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jorge washington
Membro do Bando de Teatro Olodum desde a sua fundação, o ator Jorge Washington esteve no lançamento da programação da prefeitura de Salvador para o Centro Histórico, na manhã desta segunda-feira (22) e, em entrevista ao Bahia Notícias, ponderou sobre a visão que se tem sobre o Centro Histórico de Salvador e as problemáticas que interferem nas dinâmicas da região.
"Vou insistir em dizer que o problema do Centro Histórico não é só a violência, porque é um conjunto de coisas", alegou o artista, que é frequentador assíduo do local. De acordo com Washington, a área carece de uma facilitação do acesso - tanto por transporte público quanto por outros meios - e de uma política de preços mais atrativa ao público.
Citando a Escola Criativa Olodum, o projeto Axé, as escolas e academias de capoeira, dentre outras manifestações, outro ponto alegado por ele foi o de que falta visibilidade para estas iniciativas, promovidos pelas entidades sediadas no Pelourinho e adjacências. "Fora do momento da festa tem muita coisa acontecendo ali", argumentou.
Jorge Washington, no entanto, elogiou as ações que buscam proporcionar uma seguridade aos soteropolitanos e aos visitantes. "Essas ações de reforço do policiamento são importantes, porque dão um sentido de segurança, principalmente para o turista", alegou.
O Culinária Musical encerra sua edição de julho neste sábado (31), com a participação dos cantores Adelmo Casé e Dão. Comandado pelo afrochefe Jorge Washington, o encontro virtual será exibido a partir das 12h, no Youtube da Casa do Benin.
Além da música, a programação artística inclui a presença da escritora Mel Adún, que lançará seu livro de contos “Peixe fora da baía”; e do jornalista e escritor, Ricardo Ishmael, que fará uma resenha do seu novo livro “O Menino de Asas Invisíveis”.
Já para a parte gastronômica, o anfitrião prepara uma moqueca de carne, que poderá ser pedida para entrega em casa, no valor de R$ 60, a porção para duas pessoas.
“Foi uma grande celebração este mês, completando as 16 edições do Culinária no edital de Ocupação e Dinamização dos Espaços Culturais da FGM. Até virtualmente o projeto se consagra, com mais de 3600 acessos desde janeiro quando começamos este ano. Só agradecer e trabalhar pra continuar o projeto com mais novidades e emoções”, avalia Jorge Washington.
SERVIÇO
O QUÊ: Culinária Musical
QUANDO: Sábado, 31 de julho, às 12h
ONDE: Youtube da Casa do Benin
VALOR: Moqueca custa R$ 60 (porção para duas pessoas). Pedidos feitos até as 10h serão entregues até às 12h. Já os feitos após às 10h serão entregues após a transmissão ao vivo do Culinária. WhatsApp do afrochefe: 71 99332-7096
Ao longo dessas três décadas, o Bando de Teatro Olodum tornou-se referência nacional quando se fala da área no Brasil. E é exatamente a história de resistência e divulgação da cultura afro que eles esperam compartilhar com o acervo de registros fotográficos online disponível para o público.
No início do mês de julho o grupo realizou uma live de lançamento do acervo fotográfico digital do bando, que conta através de imagens numa linha do tempo a história de 30 anos do elenco. O acervo pode ser acessado no site www.bandodeteatroolodum.com.
Criada em outubro de 1990, por iniciativa do diretor Márcio Meirelles junto á coordenação do grupo Olodum, a companhia nasceu da vontade de colocar em prática um projeto poético-político que inclui representar o cotidiano da população negra, combater o racismo, valorizar e divulgar a cultura negra no país, contribuir para a presença ativa do negro na sociedade, promover a conscientização e a construção das identidades negras, capacitar artistas negros e desenvolver dramaturgia e a linguagem cênica própria de uma comunidade. Foi esse o propósito que despertou no ator Jorge Washington o desejo de integrar o bando desde o seu primeiro ano de lançamento. “O bando entra na minha vida depois que eu passei pelo grupo de teatro do Calabar, que usava a arte como instrumento de luta. Era um coletivo que organizava a comunidade para resistência. Por conta de uma especulação imobiliária em uma área, a comunidade era constantemente ameaçada. Quando eu vi que o Olodum ia se juntar a Márcio Meirelles para montar uma companhia de teatro negra, que ia trabalhar a partir da cultura afro-brasileira, onde a linha de pesquisa seria nossa ancestralidade, ai eu pensei ‘é nesse lugar que eu vou me dar bem, é nesse lugar que eu quero estar’. E aí participei da audição e estou no grupo até hoje”, conta o ator.
Foto: Correio Nagô
Em 1991 o bando teve sua estreia com a peça “Essa é a nossa praia”, que retratava o cotidiano da cidade dando destaque às figuras típicas da região do Pelourinho, numa mistura de risos e denúncias sociais. Por se tratar de um espetáculo que abordava uma realidade próxima dos atores, em seu processo de roteirização eles usaram um recurso que não mudou para todas as apresentações: a pesquisa local, trazer as realidades da rua para o palco.
“Com ‘Essa é a nossa praia’ nós tivemos que aguçar o nosso olhar para dentro de uma realidade que era nossa, então focamos o nosso olhar para a comunidade do Pelourinho. E na pesquisa a gente vai sentar para conversar com a baiana de acarajé, vai conversar com a menina que é garota de programa, com o policial... A partir dessas conversas com as pessoas da vida real, a gente vem para a sala de ensaio, improvisa e começa a criar uma situação fictícia, mas que está dentro da realidade. Então esse sentimento falar de coisas que são reais, e a partir desse falar, você pôr o dedo na ferida e provocar no espectador uma reflexão sobre aquele lugar, isso o bando carrega até hoje. O Bando de Teatro Olodum só vai para o palco falar o que não está certo, porque o que não está certo a gente precisa mexer para mudar”.
Um dos sucessos do grupo é o espetáculo de 1992, “Ó Paí, Ó”, que em 2007 virou filme, dirigido por Monique Gardenberg, seguindo o roteiro baseado na peça de Márcio Meirelles. O propósito de usar os palcos para falar sobre narrativas que estão presentes no cotidiano de forma humanizada, representando de forma fiel a cultura afro através da pesquisa que busca ouvir as histórias reais, é o que faz o grupo ser tão especial. “O fato de ser uma companhia de teatro negra, assumida, militante, onde estamos sempre buscando falar de coisas que não estão certas... esse é o diferencial do bando. Quando a gente começa em 1990, existiam poucos grupos com essa proposta. Tinha a experiencia do teatro experimental do negro, o grupo de teatro do Ilê, Palmares Inaron, mas não existia nada naquele formato. A gente chega mostrando a cara, mostrando que é possivel ter um elenco totalmente negro e engajado, é possivel um ator negro representar qualquer personagem, e assim [ir] inspirando outras pessoas e grupos não só na Bahia, mas tambem no Brasil inteiro”.
Foto: Isabel Gouvêa
Hoje próximo dos 31 anos, o bando segue se reinventando, nos espetáculos, nas oficinas e na forma de trazer a rua para os palcos. Sempre contando com a união de todos os integrantes e apoiadores que confiam na arte como instrumento de transformação. Um dos grandes desejos que o grupo ainda tem é conseguir um patrocínio para elaborar mais trabalhos e assim alcançar mais e mais pessoas negras. “O fato de ter uma companhia que está junta há quase 31 anos mostra a garra e nossa vontade de estar ali. É um desafio ter que se reinventar a todo momento, estamos sempre renovando o grupo, fazendo novas oficinas, descobrindo novos talentos, misturando o vigor da juventude com a experiência dos mais velhos... E é uma dificuldade porque nunca conseguimos um patrocínio de verdade para trabalhar, a gente está sempre criando um projeto aqui e ali e buscando recursos para manter os trabalhos, mas nunca teve um patrocínio pra chegar e falar ‘tome aqui um patrocínio para vocês trabalharem por 5 anos, vocês só vão produzir agora’. Isso nunca teve, mas acredito que num momento vai chegar”, afirma Jorge sobre as dificuldades do bando.
O Afrochefe Jorge Washington realiza neste sábado (17), às 12h, no canal do YouTube da Casa Benin, mais um encontro do Culinária Musical, e vai preparar uma especial Moqueca de Fato, com toda sua gastronomia afetiva.
Já o encontro musical será com o cantor e compositor Alexandre Leão, que vai dividir a tela com a cantora Lari Lima, direto de Aracaju. Quem quiser desfrutar da Moqueca de Fato enquanto assiste o Culinária, poderá encomendar com o Afrochefe por telefone a R$60 - porção para duas pessoas. Pedidos até as 10h serão entregues até às 12h. Já pedidos feitos após às 10h serão entregues após a transmissão ao vivo do Culinária.
O projeto Culinária Musical, idealizado por Jorge Washington, com gestão de projeto da Simples Produções e produção da Mil Produções, foi contemplado pelo edital de Ocupação e Dinamização dos Espaços Culturais da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura de Salvador para ocupar a Casa do Benin até junho de 2021.
SERVIÇO
O QUÊ: Live Culinária Musical
QUANDO: 17 de julho, às 12h
ONDE: Canal do YouTube da Casa Benin
VALOR: Gratuito, com encomendas de uma porção para duas pessoas; pedidos pelo WhatsApp do Afrochefe 71 99332-7096.
Para marcar os quatro anos do projeto, celebrados no dia 4 de março, o Culinária Musical realiza uma edição comemorativa nos dias 13, 26 e 27 deste mês. Por causa da pandemia, o evento será virtual, com transmissão no Youtube da Casa do Benin.
Comandada pelo afrochef Jorge Washington, a programação vai lembrar as primeiras edições e promete muito bate-papo, comida e arte. Neste sábado (13), às 12h, o público assistirá apresentação musical de Jonga Lima, que convidará o cantor Dão e as cantoras Denise Correia e Iracema Kiliane (Ilê Aiyê). O Culinária Musical terá ainda a performance poética de Edvana Carvalho e Fábio Mandingo. No cardápio terá Moqueca de Ovo com Chuchu.
Na Sexta Formativa, no dia 26 de maio, a partir das 15h, Jorge Washington conversa com o professor, bailarino, coreógrafo e diretor artístico, Zebrinha, que abordará culinária afetiva. Na ocasião, ele vai falar sobre como reúne amigos nesta relação, dando um diferencial a sua gastronomia. Durante o bate-papo, o convidado irá cozinhar ao vivo.
SERVIÇO
O QUÊ: Celebração de 4 anos do Culinária Musical
QUANDO: 13/03 (sábado 12h), 26/3 (sexta-15h) e 27/03 (sábado- 12h)
ONDE: Youtube da Casa do Benin
VALOR: O cardápio poderá ser encomendado por R$ 40 porção de 1kg (+ taxa de entrega). Os pedidos devem ser feitos pelo WhatsApp do Afrochefe (71 98878-4634)
O afrochef Jorge Washington volta a reunir gastronomia afetiva, música e poesia, na segunda edição virtual do projeto Culinária Musical, realizada neste sábado (13), a partir das 12h, com transmissão ao vivo no Youtube da Casa do Benin.
No cardápio, será servida uma moqueca de marisco com mamão verde e ovos, que poderá ser encomendada pelo público no "pra levar do afrochef" (delivery) em uma porção de 1kg no valor de R$40.
Desta vez, a música ficará a cargo da cantora Denise Correia e do cantor Elvis Bernardes, que receberão a cantora Gaby Cunha (SP). Formada em canto popular e performance de palco pelo Instituto Negra Voz (Isabêh), Gaby foi iniciada na música gospel e hoje realiza shows em casas paulistanas. Já a poesia ficará por conta de Nelson Maca.
O evento terá ainda uma homenagem à cantora Clementina de Jesus, que no dia 7 de fevereiro faria 120 anos. “Nossos ancestrais fizeram da Clementina um repositório de canções e cantigas que sobreviveram aos porões, chibatas, alvenarias, cozinhas de madames. É um cantar que traz as marcas da experiência negra em todos esses diferentes tempos”, avalia Kátia Santos, escritora e pesquisadora do samba carioca que participará do Culinária Musical. Neste dia também haverá um desfile especial da marca Negrif.
O projeto Culinária Musical fará uma homenagem ao Carnaval de Salvador e à axé music neste domingo (9), a partir das 12, na Casa do Benin, no Pelourinho. Essa é a edição de 59 e terá como atrações o cantor Tonho Matéria e participações de Lucas Di Fiori (Olodum) e Marquinhos Marques (ex-Olodum). O cardápio terá pratos preparados pelo afrochef Jorge Washington. A tradicional Maxixada de Carne Seca e a conhecida Feijoada do Jorge serão os pratos feitos na ocasião.
O evento também terá o desfile da grife Afrolook, criada por Ângela Duarte em 2018 com a proposta de vestir pessoas com identidade africana, divulgar a cultura afro brasileira e as religiões de de mesma matriz por meio da moda.
O acesso ao Culinária Musical custa R$ 20. Já o prato custa R$ 30 e R$ 15 (meia porção). Além da música e culinária, o público também vai ter acesso ao acervo afro-brasileiro da Casa do Benin, que promove em suas peças a relação entre a Bahia e o país da África Ocidental.
SERVIÇO
O QUÊ: 59ª edição do projeto Culinária Musical
QUANDO: 9 de fevereiro (domingo)
ONDE: Casa do Benin - Pelourinho
VALOR: R$ 20 (o acesso) e R$ 15 (prato)
Idealizado pelo afrochef Jorge Washington, o Culinária Musical realiza sua 59ª edição no dia 9 de fevereiro, a partir das 12h, na Casa do Benin, situada no Pelourinho, em Salvador. No cardápio, a tradicional maxixada de carne seca, carro-chefe do projeto, e a feijoada do Jorge.
Já a música ficará por conta de Tonho Matéria, que fará um show em homenagem ao axé music, com participações especiais de Lucas Di Fiori (Olodum) e Marquinhos Marques (ex-Olodum. No repertório, hits que embalaram a história do carnaval baiano.
O evento contará ainda com um desfile da Afrolook, grife criada por Angela Duarte em 2018, com a proposta de vestir pessoas com identidade africana, além de divulgar a cultura afro-brasileira e as religiões de matriz africana por meio da moda.
SERVIÇO
O QUÊ: Culinária Musical
QUANDO: Domingo, 9 de fevereiro, das 12h às 17h30
ONDE: Casa do Benin – Pelourinho – Salvador (BA)
VALOR: Acesso R$20 (em espécie) | Prato R$ 30 e R$ 15 (meia porção)
O projeto Culinária Musical abre a temporada 2020 neste domingo (12), a partir das 12h, na Casa do Benin, no Pelourinho. Na ocasião, o anfitrião Jorge Washington recebe Denise Correia e Banda Naveiadanega para comandar a programação musical. O evento terá ainda a participação do cantor e compositor Tito Bahiense, com o show “Radio Bahiense”, e da cantora mirim Maria Alice Xavier, ex-integrante do Sarau Kids de Carlinhos Brown.
No cardápio deste domingo, o afrochef vai servir a famosa e premiada maxixada de carne seca e feijoada preta como opções. Nesta primeira edição o público poderá conferir ainda uma exposição da grife Realeza, criada em Salvador no ano de 2012, pelo empresário e serígrafo Tiago Azeviche. Voltada para o público masculino, a marca é famosa por suas camisetas com mensagens positivas por meio de frases e desenhos.
SERVIÇO
O QUÊ: Culinária Musical na Casa do Benin
QUANDO: 12 de Janeiro de 2020, das 12h às 17h30
ONDE: Casa do Benin, Rua Padre Agostinho Gomes,17, Pelourinho
VALOR: Acesso $ 20 (Em espécie) | Prato R$ 30 e $ 15 meia porção (o local aceita cartão de débito e crédito)
Após ter sua última edição cancelada por conta das fortes chuvas, o “Culinária Musical” recebe Denise Correia e Guiguio Shewell, neste domingo (15), das 12h às 17h30, na Casa do Benin, situada no Pelourinho, em Salvador.
Na ocasião, o anfitrião Jorge Washington recebe Denise Correia e sua banda, “Na Veia da Nêga”, que apresenta um repertório diversificado, incluindo o afropop, axé e a MPB. O show contará ainda com a participação do cantor Guiguio Shewell, que marcou a história do Bloco Afro Ilê Aiyê por muitos anos.
Os pratos preparados pelo afrochef continuam os mesmos que seriam servidos no evento cancelado: bacalhau martelo e sarapatel.
SERVIÇO
O QUÊ: Culinária Musical
QUANDO: Domingo, 15 de Setembro, das 12h às 17h30
ONDE: Casa do Benin – Pelourinho – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (entrada em espécie); Prato R$30 (o local aceita cartão de débito e crédito)
O afrochef Jorge Washington realiza mais uma edição do Culinária Musical neste domingo (8), das 12h às 17h30, na Casa do Benin, situada no Pelourinho, em Salvador.
Na ocasião, o anfitrião recebe Denise Correia e sua banda, “Na Veia da Nêga”, que apresenta um repertório diversificado, incluindo o afropop, axé e a MPB. O show contará ainda com a participação do cantor Guiguio Shewell, que marcou a história do Bloco Afro Ilê Aiyê por muitos anos.
Nesta que é a 55ª edição do projeto, o público poderá saborear os pratos de bacalhau martelo e sarapatel, preparados por Washington. “Queremos trazer o almoço em família, aquela sensação de reunir família, amigos, ouvir uma boa e diversificada música, comer uma comida popular, preparada com amor, com dedicação, isso é o Culinária Musical”, diz o Afrochef.
SERVIÇO
O QUÊ: Culinária Musical
QUANDO: Domingo, 8 de Setembro, das 12h às 17h30
ONDE: Casa do Benin – Pelourinho – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (entrada em espécie); Prato R$30 (o local aceita cartão de débito e crédito)
Artistas baianos se apresentarão no Farol da Barra em um ato político e cultural, a partir das 16h desta terça-feira (1º), Dia do Trabalhador. O encontro musical tem sido divulgado como “Um grande evento nacional, com artistas, com tudo”, em alusão à frase dita pelo senador Romero Jucá (PMDB) na época do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff: “Um grande acordo nacional. Com o Supremo, com tudo”. O show, que contará com nomes como Lazzo Matumbi, Manno Goes, Grupo Botequim, Nova Era, Jorge Washington, Neto Balla, Ivan Huol, Rebeca Matta, Tito Bahiense, Catadinho do Samba e Misturafro faz parte da programação do movimento promovido pela CUT Bahia, com o tema “Primeiro de Maio Unificado Por mais Democracia, Lula Livre, Marielle vive”. A mobilização tem início às 13h, com ator das Centrais Sindicais, seguido de uma apresentação de stand up, às 15h30. O show encerra o ato, que além de Salvador acontece também em outras cidades baianas: Feira de Santana, Santo Antônio de Jesus, Camaçari, Santo Estevão, Canavieiras, Conceição de Feira, Porto Seguro, Itamaraju, Itabotã e Teixeira de Freitas.
O ator Jorge Washington, do elenco da comédia “Ó Pai, Ó”, explicou que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff atrapalhou o lançamento do segundo filme da franquia. O baiano garantiu que as gravações do longa foram impedidas por causa do cenário político. “Já estava tudo bem encaminhado para o filme rodar, no que veio o 'golpe'. O recurso ia sair de algumas empresas através da Lei Rouanet, e a lei foi travada”, lamentou. A possibilidade de um novo filme já havia sido anunciada durante o carnaval por Tânia Toko (lembre aqui). Na ocasião, a atriz chegou a mencionar que as gravações iriam começar em janeiro, mas foram adiadas para junho. Washington confirmou e creditou o “atraso” às mudanças na Esplanada dos Ministérios: “Por conta desse desenrolo aí, e dessa dificuldade que o Brasil está passando politicamente, acho que só está dependendo agora dessa questão da grana, de desenrolar com os patrocinadores”. O ator, que no primeiro filme deu vida ao personagem Matias, ainda adiantou detalhes da produção da obra: “Monique Gardenberg [diretora] convidou Elísio Lopes Jr. para fazer o roteiro. O elenco vai ser o mesmo, elenco baiano, Lázaro tá garantido”. De acordo com Jorge Washington, e conforme Tânia havia adiantado, a única dúvida para o elenco é Wagner Moura. “A única pessoa que a gente estava buscando uma forma de conseguir catequizar foi Wagner Moura. Ainda não está garantida a participação dele, não”. Com novo roteirista, os atores parecem ter ganhado mais poder de decisão. “Como é Elísio que está fazendo o roteiro a gente tem a oportunidade de trocar, a diretora confia no trabalho do Bando [de teatro Olodum], e a gente tem a liberdade de opinar e de trazer situações, então vai ter uma coisa muito mais potente e mais bacana”.
Ator Jorge Washington | Foto: Bruno Luiz / Bahia Notícias
A produção é originaria de uma peça de teatro de Márcio Meirelles, estrelada em maioria por atores do Bando de Teatro Olodum, grupo baiano de artes cênicas. Devido ao sucesso do filme, “Ó Pai, Ó” ganhou uma série de 10 episódios na TV Globo, entre os anos de 2008 e 2009. O grupo de teatro espera realizar um trabalho ainda mais engajado para questões sociais no segundo longa: "Vamos abordar com mais veemência, porque o cinema é feito também para isso. É entretenimento? É. Mas tocando em questões que são doloridas para a gente, eu acho que você leva um recado, consegue fazer uma transformação com mais delicadeza”. Desde o primeiro filme 10 anos se passaram. Nesse período, alguns atores como Tânia Toko e Érico Brás ganharam oportunidades na TV, o que deve trazer mais visibilidade e experiência ao novo trabalho. “Hoje a gente tem um amadurecimento maior, já tem a experiência de ter feito o primeiro, então a gente sabe como tocar em alguns assuntos, que são muitos caros para gente. Vamos falar muito mais do extermínio da juventude negra”, concluiu. Relembre uma das cenas do filme, onde parte do elenco dança a música "I miss her":
Parte da programação do Novembro Negro, a proposta do baile faz coro aos discursos de reconhecimento da cultura negra. "O mês da Consciência Negra é um marco porque a gente está marcando um território, reafirmando uma cultura, reafirmando um estar aqui nesse país e você celebrar com música, celebrar com festa é marcante porque o Dance o Baile do Seu Corpo é um espaço onde a gente agrega pessoas, onde a gente faz encontros de gerações", avalia Jorge. Como o baile tem como premissa o combate a discriminação, a proximidade do evento com o 20 de novembro os alegrou. "É uma data que simboliza a principal resistência da cultura negra no mundo inteiro, que é o dia que foi a morte de Zumbi [dos Palmares], que foi o nosso principal guerreiro", comemora o cantor Dão.
Lazzo é uma das participações musicais dessa edição | Foto: Caroline Bittencourt
Os convidados da vez são Lazzo, Cortejo Afro e o DJ Bernard Querré. "Lazzo é imbatível na questão da música negra e nós convidamos ele porque ele é a cara do baile e o Cortejo pela música percussiva que é envolvente", destaca Jorge sobre a escolha dos convidados. Lazzo contou ao BN que aceitou o convite de Dão, "seu amigo particular", para fazer uma festa juntos e fortalecer o mês da Consciência Negra. "É um momento super importante na semana negra quando a gente faz uma reflexão e ao mesmo tempo a gente comemora a data de aniversário de Zumbi, está tudo dentro do contexto ", comentou Lazzo, que disse estar em Alagoas, onde o último líder dos quilombos morreu. Assim como o Cortejo Afro, Lazzo divide o palco com Dão antes de apresentar alguns de seus sucessos.
Nesta edição, a música fica por conta da cantora e atriz Denise Correia com a banda Na Veia da Nêga e do grupo Samborim. Haverá participações do ator Érico Brás (conhecido por personagens como Reginaldo de "Ó paí, Ó" e o Jurandir de "Tapas e Beijos") – que está em cartaz na cidade com o espetáculo 'Orfeu Canta para Vinicius', no Café Teatro Rubi-Sheraton –, Tonho Matéria e Savannah Lima.
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Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.