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julio arcoverde
Na última quarta-feira (17), a Câmara dos Deputados instalou a CPI das Apostas, responsável por investigar a manipulação de resultados de partidas de futebol no Brasil.
O deputado do PP do Piauí, Julio Arcoverde, será o presidente da CPI, que contará com o deputado Felipe Carreras do PSB, de Pernambuco, como relator.
"Teremos um trabalho muito intenso nessa CPI. Teremos 120 dias, prorrogáveis por mais 60, para investigar uma fraude no esporte mais popular e querido do mundo, o futebol, nossa paixão nacional, que nos proporciona tantas emoções e momentos incríveis do nosso povo brasileiro. Isso tem que ser esclarecido, e os responsáveis, severamente punidos", disse Julio Arcoverde.
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Além do presidente, do relator, e três vice-presidentes, André Figueiredo (PDT-CE), Daniel Agrobom (PL-GO) e Ricardo Silva (PSD-SP), a comissão contará com 34 deputados titulares e 34 suplentes.
A denúncia de manipulação de apostas esportivas, revelada a princípio pelo presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, resultou na Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás, que transformou em reús 15 jogadores: Ygor Catatau, Allan Godói, André Queixo, Mateusinho, Paulo Sergio (Sampaio Corrêa), Gabriel Domingos (Vila Nova), Joseph (Tombense) e Romário (Vila Nova), Eduardo Bauermann (Santos), Gabriel Tota (Juventude), Paulo Miranda (Juventude), Victor Ramos (ex-Portuguesa e ultimamente na Chapecoense), Igor Cariús (ex-Cuiabá) e Fernando Neto (ex-Operário-PR).
Os atletas Moraes (Juventude), Kevin Lomónaco (RB Bragantino), Nikolas Farias (Novo Hamburgo) e Jarro Pedroso (ex-são Luiz) fizeram acordo, admitiram a culpa e agora são testemunhas do processo.
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Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).