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Ainda na busca de uma tentativa de composição amigável entre a Arquidiocese de Salvador e a Devoção do Senhor Bom Jesus do Bonfim, uma nova audiência de conciliação foi marcada para a próxima segunda-feira (13). O ato, de cunho eminentemente conciliatório, será mediado pelo desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), relator do processo, Jorge Barreto.
A audiência ocorrerá às 9h, na Sala de Sessões 2 – Juiz Antônio Pinto dos Santos, 3º andar do edifício-sede do TJ-BA. O ato será realizado, novamente, com o objetivo de decidir a posse e administração da Irmandade e Devoção do Senhor do Bonfim.
A primeira audiência, realizada no dia 15 de abril, encerrou sem acordo entre as duas partes. O processo foi iniciado após divergências entre o reitor da Basílica do Bonfim, padre Edson Menezes, e a irmandade (relembre aqui). A Justiça foi acionada quando um novo juiz da Irmandade afastou o padre da vaga de capelão da Devoção, estando somente como reitor da Basílica, podendo celebrar missas.
Sem acordo, processo entre Arquidiocese e Devoção do Senhor do Bonfim terá nova conciliação no TJ-BA
A audiência que buscava conciliação entre a Arquidiocese de Salvador e a Devoção do Senhor do Bonfim terminou sem acordo entre as duas partes, nesta segunda-feira (15), no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). O ato, que tinha um cunho eminentemente conciliatório, foi realizado com o objetivo de decidir a posse e administração da Irmandade e Devoção do Senhor do Bonfim.
De acordo com informações obtidas pela reportagem do Bahia Notícias, ambas partes não apresentaram e não chegaram a um consenso, sendo necessário a realização de uma nova audiência. As informações registradas pelo BN indicaram que haverá uma nova audiência no dia 13 de maio, às 9h, para tentar tratar a questão.
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. Já a Arquidiocese de Salvador informou que não fará comunicado sobre a nova audiência. O processo foi iniciado após divergências entre o reitor da Basílica do Bonfim, padre Edson Menezes, e a irmandade. O caso se iniciou na Justiça, quando um novo juiz da Irmandade afastou o padre da vaga de capelão da Devoção, estando somente como reitor da Basílica, podendo celebrar missas.
Depois disso, a Arquidiocese de Salvador nomeou na época, uma comissão para averiguar os fatos relacionados ao conflito entre o reitor da Basílica do Senhor do Bonfim, o padre Edson Menezes, e a Devoção do Senhor Bom Jesus do Bonfim.
Em sequência, a Justiça acatou uma liminar e suspendeu a intervenção na Irmandade do Senhor do Bonfim.
Logo depois, no mês de novembro, o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) devolveu a gestão da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim à Arquidiocese de Salvador - deixando para esta a escolha do pároco, ao invés da Irmandade do Nosso Senhor do Bonfim.
O Cardeal Arcebispo Metropolitano e Primaz do Brasil, Dom Sergio da Rocha, determinou a deposição de Jorge Nunes Contreiras da função de juiz da Irmandade Devoção do Senhor do Bonfim.
A autoridade religiosa ainda decretou intervenção na irmandade para “restabelecer a paz do senhor na irmandade e voltar a cultivar a parceria que sempre existiu entre a irmandade e o Reitor da Basílica Santuário, fortalecendo ainda mais a Mansão da Misericórdia e todos os seus projetos sociais que beneficiam milhares de baianos carentes e necessitados”. O nome do interventor ainda não foi informado.
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Em maio veio à tona um conflito entre os membros da Irmandade e o padre da Basílica do Bonfim, Edson Menezes. Voluntários denunciaram que o padre estaria sendo perseguido por alguns membros da Irmandade. A denúncia veio após o grupo produzir um edital onde solicita reunião emergencial, para limitar algumas ações administrativas, sociais e religiosas do padre.
Além das mudanças, o documento realizado pela irmandade proíbe que o sacerdote realize coletas de doações dos fiéis. Criadas e lideradas pelo padre, as lojas que vendem acessorios e objetos religiosos de devoção ao Senhor do Bonfim, receberam também um pedido de fechamento imediato.
O Bahia Notícias teve acesso ao documento, que ainda limita o religioso de utilizar o nome, símbolos, marca e imagem da igreja na impressão, confecção de camisas e adereços, além da comercialização desses itens.
Padre Edson Menezes está à frente da Basílica do Senhor do Bonfim há 16 anos. O templo religioso é um dos mais populares entre baianos, turistas e devotos. Uma das principais marcas da Basílica é a presença do sincretismo religioso.
Neste ano, o vigário chamou atenção na internet por falar sobre tolerância religiosa durante uma missa. A declaração do padre viralizou nas mídias digitais e ele ficou conhecido pelos seus discursos de respeito às religiões.
Em favor do padre Edson, alguns paroquianos e fiéis da basílica, lançaram nas redes sociais, um movimento denominado de “#SomosTodosPadreEdson”. O movimento já tem mais de 100 seguidores, que defendem a permanecia de Edson Menezes na igreja.
OUTRO LADO
Em nota enviada à época , a irmandade negou as acusações de perseguição ao sacerdote. “Em momento algum existiu ou existe perseguição ou competição, e muito menos a despropositada alegação de ameaça por parte do Juiz Jorge Nunes Contreiras ou de qualquer outro irmão mesário em relação ao padre Edson Menezes, até porque, não há motivos para tal conduta”, informou a nota da organização.
Sobre as acusações de proibição e limitação das ações do padre na igreja, a irmandade disse que se trata somente de novas medidas do regimento interno da irmandade. “O fato é que a nova gestão, primando por adotar as melhores práticas de governança, está empenhada no escorreito cumprimento das disposições estatutárias e do Regimento Interno da Irmandade, cabendo ao Juiz a obrigação de atender ao requerimento para convocação de Reunião Extraordinária, na forma solicitada”, afirmou o esclarecimento da irmandade.
A Arquidiocese de Salvador nomeou, na última sexta-feira (2), uma comissão para averiguar os fatos relacionados ao conflito entre o reitor da Basílica do Senhor do Bonfim, o Padre Edson Menezes, e a Devoção do Senhor Bom Jesus do Bonfim.
A instância, composta por quatro membros, deverá ser responsável pela averiguação dos fatos acusados por ambas as partes e, como alega o documento, mediar a situação a fim de "favorecer o diálogo e a manutenção da comunhão eclesial".
A disputa entre o sacerdote e a irmandade se tornou pública quando, no último dia 25 de maio, um edital de convocação de uma reunião emergencial foi divulgado pela Devoção para limitar ações do padre.
Além das mudanças, o documento realizado pela irmandade trazia vetos quanto a coletas de doações dos fiéis e outras proibições relacionadas ao uso de símbolos do Bonfim. Voluntários do templo religioso reagiram e apontarem uma suposta perseguição ao Padre Edson.
Em favor do líder, que ocupa a cadeira de reitor da Basílica há 16 anos, os membros da comunidade católica lançaram um movimento nas redes sociais que defende a sua permanência no posto.
Como resposta à denúncia do voluntariado, no último dia 31 de maio, através de nota, a irmandade se pronunciou e negou as acusações de perseguição.
"Em momento algum existiu ou existe perseguição ou competição, e muito menos a despropositada alegação de ameaça por parte do Juiz Jorge Nunes Contreiras ou de qualquer outro irmão mesário em relação ao padre Edson Menezes, até porque, não há motivos para tal conduta", informou o comunicado.
Sobre as acusações de proibição e limitação das ações do padre na igreja, a irmandade disse que se trata somente de novas medidas do regimento interno da irmandade.
“O fato é que a nova gestão, primando por adotar as melhores práticas de governança, está empenhada no escorreito cumprimento das disposições estatutárias e do Regimento Interno da Irmandade, cabendo ao Juiz a obrigação de atender ao requerimento para convocação de Reunião Extraordinária, na forma solicitada”, afirmou o esclarecimento da irmandade.
A nota do grupo apontou ainda acerca da indicação de um gerente para administrar o projeto social criado por padre Edson, apontou que o clérigo deverá ser empregado através de regime CLT e que ela seria a proprietária de todo o acervo da Basílica, incluindo os símbolos que tiveram a utilização por Menezes vetada.
A Netflix irá disponibilizar gratuitamente o primeiro episódio de “Irmandade”, nova série original brasileira. A produção, que conta com Seu Jorge no elenco, ficará disponível através do site oficial do serviço de streaming entre 25 de outubro a 22 de novembro.
Ambientado na cidade de São Paulo dos anos 90, o thriller conta a história de Cristina (Costa), uma advogada honesta e dedicada que descobre que seu irmão Edson (?Seu Jorge?) está preso e lidera uma facção criminosa em ascensão - conhecida como Irmandade. Ela é forçada pela polícia a virar informante e a trabalhar contra o irmão, que não vê há anos. Ao se infiltrar na Irmandade, numa missão arriscada e perigosa, ela entra em contato com seu lado mais sombrio, e começa a questionar suas próprias noções de Justiça.
O projeto é uma criação de Pedro Morelli, diretor da 02 Filmes que já comandou “Entre Nós” (2003) e a minissérie “Cidade dos Homens”. A estreia na Netflix está marcada para 25 de outubro.
A Netflix utilizou suas redes sociais nesta quinta-feira (31) para divulgar o elenco da sua mais nova série original brasileira, chamada "Irmandade".
A trama da produção irá se passar na década de 1990 e acompanha Cristina (Naruna Costa), uma advogada que tenta se juntar à organização criminosa liderada por Edson (Seu Jorge), seu irmão. A plataforma de streaming ainda não divulgou detalhes sobre a nova série.
Além de Seu Jorge e Costa, o elenco também conta com Hermila Guedes (Assédio!) e Lee Taylot (O Mecanismo). A série é uma criação de Pedro Morelli, diretor da O2 Filmes que já comandou Entre Nós (2013) e a minissérie Cidade dos Homens.
Sabe que dia é hoje? Dia de mostrar o elenco da minha nova série original brasileira, que se chama Irmandade! Seu Jorge, Naruna Costa, Hermila Guedes e Lee Taylor, sejam bem-vindos! pic.twitter.com/EEUUePRroK
— Netflix Brasil (@NetflixBrasil) 31 de janeiro de 2019
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Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.