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Artigos

Isaac Newton Carneiro
Uma jovem senhora de 60 anos: parabéns UPB
Foto: Acervo pessoal

Uma jovem senhora de 60 anos: parabéns UPB

Nascida como União dos Prefeitos da Bahia e conhecida pela sigla UPB, mudou de nome no correr da vida e agora, no dia 13 de agosto de 2024, ela vai faz 60 anos de existência. Todavia ela, a UPB, preferiu um nome de casada: União dos Municípios da Bahia. A razão do nome original, além de ser contemporânea com o momento da fundação, dizia respeito a uma visão que se estabelecia no final dos anos 1950 e início dos anos 1960: a importância dos prefeitos para a solução dos problemas das cidades que surgiram no pós II Grande Guerra.

Multimídia

“Diferente do meu adversário, digo como vou fazer” dispara Flávio Matos sobre transporte em Camaçari

“Diferente do meu adversário, digo como vou fazer” dispara Flávio Matos sobre transporte em Camaçari
Em entrevista para o Projeto Prisma o pré-candidato Flávio Matos, do União Brasil. Vereador e atual presidente da Câmara de Camaçari, ele tenta alçar novos voos e chegar ao comando do Executivo no município critica seu adversário na questão do transporte público.

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

jogos paralimpicos

Jogos Olímpicos em Salvador? Conheça arenas e demandas para surfe, taekwondo, vela e boxe
Foto: William Lucas / COB

Você acha que a capital baiana está preparada para as Olimpíadas? Com o início dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, onde o Brasil espera conquistar uma das campanhas mais bem sucedidas da sua história na competição, com a 400ª medalha, o Bahia Notícias realizou um levantamentos dos equipamentos esportivos da capital baiana em comparação os “moldes olímpicos”. 

 

A série produzida pelo Bahia Notícias avaliou o desempenho da capital baiana em 14 esportes. Na primeira matéria, foram avaliadas as arenas e demandas para natação, skate e esportes como vôlei e basquete. Nesta sexta-feira (30), você conferiu a estrutura de Salvador na natação, skate, ginástica, voleibol, basquete e handebol. Neste sábado (31), você vai saber quais são as estruturas disponíveis para surfe, taekwondo, vela e boxe. 

 

SURFE

 

Apesar da relevância histórica dos Estados Unidos no surfe, a modalidade também é dominada por grandes nomes brasileiros na atualidade. Internacionalmente, o esporte é regulamentado pela Associação Internacional de Surf (ISA), e no Brasil, a Confederação Brasileira de Surf é a principal entidade organizadora. 

 

Não há um regulamento oficial com relação aos ambientes naturais de prática, considerando a dependência dos fatores climáticos, no entanto, a àrea de competição deverá ser divulgada com antecedência e demarcada com boias e/ou marcações em terra.

 

 Na Bahia, a prática do desporto, seja em categorias profissionais ou para o lazer, é impulsionada por uma faixa litorânea que se estende por 1.100 km de extensão, a maior do Brasil. A capital baiana também se destaca. A orla de Salvador chega a 105 km, contando as Ilhas dos Frades e de Maré.

 

Ambientes de prática não faltam. Entre as praias mais frequentadas por sufistas em Salvador, estão: 

 

1. Jaguaribe, entre os bairros de Patamares e Piatã. As ondas variam entre o lado direito e esquerdo da famosa ponte da orla. Entre os surfistas, a praia é conhecida pelo crowd, expressão utilizada pelos surfistas quando vários atletas surfam juntos no mesmo pico. 

 

2. Corsário, entre os bairros de Pituaçu e Boca do Rio. Conhecida pelas ondas de até 8 pés, a região era conhecida como a Praia dos Artistas. 

 

3. Praia do Flamengo, no bairro homônimo. Famoso pelas ondas tubulares, o local sediou o campeonato Shell Dream Tour, da divisão principal da CBSurf, em novembro do ano passado.

 

No entanto, considerando os episódios protagonizados por atletas brasileiros em Paris-2024, em que o tri-campeão mundial Gabriel Medina e a vice-campeã olímpica Tatiana Weston-Webb foram prejudicados pela “falta de ondas”, as provas ainda poderiam ocorrer em ambientes artificiais e controlados, como as piscinas de surf.

 

TAEKWONDO

 

Regido pela internacionalmente pela World Taekwondo Federation (WTF), o taekwondo consiste em uma é uma arte marcial de origem coreana que utiliza movimentos de ataque e defesa com os pés e as mãos. Conforme o regulamento da WTF, a área de competição deve possuir um formato quadrado e estar posicionada em uma plataforma com 60 cm a 1 m de altura do chão, se necessário. “O tamanho não deve ser menor do que 10mx10m a não maior que 12mx12m.”, aponta o manual técnico da competição.

 

Já a área de combate, onde está estabelecido um limite para as lutas, deve possuir um formato octagonal com 8 m em diâmetro, e cada lado do octagonal deve ter um comprimento de aproximadamente 3,3 m. “Entre a linha externa da área de competição e a linha limite da área de combate é a área de segurança. A área de combate e a área de Segurança devem ser de diferentes cores”, segundo o regulamento. A superfície, tanto da área de combate quanto de competição, deve ser coberta com um tatame elástico e não escorregadio reconhecido pela WTF.

 

O principal equipamento esportivo a receber competições da modalidade é a Arena de Esportes da Bahia, localizada na praia de Ipitanga, Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador (RMS). No último domingo (25), a Arena recebeu o Campeonato Baiano de Taekwondo. 

 

No entanto, na capital baiana, outra infraestrutura também possui condições de sediar o evento. Apesar de ter sido pensado para incentivar pugilistas baianos, o Centro de Boxe e Artes Marciais da Bahia Waldemar Santana, na rua Roberto Corrêa, em frente ao Largo de Roma, também recebe eventos de outras nove artes marciais, incluindo o taekwondo. Ambos os locais são geridos pela Superintendência dos Desportos da Bahia (Sudesb). 


 

VELA

 

A segunda modalidade que mais trouxe medalhas para o Brasil, a vela, é regida pela World Sailing. O esporte foi introduzido como modalidade olímpica nos Jogos de Paris 1900. Existem diversas classes, como Finn, 470, 49er, Yngling, Tornado, RS:X, Star e Laser. 
 

Quanto melhor a colocação na regata, menos pontos são acumulados na competição. No final, vence o velejador (ou os velejadores) que, ao fim do campeonato, tiver menos pontos. No Brasil, a vela é regida pela Confederação Brasileira de Vela.
 

Não existem muitas normas para que a vela seja realizada, além das regras durante as regatas. O ponto importante é que a competição deve ser realizada em mar aberto. Caso os Jogos Olímpicos aconteçam em Salvador, praias como o Porto da Barra e a Ribeira seriam locais ideais para a realização das provas. As áreas já abrigam competições de Vela de instituições particulares.
 

 

BOXE

Nos últimos anos, o Brasil se tornou uma potência mundial no boxe. A modalidade foi incluída nos Jogos de St. Louis 1904 e até 2008 foi um esporte apenas de homens. O boxe é uma forma de combate em que um atleta tenta acertar socos na cabeça ou no corpo, tentando fazer com que o adversário não siga na luta. É importante reforçar que o boxe permite apenas golpes acima da linha da cintura. E como desde as primeiras regras publicadas, o boxe precisa ser disputado em um ringue. O espaço é, geralmente, quadrado, e possui cordas em todos os lados para impedir a queda do lutador no solo.
 

A luta de boxe nas Olimpíadas dura 4 rounds de 3 minutos. Os lutadores possuem intervalos entre os rounds, e podem usar protetor de cabeça e protetor bucal. Até os jogos do Rio em 2016 ambos os gêneros usavam o protetor de cabeça, mas agora apenas o boxe feminino possui a obrigatoriedade.

 

Em Salvador, o Centro de Treinamento de Boxe e Artes Marciais Waldemar Santana fica localizado na rua Roberto Corrêa, em frente ao Largo de Roma. O local é gerido pela Superintendência dos Desportos da Bahia (Sudesb). Além do centro, a Arena de Esportes da Bahia seria uma outra opção de sede das competições de Boxe.

Paris-2024: Paracanoísta brasileiro é ex-dançarino de Frank Aguiar e favorito ao ouro
Foto: Miriam Jeske / CPB

O ex-dançarino de Frank Aguiar, Luís Carlos Cardoso é um dos favoritos para a medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. O atleta, em 2009, sentiu fortes dores no corpo e foi diagnosticado com esquistossomose.

 

Luís Carlos é paracanoísta, natural de Picos, sul do Piauí, e começou a integrar bandas de forró aos 16 anos. Após o trauma, o esportista conheceu a paracanoagem através da fisioterapia.

 

Atualmente Luís possui 6 títulos mundiais na modalidade. Em 2016 estreou nos Jogos Olímpicos do Rio e quase se tornou medalhista olímpico, fato que aconteceu nos Jogos de Tóquio, quando foi prata na canoagem de velocidade categoria KL1.

 

A última medalha do Paracanoísta foi o ouro no Mundial de 2024, que aconteceu na Hungria. Na ocasião o atleta bateu seu melhor tempo, que anteriormente, nas eliminatórias, havia sido de 48.07s.

Paris-2024: vencem dupla francesa e garantem mais uma medalha para o Brasil
Foto: Reprodução / SporTV

E tem mais uma medalha para o Brasil! Nas quartas de final do tênis de mesa em dupla masculino, a dupla formada por Cláudio Massad e Luiz Felipe Manara bateu a dupla francesa formada por Mateo Boheas e Thomas Bouvais, nº 1 do ranking mundial paralímpico, por 3 sets a 1 (5/11, 11/6, 11/7 e 11/5) e se classificaram para as semifinais do torneio.


Os brasileiros perderam o primeiro set mas logo se recuperaram e fecharam o jogo com 38 a 29. Com o resultado, como não existem disputas pelo bronze no tênis de mesa paralímpico, ambos asseguraram um lugar no pódio dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.


Ambos comemoraram efusivamente a classificação sobre os líderes do ranking mundial. Confira:

 


 

Paris-2024: Talisson Glock conquista o bronze para o Brasil nos 200m medley
Foto: Reprodução / SporTV

É mais uma medalha para o Brasil! Talisson Glock conquistou o bronze na prova de 200m Medley S6. Essa foi a sexta medalha paralímpica conquistada pelo nadador brasileiro e a sétima do Brasil em Paris.


Com o tempo de 2:39.30, o atleta ficou em terceiro. O pódio foi completado pelo chinês Yang Hong (2:37.31), que quebrou o recorde mundial, e pelo colombiano Nelson Corzo (2:38.04).

 

"Muito feliz com a prova. Estou muito contente com a prova, em conquistar uma medalha. Essa não é a minha melhor prova, mas queria muito começar bem e consegui. Uma medalha para me motivar ainda mais na sequência da competição", disse Glock, que é especialista e favorito na prova dos 400m.

 

Confira a chegada de Talisson:

 

 

Paris-2024: Bruna Alexandre e Daniele Rauen avançam às semis e garantem medalha no tênis de mesa
Foto: Reprodução / SporTV

Na categoria WD 20, a dupla formada por Bruna Alexandre e Daniele Rauen conquistaram mais uma medalha para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Na manhã desta sexta-feira (30), as brasileiras venceram a dupla ucraniana formada por Lytovchenko e Skynkarova por 3 sets a 0.


Com parciais de 11-3 11-4 11-2, as brasileiras venceram por 33 a 9 e avançaram às semifinais. Como não há disputa pelo bronze, isso garantiu mais uma medalha ao brasil.


Agora, a dupla brasileira espera as próximas adversárias, que virão do duelo entre as chinesas Liu e Mao e as coreanas Lei e Yang.

Paris-2024: Brasil tem dobradinha de ouro e bronze com recorde mundial nos 5.000m
Foto: Wander Roberto / CPB

O segundo dia dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 começou com uma dobradinha brasileira espetacular nos 5000m. Na manhã desta sexta-feira (30), Júlio Cesar Agripino dos Santos conquistou a medalha de ouro e Yeltsin Jacques levou o bronze.

 

Uma manhã cheia de emoções para os brasileiros, já que Agripino quebrou o recorde mundial da prova com 14:48.85 e Jacques conquistou seu novo recorde pessoal, 14:52.61. A prata ficou para o japonês Kenya Karasawa.


Yeltsin era o dono recorde mundial, estabelecido em maio. Hoje ele correu abaixo do próprio recorde. Confira o momento da chegada dos brasileiros:

 

 

Jogos Olímpicos em Salvador? Conheça arenas e demandas para judô, tênis, atletismo e canoagem
Foto: Otávio Santos / SECOM - PMS

Você acha que a capital baiana está preparada para as Olimpíadas? Com o início dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, onde o Brasil espera conquistar uma das campanhas mais bem sucedidas da sua história na competição, com a 400ª medalha, o Bahia Notícias realizou um levantamentos dos equipamentos esportivos da capital baiana em comparação os “moldes olímpicos”. 

 

A série produzida pelo Bahia Notícias avaliou o desempenho da capital baiana em 14 esportes. Na última matéria, foram avaliadas as arenas e demandas para natação, skate e esportes como vôlei e basquete. Nesta sexta-feira (30), você vai conferir a estrutura de Salvador na natação, skate, ginástica, voleibol, basquete e handebol.

 

JUDÔ

Como a modalidade que mais vezes trouxe medalha para o Brasil em Jogos Olímpicos, o judô mostrou mais uma vez a força do país e conquistou quatro medalhas em Paris. Fundado em 1882 pelo sensei Jigoro Kano, o nome judô significa caminho suave, ou caminho da suavidade. 

 

Entre as regras impostas pela IJF, Federação Internacional de Judô, o tatame olímpico para competição homologado pela IJF deve contar com as seguintes dimensões: 2000mm x 1000mm x 50mm. Em sua composição, a área de competição deve ser de espuma de alta densidade e totalmente isenta de EVA, além disso, deve ser coberta com uma capa e possuir uma base antiderrapante para aderência total do piso, de modo que não haja qualquer tipo de deslocamento entre as placas durante a realização da atividade esportiva.

 

Campeonato Brasileiro Sub-21 de Judô (2018). Foto: Divulgação / CBJ

 

Na área de competição, o tatame, é composta e divide-se entre a área de combate, o quadrado menor, e a área de segurança, o quadrado maior (para que não haja lesão em caso de saída da área de combate).

 

Na capital baiana, nenhum ginásio possui uma estrutura específica para o judô, no entanto, em Lauro de Freitas, na praia de Ipitanga, a cerca de 30 km do centro da capital baiana, existe a Arena de Esportes Bahia, que era o antigo Centro Pan-Americano de Judô, o CPJ. O complexo tem 20 mil m² de área construída e conta com ginásio climatizado, quatro áreas oficiais para competições, arquibancadas para 1.900 pessoas, salas de apoio, restaurante, vestiários e academia. Há ainda um prédio administrativo, com auditório para até 200 pessoas, e alojamentos para 72 atletas. O local tem também quadra poliesportiva, piscina e pista de corrida de 100m.

 

Centro Pan-Americano de Judô. Foto: Divulgação / Ministério do Esporte

 

O CPJ foi resultado de um investimento de R$ 43,2 milhões – R$ 18,3 milhões do estado da Bahia, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), e R$ 19,8 milhões da União. A CBJ aportou outros R$ 5,1 milhões para o projeto executivo e a compra de uma parte dos equipamentos e mobiliário.

 

Pensado para ser um dos legados dos Jogos Olímpicos do Rio, o local acabou sendo "abandonado" pela Confederação Brasileira de Judô, que deixou de utilizar e perdeu a "posse" do complexo. Na época, alegou que foi devido à perda de 30% das receitas de patrocínio. 

 

Apesar de ser renomeado, o local ainda sedia competições de judô, e possui plenas condições de tornar-se sede de uma edição de Olimpíadas, já que os equipamentos utilizados em campeonatos baianos são os oficiais regulamentados pelo IJF.

 

TÊNIS 

No tênis, o padrão internacional das quadras e a determinação das regras esportivas é responsabilidade da Federação Internacional de Tênis (ITF). Segundo o regulamento da organização, a quadra deve ser um retângulo de 23,77 m de comprimento por 8,23 m de largura (23,77x8,23), para os jogos de simples. No caso de jogos de dupla, a largura deve ser de 10,97 m (23,77x10,97). 

 

Foto: Octávio Santos / Secom - PMS

 

A quadra de jogo deve possuir linhas de base, ao fundo quadra; linhas laterais, linha de centro, que marca a área de saque, e marca central, paralela às linhas laterais, localizadas na linha de base. A linha central de saque e a marca devem ter largura de 5 cm. As demais linhas podem ter 2,5 cm ou 5 cm, exceto a linha da base, que pode ter até 10 cm. 

 

No entanto, além da quadra, as regras também influem sobre a rede e as bolas utilizadas nos campeonatos. No caso da altura das quadras cobertas, a ITF recomenta a altura mínima de 9,14m. Já a altura mínima para ATP e WTA, principais circuitos internacionais do esporte, masculino e feminino, respectivamente, é de 12,19m. 

 

Foto: Octávio Santos / Secom - PMS

 

Em Salvador, o Complexo Tenístico da Boca do Rio, na Avenida Otavio Mangabeira, possui 3.700 m² contendo cinco quadras de tênis. A Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre), responsável pelo espaço, não deu informações precisas sobre a dimensão das quadras, até o momento da publicação. Segundo imagens do Google Earth, as cinco quadras seguem a dimensão apontada para as quadras de dupla, com 23,77x10,97 m. 

 

ATLETISMO

O atletismo é um conjunto de esportes constituído por várias modalidades: corrida, marcha, lançamentos e saltos. Geralmente, o atletismo é praticado em estádios, com exceção de algumas corridas de longa distância, praticadas em vias públicas ou no campo, como a maratona.

 

Corridas: As corridas dividem-se em curta distância ou velocidade (tiro rápido), que nas competições oficiais (mundiais e Olimpíadas) vão de 100, 200 e os 400 metros inclusive; médio fundo: 800 metros e 1.500 metros; e longa distância ou de fundo: 3.000 metros ou mais, chegando até às ultra maratonas.

 

Lançamento: As disciplinas oficiais de lançamento envolvem o arremesso de peso, o lançamento de martelo, o lançamento de disco e lançamento do dardo. O arremesso no Brasil, lançamento em Portugal, de peso consiste no arremesso de uma esfera metálica que pesa 7,26 kg para os homens adultos e 4 kg para as mulheres. 

 

O martelo é similar a essa esfera, mas possui um cabo, o que permite imprimir movimento linear à esfera e assim atingir uma distância maior. Já o disco é um pouco mais leve, pesando 1 quilograma para as mulheres e 2 quilogramas para os homens. E o dardo pesa 600 gramas para as mulheres e 800 gramas para os homens.

 

Salto: As provas de salto podem ser divididas em provas de salto vertical e de salto horizontal. Dentre as provas de salto vertical, temos o salto em altura e o salto com vara. As provas de salto horizontal envolvem o salto em distância chamado também de salto em comprimento e o salto triplo ou triplo salto.

 

Pista de corrida: A pista de corrida normalmente contém 8 raias, cada uma com 1 metro e 22 centímetros que são os caminhos pelos quais os atletas devem correr. Deste modo, a largura da pista é de no mínimo 10 metros, com algum espaço além das raias interna e externa. Uma pista oficial de atletismo é constituída de duas retas e duas curvas, possuindo raias concêntricas; tem o comprimento de 400 metros na raia interna (mais próxima ao centro). A raia mais externa é mais longa, possuindo 449 metros.

 

Foto: Reprodução / Sudesb

 

Único estádio de Salvador com pista de atletismo é o Estádio Roberto Santos, mais conhecido como Pituaçu. O estádio é gerido pela Sudesb (Superintendência dos Desportos da Bahia), e não conta com nenhum tipo de projeto de atletismo para a utilização completa da estrutura. Apenas partidas de futebol de base e feminino são realizadas no estádio atualmente.

 

CANOAGEM 

No caso da canoagem, o esporte é regulamentado internacionalmente pela Federação Internacional de Canoagem (International Canoe Federation - ICF) e está divido em diversas modalidades, entre elas a canoagem de velocidade - realizada em águas calmas - e a canoagem slalom - em águas agitadas, envolvendo obstáculos. 

 

Isaquias Queiroz na Rio 2016. Foto: Divulgação / Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa)

 

No caso canoagem de velocidade, a competição pode ocorrer em qualquer lago - natural ou artificial -, rios ou baía que comporte a estrutura do campeonato. Segundo o Comitê da Canoagem de Velociade da ICF, aponta que o local deve comportar de oito - para os Jogos Olímpicos - a nove raias - para campeonatos mundiais - para cada atleta, considerando que “cada raia deve ter pelo menos 9 m de largura, ser reta e sem qualquer obstáculo”, aponta o regulamento. A profundidade da pista deve ser de, ao menos, 2 metros de altura. O comprimento da pista depende da categoria de prova, sendo o mínimo 200 e o máximo de 1.000 metros.

 

As pistas também devem ser demarcadas bóias ou flutuadores e a distância entre os marcadores não deve exceder 25 m. As últimas bóias devem ser marcadas de 1 a 9. No caso das pistas para provas de 1.000 m, pode haver pistas de retorno, caso devidamente sinalizadas. 

 

Nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, a prova de canoagem ocorreu na Lagoa Rodrigo de Freitas, que possui 2,2 km² e está na zona sul da carioca. Na capital baiana, a maioria dos rios e lagoas estão canalizados integral ou parcialmente. Um dos únicos remanescentes é o Rio Cobre, que possui a foz na Baía de Todos os Santos e possui cerca de 10 km de comprimento. 

 

Foto: Reprodução / Google Maps

 

Parte do rio está represada no Parque São Bartolomeu, no entanto, seu comprimento deságua na Península de Itapagipe, no bairro de Periperi, no subúrbio ferroviário de Salvador.

 

Já a canoagem slalom, a competição requer que o rio, seja ele natural ou artificial, possua água corrente. Ao Bahia Notícias, a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) informou que raias da canoagem Slalom ou caiaque cross podem oscilar de 150 a 400 m, sendo todo o percurso com água corrente, seguindo o regulamento da ICF. 

 

Foto: Circuito artificial Rio 2016. Foto: Renato Sette Camara / Prefeitura do Rio de Janeiro

 

Quanto a profundidade, possuir aproximadamente 1 metro, favorecendo a navegação das embarcações para que barcos e remos não se choquem com leito. Eles explicam ainda que “nos canais artificiais o desnível (diferença em metros entre a largada e chegada), a volumetria de água e a colocação das pedras para formar as corredeiras são projetadas para cumprir todas as exigências técnicas, já nos naturais, em alguns casos.”, escreveu o órgão, em nota. 

 

No Brasil, cerca de onze afluentes/rios foram consideradas raias naturais ou semi-artificiais (quando o rio é modificado para comportar a prática da modalidade), sendo que um deste é o rio de Contas, no distrito de Taboquinhas, em Itacaré, no Sul Baiano. Um dos trechos de corredeiras do rio já foi palco de eventos nacionais no início da década de 1990.

 

Quando não são encontradas possibilidades de prática em ambientes naturais ou semi-artificiais, as competições optam pelo modelo de circuito artificial, como em Paris 2024 e no Rio em 2016. Nos Jogos cariocas, o Parque Radical do Rio, em Deodoro, foi construído especialmente para receber a modalidade e hoje abarca outras categorias esportivas. Parte da estrutura foi convertida em uma piscina aberta à população.

Paris-2024: Phelipe Rodrigues conquista a prata nos 50m livres
Foto: Reprodução / SporTV

É prata para o Brasil! Em prova emocionante, Phelipe Rodrigues conquistou a medalha de prata nos 50 metros livres. Essa foi a 9ª medalha paralímpica de Phelipe, que está se aposentando dos Jogos após cinco Paralimpíadas disputadas. 


Com o tempo de 23.54, o brasileiro ficou atrás apenas do australiano Thomas Gallagher, que ficou com o tempo de 23.40. Rowan Crothers, também da Austrália, com 23.79.


Phelipe falou bastante emocionado sobre a conquista.


"Eu não sei nem o que falar. Foi um ano bem difícil em todos os aspectos, eu me cobrei muito pois essa é a minha última Paralimpíada. Passei várias noites em claro desde que cheguei a França, só queria mais uma medalha, e está aí. Fiquei próximo do ouro, assim como no Rio, mas consegui mais uma prata. Muito feliz", disse Rodrigues.


Confira a chegada do brasileiro:

 

 

Paris-2024: Gabriel Bandeira conquista a medalha de bronze nos 100m borboleta
Foto: Divulgação / X / CPB

Mais uma medalha para o Brasil no primeiro dia de disputa paralímpica. Após a medalha de Gabrielzinho (clique aqui e confira), novamente na natação, Gabriel Bandeira conquistou a medalha de bronze nos 100 metros borboletas na categoria S14, para deficiências intelectuais.


Com o tempo de 55.08, o brasileiro brigou até o fim pelo ouro, mas viu a medalha ficar nas mãos do dinamarquês Alexander Hillhouse, com o tempo de 54.61, quebrando o recorde paralímpico de Bandeira.


Em entrevista ao SporTV, o nadador falou sobre o resultado.


"Agora de tarde a prova encaixou, eu tinha mais chance de ouro nessa, mas veio a de bronze. Mas o esporte é isso. Eu ainda tenho mais quatro provas para disputar. Não estou feliz com o resultado, mas faz parte. Vamos para a próxima", disse.

 

O Brasil já garantiu três medalhas em Paris 2024: Gabrielzinho conquistou o ouro nos 100m costas, Gabriel Bandeira conquistou o bronze nos 100m borboletas e a dupla Cátia e Joyce, do tênis de mesa, se classificou para as semifinais e já possuem medalha garantida, mas ainda não se sabe a cor.
 

Confira a chegada de Gabriel Bandeira:

 

 

Paris-2024: Gabrielzinho confirma favoritismo e leva medalha de ouro nos 100m costas
Foto: Reprodução / CPB

O brasileiro Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, conquistou a primeira medalha de ouro nos 100 metros costa, na classe S2. Aos 22 anos, o nadador é o líder do ranking mundial e confirmou o favoritismo que possuía.

 

Com o tempo de 01:53.67, Gabriel conquistou seu terceiro ouro paralímpico, o primeiro na prova de 100m. Em Tóquio, ele tinha sido medalha de prata.


Esse foi o melhor tempo da carreira do nadador, que quebrou o recorde das américas.


"Eu tô muito feliz, emocionado. É uma prova que mexe comigo, uma prova mais difícil para mim. Após a prata em Tóquio, eu trabalhei muito para que virasse um ouro aqui em Paris. Muito feliz, valeu a pena demais. Eu não nadei, eu amassei. Eu destruí com a prova e posso dizer hoje que sou campeão paralímpico nos 100m costas", disse Gabriel após a conquista.

 

Confira a chegada de Gabriel Araújo:

 

 

Paris-2024: Tênis de mesa garante a primeira medalha do Brasil nas Paralimpíadas
Foto: Silvio Ávila / CPB

Na manhã desta quinta-feira (29), as brasileiras Cátia e Joyce, do tênis de mesa, garantiram a primeira medalha do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 ao vencerem as egípcias Fawsia Elshay e Ola Soliman por 3 sets a 0 (11/1, 11/7 e 11/4) na categoria WD5 (cadeirantes).

 

Com o resultado, a dupla está garantida nas semifinais e em caso de derrota na semi, como não há disputa pelo bronze, a medalha está garantida. As brasileiras agoram aguardam para conhecer as próximas adversárias.

 

 

Em Paris, o Brasil busca quebrar o recorde de medalhas conquistadas em uma só edição de jogos Paralímpicos. Em Londres e em Tóquio, a delegação conquistou 72 medalhas.

Beth Gomes e Gabriel Araújo serão os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura das Paralimpíadas
Fotos: Divugação / CPB

Os campeões paralímpicos Beth Gomes, do atletismo, e Gabriel Araújo, da natação, serão os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, que ocorrerá na próxima quarta-feira, 28, a partir de 15h. O evento será realizado de maneira inédita fora de um estádio, com o desfile dos atletas que partirá da parte inferior da Champs-Elysées se estendendo pelo coração da capital francesa até a icônica Place de la Concorde.

 

Tanto Beth como Gabriel conquistaram medalhas de ouro na edição de Tóquio 2020. Eles competem nas duas modalidades mais laureadas do Brasil na história dos Jogos Paralímpicos.


“Beth e Gabriel são dois dos grandes nomes que o Brasil traz a Paris depois de um ciclo impecável, com resultados esportivos e aproveitamento impressionantes nas principais competições pelo mundo, desde o fim dos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Eles dão forma àquilo que o CPB trabalhou e acreditou nos últimos três anos. Temos a certeza e a tranquilidade de que eles orgulharão os compatriotas quando entrarem na Champs-Élysées, empunhando o pavilhão brasileiro”, disse Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.


Beth, tem 59 anos, é arremessadora e lançadora da classe F53, para atletas que competem sentados. Em Tóquio 2020, ela conquistou a medalha de ouro do lançamento de disco da classe F52, na qual  estava à época. Ela voltou a vencer a prova do disco no Mundial de atletismo de Kobe, no Japão, em maio deste ano, já pela classe atual. Além disso, Beth renovou seguidas vezes o recorde mundial da prova, a última vez foi no final de junho de 2024, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, ao realizar um lançamento de 18,45m.


“É uma sensação muito boa, uma realização. Todos nós atletas paralímpicos sonhamos com este dia. Receber esta notícia de que eu seria a atleta que iria conduzir o pavilhão do nosso Brasil foi muito emocionante, as lágrimas caíram. Vou honrar a nossa bandeira com a maior maestria e representar todos os atletas paralímpicos que estão em Paris e também aqueles atletas que sonham um dia estar aqui, porque sonhos são para ser realizados. Estou aqui por vocês e por todos”, afirmou Beth, que era jogadora de vôlei em 1993 quando foi diagnosticada com esclerose múltipla.


Beth irá disputar duas provas ao longo dos Jogos, ambas no dia 2 de setembro. Pela manhã, a paulista compete na prova do arremesso de peso e, à noite, no lançamento de disco.    


Em sua estreia paralímpica, em Tóquio 2020, Gabriel, 22, conquistou três pódios: ouro nos 200m livre e nos 50m costas e prata nos 100m costas, pela classe S2, para atletas com comprometimentos físicos-motores. O atleta voltou a nadar as mesmas provas em dois Mundiais, na Ilha da Madeira, em Portugal, em 2022, e em Manchester, na Inglaterra, em 2023. Obteve a primeira colocação em todas as disputas.


“Este será um momento único. Em Tóquio, eu não pude ir para a abertura [em razão da pandemia de Covid-19]. Agora, estou aqui em Paris para viver todos os momentos possíveis. Fico feliz de representar o Brasil na competição e a todos os atletas na abertura. É um privilégio que me deixa muito feliz. Fiquei muito emocionado ao receber a notícia. É uma honra para poucos.”, disse Gabriel, que nasceu com focomelia, doença congênita que impede a formação de braços e pernas. Ele conheceu a natação por meio de um professor de Educação Física da escola onde estudava.  


O programa de competições de Gabriel ainda terá outras quatro provas. Ele disputará os 50m costas; os 150m medley; os 200m livres; e os 50m livres.


O Brasil será representado em Paris por 280 atletas, sendo 255 com deficiência, de 20 modalidades nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. É a maior delegação brasileira já anunciada para uma edição dos Jogos fora do Brasil. 


Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 terão transmissão ao vivo dos canais SporTV e pelo canal do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, do inglês) no Youtube.

Saiba onde assistir a Paralimpíada de Paris 2024
Foto: Divulgação / X / Comitê Paralímpico Brasileiro

Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 serão iniciados no próximo dia 28 de agosto. Serão 12 dias de emoção neste evento que irá reunir mais de 4.400 dos melhores atletas paralímpicos do mundo. Serão 185 Comitês Paralímpicos, 22 esportes e 549 eventos, um verdadeiro marco na história do esporte.

 

ONDE ASSISTIR  AS PARALIMPÍADAS?

Como cada vez mais o evento atrai o interesse do público, os Jogos Paralímpicos está com uma novidade para a edição de Paris. O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) anunciou nesta quarta-feira (21) que se uniu ao YouTube para maximizar o alcance global dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, complementando a cobertura das emissoras oficiais.

 

Sendo assim, o canal do YouTube das Paralimpíadas fornecerá uma cobertura completa do evento esportivo. O conteúdo estará disponível gratuitamente para usuários em 175 mercados e territórios ao redor do mundo, inclusive no Brasil.

 

Além da transmissão do YouTube, os Jogos Paralímpicos de Paris terão transmissão ao vivo pelo canal fechado da Globo, SporTV2.

 

Foto: Divulgação / Comitê Paralímpico Brasileiro

 

Uma verdadeira potência paralímpica, o Brasil contará com uma delegação de 279 atletas, o maior número do Time Brasil Paralímpico desde as Olimpíadas do Rio em 2016. 

Saiba quanto os atletas paralímpicos brasileiros irão ganhar por medalha em Paris
Foto: Divulgação / Paris 2024

Uma das potências atuais das Paralimpíadas, o Brasil possui uma grande quantidade de atletas que brigarão por medalha nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Pensando nisso, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) definiu os valores das premiaçõs para os brasileiros que conquistarem medalhas nos Jogos de Paris.


Em relação aos Jogos de Tóquio, os brasileiros que subirem ao pódio em Paris irão receber uma premiação 56,25% maior. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também serão gratificados.


QUANTO CADA MEDALHA IRÁ VALER?

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão R$ 250 mil por medalha, enquanto a prata renderá R$ 100 mil cada e o bronze, R$ 50 mil. No Japão, cada medalha de ouro rendeu R$ 160 mil, a de prata, R$ 64 mil, e a de bronze, R$ 32 mil. 


Na França, o título paralímpico em modalidades coletivas, por equipes, revezamentos e em pares (bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. 


“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB e bicampeão paralímpico no futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008).


Saiba tudo sobre a delegação paralímpica brasileira em Paris 2024.

Faltando 17 dias para as paralimpíadas, saiba tudo sobre a delegação brasileira
Foto: Ale Cabral / CPB

Faltando 17 dias para o início das Paralimpíadas de Paris 2024, a delegação brasileira começa a embarcar nesta segunda-feira (12), com destino à França para a disputa. O megaevento tem sua cerimônia de abertura marcada para 28 de agosto e acontece até o dia 8 de setembro.


Serão 279 atletas brasileiros nos Jogos Paralímpicos de Paris. O grupo é formado por 254 esportistas com deficiência, 19 atletas-guia (sendo 18 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo. Os atletas do país estarão em disputas de 20 das 22 modalidades do programa dos Jogos, uma vez que os brasileiros não conseguiram a classificação no basquete em cadeira de rodas e no rúgbi em cadeira de rodas.

 


MAIOR DELEGAÇÃO DA HISTÓRIA

Esta será a maior delegação da história do Brasil na disputa dos Jogos Paralímpicoos, superando assim, os 259 convocados de Tóquio 2020. O número só não é maior que os Jogos do Rio em 2016, quando o Time Brasil contou com 278 atletas com deficiência.

 

 

Foto: Ale Cabral / CPB


ATLETA DESTAQUE

O pernambucano Phelipe Rodrigues é o brasileiro convocado para os Jogos com mais medalhas na história da competição. O nadador da classe S10 (limitação físico-motora) conta com oito pódios paralímpicos na carreira.

Nascido em Recife, no dia 10 de agosto de 1990, Phelipe conquistou ao menos uma medalha em cada uma das quatro edições dos Jogos que disputou – de Pequim 2008 a Tóquio 2020. Especialista nas provas de velocidade (50m e 100m) do nado livre, ele soma cinco pratas e três bronzes no currículo.

 

Foto: Douglas Magno / EXEMPLUS / CPB


SEXTA OLIMPÍADA DE EDÊNIA

Paris 2024 também marca a sexta participação da nadadora cearense Edênia Garcia, de 37 anos, em uma edição de Jogos Paralímpicos. A nadadora é a única convocada a conquistar a marca, após também ter competido em Atenas 2004, Pequim 2008, Rio 2016 e Tóquio 2020. Em toda carreira paralímpica, a atleta já conquistou três medalhas, sendo duas pratas e um bronze, todas na prova dos 50m costas, sua especialidade.


As disputas em Paris terão início no dia seguinte à cerimônia de abertura, 29 de agosto, uma quinta-feira, com rúgbi em cadeira de rodas, taekwondo, tiro com arco, bocha, tênis de mesa, goalball, basquete em cadeira de rodas, badminton, natação, vôlei sentado e ciclismo. As primeiras medalhas serão entregues no mesmo dia no taekwondo (três medalhas), natação (16 medalhas) e ciclismo (quatro medalhas).

CPB define premiação recorde por medalha aos atletas brasileiros nas Paralimpíadas; saiba valores
Foto: Ale Cabral / CPB

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou na última quinta-feira (28), os prêmios que serão oferecidos aos atletas medalhistas das Paralimpíadas de Paris. Os valores variam entre R$ 25 mil e R$ 250 mil dependendo do tipo de medalha ganha e da prova disputada. Desta forma, o CPB espera superar o recorde de R$ 7 milhões distribuídos em premiações aos atletas dos Jogos de Tóquio.

 

"O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos", disse Mizael Conrado, presidente do CPB e bicampeão paralímpico no futebol de cegos.

 

Nas provas individuais, cada medalha de ouro vai render ao atleta campeão R$ 250 mil. A prata vai ser premiada com R$ 100 mil, enquanto o medalhista de bronze vai embolsar R$ 50 mil. Nas provas coletivas, por equipes, de revezamentos ou em pares, cada atleta vai receber R$ 125 mil por medalha de ouro. A prata vai render R$ 50 mil, enquanto o bronze vai ser premiado com R$ 25 mil por atleta.

 

No Japão, o Brasil teve a melhor campanha de sua história com 72 medalhas, sendo 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes. O país soma 373 medalhas em Paralimpíadas. O CPB espera convocar cerca de 250 atletas com deficiência para a delegação brasileira de Paris.

Herbert Vianna vai carregar tocha paralímpica nesta quarta
Foto: Reprodução / Cultura Mix
Os Jogos Paralímpicos Rio-2016 têm início nesta quarta (7) e o músico Herbert Vianna vai carregar a tocha paralímpica, em sua passagem pela Barra, no Rio de Janeiro, de acordo com o jornal O Globo. O vocalista dos Paralamas do Sucesso ficou paraplégico após um acidente de ultraleve, em 2011. Na tragédia, Vianna perdeu a esposa, a inglesa Lucy Needham, mas nunca abandonou a carreira na banda, que segue na estrada até os dias atuais.

Em 11 dias, a Paralimpíada contará com 528 provas disputadas em 23 modalidades. São 225 femininas, 265 masculinas e 38 categorias mistas. Nesta edição, o Brasil está representado por 286 atletas, a maior delegação brasileira da história.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Do jeito que vai, João Gualberto de Garcia d’Ávila Peter já já anuncia sua nova candidatura a prefeito. Pelo menos tá com menos desafios do quem tá por aqui. O povo do governo tá com medo da violência; e o turismo da capital tá de cabelo em pé porque não sobra pra um Capelinha. Já quem tá em campanha parece carecer de verba, e aí a criatividade passa do ponto. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Jaques Wagner

Jaques Wagner
Foto: André Fofano/ Divulgação

"Acho zero a chance de não ser Jerônimo o candidato à reeleição. Bom ou ruim, tanto faz a avaliação. É um direito dele, eu creio que ele vá chegar bem, mas não é por aí que vamos decidir. É pelo direito dele de ser. Depois de 26, a partir de 30, é uma decisão pessoal do ex-governador Rui, se ele quer voltar a ser governador ou não. Eu já disse que não, pois aposto na renovação (...) Sou afim de puxar a moçada de 40 para dentro da política. Não tem jeito, o software da pessoa mais velha pode ter mais acúmulo. Mas o hardware está velho. Se juntar a experiência dos mais velhos e a vitalidade dos mais novos dá um embrulho bonito". 


Disse o senador Jaques Wagner (PT) ao comentar o cenário governista para disputa futura, em 2026.

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Terceiro Turno: Partidos mostram força financeira em fundo eleitoral e iniciam disputa em tempo de TV durante propaganda

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Em meio a mais uma semana de início de campanha política e faltando quase um mês para as eleições municipais de 2024, o final do mês de agosto foi marcado pelo início da propaganda eleitoral gratuita na Televisão e na Rádio, nesta sexta-feira (30) e pelo o começo da distribuição do fundo eleitoral aos candidatos.

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