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industria baiana
A produção industrial baiana registrou uma sequência de aumentos no primeiro trimestre do ano, somando 3,3% ao total. No indicador acumulado dos últimos 12 meses, teve acréscimo de 0,1% em relação ao mesmo período anterior. Especialmente em março de 2024, a produção industrial, incluindo transformação e extrativa mineral, da Bahia registrou aumento de 0,5% em comparação ao mês imediatamente anterior, após ter registrado avanço em fevereiro, com taxa de 1,4%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 3,4%. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
O segmento de Derivados de petróleo (-8,6%) registrou a maior contribuição negativa, devido à redução na produção de óleo combustível, gasolina e GLP. Outros segmentos que registraram queda foram: Metalurgia (-31,9%), Couro, artigos para viagem e calçados (-20,4%), Produtos de minerais não metálicos (-15,9%), Bebidas (-6,4%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-9,6%) e Produtos químicos (-0,3%). Por sua vez, o segmento de Celulose, papel e produtos de papel (32,4%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de pasta química de madeira. Outros resultados positivos no indicador foram observados em Indústrias extrativas (27,7%), Produtos alimentícios (4,6%) e Produtos de borracha e material plástico (4,7%).
No primeiro trimestre de 2024, em comparação com igual período do ano anterior, a indústria baiana apresentou crescimento de 3,3%, com oito das 11 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor de Derivados de petróleo (5,4%) registrou a maior contribuição positiva, graças ao aumento na produção de gasolina, óleo diesel e querosene de aviação. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Indústrias extrativas (36,3%), Celulose, papel e produtos de papel (9,1%), Produtos de borracha e de material plástico (7,6%), Produtos alimentícios (2,9%), Bebidas (2,7%), Produtos químicos (2,0%) e Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (0,9%). Por sua vez, o segmento de Metalurgia (-23,4%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e ferrocromo. Outros resultados negativos no indicador foram observados em Produtos de minerais não metálicos (-12,2%) e Couro, artigos para viagem e calçados (-3,4%).
No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana manteve-se estável com taxa de 0,1%. Quatro segmentos da indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para Derivados de petróleo (4,4%) com a maior contribuição positiva no indicador. Outros segmentos que registraram aumento foram: Produtos alimentícios (10,8%), Couro, artigos para viagem e calçados (5,0%), Produtos de borracha e material plástico (0,2%). Em contrapartida, os resultados negativos no indicador foram observados em Produtos químicos (-8,6%), Indústria extrativa (-6,0%), Metalurgia (-11,0%), Celulose, papel e produtos de papel (-1,2%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-16,2%) e Produtos de minerais não metálicos (-9,6%).
A Bahia registou, em fevereiro de 2024, um aumento de 1,8% na produção industrial (transformação e extrativa mineral), frente ao mês de janeiro, após ter registrado avanço de 1,9% no último. Em comparação com fevereiro de 2023, a indústria baiana cresceu cerca de 6,1%. É o que aponta a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
No primeiro bimestre de 2024, o setor cresceu 7,1% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses teve acréscimo de 0,6%, em relação ao mesmo período anterior. Segundo a pesquisa, o referido crescimento de 6,1% teve contribuição de nove das 11 atividades pesquisadas. O setor de Derivados de petróleo (7,9%) registrou a maior contribuição, graças ao aumento na produção de gasolina, querosene de aviação e parafina. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Extrativa (54,6%), Produtos alimentícios (8,2%), Borracha e material plástico (14,0%), Couro, artigos para viagem e calçados (13,7%), Produtos químicos (2,4%), Bebidas (7,6%), Celulose, papel e produtos de papel (1,7%) e Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (2,6%).
O segmento de Metalurgia, por sua vez, exerceu a principal influência negativa no período, com queda de -25,8%, devido à menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre; ouro; e ferrocromo. Outro resultado negativo no indicador foi observado no segmento de Minerais não metálicos, com -10,5%.
Novas tecnologias, tendências de mercado e serviços para as empresas que querem manter o ritmo de crescimento dos negócios vão ser apresentadas aos empresários nos dias 24 e 25 de julho, durante a 5ª edição da ExpoTech. O lançamento da feira aconteceu nesta quarta-feira (19), no Barbacoa, em Salvador. O encontro reuniu empresários e gestores de empresas de diferentes setores.
A ExpoTech tem o intuito de mostrar a inovação e atualização das indústrias dos segmentos de saneantes, cosméticos e tintas da Bahia e de Sergipe. A feira, que vai acontecer no SENAI Cimatec, no bairro de Piatã, em Salvador, deve reunir cerca de 60 expositores, entre fornecedores de matérias primas, equipamentos, insumos e serviços.
O presidente do Sindicato da Indústria de Cosméticos e Perfumaria do Estado da Bahia (Sindcosmetic-BA), Raul Menezes, explicou que a expectativa para a ExpoTech deste ano é grande, por receber grandes empresas da Bahia, de Sergipe e de Pernambuco.
“São empresas grandes. A expectativa é estar muito satisfeito, pois nós vamos trazer gente do Ceará, de Sergipe e de Pernambuco. São indústrias que vêm para aqui participar e teremos um evento muito maior do que ano passado. Nós estamos andando e crescendo. Eu acredito que em relação ao primeiro nós devemos ter um crescimento de 50% em relação ao primeiro”.
“A ExpoTech não é só sobre conhecimento de equipamento, de matéria-prima, de processo ou de formulação. Nós vamos ter um seminário de negócios, é um evento que olha em vários aspectos. O empresário pode crescer e eu acredito que esse evento tem mais abrangência que o ano passado e o empresário que vem para a feira volta com um conhecimento maior, com a cabeça maior. Com criatividade melhora a vontade de crescer, eu acho que nós vamos ter um resultado muito positivo”, celebrou Menezes.
Já o diretor técnico do Sebrae, Franklin Santos comentou sobre a importância de eventos deste tipo para o setor da indústria baiana.
“O conhecimento é de fato centralizado, ele é distribuído para os empresários, mas também para a equipe técnica e acho que isso ajuda muito que a gente desse salto de competitividade, para que a indústria baiana tivesse esses três segmentos de cosméticos de saneantes e de tintas”, disse.
Foto: Victor Hernandes / Bahia Notícias
A EXPOTECH
A ExpoTech é realizada pelo Saneantes da Bahia, instituição que representa as indústrias de sabões, detergentes, produtos de limpeza em geral, aditivos de uso industrial e velas da Bahia; pelo Sindcosmetic, que representa a indústria de cosméticos e perfumaria do estado da Bahia e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-BA). A feira também conta com patrocínio do Banco do Nordeste e o apoio Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) e do Senai Cimatec.
Na edição deste ano, a abertura do evento será com o presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), João Carlos Basilio, que vai apresentar um panorama da indústria de cosméticos no Brasil. A programação do evento conta, ainda, com 15 palestras técnicas, com a participação de representantes da Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental (Divisa), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Ministério do Meio Ambiente, além do presidente da Associação Comercial da Bahia (ACB), Paulo Cavalcanti.
A estimativa dos organizadores é que cerca de 1.300 pessoas participem nos dois dias do evento. Pelo segundo ano consecutivo, a feira engloba o segmento de tintas.
Os representantes das empresas dos segmentos de saneantes, cosméticos e tintas também terão outras duas oportunidades para ampliar os conhecimentos: a segunda edição do TechLab e o Seminário de Negócios Expotech, que acontecem no dia 26 de julho, também no SENAI Cimatec.
Em sua segunda edição, o Techlab oferece, para as pequenas e médias indústrias baianas e sergipanas de especialidades químicas, a possibilidade de capacitar suas equipes de pesquisa e desenvolvimento. O evento apresenta, a formuladores e técnicos de laboratórios, as novas tecnologias disponíveis no mercado para aperfeiçoamento de produtos em linha e desenvolvimento de novos produtos.
As empresas interessadas em inscrever profissionais para o TechLab devem entrar em contato pelos e-mails [email protected] ou [email protected] para obter mais informações sobre investimento necessário para participar do evento.
Os interessados em participar da 5ª edição da ExpoTech devem efetuar a inscrição no site expotechbahia.com.br. Mais informações podem ser obtidas pelos e-mails citados acima.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.