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O Ministério da Saúde vai destinar R$ 150 milhões a estados e municípios para apoiar o desenvolvimento da Estratégia de Vacinação nas Escolas, da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite no Brasil em todo o país neste ano. A medida tem como público alvo crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade.
O repasse tem o objetivo de fortalecer os resultados da imunização alcançados entre o ano passado para este ano. O órgão registrou um crescimento nas coberturas vacinais de 13 dops 16 principais imunizantes do calendário do Program Nacional de Imunizações (PNI). Entre os destaques estão a imunização contra a poliomielite, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rebéola, caxumba), pneumocócica e hepatite A.
Do total do valor, R$ 15 milhões serão repassados aos estados e R$ 135 milhões para os municípios. A pasta informou que o recurso será destinado em parcela única, para que os municípios possam se programar ao longo do ano. A meta é também incentivar os municípios a realizarem estratégias de vacinação envolvendo escolas.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) segue com a vacinação contra a Covid-19 em Salvador nesta quarta-feira (7), a partir das 8h. Além dos postos tradicionais de saúde, estarão funcionando postos volantes e drives – alguns com horário estendido até as 20h.
Além do público habilitado para a bivalente, respeitando o aprazamento de quatro meses entre as doses, serão oferecidas a 1ª e 2ª doses para pessoas com 18 anos ou mais no esquema “Liberou Geral”. Já a 3ª dose será disponibilizada exclusivamente para pessoas imunocomprometidas de 12 anos ou mais, cadastradas no site da SMS.
A bivalente está disponível para a população geral de 18 anos ou mais. Para ter acesso, basta levar a caderneta de vacinação, ser residente da Bahia e ter tido acesso a duas doses da monovalente, com um intervalo de quatro meses da segunda dose.
Entre os grupos prioritários para vacinação bivalente estão trabalhadores da saúde, gestantes e puérperas, quilombolas, indígenas e ribeirinhos de 12 anos ou mais; além de adolescentes com 12 anos ou mais com deficiência permanente; imunocomprometidos ou com comorbidades. A comprovação para esse grupo será realizada, por determinação do Ministério da Saúde, de forma autodeclarada.
As pessoas imunocomprometidas que não iniciaram ou não completaram o esquema primário com as três doses indicadas, também estão aptas a receber a bivalente desde que respeitando o intervalo mínimo de dois meses a partir da última dose recebida de qualquer um dos imunizantes (Coronavac, Oxford, Pfizer ou Janssen). Ainda dentro deste público, quem já foi vacinado com três doses poderá receber a bivalente, neste caso, respeitando o intervalo de quatro meses a partir da 3ª dose.
A vacinação de aves contra a gripe aviária deve ser considerada por governos para evitar que o vírus desencadeie uma nova pandemia, afirmou o chefe da Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH, na sigla em inglês).
Conforme noticiou a CNN Brasil, a gravidade do atual surto de influenza aviária, comumente chamada de gripe aviária, e os danos econômicos e pessoais que ela causou levaram os países a reconsiderar a vacinação de aves. Entretanto, alguns deles ainda permanecem relutantes com relação a medida.
“Estamos saindo de uma crise de Covid em que todos os países perceberam que a hipótese de uma pandemia era real”, disse a diretora-geral da WOAH, Monique Eloit, em entrevista.
“Como quase todos os países que fazem comércio internacional já foram infectados, talvez seja hora de discutir a vacinação, além do abate sistemático que continua sendo a principal ferramenta (para controlar a doença)”, disse ela.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) irá disponibilizar, a partir desta quarta-feira (17), em 37 unidades de saúde, a aplicação dos imunizantes contra a tríplice viral e a poliomielite.
Conforme explicou a pasta, a medida é uma iniciativa tomada pelo município após a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) emitir um ofício circular comunicando sobre o iminente risco de desabastecimento das doses.
"A operacionalização dessa estratégia visa concentrar a distribuição, otimizar o uso das vacinas e garantir à população segurança quanto a essa oferta, considerando que os prazos de validade das vacinas são classificados como 'curtos'", afirmou a SMS por meio de nota.
As vacinas estarão disponíveis, em caráter temporário, nas seguintes unidades de referência:
- USF Curralinho, USF Pituaçu, USF Cajazeiras IV, USF Yolanda Pires, UBS Nelson Piauhy Dourado, UBS Pires da Veiga, USF Vale do Cambonas, UBS Cecy Andrade, UBS José Mariane, UBS Orlando Imbassahy, UBS São Cristóvão, UBS Frei Benjamin, UBS Marechal Rondon, UBS Péricles Laranjeira, UBS Clementino Fraga, USF Lealdina Barros, Multicentro Adriano Pondé, USF Santa Luzia, UBS Mário Andréa, UBS Cosme de Farias, USF Gamboa, UBS Barbalho, UBS Ramiro de Azevedo, UBS José Maria Conceição Santiago Imbassahy, Multicentro Liberdade, USF Plataforma, USF Teotônio Vilela II, USF Ilha Amarela, UBS Periperi, UBS Sérgio Arouca, UBS Ministro Alkimin, USF Joanes Leste, USF Mata Escura, UBS Rodrigo Argolo, UBS Engomadeira, USF Calabetão e UBS Edson Teixeira.
No início de março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro da Qdenga, uma nova vacina contra a dengue produzida pela farmacêutica Takeda. A liberação do imunizante, destinado a um público amplo, fez crescer a expectativa de que a epidemia da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti chegue ao fim.
Especialistas ouvidos pelo Metrópoles acreditam que a vacina será uma ferramenta importante no controle da doença tão impactante para o país, mas afirmam que a epidemia de dengue só será resolvida com um planejamento cuidadoso da implementação do imunizante.
“É possível pensar, em um horizonte distante, que a dengue possa ser controlada pela vacina”, afirma o vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) Cláudio Maierovitch, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília.
Fatores como o custo e disponibilidade das doses podem interferir neste caminho. Uma estratégia interessante seria começar a vacinação pelas regiões com maior transmissão do vírus e por grupos mais vulneráveis à infecção e considerar outras opções de imunizantes, como a vacina em desenvolvimento pelo Instituto Butantan.
Maierovitch acredita que a incorporação de outras vacinas, como a do Butantan, possibilitaria um aumento das doses disponíveis, além de diminuir os preços. “Estamos falando de concorrência no mercado e um laboratório público que não precisará pagar pelo uso da tecnologia”, avalia. Em um cenário ideal, os dois imunizantes seriam usados na campanha vacinal.
O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, não acredita que a aprovação da Qdenga, sozinha, seja suficiente para controlar a epidemia de dengue no Brasil. “Não há nenhuma expectativa que a vacina acabe com a doença, até porque não haverá doses para todos e, mesmo que tivesse, nós não conseguiremos coberturas elevadas. Não adianta colocar para uma idade onde as pessoas não se vacinam, como por exemplo os adultos”, pondera.
O imunizante aprovado demonstrou alta proteção contra os quatro sorotipos do vírus em testes clínicos. Ele se diferencia da vacina aprovada anteriormente, a Dengvaxia, por poder ser aplicado em qualquer pessoa com idade entre 4 a 60 anos, independentemente se elas tiveram contato com o vírus anteriormente.
“A imunização com a Dengvaxia é complexa. Ela requer um teste de pré-vacinação para saber se o indivíduo já foi exposto ao vírus da dengue, o que praticamente inviabiliza a utilização em programas públicos”, afirma Kfouri.
Habitualmente, o processo de incorporação de uma vacina ou medicamento ao Sistema Único de Saúde (SUS) começa com um pedido da fabricante. No caso da Qdenga, a demanda foi excepcionalmente invertida. Foi o Ministério da Saúde quem solicitou os documentos para a empresa, devido ao cenário epidemiológico do país.
A pasta aguarda a entrega dos dados para que a possibilidade de compra das vacinas seja avaliada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).
Nessa análise, ainda sem data ou prazo estabelecido, a Conitec considera aspectos como eficácia, efetividade, segurança e impacto econômico da nova tecnologia com base nas melhores evidências científicas disponíveis.
“A inclusão da vacina para controle da dengue no SUS é prioridade do Ministério da Saúde, que monitora atentamente o cenário epidemiológico das arboviroses no país”, informa a pasta ao Metrópoles.
Maierovitch sugere que a vacinação ocorra de forma escalonada, à medida que as doses sejam disponibilizadas. “É possível pensar em uma introdução gradual, que comece pelas localidades com alta incidência de dengue e que se repita todos os anos”, diz.
Para Kfouri, uma das prioridades precisa ser a realização de um estudo para entender quais faixas etárias devem ser priorizadas para obter o melhor impacto no controle da doença.
Dados do Ministério da Saúde mostram que a região com maior incidência de transmissão do vírus em 2023 é a Centro-Oeste, com 254,3 casos a cada 100 mil habitantes. Em seguida, aparecem as regiões Sudeste e Sul, com 214,7 e 98,2 casos a cada 100 mil habitantes, respectivamente.
A dengue ainda é uma doença que faz muitas vítimas no Brasil. Apenas em 2023, foram notificados 73 óbitos provocados pela infecção. Outros 64 seguem em investigação, de acordo com o Ministério da Saúde. O número total de casos cresceu 43,8% até março deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.
“Em 2022, infelizmente batemos o triste recorde de número de óbitos e casos: passamos de mil mortes, com mais de 1,5 milhão de casos. É uma doença que tem sazonalidade perto das estações chuvosas, e há uma enorme dificuldade de controle do mosquito transmissor”, afirma Kfouri.
Entre as características que dificultam o controle da doença, o vice-presidente da SBIm destaca problemas no saneamento básico, lixões a céu aberto e muitas áreas em que é difícil fazer uma boa higiene do ambiente e, consequentemente, evitar a proliferação do mosquito através dos ovos.
Dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) indicam que o contingente de baianos vacinados com o imunizante bivalente para a Covid-19 chegou, neste domingo (12), ao patamar de 100 mil pessoas.
Segundo a secretária da pasta, Roberta Santana, o número ainda é baixo, mas o estado tem se empenhado em elevar a cobertura. "A gente está evoluindo, temos expectativa de receber mais doses, mas temos doses disponíveis em todos os postos", pontuou.
"Fazemos um grande chamamento para que as pessoas possam ir aos postos", ressaltou, esclarecendo que a vacina aplicada é essencial para o combate à doença, sobretudo pela eficácia contra a variante ômicron.
O esforço da Sesab está se dando, afirmou Santana, junto aos secretários municipais de saúde, para que haja uma intensificação da campanha.
O cantor e compositor Zeca Pagodinho se vacinou contra a Covid-19 na manhã desta sexta-feira (16). O cantor e compositor de 62 anos foi imunizado em um posto drive-thru, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
Com a máscara da Portela no rosto, Zeca recebeu uma dose da vacina Oxford/AstraZeneca. Ao ser imunizado, ele disse ter "tirado um peso da cabeça, das costas".
"Essa já dá uma aliviada" disse Pagodinho, que acrescentou: "Estou ansioso para isso acabar, para ir pra rua, pra ir pro botequim, para ir pro show".
Ele não perdeu a oportunidade para conclamar a população para se vacinar. "Vamos fazer como meu médico falou, o doutor Marcelo: 'Vai vacinar, vai vacinar'". "E não esquece da segunda dose", brincou o músico.
Aos 74 anos, a atriz e ex-titular da Secretaria Especial da Cultura do governo Bolsonaro, Regina Duarte foi imunizada contra a Covid-19, nesta segunda-feira (22). A segunda dose, segundo cartão apresentado por ela, será no dia 12 de abril.
O anúncio foi feito pela própria artista em sua conta no Instagram, com a publicação de um vídeo que registrou o momento em que ela recebia a primeira dose da Coronavac em um drive thru. "Era pra ter postado anteontem, na segunda passada", escreveu Regina na postagem.
A vacinação realizada agora contrasta com posicionamentos anteriores da ex-secretária, que em janeiro questionou a utilização da vacina contra o novo coronavírus. Recentemente ela voltou a abraçar o discurso negacionista, incentivando o uso da cloroquina, ivermectina e azitromicina para combater o vírus, mesmo estes medicamentos sendo contestados pela comunidade médica e científica em todo mundo no tratamento da Covid-19.
Veja o momento em que Regina recebe a vacina:
Aos 76 anos, o cantor e compositor pernambucano foi imunizado contra a Covid-19, nesta quarta-feira (10), no Rio de Janeiro. O artista registrou o momento em vídeo e publicou nas redes sociais, para comemorar e enaltecer os profissionais de saúde.
“Agora tenho a sensação de estar mais protegido. Espero pela segunda dose em breve! Parabéns pelo atendimento da equipe. Viva o nosso SUS, viva a saúde pública brasileira!”, celebrou Geraldo, incluindo na postagem hashtags favoráveis à vacinação: #vacinaja?, #vacinapratodos, #vivaosus, #sus, #sistemaunicodesaude, #covid_19.
Veja o vídeo:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.