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instrumental
Chegando aos seus 80 anos, Gilberto Gil ganhou um presente antecipado: o BraGILidade, projeto instrumental do baterista e percussionista Leo Susi que está sendo lançado nas plataformas digitais e que conta com a participação do próprio Gil no violão.
Esse é o primeiro trabalho solo do baterista e o BraGILidade é um dos poucos projetos dedicados à releitura das canções de Gilberto Gil em versão instrumental.
O disco também conta com a participação de grandes músicos brasileiros e estrangeiros. O álbum já abre com "Mar de Copacabana", um samba rápido e energético, com a participação especial de Sizão Machado no contrabaixo.
Logo vem "Balafon", que tem o próprio Gil no violão, além de solo de piano a cargo de Paulo Calasans. Em seguida, "Procissão", com um arranjo todo especial, que remete a um mantra de regionalidade nordestina. Tem ainda a belíssima balada jazzística "Kaô", seguida de "Baticum".
E, fechando, a eletrizante "Tata Engenho Novo", que foi inspirada na versão de Gil do disco Sol de Oslo.
O projeto
O Projeto BraGILidade nasceu de uma conversa entre Gilberto Gil e Leo Susi, em 2004, na cidade de Xangai, na China.
Em missão oficial como Ministro da Cultura, Gil visitava o país asiático, onde Leo Susi viveu. O encontro se deu por intermédio de um amigo, Roberto Mascareñas, então vice-cônsul em Xangai. Leo e Gil conversaram muito sobre música até que surgiu, por parte do baterista, a ideia de homenagear, em um projeto de música instrumental, o artista veterano.
Além da participação do próprio Gilberto Gil (violão), Leo Susi (Bateria e percussão) conta com os músicos Adriano Magoo (Piano, teclados, acordeon e programações), Sizão Machado (Contrabaixo), Chico Chagas (Acordeon), Gilberto Gil (Violão, Paulo Calasans (Piano solo), Damien Banzigou (Contrabaixo), Boris David Reine (Tambor da Martinica), Richard Fermino (Flauta, trombone, trompete, flugelhorn e clarone), Adriano Sambatti (Contrabaixo) Bruno Aguilar (Contrabaixo acústico), Sintia Piccin (Sax tenor), Marcelo Mariano (Contrabaixo), Marcellus Meirellis (Violão nylon), Rafael Furtado (Contrabaixo acústico).
Leo Susi
Leo Susi já acumula grandes conquistas em sua carreira. O baterista ganhou o prêmio Golden Melody, o "Grammy da música Asiática" (somente países que falam a língua Mandarim) com o álbum Nights Cats, do violinista, compositor e arranjador Panfei.
Além disso, ele é fundador e baterista da banda de música instrumental brasileira Balaio, na qual concorreu ao Grammy do ano de 2018, banda essa que desde 2008 se apresenta em todos os palcos da Ásia, Europa e América do Sul.
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Dois anos após o disco que celebrou as quatro décadas do A Cor do Som, Armandinho Macêdo, Ary Dias, Gustavo Schroeter, Jorginho Gomes, Dadi e Mú Carvalho lançam, nesta quinta-feira (30), o “Álbum Rosa”, atendendo a um antigo anseio dos admiradores da banda. “Os nossos fãs sempre falam do nosso álbum gravado em Montreux (Suíça) em 1978, só instrumental, e aquelas músicas, que algumas não tinham gravação de estúdio... Eles adoram, acham aquele disco incrível, pedem pra gente reproduzir, fazer um show com aquele repertório. Então o Mú teve a ideia de gravar esse disco instrumental regravando aquelas músicas e outras que são clássicas instrumentais da gente como 'Frutificar', 'Pororocas', 'Arpoador'”, conta Dadi Carvalho, em entrevista ao Bahia Notícias.
O projeto, que chega às plataformas digitais nesta semana, começou a ganhar forma no ano passado, teve uma pausa por causa da pandemia do novo coronavírus, e foi retomado com cautela recentemente. “A gravação toda foi feita em outubro de 2019, então a gente não tinha essa loucura que a gente está vivendo agora. A gente estava se preparando para dar segmento ao álbum, para lançar. Estávamos fazendo a capa com um grande designer aqui do Rio de Janeiro, o Batman Zavareze. Eu trabalho sempre com ele junto com a Marisa Monte, que a gente fez os cenários da Marisa, e tal. A gente estava fazendo a capa, ía tirar fotos com o Leo Aversa, tudo, e aí veio essa quarentena e cada um teve que ir pra sua casa. Acabou que agora deu uma aliviada e a gente pôde se reunir com todos os cuidados, assim, cada um numa hora, pra tirar as fotos, fazer a capa, e dar sequência no que a gente tinha começado lá em março”, relata o músico.
A capa do 'Álbum Rosa' foi concebida por Batman Zavareze
As gravações do novo trabalho ocorreram antes da pandemia e foram feitas no estúdio de Mú, no Rio de Janeiro, em um clima descontraído e de forma muito espontânea. “O processo de gravação foi bem legal porque a gente fez a base do álbum praticamente em um fim de semana. A gente gravou, como eu disse, no estúdio do Mú, e depois só os overdubs, tipo Armandinho fazendo as guitarras. Eu levei em casa umas coisas que eu tinha que refazer, e foi bem gostoso de fazer. Foi bem tranquilo, bem rápido e a gente tinha muita intimidade já com esse repertório, então foi muito legal”, conta Dadi.
“Chegando da Terra” (Armandinho), “Dança Saci” (Mú), “Arpoador" (Mú, Dadi, Armandinho e Gustavo), “Frutificar” (Mú), "Pororocas” (Armandinho e Luiz Brasil), “Ticaricuriquetô” (Armandinho), “Espírito infantil” (Mú) e “Saudação à Paz” (Mú), são as faixas que compõem o “Álbum Rosa”, que tem produção musical e arranjos pelo A Cor do Som e produção executiva de Mú e João Falcão.
O álbum chega esta semana, mas antes o público já pôde ver uma prévia do novo trabalho, com o videoclipe da faixa “Frutificar”. O registro audiovisual aconteceu a convite do International Jazz Day Brasil, que promove uma live com o A Cor do Som, também nesta quinta-feira (30), dia do lançamento do disco, a partir das 21h. A transmissão acontece no YouTube do grupo e no Facebook do International Jazz Day Brasil. “A gente foi convidado pra fazer essa live e perguntaram se a gente podia fazer um clipe. E a gente fez assim, cada um na sua casa, dublando o que tinha gravado da música 'Frutificar', que é a que está no disco ‘Álbum Rosa’, e então foi bem gostoso. Eu fiz aqui em casa, estava até de pijama, e eu mesmo me dirigi, eu filmando com o celular, cada um fazendo de sua casa e acho que deu uma descontração, bem relaxado. O resultado ficou bem legal”, lembra o músico.
Confira o clipe:
O grupo baiano Bagum convida o maestro Letieres Leite para se apresentar neste domingo (7), na Arena Sesc Pelourinho, a partir das 17h.
No encontro, o grupo tem o intuito de compartilhar com o público uma nova perspectiva da música instrumental nordestina. A presença do Jazz será apresentada através da experiência do maestro Letieres Leite que irá se juntar com o experimentalismo da Bagum.
O evento ainda contará com a abertura da banda sergipana Taco de Golfe, que misturam em suas músicas o mathrock e elementos da música regional nordestina.
Os ingressos custam R$ 20 inteira e R$ 10 meia entrada e estão à venda no Sympla e na bilheteria do Sesc Pelourinho.
SERVIÇO
O QUÊ: Bagum convida Letieres Leite
QUANDO: Domingo, 7 de abril, a partir das 17h
ONDE: Arena Sesc Pelourinho, Pelourinho
VALOR: R$ 20 inteira e R$ 10 meia
Serviço:
O quê: “YUI – Trio de Instrumentos Tradicionais do Japão”
Quando: 27 de outubro, quinta-feira, às 20h
Onde: Teatro Sesc Casa do Comércio, Pituba
Valor: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Serviço
O quê: Festival Salvador Instrumental
Quando: Sábado e Domingo, 29 e 30 de outubro, a partir das 15 horas
Onde: Área Verde do Wet´n Wild, Paralela
Valor: Gratuito
Serviço
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.