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O restaurante Bella Napoli, localizado no Caminho das Árvores, em Salvador, iniciou seu primeiro evento em comemoração ao aniversário de 60 anos de sua cozinha italiana na noite de quarta-feira (30), e haverá ainda mais para aproveitar nesta quinta (31).
Comandado até hoje pela mesma família de imigrantes italianos, o Bella Napoli abriu o calendário de festejos com um jantar a Quattro Mani, assinado pelo chef residente Gian Angelino e o siciliano Nico Ferdico, ambos membros da FIC Brasil - Federazione Italiana Cuochi.
O cardápio preparado pelos dois será apresentado também nesta quinta (31), com harmonização do sommelier Alexandre Takei. O restaurante esgotou a lotação semanas antes do evento se iniciar.
Confira quem passou por lá no primeiro dia:
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O tenor italiano Andrea Bocelli surpreendeu seus compatriotas por suas declarações controversas durante uma audiência promovida pelo deputado Vittorio Sgarbi, que reuniu negacionistas da Covid-19, no Senado, nesta segunda-feira (27).
O artista, que antes demonstrava apoiar as políticas de isolamento e chegou a cantar no Duomo de Milão, no domingo de Páscoa, em uma transmissão chamada “Music for Hope”, nos momentos mais críticos da pandemia, agora se colocou contra as medidas do governo da Itália para conter o novo coronavírus e negou a gravidade da doença.
“Aceitei esse convite, mas sou distante da política”, declarou Bocelli, durante o evento. “Quando entramos em pleno lockdown eu também procurei ter empatia com aqueles que deviam tomar as decisões delicadas. Depois procurei analisar a realidade e percebi que as coisas não eram assim como estavam contando”, disse o músico, segundo informações do jornal La Repubblica.
“Eu conheço um monte de gente, mas nunca conheci ninguém que foi para a UTI, então, porque essa gravidade? Chegou um momento em que me senti humilhado e ofendido pela privação de liberdade de sair de casa sem ter cometido um crime. E devo confessar publicamente de ter desobedecido a essa proibição que não me parecia justa e saudável”, acrescentou o artista, que fez ainda um apelo para que as crianças voltem à escola. “É preciso reabrir as escolas e recuperar os livros. Espero que todos juntos possamos sair dessa situação terrível”, declarou.
Veja vídeo das declarações:
Autor de trilhas sonoras de clássicos do cinema mundial, tendo conquistado dois Oscars, o maestro e compositor italiano Ennio Morricone morreu aos 91 anos, nesta segunda-feira (6), na Itália. Segundo a agência Reuters, o músico estava internado em uma clínica em Roma há alguns dias, após ter caído e fraturado o fêmur.
A informação sobre a morte foi confirmada pelo advogado e amigo da família, Giorgio Assuma. Segundo ele, Morricone morreu "em 6 de julho, consolado pela fé". O advogado informou ainda que o artista permaneceu "totalmente lúcido e com grande dignidade até o último momento".
Nascido em em 10 de novembro de 1928, em Roma, Ennio Morricone começou a compor aos seis anos de idade. Em 1961, ele estreou no cinema com a música de “O Fascista”, filme de Luciano Salce. O músico italiano assinou a trilha de dezenas de obras, a exemplo de "O Bom, o Feio e o Mau", "Cinema Paradiso" e "A Missão".
O reconhecimento do trabalho lhe rendeu um Oscar honorário por sua carreira musical, no ano de 2007. Já em 2016, Morricone levou o Oscar pela trilha sonora do longa-metragem "Os Oito Odiados", de Quentin Tarantino. Segundo o Estado de S. Paulo, há poucos dias ele havia sido laureado com o Prêmio Princesa das Astúrias de Artes da Espanha.
Morreu, aos 77 anos, em Roma, o cineasta italiano Bernardo Bertolucci. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a imprensa europeia atribui a morte a “uma longa doença”.
Ex-assistente de Pier Paolo Pasolini, o Bertolucci estreou na direção com “A Morte”, de 1962, baseado em argumento e roteiro do antigo chefe. Dois anos mais tarde, viria “Antes da Revolução”. A consagração veio pelo polêmico “O Último Tango em Paris” (1972), que teve uma cena protagonizada por Marlon Brando e Maria Schneider envolvendo estupro e acabou tendo diversos cortes ou até censura total em vários países. O longa-metragem, que só pôde estrear na Itália em 1975, teve todas as cópias confiscadas após uma semana, e Bertolucci foi chegou a ser processado por obscenidade e condenado à prisão. Muito tempo depois, Schneider revelou ter sido coagida a gravar a cena controversa e disse que só soube do nível da violência no momento da filmagem.
A fama mundial foi ratificada com “O Último Imperador” (1987), que lhe rendeu o Oscar em nove categorias: melhor filme, melhor diretor, melhor roteiro adaptado, melhor fotografia (Vittorio Storaro), melhor direção de arte, melhor figurino, melhor edição, melhor trilha sonora e melhor som. Seu último trabalho foi o longa-metragem “Eu e Você” (2012), uma adaptação literária.
O cineasta italiano Ermanno Olmi morreu aos 86, nesta segunda-feira (7), em sua cidade natal, Asiago, situada na região do Vêneto, no norte da Itália. De acordo com informações do jornal Corriere Della Serra, Olmi foi internado com urgência em um hospital local e permaneceu ali desde a última sexta-feira (4), para se recuperar de uma grave doença. Em comunicado oficial na página do artista, foi informado que o funeral acontecerá de forma confidencial, em "uma cerimônia estritamente privada". O trabalho mais importante de Ermanno Olmi foi o filme “A Árvore dos Tamancos”, de 1977, que lhe rendeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes. O último trabalho do cineasta foi “Os Campos Voltarão” (2014), ambientado em Asiago, durante a Primeira Guerra Mundial.
O Palacete das Artes recebe a exposição ‘Trasparenze’, do artista italiano Marco Orlandi, desta terça-feira (12) até 14 de janeiro de 2018. Pela primeira vez no Brasil, a mostra, que conta com 20 quadros, nasce dos conceitos de física quântica, cujos princípios evidenciam que as coisas estão ligadas entre si, na forma de energia que as constitui. A partir desta ideia, a exposição tem como proposta mostrar a forma pela qual os corpos e objetos estão interligados, interagindo, penetrando e dissolvendo uns nos outros. “Quando a nossa relação com o nosso corpo é comprimida, não é autêntica. Dessa forma é determinado pelos medos e pensamentos negativos. Hoje, as nossas culturas têm sufocado as nossas almas. As religiões têm nos impedido de sermos naturais, simples. Temos que ser como a sociedade quer, nos impedindo de tocar a nossa essência, de sermos simplesmente únicos”, declara o artista plástico, que até os 18 anos não sabia sequer que tinha talento para a arte. Orlandi, que nasceu em Subiaco, na província de Roma, na Itália, começou a desenhar após sofrer um acidente quando mergulhava. Pelo fato de ter ficado surdo, passou a se comunicar através da escrita, desenvolvendo a partir daí o desenho. Mesmo depois de se recuperar, o artista não parou mais de trabalhar na sua arte. A exposição fica aberta de terça a sexta, das 13h às 19h, e sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h.
SERVIÇO
O QUÊ: Exposição “Trasparenze”, de Marco Orlandi
QUANDO: Abertura no dia 12 de dezembro, às 14h | Visitação até 14 de janeiro de 2018. De terça a sexta, das 13h às 19h, e sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h
ONDE: Palacete das Artes – Rua da Graça – Salvador (BA)
VALOR: Grátis
Serviço
Realizado em 2012, “Realidade e Magia de Jorge Amado” foi apresentado primeiro em Roma, durante o evento do Centenário do escritor baiano na Galeria Cortona do Palazzo Pamphili, sede da Embaixada do Brasil na Itália. Depois da Bahia, será exibido no Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Brasília e Minas Gerais. Está previsto ainda o lançamento na França e Uruguai.
O documentário ilustra todas as fases da vida do escritor, com entrevistas realizadas por grandes nomes do jornalismo televisivo italiano, fotografias e trechos de filmes. A produção entrelaça o lado biográfico com o lado literário e político de Jorge Amado.
Serviço
O QUÊ: Lançamento do documentário “Realidade e Magia de Jorge Amado” no Brasil
ONDE: Fundação Casa de Jorge Amado, Largo do Pelourinho
QUANDO: Quarta-feira (28), às 17h
QUANTO: Grátis
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).