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jorge ben jor
O cantor Jorge Ben Jor, de 75 anos, teve o processo movido por um fotógrafo, que alega ter sido agredido pelo veterano com uma gravata no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, em 2023, arquivado pelo 1º Juizado Especial Criminal.
As informações são da coluna de Ancelmo Gois, do jornal 'O Globo'.
Ben Jor chegou a comparecer a uma audiência no 5º Juizado Especial Cível da Comarca da Capital, em Copacabana, no início do ano. A ação movida pelo fotógrafo Lucas Bento, que pedia uma indenização de R$ 30 mil, teve o boletim de ocorrência registrado na 5ªDP do Rio.
Na época que o caso ficou conhecido, a assessoria de Ben Jor negou a agressão e afirmou que o fotógrafo abordou o cantor pedindo uma foto e ele negou. Neste momento, o artista teria resmungado e saído.
De acordo com Ancelmo Gois, a ação foi arquivada pois o fotógrafo não se manifestou no caso.
A banda Os MYFRIENDS embalou o Rio Vermelho com seu tributo a Jorge Ben Jor. O show, realizado no Colaboraê, no sábado (6), reuniu diversos apreciadores da banda e do artista homenageado.
Entre as músicas tocadas no repertório da banda, estavam 'Os Alquimistas Estão Chegando' e 'O Telefone Tocou Novamente'. A apresentação ainda contou com a participação da cantora Maira Lins.
O espaço Colaboraê ainda recebeu, no domingo (7), as meninas do Sambaiana, grupo de samba feminino que tem a cantora Ju Moraes como integrante.
A banda Os MYFRIENDS foi fundada em 2005 e é composta pelos músicos JP Castelhano, Leo Castelhano, Igor Galindo, Jelber Oliveira e Normando Mendes.
Veja fotos do evento:
Após ser acusada de racismo, a produção de Jorge Ben Jor comentou o incidente ocorrido no último sábado (3), na Concha Acústica do Teatro Castro Alvo, em Salvador (clique aqui e relembre do caso). O problema ocorreu na parte final do show, quando o artista cantava a música “Gostosa” e chamou nove mulheres para subir ao palco. Um grupo de fãs protestou, afirmando que não havia negras entre as escolhidas. “Achamos válidas as críticas, as pessoas têm que se sentir representadas. Mas não achamos necessário responder a essas queixas. Queremos a liberdade de expressão do público: teve quem vaiou e quem aplaudiu. Artista no palco é assim mesmo”, disse Luis Inaino, um dos produtores do músico, ao jornal O Globo. Inaino defendeu ainda que não houve uma atitude deliberada de selecionar apenas mulheres brancas. “A produção não se atenta, não dá tempo para isso”, disse o produtor, afirmando que Jorge Ben tem tocado a música e convidado as mulheres ao palco há 15 anos e que “é a primeira vez em que aconteceu alguma coisa”. Luis Inaino disse ainda acreditar que o músico irá manter suas apresentações da mesma forma, mesmo após o incidente. “Ele não se preocupa com isso. Se achar que é válido, dependendo da animação do público, vai tocar. Se achar que não, não vai”, finalizou.
Após cerca de duas horas de um show impecável, um episódio negativo marcou a apresentação de Jorge Ben Jor neste sábado (4), na Concha Acústica do Teatro Castro Alves. Como costuma fazer há anos, na parte final do show o artista chamou nove mulheres ao palco durante a execução da música “Gostosa”. O problema é que algumas fãs questionaram a escolha e denunciaram o episódio como sendo um ato de racismo, já que, segundo elas, não havia negras naquele grupo. Da plateia, uma dessas fãs chegou a conversar com o músico, que parou o show e perguntou quem teria barrado a subida dela e de outras negras. Ele então chamou mais um grupo, mas o clima de tensão persistiu, quando ela tentou falar ao microfone, mas teve o som cortado e acabou indo embora do palco. “A preta que subiu no palco foi eu, a produção(um cara branco) escolhia as ‘mulheres brancas e gostosas’ para subir no palco no final do show, ele passou por diversas manas pretas, inclusive eu. Pedi uma pulseira, ele com cara de desdém, disse: Você não! Quando vi, só branca ‘padrão’ subindo no palco, fui falar com Jorge na frente e ele, imediatamente, parou o show e expliquei que só tinha branca, foi quando ele começou a chamar as outras negras lindas que estavam no show”, relatou Jaqueline Sales.
O incidente acabou repercutindo na internet. “O cantor pede que 9 mulheres subam no palco pra dançar com ele. A produção escolhe 9 mulheres brancas. 9 mulheres todas brancas! Numa cidade de maioria negra!”, questionou Júlia Freitas, no Facebook, relatando que no momento um dos seguranças decidiu barrar uma das mulheres negras que haviam se mobilizado contra a escolha. “Mas isso não nos inibiu, no meio de coros contra o racismo e algumas vaias dos mais recalcados, subimos no palco. Mulheres negras, na cidade mais negra do Brasil, ocupando espaços. Pode parecer besteira, mas essas microagressões diárias é que dão forma ao racismo institucionalizado que vivemos neste país”, defendeu. Durante o show, Jorge Ben disse estar surpreso com o incidente e que há 15 anos costuma chamar mulheres ao palco, mas que algo do tipo nunca aconteceu. A versão do artista foi contestada por outra fã: “Inaceitável mas infelizmente uma repetição de outras vezes de Jorge Ben aqui!!”, escreveu ela.
Jorge Ben Jor, que recentemente lançou “São Vantentim”, música inédita após um hiato de 10 anos (clique aqui e saiba mais), desembarcará em agosto na Bahia. O cantor e compositor carioca se apresentará no dia 4, a partir das 19h, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, com o show “Salve Simpatia”. No repertório, não faltarão sucessos, como “Mas que Nada”, "País Tropical" e “Por Causa de Você Menina”. À venda na bilheteria do TCA, nos postos do SAC nos shoppings Barra e Bela Vista e pelo site Ingresso Rápido, os ingressos custarão entre R$ 50 e R$ 280.
SERVIÇO
O QUÊ: Jorge Bem Jor – “Salve Simpatia”
QUANDO: Sábado, 4 de agosto, a partir das 19h
ONDE: Concha Acústica do Teatro Castro Alves – Salvador (BA)
VALOR:
Arquibancada - 1º Lote: R$100 (inteira) e R$ 50 (meia) | Camarote - R$200 (inteira) e R$100 (meia)
2º lote: R$120 (inteira) e R$ 60 (meia) | Camarote - R$240 (inteira) e R$120 (meia)
Após um hiato de mais de 10 anos desde seu último disco de estúdio, “Recuerdos de Asunción 443” (2017), o cantor e compositor carioca Jorge Bem Jor lançou, nesta quarta-feira (14), a música “São Vantentim”. Publicada em suas redes sociais, a canção ganhou ainda registro audiovisual, com um clipe dirigido por Andrucha Waddington, que mostra o artista cantando no estúdio. A música faz uma referência à data na qual foi lançada, 14 de fevereiro, Dia de São Valentim, que é celebrado como dia dos namorados em diversos países ao redor do mundo.
Confira a nova música de Jorge Ben Jor:
Camarote Bar Brahma Salvador 2015
Nascido no Rio de Janeiro em 1942, ele começou a tocar em bailes no início da década de 60 com o nome de Jorge Ben. O acréscimo do Jor após o Jorge Ben (Jorge Ben Jor) ocorreu em 1989, depois de confusões com o nome do cantor americano George Benson. Já em seu primeiro disco, "Samba Esquema Novo", de 1963, Ben Jor chamou a atenção por sua forma de tocar violão que mistura samba e rock. Nas décadas seguintes, fez parcerias com artistas de diversos ritmos e lançou sucessos que são lembrados até hoje. Diversos cantores da MPB são influenciados pela sua música e já fizeram versões diferentes dos hits do cantor. As primeiras execuções de “Mas Que Nada” foram ouvidas em casas noturnas cariocas, antes mesmo do lançamento de seu primeiro disco, o Samba Esquema Novo (1963).
Após a assinatura do contrato com a gravadora Philips, Jorge Ben publicou um compacto com a música “Por Causa de Você” e um LP com as músicas “Chove Chuva”, “Balança Pema” e “Menina Bonita Não Chora”. No final dos anos 60, Jorge Ben iniciou sua chamada "fase esotérica", que é uma das mais aclamadas pelo público e pela crítica. “Take It Easy My Brother Charles”, “Bebete Vãobora” e uma de suas canções mais famosas, “País Tropical”, figuram no repertório do álbum arranjado pelo maestro Rogério Duprat e ilustrado pelo artista plástico Albery. É nesse disco que Jorge Ben faz uma de suas primeira declarações públicas de amor ao seu time de coração, o Flamengo.
Embora seus últimos trabalhos não tenham feito tanto sucesso quanto os clássicos - que ainda fazem muitos jovens balançarem o esqueleto -, Jorge Ben Jor continua a ser um artista único e marcante na história da música brasileira e mundial.
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"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
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