Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
/
Tag

Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

javier milei

No Brasil para congresso da extrema-direita, Milei assiste jogo da seleção na companhia de Bolsonaro
Milei e Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve a companhia do presidente da Argentina, Javier Milei, ao assistir o jogo do Brasil pela Copa América no sábado (6), que terminou com resultado negativo para a seleção.

 

 

O líder da extrema-direita argentina, que está no Brasil para participar do CPAC Brasil, conferência voltada para políticos conservadores com ingressos que chegam a custar R$ 5 mil, acompanhou a partida em um hotel na cidade de Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

 

Milei desembarcou no Brasil no sábado e de imediato já encontrou com o ex-presidente. Além de Bolsonaro, estavam presentes no local o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e outros políticos bolsonaristas.

 

Neste domingo (7), Milei participa da conferência e fará o discurso de encerramento do evento. De acordo com informações do BPMoney, o congresso que contará com a participação de Milei e Bolsonaro, tem expectativa de público de 3 mil pessoas. O evento será realizado no auditório do Expocentro, às margens da BR-101.

 

Além das palestras, quem adquiriu o ingresso mais caro para o evento poderá aproveitar de um jantar, já quem pagou os valores mais baratos terá direito apenas as palestras.

 

No Brasil, Milei não tem seguido os protocolos diplomáticos. O presidente argentino, que está no país em caráter não oficial, não teve encontros com lideranças do atual governo.

Milei se encontra com Elon Musk e oferece ajuda na disputa contra o STF no Brasil
Foto: Divulgação

Em meio às recorrentes "farpas" entre Elon Musk e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o presidente da Argentina, Javier Milei, se encontrou com o bilionário no Texas nesta sexta-feira (12), na fábrica da montadora de carros elétricos Tesla.

 

LEIA TAMBÉM:

 

De acordo com o governo argentino, entre uma lista de outros temas abordados, Milei "ofereceu colaboração neste conflito entre a rede social X no Brasil e o marco do conflito judicial e político no país", disse a assessoria do argentino.
 

De acordo com a Folha de São Paulo, não foram dados detalhes de como seria essa colaboração ofertada pelo presidente libertário, que no decorrer da última semana fez um giro pelos Estados Unidos, onde se encontrou com empresários e com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e deu entrevistas.

 

Buenos Aires também comunicou que no encontro o dono do X (antigo Twitter) e Milei acordaram que vão realizar "muito em breve" um grande evento na Argentina para "fomentar as ideias da liberdade".

 

Entre outros temas, Musk teria abordado suas ideias sobre como fomentar as taxas de natalidade ao redor do mundo, "enfatizando que o decrescimento das populações pode ser o fim da nossa civilização". Apesar de se definir como um "absolutista da liberdade de expressão" e ter protestado contra o que definiu como "tanta censura" de Moraes, Musk tem cumprido, sem reclamar, centenas de ordens de remoção de conteúdo vindas dos governos da Índia e da Turquia, como mostrou a Folha de S.Paulo.

 

Musk trava uma disputa com o ministro Alexandre de Moraes, a quem tem chamado de ditador. Moraes, por sua vez, determinou a investigação de Musk, que ameaçou liberar contas bloqueadas na Justiça por fake news. Moraes incluiu Musk no inquérito que apura a existência de milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento.

 

Na quarta-feira (10), Lula disse que Musk nunca produziu "um pé de capim no Brasil" e defendeu o STF. No dia anterior, o presidente brasileiro havia dito que bilionários do mundo precisam aprender a preservar a floresta, fazendo uma referência indireta ao dono do X.

Milei promete fechar agência de notícias pública argentina Télam
Foto: Divulgação

O presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou que vai fechar a agência pública de notícias Télam. A declaração foi feita na noite de sexta-feira (1º) no discurso de abertura das sessões ordinárias do Congresso argentino. Como justificativa, o presidente argumentou que a agência “tem sido utilizada como meio de propaganda kirchnerista”. O kirchnerismo é o principal movimento de oposição a Milei na Argentina, associado aos ex-presidentes Néstor e Cristina Kirchner. As informações são da Agência Brasil.

 

Criada há 78 anos, com o propósito de difundir informação por toda a Argentina, com um caráter federal e pluralista, a Télam conta com mais de 700 funcionários e é a única agência de notícias com correspondentes em todas as províncias argentinas. A agência produz cerca de 500 matérias por dia.

 

O veículo de comunicação também tem parcerias com instituições de imprensa internacionais, como a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), da qual faz parte a Agência Brasil. Milei anunciou também no discurso que enviará ao Congresso um pacote de leis chamado de “anticasta”.

 

Entre as medidas previstas estão a eliminação das aposentadorias privilegiadas para presidente e vice-presidente e a penalização como crime "imprescritível" de funcionários e legisladores que aprovaram, disse ele, “um orçamento que contempla o financiamento do déficit fiscal com emissão monetária”.
 

Governo Milei barra entrada de baianos na Argentina
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O governo de Javier Milei vem dificultando a entrada de brasileiros na Argentina. Nos últimos dias, turistas e estudantes foram barrados no setor de migrações do Aeroparque Jorge Newbery, em Buenos Aires, sob duas alegações: falta de documentos e ‘falso turismo’.

 

Ao jornal Correio, o soteropolitano Thiago Pacheco, 30 anos, que mora no país vizinho há quatro anos, disse que as dificuldades enfrentadas por brasileiros estão relacionadas à mudança de comportamento do setor de migração do país. Até o ano passado, os brasileiros conseguiam entrar na Argentina somente com a passagem de ida. Este ano, não. Isso porque as autoridades locais não permitem mais tal flexibilização.

 

“Uma quantidade pequena, se comparado ao número de brasileiros que chegam em Buenos Aires, foi barrada. Primeiro, não possuíam o visto de estudante. Alguns outros foram classificados como falsos turistas porque alegaram que eram turistas, mas não possuíam passagem de volta”, afirmou Thiago.

 

As autoridades argentinas também teriam alegado que alguns brasileiros não possuíam um valor em conta suficiente para se sustentar durante os dias de estadia como turista.

 

A presidente da Comissão de Direito Internacional do Instituto dos Advogados da Bahia (CDI-IAB) e professora de Direito Internacional nos cursos de Direito e Relações Internacionais no Centro Jorge Amado (Unijorge), Juliette Robichez, explica que os deslocamentos entre dois países são favorecidos pelos acordos regionais. Em 2005, Argentina e Brasil acordaram em aplicar o Acordo Mercosul antecipadamente, de forma bilateral.

 

“Todos os argentinos radicados no Brasil, bem como os brasileiros residentes na Argentina, têm os mesmos direitos civis, sociais, culturais e econômicos que os demais cidadãos dos países onde moram. Em particular, têm direito a trabalhar e abrir empresas legalmente, em aplicação do Acordo de Residência Argentina-Brasil”, afirma a especialista.

 

Embora os acordos não tenham sido modificados em 2024, a Argentina de Milei tem endurecido as exigências de entrada no país. Esse comportamento não surpreende, segundo Robichez. Isso porque, antes mesmo de ser eleito, o líder do partido La Libertad Avanza ameaçou deixar o bloco Mercosul caso conquistasse as eleições. A saída teria um impacto direto na livre circulação dos cidadãos dos estados membros desse bloco econômico.

 

“Não é de surpreender que Javier Milei, qualificado pela mídia de ultraliberal e autoritário, a meio caminho de Donald Trump, Jair Bolsonaro e Margareth Thatcher, procure alterar a legislação e, em particular, a sobre a migração”, pontuou Robichez.

 

Procurado, o Consulado da Argentina em Salvador informou que as exigências para o ingresso no país varia segundo o enquadre migratório, e cada caso tem seus requisitos de documentação e prazos de permanência. “Quando algum cidadão brasileiro solicita informações sobre vistos, informamos por e-mail os documentos necessários”, afirma a nota.

Com alfajor e biscoitos argentinos, Milei pede desculpa ao Papa por chamá-lo de “imbecil”
Foto: VATICAN MEDIA Divisione Foto

Nesta segunda-feira (12), o presidente da Argentina, Javier Milei, teve um encontro privado com o papa Francisco no Vaticano. Na ocasião, Milei presenteou seu compatriota com alfajores e biscoitos argentinos, e pediu desculpa pelas críticas feitas ao pontífice. As informações são do g1. 

 

Na campanha eleitoral no ano passado, Javier Milei chamou o papa Francisco de “imbecil que defende a justiça social”. Porém, mudou o tom nas últimas semanas, já que tenta reforçar o apoio da sua base católica conservadora. 

 

Conforme o boletim do Vaticano, o encontro durou cerca de uma hora. O presidente da Argentina chegou atrasado após parar para cumprimentar um grupo de argentinos. Na conversa, abordaram também o programa do novo governo para combater a crise econômica do país. 

 

O papa considerou os comentários anteriores “como uma estratégia de campanha”, disse aos jornalistas o cardeal Victor Manuel Fernandez, que também é argentino. Mesmo que o papa não goste de “algumas tendências políticas e ideológicas” na Argentina, “ele sempre se preocupará com aqueles que sofrem”, acrescentou.

 

No domingo (11), eles conversaram ao final de uma missa de canonização na Basílica de São Pedro para a primeira santa argentina, María Antonia de Paz y Figueroa, uma leiga consagrada do século XVIII, mais conhecida como "Mama Antula".

Brasileiros que estudam na Argentina podem ser taxados com pacote econômico de Milei

O presidente argentino, Javier Milei, enviou ao Congresso um pacote de leis que estabelece uma nova matriz econômica na qual o livre mercado é a regra e a intervenção do Estado fica limitada à exceção. São 664 artigos que, combinados com os 366 do decreto da semana passada, definem as mais de mil alterações que o novo governo quer para a sua pretendida "revolução liberal".

 

As medidas visam atrair investimentos, diminuir o tamanho e a burocracia do Estado e atribuir ao Executivo poderes sobre matérias que precisam do aval do Legislativo. Algumas medidas endurecem penas sob a premissa da lei e da ordem, de acordo com o UOL. 

 

O novo pacote ainda está sendo interpretado pelos argentinos, mas já se pode afirmar que se trata de um novo paradigma econômico e social, com ares de uma refundação do país, de um país agora liberal. Essa ideia de refundação aparece logo no título do pacote: "Lei de bases e de pontos de partida para a liberdade dos argentinos”. 

 

O Brasil aparece como inspiração para a aplicação de uma espécie de Enem, mas o que mais deve afetar os brasileiros é a possibilidade de cobrança pelo ensino universitário, atualmente gratuito. 

 

Na Argentina, há mais de 10 mil estudantes universitários brasileiros. A maioria está em Buenos Aires e estuda Medicina na universidade pública e gratuita. Se o pacote de Milei for aprovado, as universidades ficam habilitadas a cobrar a todos os estrangeiros que não tiverem residência.

 

Ou seja: os brasileiros que são atraídos pela qualidade do ensino, pela gratuidade e pela ausência de vestibular na Argentina poderão ser cobrados.

 

Mas o texto também abre uma brecha: diz que a universidade poderá implementar um sistema de bolsas financiado por convênios com outros países ou com instituições privadas estrangeiras.  

Javier Milei toma posse como novo presidente da Argentina; Lula não viajou ao país
Foto: Redes Sociais

Eleito em novembro após derrotar o peronista Sergio Massa nas urnas, o novo presidente da Argentina, Javier Milei, tomou posse neste domingo (10). O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, foi convidado para a cerimônia, mas acabou enviando o chanceler Mauro Vieira para representá-lo. 

 

O primeiro-ministro da Hungria, o presidente da Armênia,  o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky, além do ex-presidente Jair Bolsonaro, foram ao evento. Outros presidentes confirmaram presença e deverão cumprimentar o novo presidente em cerimônia prevista para a tarde de hoje, na Casa Rosada. Entre eles estão os presidentes do Paraguai, Uruguai e Equador.

 

A cerimônia no Congresso Nacional começou por volta das 11h15, sem a presença de Milei, e foi conduzida pela presidente do Senado, Cristina Kirchner. O novo mandatário foi declarado presidente do país às 11h20 da manhã.

 

Por volta das 11h45, Milei chegou ao local após ter desfilado em carro por diversas ruas da capital argentina, sendo saudado por eleitores e acompanhado de sua irmã, Karina Milei .Já no Congresso, ele foi saudado sob gritos de “Liberdade”, antes de fazer o juramento de seguir a Constituição e receber o bastão e a faixa presidencial do ex-presidente Alberto Fernández. Em seguida, Milei posou para fotos e acenou para apoiadores, mas não discursou.

 

Depois da cerimônia na Casa Rosada, as celebrações de posse de Milei devem terminar no Teatro Colón, à noite.

Ao lado de Bolsonaro, Capitão Alden está com comitiva na Argentina para posse de Milei
Foto: Divulgação

Em solo argentino desde esta sexta-feira (9), a Comitiva de parlamentares da Direita, juntamente com o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, segue cumprindo agenda oficial no país e se preparando para a posse do novo Chefe do Executivo da Argentina, Javier Milei, que está prevista para este domingo (10), às 11h (horário de Brasília), seguida pela posse de seus oito ministros na Casa Rosada e concluída no Teatro Colón, às 20h. 

 

Representando a Bahia na Comitiva parlamentares da Direita na missão internacional, o deputado federal Capitão Alden (PL-BA) segue participando do cronograma de atividades na Argentina e ficará para posse do novo presidente. 

 

O parlamentar baiano destacou que depois da Argentina seguirá para outra agenda internacional com os deputados federais Sanderson, Eduardo Bolsonaro, Osmar Terra, Coronel Assis, Delegada Ione e Delegado Ramagem. 

 

“Após concluir as atividades aqui na Argentina, a próxima parada será em El Salvador, juntamente com os membros da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara Federal”, afirma Alden.

Posse de Milei terá Rei da Espanha, Bolsonaro e políticos brasileiros; Lula vai mandar chanceler à Argentina
Foto: Reprodução Instagram

Rei Felipe VI da Espanha, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, o presidente da Armênia, Khachaturyan Vahagn, os presidentes do Paraguai, Santiago Peña, do Uruguai, Luis Lacalle Pou, do Chile, Gabriel Boric, e do Equador, Daniel Novoa, além do ex-presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. Esses são alguns dos convidados que já confirmaram sua presença no evento de posse do novo presidente argentino, Javier Milei.

 

A posse acontecerá no próximo domingo (10), em Buenos Aires, e os organizadores do evento anunciam uma solenidade austera e sem maiores pompas. A intenção do novo presidente é a de transmitir ao mundo a ideia de que a Argentina, que vive difícil momento em sua economia, não está esbanjando dinheiro com banquetes ou bailes de gala. 

 

As quase 40 delegações confirmadas até agora, compostas por chefes de estado e representantes de embaixadas e organismos internacionais, vão presenciar no Congresso argentino a transferência de atributos presidenciais a Milei. Ao contrário do que aconteceu recentemente no Brasil, o atual presidente, Alberto Fernández, passará a faixa presidencial a Javier Milei diante dos deputados e senadores, além dos governadores, membros do Supremo Tribunal Federal e convidados especiais.

 

Depois da posse no Congresso, Milei se dirigirá para a Casa Rosada. Na Sala Branca, o novo presidente tomará juramento aos seus oito ministros.

 

Após a posse, alguns líderes internacionais terão reuniões bilaterais com o novo presidente, entre eles, o rei Filipe da Espanha, o presidente armênio e o primeiro-ministro húngaro.

 

Segundo a coluna do jornalista Igor Gadelha, do site Metrópóles, parceiro do Bahia Notícias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu não comparecer à posse de seu novo colega argentino. Apesar de Milei ter chamado Lula de corrupto e descartado qualquer reunião caso fosse eleito, após a eleição, o argentino recuou e enviou um convite formal para que o presidente brasileiro participasse da cerimônia.

 

De acordo com Igor Gadelha, Lula teria optado por enviar apenas o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, como seu representante. Auxiliares dizem que Lula avaliou que não haveria clima para ele próprio comparecer à posse, após ser xingado por Milei durante a campanha. 

 

Além do ministro Mauro Vieira, o Brasil estará representado extraoficialmente por uma comitiva liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O grupo brasileiro contará ainda com os irmãos Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), além da ex-primeira-dama Michelle e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

 

A comitiva de Bolsonaro na Argentina pode vir a contar ainda com cerca de 30 deputados federais, quatro deputados estaduais e cinco senadores. Os governadores Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, também se programam para ir à posse de Milei.

 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi convidado para a posse por Milei em conversa telefônica que tiveram dias após o segundo turno. Entretanto, a delegação americana do dia 10 de dezembro será integrada pela Secretária de Energia daquele país, Jennifer Granholm, e pelo Embaixador Marc Stanley.

 

Também não estará presente na solenidade de posse do novo presidente argentino o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em conversa por telefone com o presidente eleito há alguns dias, o ex-presidente republicano disse ser fã de Milei, deu seus parabéns pela vitória sobre o candidato Sergio Massa, e prometeu-lhe uma breve visita. Essa ida de Trump à Argentina, no entanto, não se dará na posse do novo presidente.

 

Os presidentes de Cuba, Venezuela e Nicarágua não foram convidados para a posse de Javier Milei. Já o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o brasileiro Ilan Goldfajn, é aguardado na Argentina no dia 10 de dezembro. Também está sendo esperado na posse o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen.
 

Após gestos a Lula, Planalto vê Milei “saindo do palanque”
Foto: Reprodução / Instagram

Os recentes gestos feitos pelo presidente eleito da Argentina, o ultraliberal Javier Milei, a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram vistos com bons olhos por integrantes do Palácio do Planalto, de acordo com a coluna de Igor Gadelha do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.


Nos últimos dias, Milei não só afirmou que Lula seria “muito bem vindo” em sua posse, como escalou uma de suas futuras ministras para ir a Brasília conversar com auxiliares do petista.


No domingo (26), a deputada eleita e chanceler designada da Argentina, Diana Mondino, se reuniu, no Itamaraty, na capital federal, com o chanceler brasileiro, Mauro Vieira.


No encontro, Diana entregou uma carta de Milei a Lula, na qual o argentino convida o petista para a sua posse. O evento está marcado para 10 de dezembro, em Buenos Aires.


No documento, ao qual a coluna teve acesso, o presidente eleito da Argentina diz esperar que o tempo em comum de ambos como presidentes seja de “construção de laços”.


Para ministros palacianos, os gestos de Milei mostram que ele está “saindo do palanque”. Apesar dos gestos, auxiliares de Lula ainda consideram difícil o petista ir à posse.


Durante a campanha eleitoral na Argentina, Milei teceu críticas e ofensas a Lula. O ultraliberal chegou a chamar o presidente brasileiro de “corrupto” e “comunista”.


Conforme noticiou a coluna, Lula avalia enviar com seu representante o vice-presidente Geraldo Alckmin, Mauro Viera ou apenas o embaixador do Brasil na Argentina.

Milei tem dia de boas notícias, com bolsa subindo, conversa com o Papa e festa de crianças na rua
Foto: Reprodução/ Instagram

Presidente eleito da Argentina, Javier Milei teve uma terça-feira (21) de boas notícias e conversas surpreendentes. Se por um lado o motivo de alegria foi a subida da bolsa de valores do país, que subiu cerca de 20%, por outro o novo presidente se surpreendeu ao receber um telefone do papa Francisco. 

 

Segundo informações do site argentino Infobae, o Papa Francisco ligou para Milei do Vaticano, em um gesto que marca a primeira aproximação entre os dois após a polêmica causada pelas declarações ofensivas do candidato ao pontífice. Milei já disse que o atual papa “é o representante do maligno na Terra, ocupando o trono da casa de Deus”, e que ele "impulsiona o comunismo". 

 

Na conversa telefônica, segundo o Infobae, o papa Francisco teria parabenizado o candidato libertário por sua vitória sobre Sergio Massa no segundo turno da eleição presidencial, no último domingo (19). Fontes próximas de Milei afirmaram ao site que o presidente eleito reiterou o convite para o papa visitar a Argentina em 2024 “como chefe de Estado e líder da Igreja”. 

 

Fez parte da sequência de eventos positivos para Javier Milei nesta terça um encontro inesperado que teve com crianças que estavam em um ônibus. De dentro do ônibus, as crianças acenavam para o presidente eleito e gritavam: “Milei! Muito obrigado! Eu te amo”. Milei pediu para sua comitiva parar, e ele saiu do carro rapidamente para cumprimentar as crianças.

Lula adotará perfil conciliador e altivo com ultraliberal Javier Milei, diz coluna
Foto: Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da SIlva (PT)  tentará, de início, criar um ambiente conciliador com Javier Milei, ignorando os ataques de que foi alvo durante a campanha do ultraliberal eleito presidente da Argentina neste domingo (19).


De acordo com a coluna de Guilherme Amado do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o Palácio do Planalto entende que Lula deve ser altivo e, a menos que os ataques continuem e escalem, ignorar o que ocorreu no passado e eventuais cutucadas no começo do relacionamento bilateral. A diplomacia seguirá com acordos de cooperação e outras iniciativas fora do plano presidencial, conforme contou a coluna na semana passada.


Ainda segundo a publicação, o Planalto acha que Milei precisará do Brasil mais cedo do que imagina, em grande parte devido ao agravamento dos problemas econômicos argentinos, em decorrência da política econômica ultraliberal a ser implantada por lá.

Em disputa apertada e polarizada, Argentina elege neste domingo novo presidente
Foto: Reprodução / InfoMoney

Neste domingo (19), 35 milhões de argentinos são convocados a comparecerem às urnas para elegerem o novo presidente. A disputa, que está no segundo turno, tem o ultraliberal Javier Milei (A Liberdade Avançada) e o peronista de centro-esquerda Sergio Massa (União pela Pátria). 

 

O cenário é visto como polarizado, ainda mais diante da crise econômica vivenciada pelo país. Pesquisas apontam uma disputa acirrada e alguns levantamentos trazem Milei à frente com alguns votos percentuais ou os dois tecnicamente empatados. De acordo com especialistas, os indecisos são vistos como infiéis na balança da eleição. 

 

A votação começará às 8h e irá até às 18h – o horário de Buenos Aires é o mesmo de Brasília. As informações são do Uol. 

 

O resultado não oficial deve sair ainda na noite de hoje, horas após o fim da votação.  No entanto, a divulgação definitiva do nome do próximo presidente pode ser adiada para os próximos dias, porque a contagem final dos votos começará 48 depois do fechamento das seções eleitorais. 

 

PRIMEIRO TURNO

O primeiro turno foi realizado em 22 de outubro, quando Sergio Massa, que é o atual ministro da Economia, surpreendeu e obteve 36,7% dos votos válidos e Milei, 29,9%. A terceira colocada na corrida pela Casa Rosada, Patricia Bullrich (Juntos pela Mudança), acumulou 23,8% dos votos. Neste segundo turno, Bullrich declarou apoio a Javier Milei. 

 

Quanto à participação dos eleitos, o Focus Group da Universidade de Buenos Aires confirmou que o primeiro turno na Argentina teve 77% de participação do eleitorado e 21% dos votos brancos. 

 

Javier Milei, 52 anos, é tido como um voto de protesto e está à frente de uma formação que inclui negacionistas da ditadura. Na Argentina ele é comparado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Seguindo os passos do brasileiro, Milei encerrou a campanha com um megacomício para 50 mil pessoas e levantou acusações de “fraudes eleitorais”. 

 

Do outro lado, Sergio Massa, 51 anos, tentou convencer os indecisos nos últimos dias com mensagens de apaziguamento. Ele prometeu superar as divisões políticas com um “governo de unidade” e apelou para o “voto útil” para salvaguardar o país — que completará 40 anos de democracia ininterrupta no dia em que o novo governo tomar posse, em 10 de dezembro.

Eleições na Argentina: Sergio Massa e Javier Milei vão disputar segundo turno em novembro
Foto: Reprodução

O Diretório Eleitoral Nacional confirmou, neste domingo (22), a disputa entre Sergio Massa e Javier Milei no segundo turno das eleições presidenciais na Argentina. Com cerca 91% das urnas apuradas, Massa e Milei contabilizaram cerca de 36% e 30,1% do total de votos válidos, respectivamente. A votação do segundo turno está marcada para 19 de novembro. 

 

No total, cerca de 77% dos eleitores compareceram às urnas no primeiro turno. Com o resultado, Julio Vitobello, secretário geral da Presidência, afirmou que “o povo argentino, com esta porcentagem de participação, demonstrou mais uma vez seu compromisso com o sistema democrático, sobretudo neste ano em que completamos 40 anos de vigência do sistema, com todos sabendo o que custou ao povo argentino chegar ao sistema democrático”. 

 

Após o último turno em novembro, os candidatos eleitos para a Presidência e as Câmaras dos Deputados e Senadores tomarão posse no dia 10 de dezembro.

Eleições na Argentina: Sergio Massa sai na frente com cerca de 36% dos votos válidos
Foto: Reprodução

A Argentina realiza, neste domingo (22), o primeiro turno das eleições para a escolha do presidente e de parte dos deputados e senadores. No âmbito presidencial, com mais de 81% das urnas apuradas, Sérgio Massa sai na frente com cerca de 36% dos votos válidos. 

 

Em relação à participação pública, a votação foi encerrada às 18h, com cerca de 74% de comparecimento de eleitores habilitados. Apesar de superar a taxa de participação das eleições primárias, cerca de 70%, o primeiro turno da eleição ficou marcado com o maior recorde de abstenções em 40 anos. 

 

Nas regras eleitorais argentinas, o candidato precisa de 45% dos votos válidos ou alcançar um patamar de 40% com uma diferença mínima de 10 pontos percentuais sobre o segundo colocado para ser considerado eleito. Na configuração atual, Sergio Massa e Javier Milei estão no páreo para a vitória, com 36,11 e 30,35 por cento dos votos, respectivamente.

Em meio a crise econômica, argentinos escolhem presidente no domingo
Foto: Reprodução

O eleitorado argentino prepara-se para ir às urnas escolher um novo presidente no próximo domingo (22), em meio à maior crise cambial das últimas décadas e a uma disparada da inflação. São mais de 35 milhões de cidadãos aptos a votar.  

 

Determinante na escolha do eleitor, a situação econômica tem se agravado na reta final da campanha, que se encerra nesta sexta (20). A inflação chega aos 138,3% anuais, de acordo com a divulgação mais recente, realizada em 12 de outubro. Desde o início do ano, o preço dos alimentos subiu mais de 150%. As informações são da Agência Brasil.

 

O peso argentino também tem acentuado seu declínio ante o dólar. Dois dias antes dos dados oficiais de inflação serem divulgados, o valor de um dólar americano rompeu pela primeira vez o patamar de 1 mil pesos no câmbio paralelo, aquele que verdadeiramente vigora nas ruas do país, pela primeira vez.  

 

Desde então, o câmbio tem se mantido próximo da marca histórica, pressionando ainda mais a inflação e jogando famílias inteiras na pobreza, flagelo que já atinge mais de 40% da população do país.  

 

Ainda que a piora da crise sem dúvida impacte a opinião pública, especialistas ouvidos pela Agência Brasil destacam que os problemas vividos pelos argentinos remontam há pelo menos duas décadas, e que as experiências dos últimos dez anos devem ser determinantes na hora de depositar o voto na urna, sobretudo entre o eleitorado jovem.  

 

Isso porque as duas correntes predominantes da política argentina – o peronismo e o antiperonismo – se alternaram nos últimos dois governos, sem que nenhum dos lados conseguisse conter a deterioração da economia, frisou Miriam Saraiva, professora de Relações Internacionais na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

 

“Tivemos dois governos sequenciais – o primeiro do partido do Mauricio Macri, o outro do Partido Socialista, de Alberto Fernandez e Cristina Kirchner – e os dois não conseguiram controlar a situação econômica”, ressaltou Saraiva. “O que a gente vê é um certo desgaste das duas alternativas tradicionais na Argentina”.  

 

Foi na esteira desses dois fracassos que cresceu o nome do economista Javier Milei, mais votado nas primárias de agosto, quando os argentinos escolheram quem seriam os candidatos da corrida presidencial.  

 

LIBERALISMO
Autodenominado “anarcocapitalista”, Milei costuma se expressar com bastante estridência e se coloca como representante de um liberalismo extremo. Entre suas propostas estão a redução drástica de subsídios e do aparato estatal, bem como a dolarização da economia, medida vista como inviável por economistas menos radicais.  

 

O discurso dele ecoa sobretudo entre os mais jovens, que não viveram as grandes crises do início dos anos 2000, quando choques de desvalorização cambial levaram ao chamado “curralito”, uma corrida para sacar dinheiro dos bancos, que então fecharam as portas. 

 

Na Argentina, é permitido votar a partir dos 16 anos, e os jovens, sobretudo homens, grupo dos mais atingidos pelo desemprego, tem apostado em Milei como um voto rebelde e de aposta na incerteza, avalia Raphael Seabra, professor do departamento e Estudos Latino-Americanos da Universidade de Brasília (UnB). 

 

“Ele acusa toda casta política por todos os males do país, e sabe usar muito bem as redes sociais, coisa que a esquerda e a direita tradicional não sabem”, aponta o acadêmico. “Para uma juventude que nasceu no inicio da década de 2000, que sempre viveu sob o kirchnerismo ou o macrismo, e nenhum dos dois deu uma solução para o drama argentino, surge um personagem que se diz fora dessa coalizão. Para essa juventude, o Milei parece uma aposta viável.” 

 

ESQUERDA E DIREITA
A disparada na desvalorização do peso no dia seguinte à vitória de Milei nas primárias, contudo, é um indicativo de que as incertezas trazidas por sua candidatura podem não ser tão palatáveis para o eleitor mais velho e urbano, que vive em Buenos Aires, mais próximo das elites econômico-financeiras do país. 

 

Pelas pesquisas de intenção de voto, os outros dois candidatos - representantes do macrismo e peronismo kirchnerista - disputam a liderança, todos com chances de irem a um eventual segundo turno, ainda que Milei apareça ligeiramente à frente dos demais. 

 

De uma lado está Sergio Massa, do partido peronista União pela Pátria, atual ministro da Economia da Argentina. Trata-se de um político experiente, advogado, que conquistou as primárias de seu partido depois da terceira tentativa. Ele já foi também presidente da Câmara dos Deputados. 

 

Curiosamente, Massa não ficou identificado como responsável pela crise atual na Argentina, apesar de ter assumido a pasta da Economia há um ano, já diante de um descontrole cambial. “Ele ficou mais identificado como uma espécie de bombeiro, alguém confiável para tocar o barco quando a coisa sai de controle”, avalia a pesquisadora Miriam Saraiva. 

 

Do lado conservador está Patricia Bullrich, da coalizão Juntos pela Mudança. Ex-ministra da Segurança do governo Macri (2015-2019), a cientista política e jornalista é nascida em Buenos Aires e proveniente de uma aristocrática família argentina, com ligações centenárias no comércio de gado.

 

Envolvida na política desde a adolescência, ela se apresenta como uma liberal linha dura, convertida após um passado ligado à Juventude Peronista. 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Descobri que a Ceasa tem dono e que ninguém toma. Mas algo que ainda me surpreende é pesquisa. Imagina perder tanta noite de sono pra não crescer nem mais do que a margem de erro? Mas nem por isso o Ferragamo tem o que comemorar. O que perdeu de cabelo, ganhou de pança. Mas na política tudo que vai, volta. Que o digam os nem-nem de Serrinha: nem amigos, nem inimigos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

Mais Lidas