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A Bahia está entre os três estados brasileiros com o maior número em percentual de internações por doenças do aparelho digestivo, segundo dados do Ministério da Saúde. Elas são responsáveis por 40 mortes para cada 100 mil habitantes em território baiano e estão presentes em 40% dos 417 municípios. Já as neoplasias colorretais do estômago e do esôfago estão entre a 3ª e 4ª causa de mortalidade em mulheres e homens no Estado.
De acordo com informações da Sociedade de Gastroenterologia no Estado, patologias infecciosas como hepatites virais B e C no cenário epidemiológico incidem na maioria dos 417 municípios baianos. A doença gordurosa do fígado tem aumento progressivo já configurando uma causa de câncer de fígado e das principais indicações de transplante hepático.
Segundo o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, publicado em setembro de 2020, as doenças digestivas mataram mais de 156 mil pessoas no Brasil, o que equivale a 11,9% de todos os óbitos ocorridos no ano de 2018.
Os problemas no sistema digestório afetam mais os homens (57,7%). No recorte raça/cor os brancos representam 53% e os pardos 38%. Mais da metade das mortes (55,0%) por essas doenças acometem pessoas com menos de 70 anos de idade.
Em relação ao sexo, segundo o Boletim Epidemiológico, os homens têm maior mortalidade por doenças digestivas, o que possivelmente se associa aos hábitos alimentares e maior consumo de álcool, que, no Brasil, se inicia na adolescência.
Um tema constante nos noticiários baianos em 2023 foi a violência. Com a constante de casos da criminalidade no estado, a área passou por diversas medidas e foi cogitada até a possibilidade de intervenção do governo federal. Porém, mesmo diante da situação, os hospitais do sistema público de saúde da Bahia registraram uma queda nos quesitos de pacientes internados ou que morreram por arma de fogo, em 2023.
De acordo com dados fornecidos à reportagem do Bahia Notícias pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em 2023 houve cerca de 958 internações de vítimas de armas de fogo, a partir de agressões e similares, em residentes do estado. O número foi inferior ao ano de 2022, que registrou 1.494 casos do tipo, e também menor que 2021, que obteve 2.097 situações.
Foi calculada uma redução de 54% entre esses dois últimos anos. Já em 2020 aconteceram 1.839 desses casos.
O número de óbitos de vítimas de armas de fogo, decorrentes de agressões ou similares, em hospitais da rede estadual baiana também sofreu queda. O último ano teve 4.325 mortes do tipo, enquanto que em 2022 foram notificados 4.856 casos e em 2021 foram 5.279 óbitos. A queda foi de 18% na comparação do mesmo período.
TIPOS DE OCORRÊNCIAS
O levantamento da Sesab mostrou ainda que dessas 4.325 mortes de 2023, o tipo de ocorrência que registrou maiores números nos hospitais foi os casos que aconteceram por meio de disparo de outra arma de fogo ou de arma não especificada, que teve 3.943 situações.
Depois disso, foram 266 óbitos por meio de disparo de arma de fogo de mão; 2 por disparo de espingarda, carabina ou arma de fogo de maior calibre; 2 por fuzil, carabina e arma de fogo de maior calibre, intenção não determinada e 112 por arma de fogo e de arma de fogo não especificada, intenção não determinada.
Já das 958 internações por arma de fogo no ano passado, o tipo de ocorrência mais registrada no ano passado em hospitais públicos estaduais, foi a agressão por meio de disparo de arma de fogo de mão com 627 casos.
Depois foram 201 ocorridas em agressão por meio de disparo de espingarda, carabina ou arma de fogo de maior calibre; 80 de agressões causadas por conta de disparo de outra arma de fogo ou de arma não especificada; 49 em disparos de outra arma de fogo e de arma de fogo não especificada, intenção não determinada.
Os dados de mortalidade da Sesab são de janeiro de 2023 até o último dia 20 de dezembro. Já as internações são referentes até o mês de outubro de 2023.
Não foi informado quais as cidades que registraram essas internações e óbitos.
Nesta quarta-feira (9), a Secretaria de Segurança Pública (SSP) vai apresentar o balanço anual. A pasta deve mostrar outros números, dados e ações que aconteceram durante o ano passado na Bahia. O titular da SSP, Marcelo Werner, já tinha antecipado ao BN sobre a redução de 6% nos números relacionados a Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) (veja aqui).
Um levantamento do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) mostra que, entre 2008 e 2022, o número de internações por infarto aumentou no Brasil. Entre os homens, a média mensal passou de 5.282 para 13.645, alta de 158%. Entre as mulheres, a média foi de 1.930 para 4.973, aumento de 157%.
O estudo leva em consideração dados do Sistema de Internação Hospitalar do Datasus, do Ministério da Saúde. Por isso, cobre todos os pacientes brasileiros que usam os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), seja nos hospitais públicos ou nos privados que têm convênios. Isso representa de 70% a 75% de todos os pacientes do país.
Alguns fatores aumentam os riscos de infarto, informa o Instituto Nacional de Cardiologia. “O infarto do miocárdio acontece em populações mais idosas. E sabemos também do aumento da prevalência da obesidade na população brasileira”, explica a diretora-geral do INC, Aurora Issa.
Segundo Aurora, o frio também aumenta as chances de infarto. Dados do INC indicam que os casos são mais frequentes durante o inverno. No ano passado, o número de infartos nessa estação foi 27,8% maior em mulheres e 27,4% maior em homens na comparação com o verão.
“O frio leva à contração dos vasos [sanguíneos]”, diz a especialista. “A pessoa que tem um infarto, na maioria das vezes, já tem a placa de gordura nas artérias. O que leva ao infarto é uma inflamação na placa e a formação de um trombo em cima dessa placa. As infecções, muitas vezes, são um gatilho para a inflamação.”
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre homens e mulheres no Brasil. Entre 2017 a 2021, 7.368.654 pessoas morreram por esse motivo no país. De acordo com o INC, as principais formas de prevenção são a prática de exercícios físicos e a alimentação balanceada. As informações são do Agência Brasil.
O mês de junho chegou e muita gente já está com a cabeça no São João. A festa popular é sinônimo de música, cultura e gastronomia típicas, e também muita alegria. No entanto, é também de um grande volume de atendimentos em unidades de saúde por conta de acidentes com fogos de artifício, muitos deles graves.
Nos últimos 10 anos, o mês de junho já chegou a concentrar 68,38% de todos os atendimentos por explosão com bomba no Hospital Geral do Estado (HGE), referência nos cuidados com ferimentos provocados por explosões e queimaduras. Foram 166 atendimentos em todo o ano, sendo 105 em junho.
A menor percentagem do mês no levantamento histórico é de 40,84%, em 2020, primeiro ano da pandemia e quando não houve festejos juninos públicos em toda a Bahia. Foram, em todo o ano, 71 casos de explosão com bomba atendidos no HGE, com 29 deles no mês de junho.
“Nós temos consciência desse aumento na demanda e, por isso, reforçamos nossas equipes para o atendimento aos baianos no mês de junho para casos de explosão e queimaduras. Sabemos da questão cultural do nosso povo, mas não podemos deixar de alertar sobre os perigos no manuseio de fogos de artifício e dos danos que os acidentes causam”, analisa a secretária da Saúde do Estado Roberta Santana.
No ano passado, foram 110 atendimentos por explosão com bomba, sendo 57 no mês de junho (51,81%). Já em 2023, até o final de maio, foram apenas 12 atendimentos pelo mesmo tipo de ocorrência.
Um fator que pode ter contribuído para a redução na quantidade de casos de atendimento é a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2019 que reafirmou a proibição da guerra de espadas. Em 2018, haviam sido 130 atendimentos, com 73 (56,15%) em junho. No ano seguinte, o número caiu para 79, com 49 atendidos em junho. A proporção no mês é semelhante a 2018: 59,49%.
“Temos uma equipe multiprofissional de prontidão. É a rotina da gente. São mais de 400 cirurgias de mão por mês, um dos maiores índices do país e, em junho, são somados mais casos relacionados a fogos de artifício. É triste porque tem muita criança exposta”, avalia o médico-cirurgião Marius Wert, coordenador do Serviço de Cirurgia de Mão do HGE.
A média anual de atendimentos, que chegou a ser de 14 pessoas/mês, em 2014, se manteve estável em 6 por mês entre 2019 e 2021, voltando a crescer em 2022, com 9 atendimentos por mês.
Já em todo a Bahia, nos últimos cinco anos, foram 464 internações – casos mais graves – devido a explosões com bomba. O mês junho responde por 26,1% dessas internações.
A letra contida no vídeo faz referência a uma biópsia feita no coração do músico para analisar sua insuficiência renal. "Já entrei nos eixos", afirmou, em entrevista a O Globo, no início desse mês. "O tratamento deve prosseguir por mais um mês, mas estou bem. A única sequela que ainda sinto é que os medicamentos me tiraram o paladar, isso ainda não voltou. Mas já retomei a minha ginástica, estou me sentindo muito bem", acrescentou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.