminação em Salvador. Existem atualmente 580 equipamentos esportivos, dentre eles campos e quadras. A meta da Prefeitura é que 100% dos espaços sejam iluminados em LED até o fim de 2024.

A instalação destes equipamentos nos espaços esportivos será executada pela Diretoria de Serviços de Iluminação Pública (Dsip), vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), através do ‘Clareou, é Gol’. O programa surgiu em 2019 com o propósito de modernizar todo o mobiliário esportivo da capital baiana com equipamentos em LED – refletores, lâmpadas e luminárias –, oferecendo melhor qualidade de iluminação, aliada ao menor consumo. Atualmente a capital baiana tem 440 espaços para a prática de esportes que já foram contemplados pelo programa.

Para o diretor de Iluminação de Salvador, Ângelo Magalhães, um dos maiores benefícios do reaproveitamento dos equipamentos, além da sustentabilidade, é a possibilidade de dar celeridade na modernização da iluminação dos espaços esportivos.

“O Clareou, é Gol faz a felicidade da galera do baba, pois proporciona ao cidadão o direito de se exercitar e usufruir os equipamentos esportivos durante a noite. A reutilização dos projetores vai fazer com que a gente acelere a missão de contemplar todos os campos e quadras da nossa cidade, utilizando a sustentabilidade e garantindo maior luminosidade para a população”, afirma o diretor de Iluminação, Ângelo Magalhães.

Tecnologia – Os projetores de LED têm maior durabilidade, geram economia no consumo de energia, redução em gastos com manutenção e oferecem maior qualidade de iluminação. A iluminação em LED já faz parte do cenário da capital sendo usada por todo o parque luminoso de Salvador, beneficiando os cidadãos.

A Diretoria de Serviços de Iluminação Pública (Dsip), vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), aumentou em 30% o número material para reforço de iluminação, entre eles postes e projetores, instalados na Arena Daniela Mercury e entorno, na Boca do Rio, durante o Festival Virada Salvador. Na área do evento, no Parque dos Ventos e ruas de acesso, foram instalados 143 postes provisórios e 1.346 projetores, com 10km de extensão de rede.

Este ano, o reforço de iluminação conta com projetores de maior eficiência já utilizados pela Prefeitura no parque de iluminação e o planejamento é que o padrão seja replicado para o Carnaval 2024. De acordo com o diretor de iluminação pública de Salvador,  ngelo Magalhães, este é o maior projeto já feito para a festa.

“Mesmo com a celebração do Natal ainda acontecendo na nossa cidade, não paramos um segundo de trabalhar e executamos o maior aparato de todos os anos do Festival Virada. O Réveillon de Salvador é um dos destinos mais procurados do país, e soteropolitanos e turistas terão a festa mais iluminada de todos os tempos”, afirmou.

Entre os dias 28 de dezembro e 1º de janeiro, uma equipe formada por 140 profissionais vai trabalhar diuturnamente no local para garantir um reforço de iluminação de alto nível e a postos para solucionar eventuais problemas de iluminação pública no local.

A Diretoria de Serviços de Iluminação Pública (DSIP) informou que o número de furtos de fiações da rede de iluminação pública cresceu 24,4% em 2023, chegando a 265 casos ante as 213 ocorrências registradas nos três primeiros meses do ano passado. A prefeitura de Salvador afirma que os furtos trouxeram um prejuízo de R$ 1,5 milhão para os cofres públicos.

As ações criminosas prejudicam a iluminação das vias da capital, impactando diretamente na segurança da população que precisa transitar por áreas escuras e com fiações expostas. Conforme dados da DSIP, as principais regiões em que ocorrem furtos de fiações são nas avenidas Paralela, ACM (especialmente na região do Itaigara) e Octávio Mangabeira, além da Via Expressa (Heitor Dias), Vale do Canela (Reitor Miguel Calmon), complexo viário 2 de julho - São Cristóvão e também nas passarelas e fontes luminosas da Praça da Sé e Piedade.

“Os furtos destes equipamentos paralisam serviços essenciais, como o fornecimento de energia, causando transtornos à população e gerando prejuízos irreparáveis para os cofres públicos. As ações são criminosas e desrespeitosas. Diariamente, recebemos denúncias de vias escuras. Ao encaminhar a equipe para o local, a situação é sempre a mesma: furto e/ ou vandalismo. Realizamos os reparos, e poucos dias depois a ocorrência se repete. Infelizmente, é um ciclo ditado por bandidos”, afirmou o diretor de iluminação pública da cidade, Ângelo Magalhães.

A Dsip tem investido em estudos de projetos para promover maior nível de segurança à população. Uma das medidas é aplicação de infraestrutura projetada, com maior profundidade e eletrodutos concretados, além de instalar o cabeamento de forma aérea, dificultando o acesso aos cabos e reduzindo o risco de choque elétrico.

Também têm sido efetuadas ações preventivas nas principais avenidas da cidade, onde estão presentes os circuitos exclusivos de iluminação. A intenção é identificar e eliminar os riscos causados por fiações expostas, após as tentativas de furto. Existem também as rondas diárias noturnas para acompanhar a manutenção da iluminação da cidade.

Realizado pela Dimenti Produções Culturais, o projeto “iluMINA!” abriu, até 29 de janeiro, as inscrições para atividades formativas em iluminação voltadas para as mulheres baianas. Coordenada pelas iluminadoras Milena Pitombo, Maria Carla e Larissa Lacerda, a iniciativa conta com 60 vagas gratuitas. O formulário de inscrição está disponível online (clique aqui).

O projeto promete oferecer às participantes ferramentas para que elas possam se instrumentalizar na área, desenvolver um olhar sensível para a arte de iluminar e construir projetos de luz em diversas circunstâncias: em casa, para uma câmera ou dentro de um teatro.

A lista de inscritas será divulgada no dia 1º de fevereiro e as aulas se realizarão, em formato online, de 2 a 20 de fevereiro, às terças e quintas, das 18h30 às 21h, e aos sábados, das 9h30 às 12h. A carga horária total é de 20 horas.

Na oficina, serão abordados conteúdos como a história da iluminação - com enfoque à participação de mulheres importantes para a área-; os fundamentos básicos para luz, como cor, intensidade, ângulo, direção e qualidade; e noções técnicas que envolvem reconhecer equipamentos, lâmpadas e lentes, além de noções de eletricidade básica.

Durante o curso, cada participante deverá ainda escrever um miniprojeto artístico, com foco na conceituação de um projeto de luz, que será avaliado pelas instrutoras. A partir daí, 12 alunas serão selecionadas para uma etapa de orientação individualizada com duração 8h, cujo resultado artístico será apresentado ao público no fim de março. As participantes receberão uma bolsa-auxílio de criação no valor de R$ 800. 

O Teatro Escola abre inscrições para o semestre 2018.2 dos cursos de Produção Cultural, Fotografia, Dança Moderna, Iluminação e Maquiagem. O cronograma do Teatro tem duração de seis meses, e os alunos tem a possibilidade de realizar um intercâmbio entre os cursos para ampliação artística. O projeto disponibiliza 50 vagas gratuitas para jovens afrodescendentes e afro-indígenas e estudantes da rede pública de ensino, e 47 vagas para pagantes. Além dos cursos, o estudante também poderá cursar até três matérias interdisciplinares, sendo elas: Comunicação e Cultura/Assessoria de Comunicação, Ciências Políticas, Museologia, Cultura Nordestina, Práticas Argumentativas, Artes Plásticas, História Afro Brasileira, Cultura, Arte e Relações Étnicos Raciais e Produção de Arte. As aulas irão acontecer no Teatro Jorge Amado, na Pituba. Para as vagas pagas, a taxa de inscrição custa R$ 250. As inscrições ficarão abertas até o dia 20 de agosto. Mais informações estão no edital do projeto (acesse aqui).