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juliette freire
A ex-BBB e cantora Juliette Freire se defendeu das críticas que recebeu pelo lançamento da música 'Vem Galopar', que tem como sample um dos maiores sucessos de Luiz Gonzaga, 'Pagode Russo'.
VEM GALOPAR… e aprender sobre duplo sentido também! Já ouviu o disco novo?! pic.twitter.com/8FB7njcmGJ
— Juliette (@juliette) June 15, 2024
Nas redes sociais, a faixa não teve uma boa recepção do público, que citou, entre as críticas, uma baixa qualidade da canção pela presença de linguagem sexual. A música, gravada em Campina Grande e lançada como aposta da ex-BBB para o São João, mistura o forró com o funk.
No vídeo que se defende das críticas, Juliette afirma que ela não foi a primeira cantora a usar do duplo sentido nas músicas de forró. "Eu me lembrei da época em que eu fazia Letras lá em Campina Grande. E a gemte estudava um negócio chamado duplo sentido. É um recurso de linguagem", disse ela ao mostrar exemplos de músicas que fazem a mesma brincadeira que ela nas letras como 'Severina Xique-Xique', de Genival Lacerda e 'Só Gosto de Tudo Grande', de Marinês.
A música lançada por Juliette tem creditado João Silva, Junior Gomes, Lucas Medeiros, Luiz Gonzaga, Rafinha RSQ e Shylton Fernandes. A produção é de Rafinha, responsável por sucessos como 'Loka' de Simone e Simaria, 'Santinha' de Léo Santana e 'Modo Turbo' de Luísa Sonza, Anitta e Pablo Vittar.
Além das críticas pela letra, a cantora recebeu críticas pela música como um todo. A faixa foi comparada as músicas de transição do 'Zorra Total'.
https://t.co/ix72hpi1Nm pic.twitter.com/eEuBmBkpp8
— nico (@niconatv) June 17, 2024
Juliette tem investido na canção e já gravou um challenge nas redes sociais, isto é, desafios com danças virais no Instagram e TikTok, para divulgar a canção. “Eu não sou a inventora do duplo sentido. Se você pesquisar um pouquinho, você vai ver que estava aí desde que o mundo é mundo. Agora, a música ‘Vem Galopar’ tá massa, releitura de ‘Pagode Russo’, de Luiz Gonzaga”, pontuou.
Esta não é a primeira vez que um artista polemiza com uma releitura de um clássico de Luiz Gonzaga. Em 2022, um dos maiores sucessos do São João foi a versão feita pelo grupo baiano O Erótico de 'O Cheiro de Carolina'.
'Karolina' é uma das músicas mais ouvidas da banda liderada por Maurílio Andrade, vocalista da banda que nasceu em Serrinha. O sucesso foi tanto que a música passou a ser incluída no repertório de gigantes como Wesley Safadão, Xand Avião e outros nomes do forró.
A música também gerou ônus para o grupo, que chegou a sofrer com o cancelamento de um show na cidade de Serrinha após uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público estadual, que criticava a contratação da banda por cantar músicas com discursos que remetiam a humilhação da figura feminina.
Em 2023, Léo Santana lançou a faixa 'Sentaê', inspirada em “A Vida de Viajante”. Na época, o pagodeiro saiu em defesa da canção e afirmou em entrevista ao g1 que havia recebido a autorização da família de Gonzaga para lançar a versão.
“Eu fiquei um pouco receoso, porque é uma obra tão forte, principalmente para nós nordestinos. Eu fiquei: ‘caramba, será que eles [família de Luiz Gonzaga] vão autorizar?’, porque é uma música tão rica, tem uma história tão bacana, mas no dia que resolvi gravar essa canção recebemos a autorização da família. Foram muito solícitos, muito carinhosos, não é a toa que está aí em cena”, disse.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).