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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o presidente do União Brasil em Salvador e deputado estadual, Luciano Simões Filho, afirma que a redução no número de candidaturas na capital é “uma estratégia do PT”, que há 20 anos busca estratégias para se eleger no município. Este ano, o PT buscou uma articulação da base em torno do vice-governador e candidato emedebista, Geraldo. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

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Mais de 63% das mulheres jovens são afetadas por HPV no ânus, aponta estudo

A taxa de infecção por HPV (papilomavírus humano) na região anal atinge 52% dos jovens brasileiros entre 16 e 25 anos que já iniciaram a vida sexual, com maior prevalência entre as mulheres (63,2% contra 36,8% entre os homens).

 

Os resultados são da primeira pesquisa nacional sobre o tema, feita a pedido do Ministério da Saúde, e mostram uma taxa de infecção anal muito semelhante à da região genital (58,6 %).  O HPV envolve um grupo de mais de 150 vírus, dos quais pelo menos 13 estão associados a vários tipos de câncer, como o de colo uterino, o de ânus, o de pênis e o de cabeça e pescoço.

 

De acordo com a o jornal as informações são da Folha de São Paulo, o trabalho fez parte de um grande levantamento nacional sobre o impacto da vacina contra o HPV disponível no SUS desde 2014 para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Nesta atual etapa, foram avaliados 12,8 mil jovens de todas as regiões brasileiras.

 

Liderada pelo Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), por meio do Proadi (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS), a pesquisa deve subsidiar o ministério em novas ações de reforço da imunização. Nos últimos anos, o país enfrenta queda da cobertura da vacinação contra o HPV. Em 2022, entre as meninas, a primeira e a segunda dose tiveram, respectivamente, 75,91% e 57,44% de adesão.

 

Entre os meninos, os números são ainda menores: 52,26% na primeira aplicação e 36,59% na segunda. Os dados deste ano ainda não estão consolidados. A vacina quadrivalente é indicada para a prevenção de verrugas genitais (HPV 6 e 11) e de tumores relacionados ao HPV 16 e 18, como o de vulva, vagina, colo uterino, ânus, cavidade oral, traqueia e pênis.

 

A infecção por HPV está associada a 90% dos casos de câncer de ânus, um tipo de tumor que vem aumentando em vários países nas últimas décadas. Nos Estados Unidos, em 15 anos, a taxa de crescimento foi de 3% ao ano, e já existe proposta de rastreamento para câncer anal da mesma forma do que é feito hoje para o cervical.

 

Diferentemente do que muitos imaginam, a infecção do HPV no ânus não está diretamente relacionada à prática de sexo anal. Ela acontece também entre aqueles que não o praticam. O estudo demonstrou um impacto positivo da vacina quadrivalente nos índices de infecção anal por HPV. Entre os vacinados, a taxa ficou em 3,1% e entre os não imunizados, em 10,9% (para os sorotipos de vírus presentes na vacina).

 

Na rede privada, há uma outra vacina formulada com nove sorotipos. O preço da dose está entre R$ 800 e R$ 950 —em adultos, a recomendação é de três aplicações. De acordo com o estudo, os tipos de HPV contidos na vacina nonavalente também apresentaram uma redução importante nas taxas de infecção: de 30,2% para 24,7%. Os dados sobre o estudo nacional sobre HPV foram apresentados na semana passada, em Porto Alegre (RS), e ainda devem ser publicados em uma revista científica.

 

Eles representam a segunda fase de um projeto iniciado no triênio 2015-2017, por meio do Proadi, em que foi avaliada a taxa de infecção por HPV genital e oral em uma população de jovens entre 16 e 24 anos não vacinados. Agora, no triênio 2020-2023, o estudo analisou jovens dessa mesma faixa etária para verificar a taxa de infecção nas regiões genital e anal entre os vacinados e os não vacinados.

Frente Parlamentar Mista de Enfrentamento às IST/HIV/Aids e Hepatites Virais é instalada no Congresso
Foto: Divulgação

 

Pela primeira vez na história, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal criaram uma Frente Parlamentar Mista de Enfrentamento às IST/HIV/Aids e Hepatites Virais. As deputadas petistas Ana Pimentel (MG) e Erika Kokay (DF), e a deputada Daiana (PCdoB-RS) compõem a coordenação da Frente, instalada nesta quarta-feira (10).

 

O evento de lançamento contou com a presença de diversos parlamentares que participam da frente, movimentos sociais engajados na luta contra as infecções sexualmente transmissíveis, além do apoio do Movimento Brasileiro de Luta contra a Aids e Hepatites Virais, o UNAIDS Brasil e o Diretor do Departamento de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Draurio Barreira Cravo Neto.


 

POLÍTICAS PÚBLICAS 

A Frente é um espaço fundamental para a formulação de políticas que promovam a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, além de contribuir para reduzir o estigma e a discriminação associados a essas enfermidades. Para a deputada Ana Pimentel, “a união entre poder público, sociedade civil e especialistas cria um ambiente propício para a discussão aberta e produtiva de estratégias eficazes para enfrentar esses desafios de saúde pública”.

 

A iniciativa busca unir forças entre os poderes legislativo e os segmentos sociais mais diretamente impactados pelas IST/HIV/Aids e Hepatites Virais e tem o objetivo de impulsionar a conscientização, a prevenção e a promoção de políticas públicas voltadas para o combate a essas infecções que afetam significativamente a saúde pública e a qualidade de vida da população.

 

A atuação conjunta entre parlamentares, organizações da sociedade civil, movimentos de base e especialistas da área de saúde busca não apenas ampliar o conhecimento sobre as IST/HIV/Aids e Hepatites Virais, mas também fortalecer as estratégias de enfrentamento, garantindo acesso universal a tratamentos eficazes e apoio às pessoas que vivem com essas condições. 

Sesab registra 96 ocorrências nos circuitos da folia que precisaram ser encaminhadas para hospitais
Foto: Divulgação

Desde a abertura oficial do Carnaval, na última quinta-feira (16), até às 7h desta terça-feira (21), a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) registrou 96 ocorrências nos circuitos da folia que precisaram ser encaminhadas para hospitais e unidades de saúde. Os pacientes foram encaminhados para o HGE (58), Eládio Lasserre (10), Hospital Geral Menandro de Faria (8), Hospital Roberto Santos (5), Hospital do Subúrbio (5), Maternidade José Maria de Magalhães (3), Hospital Geral Ernesto Simões Filho (2) e Hospital Juliano Moreira (1), Hospital Ana Nery (1) e Hospital da Mulher (1).


Nos cinco dias da folia, em Salvador, foram realizados 1.992 testes de Infecções Sexualmente transmissíveis (IST). Do total, 19 foram positivos para HIV, 147 para Sífilis, além de 6 confirmações de hepatite C e 4 para hepatite B. Todos os casos receberam encaminhamento para tratamento.
Em Porto de Seguro foram realizados 531 testes, com três positivos para HIV e 21 para sífilis. O trabalho de prevenção também está sendo feito com campanha para incentivar os foliões a utilizarem os serviços de orientação e prevenção às doenças sexualmente transmissíveis como HIV, sífilis e hepatites (B e C) e, principalmente, utilizar preservativos.


A Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) tem funcionado nos dias de folia para reforçar o estoque e garantir o atendimento tranquilo e seguro das possíveis demandas emergenciais durante o período do Carnaval. Nos quatro dias de Carnaval, com exceção do domingo, quando não houve captação, 1.057 candidatos se habilitaram para a doação, sendo captadas 795 bolsas de sangue e 17 cadastros de Medula Óssea. Os números ainda são parciais e podem sofrer alteração.
 

Homens procuram mais urologistas no pós-carnaval por risco de infecções sexualmente transmissíveis
Foto: Divulgação

O número de homens que buscam atendimento urológico tende a aumentar no período pós-carnaval. A constatação é do médico urologista, Heleno Diegues Paes, professor da Faculdade de Medicina Santa Marcelina, em São Paulo.


Segundo o professor, a comemoração em si já é uma tradição oriunda de festas romanas em que havia maior permissividade especialmente no que se refere à sexualidade. Dados do Ministério da Saúde indicam que a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) costuma se intensificar no Carnaval, e que o uso de preservativos está longe do ideal: na faixa etária de 15 a 24 anos, apenas 56,6% dos rapazes usam camisinha.


A última edição da Pesquisa Nacional de Saúde (PeNSE) de 2019 do IBGE, divulgada em julho de 2020, mostra que apenas 59% dos jovens entrevistados disseram ter usado camisinha na última relação sexual, contra 72,5%, em 2009. Ainda de acordo com o levantamento, somente 22,8% de brasileiros acima de 18 anos relataram usar preservativo durante as relações sexuais, o que equivale a cerca de 26,6 milhões de pessoas.
“A percepção prática que a gente tem hoje, comparada a dez ou 20 anos atrás, é que as pessoas estão usando menos preservativos”, diz o urologista.

O presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Alfredo Canalini, lembra que na década de 1980, quando começou a aparecer a epidemia HIV e Aids, o medo da contaminação aumentou, uma vez que não havia nenhum tipo de tratamento para a doença na época. As campanhas pelo uso da camisinha e os debates sobre o sexo seguro aumentaram significativamente. “E todo mundo usava preservativo, que era distribuído durante o carnaval, em blocos”, diz Canalini.


Além disso, o especialista lembra que com o tempo, as pesquisas avançaram e surgiram os tratamentos profiláticos e de pré-exposição, os PrEPs, que diminuem a chance de contaminação pelo HIV, mesmo após sexo sem preservativo. Com isso, atualmente, o número de mortes por Aids é muito menor, o que leva a um regresso na perda do medo de contaminação pelo vírus e não usar a camisinha. Os mais jovens, em especial, não tiveram essa experiência.


Canalini destaca, contudo, que esses tratamentos não afastam outras infecções sexualmente transmissíveis, como herpes, sífilis, e HPV, que é uma das causas do câncer de pênis. Por isso, o urologista reforça a importância do sexo seguro, com uso de preservativo. “O uso do preservativo é absolutamente necessário, mesmo que você seja vacinado contra o HPV, mesmo que esteja fazendo tratamento pré-exposição em relação à profilaxia do HIV. Você não deve deixar de usar o preservativo nas relações sexuais. Essa é a mensagem que tem que ficar: sexo seguro! Carnaval é alegria, pode ser alegria, mas a alegria tem que se manter depois do carnaval e você não pode perder sua alegria com diagnóstico de que adquiriu uma infecção sexualmente transmissível”.

O especialista Heleno Paes chama a atenção para outras doenças sexualmente transmissíveis, como gonorreia, sífilis e verrugas penianas. Ele conta que o tratamento vai depender do diagnóstico. No caso das verrugas genitais, por exemplo, o tratamento consiste, basicamente, na remoção dos nódulos genitais e na orientação em relação às recidivas (quando os sintomas voltam).


No caso da gonorreia e da sífilis, o tratamento inclui antibióticos específicos para cada doença. “São doenças que podem ser curadas. Esse é o ponto positivo”. Já as lesões da herpes genital desaparecem sozinhas. Todas essas doenças podem ser evitadas com o uso da camisinha. “É importante tratar o parceiro também para quebrar a cadeia de transmissão”, recomendou o médico.
 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Descobri que a Ceasa tem dono e que ninguém toma. Mas algo que ainda me surpreende é pesquisa. Imagina perder tanta noite de sono pra não crescer nem mais do que a margem de erro? Mas nem por isso o Ferragamo tem o que comemorar. O que perdeu de cabelo, ganhou de pança. Mas na política tudo que vai, volta. Que o digam os nem-nem de Serrinha: nem amigos, nem inimigos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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