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italo ferreira
Ítalo Ferreira se tornou campeão da etapa de Saquarema da WSL nesta sexta-feira (28), após vencer o surfista Yago Dora. O feito é o primeiro de Ítalo no Brasil e o segundo atuando nesta temporada.
Durante a final, Ferreira foi bem nas notas da primeira e da sexta onda, garantindo um 13.67, enquanto Dora - defendendo o título - não se equiparou às notas do seu oponente, tendo números mais inferiores.
A conquista de Saquarema é a primeira de ítalo Ferreira no Brasil. o atleta natural do Rio Grande do Sul é o atual medalhista olímpico (ouro) de surfe, e foi campeão mundial em 2019. O outro tento conquistado neste ano foi o Teahupo'o, no Taiti.
O surfista Ítalo Ferreira conquistou, no final da noite desta quinta-feira (30), o título da etapa de Teahupoo, do Circuito Mundial de Surfe. Na final, o potiguar dominou a bateria e venceu o havaiano John John Florence por 17.70 a 17.16. É a primeira vez que ele levantou a taça no Taiti e juntou a outros três brasileiros que também chegaram no topo, Bruno Santos em 2008, Gabriel Medina em 2014 e 2018, e Miguel Pupo em 2022. Atual medalhista de ouro olímpico, ele não era campeão de uma disputa na elite da WSL desde 2021.
Na semifinal, Ítalo eliminou o marroquino Ramzi Boukhiam por 13.27 a 8.50. Já John John Florence derrotou o também brasileiro Gabriel Medina por 18.00 a 14.00 para chegar na decisão. Com o título, o potiguar saltou 11 posições no ranking da WSL e assumiu o quinto lugar. Vale lembrar que o mar de Teahupoo será palco da disputa do surfe nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. No entanto, apesar de ser o atual campeão olímpico, ele não conseguiu a classificação para tentar brigar pelo bicampeonato. O Brasil será representado por Gabriel Medina, Filipe Toledo e João Chianca no masculino, enquanto no feminino terá Tatiana Weston-Webb, Luana Silva e Tainá Hinckel.
Quatro brasileiros estrearam com vitória na etapa de Margaret River, na Austrália. Gabriel Medina, Ítalo Ferreira, Caio Ibelli e Samuel Pupo avançaram de fase no torneio australiano. Eles brigam para escapar do corte e seguir na disputa do título do Circuito Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês), onde apenas os 22 primeiros do ranking seguirão participando das etapas restantes da temporada.
Ocupando o 20º lugar, Medina foi o primeiro a entrar no mar. Ele conquistou um belo 8.50 em sua primeira onda e somou 15.000 pontos vencendo a bateria, que contou com o também brasileiro Deivid Silva (33º), que acabou ficando em terceiro atrás do australiano Jack Robinson e vai disputar a repescagem. Depois, foi a vez de Ítalo Ferreira (19º) que recebeu dois 8.50 e cravou 17.00 pontos vencendo a sétima bateria contra o japonês Kanoa Igarashi e o australiano Callum Robson. Na bateria 8, Caio Ibelli (26º) acumulou 14.93 pontos e levou a melhor sobre o australiano Ryan Callinan e o americano Cole Houshmand. Enquanto Samuel Pupo (25º) terminou no topo da bateria 11 com 14.56 superando o japonês Connor O'Leary e o indonésio Rio Waida.
Mas outros brazucas não tiveram a mesma sorte e vão disputar a repescagem. Além de Deivid Silva, Yago Dora (17º) e Miguel Pupo (28º) precisarão voltar no mar para tentar seguir na etapa. Enquanto no feminino, Luana Silva (10ª) foi eliminada na repescagem. Ela somou apenas 11.83 e acabou superada pela australiana India Robinson e pela costa-riquenha Brisa Hennessy.
O surfista Gabriel Leal, conhecido por encarar o desafio de viajar para o Havaí sozinho em busca do seu sonho, retornou à Bahia após temporada de aprendizado e contou algumas histórias sobre a experiência que obteve fora da sua terra natal longe da família.
Residente de Praia do Forte (Mata de São João), o atleta, mais maduro e com mais bagagem contou sobre alguns momentos que teve nas terras havaianas e falou a respeito da dificuldade vivida no início do processo de mudança.
“Confesso que no começo fiquei muito nervoso na minha primeira viagem sozinho. Não sabia muito o que ia fazer nem como fazer”, contou o jovem atleta.
“Coisas como pegar a bike e ir para o North Shore, onde fica Pipeline, por exemplo, eram completamente desconhecidas. Mas foi tudo se encaixando aos poucos”, revelou.
O surfista estava hospedado na cidade de Haleiwa, cerca de duas horas da Pipeline, uma das ondas mais perigosas do Havaí.
Gabriel alegou não ter uma onda em que prefere mais, pois em cada canto do país existem quantidades "extraordinárias".
“Gostei muito de surfar aqui em Haleiwa, no Backdoor de Pipeline, em Sunset, fora os secrets (ondas poucos surfadas). Foram experiências de outro mundo nessa minha segunda temporada no Havaí”, ressaltou.
Apesar de passar a temporada sem a família, o surfista contou com a presença de ídolos e amigos, sendo um deles o campeão mundial e olímpico Ítalo Ferreira, ex-Billabong.
“Acompanhei a sua rotina e ele é muito monstro e foco 100%. É gente boa pra caramba, gosta muito de brincadeiras, mas é muito focado e determinado. Já era minha inspiração e agora é mais ainda”, disse empolgado.
Após retornar da temporada no Havaí, Leal segue focado nas competições locais e regionais enquanto se prepara para uma próxima temporada na Indonésia, dessa vez com a família, entre maio e setembro.
Na última competição local, o jovem atleta ficou em sexto lugar no ranking profissional baiano e no sub-16, na categoria sub-18, chegou na quarta colocação.
O surfista Ítalo Ferreira se machucou nesta terça-feira (18) durante a etapa de Jeffreys Bay, na África do Sul, do Circuito Mundial de Surfe. Ele acabou desistindo do torneio antes do final da bateria, que acabou sendo vencida pelo havaiano Ian Gentil.
Primeiro e único medalhista de ouro nas Olimpíadas, Ítalo Ferreira caiu de mal jeito ao tentar fazer uma manobra. O potiguar havia completado duas ondas e somado 13,47 liderando a disputa da repescagem. Após a lesão, ele pediu auxílio do jet ski para receber atendimento médico fora do mar. Ian Gentil virou com 14,70 e avançou para a próxima fase da competição.
Ítalo Ferreira ocupa a 11ª colocação no ranking do Circuito Mundial com 27,155 pontos. O também brasileiro Yago Dora aparece na quinta posição com 32,120, fechando a zona de classificação para a disputa do WSL Finals, que definirá o título envolvendo apenas os cinco melhores colocados.
Infelizmente, o Italo acabou caindo de mal jeito na volta desta manobra. Vamos torcer para que não tenha sido nada grave.
— WSL Brasil ???????? (@WSLBrasil) July 18, 2023
Força, Italo! Estamos contigo. ???? #WSLBrasil pic.twitter.com/O5zQ2G9pQR
Italo Ferreira, de 29 anos, será o primeiro brasileiro a entrar no Hall da Fama do Surfe. A homenagem acontecerá no dia 4 de agosto em Huntington Beach, na Califórnia, nos Estados Unidos.
"Essa homenagem me deixa muito motivado. Sou filho de um pescador de uma cidade pequena do litoral do Brasil e ter a oportunidade de ser lembrado ao lado de grandes ícones mundiais do meu esporte é realmente algo inesquecível, uma verdadeira honra", comentou o potiguar.
De acordo com os organizadores, Italo foi incluído no Hall da Fama devido ao "seu notável impacto no esporte, sua contribuição para a cultura do surfe e suas conquistas memoráveis". O brasileiro foi o primeiro campeão olímpico da história da modalidade nos Jogos de Tóquio-2020. Antes disso, em 2019, ele conquistou o título do circuito mundial da WSL.
Além de Italo, o Hall da Fama do Surfe também incluirá a jornalista americana Laylan Connelly e o argentino Fernando Aguerre, presidente da International Surfing Association (ISA).
No último domingo (28), Italo Ferreira foi vice-campeão da etapa Surf Ranch Pro, piscina de ondas artificiais de Kelly Slater, que faz parte do Circuito Mundial. Ele perdeu a final para o americano Griffin Colapinto que ficou com o título da disputa na Califórnia. A próxima parada será em El Salvador, cujo torneio acontece entre os dias 9 e 18 de junho. O potiguar aparece na 11ª posição do ranking da WSL com 19,090 pontos.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.