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investigacao na bahia
Uma mulher de 54 anos foi presa em flagrante, na noite desta quinta-feira (8), na Barra, em Salvador, por tráfico de drogas. A prisão dela deu início a uma ação de equipes do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), resultando na desarticulação de uma quadrilha de cinco pessoas.
Ao todo, foram presos duas mulheres e três homens, após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na Rua Greenfeld, na Barra no âmbito de investigações sobre o comércio de entorpecentes no Carnaval. No apartamento onde foi cumprida a diligência, foram localizados quase 200 pinos de cocaína, dezenas de porções de crack e de maconha, uma balança de precisão, duas máquinas de cartão e objetos costumeiramente vinculados à comercialização de drogas.
A suspeita também é investigada por furtos de celular durante as prévias da folia, visto que foram encontrados oito telefones na residência. Além disso, uma espingarda de fabricação artesanal e uma caderneta com anotações do tráfico foram apreendidas durante diligências.
As equipes continuam a apuração do caso, em busca de identificar e prender outros envolvidos com o crime. A mulher foi apresentada no posto Proteger da Av. Sabino Silva, onde foram realizados os procedimentos de polícia judiciária cabíveis, e ficará à disposição do Poder Judiciário.
Um processo administrativo disciplinar na Polícia Civil tem movimentado os bastidores da corporação desde a última semana. Com prazo de 60 dias, o processo busca apurar a responsabilidade de uma delegada civil que teria tentado dar uma "carteirada" na última semana.
Segundo publicação no Diário Oficial do Estado, a delegada acusada seria Dircea Maria Cruz de Oliveira. Informações obtidas pelo Bahia Notícais dão conta que, durante a fala da delegada, em busca de "furar a fila" por conta do cargo que ocupa, toda cena teria sido presenciada por um homem que integra a corregedoria da Polícia Civil, fato que teria dado maior robustez na apuração.
"Teria se valido do cargo que ocupa para tentar obter prioridade no atendimento em relação aos servidores que se encontravam na fila para confeccionar a nova identidade funcional da Polícia Civil do Estado da Bahia e ao ser informada da inexistência de preferência em relação ao cargo exercido, disse à servidora que ela atuava em um 'carguinho', manifestando em tese, desprezo pela posição ocupada pela vítima", indica o processo.
O fato, ocorrido no último dia 30 de novembro, teria sido consumado na sede da Polícia Civil da Bahia, na Praça da Piedade. A Corregedoria agora irá apurar a materialidade do fato, podendo a conduta da delegada ser enquadrada na infração disciplinar da Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado, onde é vedado "prevalecer-se, abusivamente, do cargo ou da função que ocupa" ou "praticar ato lesivo à honra ou ao patrimônio da pessoa, natural ou jurídica, abuso ou desvio de poder".
Além disso, a conduta também infrigiria o Estatuto do Servidor Público do Estado da Bahia, que prega que os servidores devem "tratar com urbanidade as pessoas".
A Polícia Civil da Bahia institui o serviço de Investigação em Local de Morte a Esclarecer. A alteração no protocolo de atuação considera a necessidade de uma padronização das chamadas de emergência, envolvendo as Delegacias Territoriais na capital e na região metropolitana e levando em conta as ocorrências com óbito exigem uma resposta rápida e eficiente. O ato foi publicado no diário oficial da Bahia, nesta quarta-feira (9).
A ideia do projeto é "realizar o atendimento imediato de ocorrências com óbitos, decorrentes de suicídios, acidentes veiculares e de trabalho, e morte natural em via pública, não atendidas pelo Serviço de Investigação de Local de Crime do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa - SILC/DHPP". A portaria 365 entrou em vigor com a publicação no diário.
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O incremento na atividade consiste em "serviço habitual, já de atribuição de todas as unidades territoriais do Depom, devendo ser executado pelos servidores policiais civis em atividade nas suas respectivas unidades, através da escala de serviço ordinária". O plantão das Delegacias Territoriais deverá ser acionado pelo Centro Integrado de Comunicação da Secretaria de Segurança Pública - Cicom/PC-SSP, via rádio ou telefone, "sempre que houver o registro de uma ocorrência com óbito, de interesse policial não afeita ao DHPP, tenha a morte causa determinada ou não, no âmbito da capital e região metropolitana".
A alteração no protocolo aponta que ao ser acionada pelo Cicom/PC-SSP, a Delegacia Territorial deverá "registrar imediatamente o Boletim de Ocorrência no sistema de Procedimento Policial Eletrônico - PPE, com base nas informações repassadas pelo CICOM/PC-SSP e providenciar a expedição das guias periciais que sejam necessárias". Após isso, "deverá ser informado para acionamento do Departamento de Polícia Técnica - DPT, não devendo o registro da ocorrência, expedição das guias periciais e retorno da comunicação ao CICOM PC ultrapassar o prazo de 30 minutos, contados a partir do acionamento da Delegacia Territorial pelo CICOM/PC-SSP".
Vai caber ao Depom, por meio da Academia da Polícia Civil (Acadepol), responsabilidade pela capacitação e treinamento contínuos dos servidores designados para a execução das atividades.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.