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Artigos

André Curvello
O maconheiro e as fake news

O maconheiro e as fake news

Era finalzinho do dia da data magna da Bahia quando tomei conhecimento de um treinamento que virou vídeo - e automaticamente um meme - mostrando a marcha de um grupo de policiais, possivelmente da Polícia Militar de Minas Gerais, que entoam um cântico que diz em um dos trechos “cabra safado, metido a maconheiro”. Não vou entrar no mérito deste tipo de manifestação tipicamente militar, pois  o assunto aqui é outro: as fake news e a falta de cuidado da mídia.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

junho verde

Junho Verde: Palmeiras lança camisas que fazem alerta sobre desmatamento
Foto: Reprodução / Palmeiras

Diante do Vasco, na noite desta quinta-feira (13), em partida válida pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro 2024, o Palmeiras irá lançar duas novas camisas que farão um alerta sobre o desmatamento. 

 

O clube e sua fornecedora, a Puma, criaram uniformes exclusivos em campanha de conscientização para a proteção do Meio Ambiente, em referência ao Junho Verde. A primeira camisa será predominantemente verde, com pequenas áreas brancas. Após o intervalo da partida, o clube voltará a campo com uma outra camisa, que possui o predonmínio da cor branca, fazendo simbologia ao desmatamento.

 

As camisas são feitas 100% com poliéster reciclado e tecidos sem alvejantes no processo de fabricação. O kit estará à venda somente para sócios-torcedores Avanti nas lojas físicas e online. São 1914 unidades, quantidade em alusão ao ano de fundação do Palmeiras. O clube e a fornecedora de material plantarão também 1914 mudas de árvores em área de reflorestamento.

"Junho Verde" chamou a atenção da população mundial para a problemática da escoliose 
Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

Cerca de 2% da população universal sofre com algum tipo de escoliose, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, aproximadamente 6 milhões de pessoas vivem com esta condição, que deforma a coluna vertebral e impacta diretamente da qualidade de vida dos portadores. Para sensibilizar a sociedade mundial, desde 2013 o mês de junho é dedicado ao assunto.

 

Segundo a fisioterapeuta Monique Nery Luduvice, da clínica Vitalité e do Ambulatório de Ortopedia do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (HUPES/UFBA), ao longo dos últimos dias, a época é um chamado para que pais e responsáveis por crianças e adolescentes passem a observar e acompanhem tais pessoas para que possam ter acesso a um tratamento qualificado.

 

"Geralmente, a escoliose é identificada no dia a dia, quando, por exemplo, uma adolescente está se trocando perdo da outra, ou quando a mãe ou algum parente próximo, observa às vezes um ombro mais alto que o outro, a cabeça que não está centralizada com o restante do corpo, uma escápula mais evidente que a outra", exemplificou a profissional ao Bahia Notícias.

 


Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

 

De acordo com a entrevistada, é considerada como escoliose aquela deformidade que apresenta um ângulo de Cobb igual ou maior que dez graus. A medida, aferida com exames específicos, é utilizada para quantificar a magnitude da condição.

 

"Há também um teste que a gente pode fazer que é muito simples. Que é você ficar atrás da criança ou do adolescente, pedir para que ela junte as mãos e leve-as até o pé. Ou até onde puder. Fazer uma flexão anterior do tronco. E aí quem está atrás observa e vai observar uma gibosidade de um dos lados, ou dos dois lados se a escoliose for em S", pontuou Ludovice ao falar sobre outras maneiras de perceber a escoliose.

 

Mesmo tendo relação com a estrutura óssea e a coluna vertebral, a fisioterapeuta explicou ainda que não há nenhuma ligação entre a causa da doença com a realização de atividades cotidianas. "A escoliose não tem a ver com postura de trabalho, nem tem relação com atividades em que a pessoa passa muito tempo sentada", desmistificou.

 

Ela enumerou os principais tipos. "Existem alguns tipos de escoliose: tem a infantil, que vai de zero a três anos; a juvenil, que é de três a dez anos; a de adaptação, que é por conta, assim, de uma perna mais curta que a outra, ou depois de algum trauma; a congênita; a neurológica; e a antálgica, que é aquela escoliose que você quer fugir de alguma dor e começa a fazer um situação postural", enumerou.

 

Entretanto, uma é mais comum. "A escoliose mais comum é a idiopática, que é aquela que não tem causa definida. E é a que mais atinge a população. Cerca de 2% a 3% da população com idade de dez anos até a maturidade esquelética é acometida com ela", ressaltou, explicando que, por causas ainda indefinidas, as meninas são mais atingidas pelo problema.

 

Acompanhada de dor ou não, o sinal mais evidente da doença é a mudança na postura. "Ela não causa nenhum problema associado, agora se ela for uma escoliose muito acentuada, aí sim, pode haver a compreensão de determinadas vísceras, problemas nas costelas e pulmão pode ficar apertado de um lado", disse Monique Nery Luduvice.

 

Problemas psicológicos podem estar associados ao problema, impactando diretamente na qualidade de vida e no desempenho laboral. Conforme detalhou a terapeuta, a condição "mexe demais com a autoestima do adolescente". "As meninas geralmente se escondem, elas não querem usar traje de banho e até usam roupas folgadas para esconder o desvio postural", acrescentou.

 

Em alguns pacientes, apesar de terem passado boa parte da vida com a deformação vertebral, o diagnóstico só acontece na vida adulta. A descoberta tardia inviabiliza a redução do ângulo, mas ainda possibilita uma melhora na mobilidade e em quadros em que a dor está presente.

 

Apesar de não haver um tratamento medicamentoso, procedimentos, inclusive cirúrgicos, poderão ser realizadas para que haja uma melhora na condição de alguém que é acometido pelo problema. A definição da terapia vai depender do grau de curvatura apresentado nos exames específicos.

 

A Sociedade Internacional de Tratamento Ortopédico e de Reabilitação da Escoliose (SOSORT) indica os seguintes tratamentos, de acordo com os seguintes quadros:

  • De 0 a 10 graus só haverá a observação, mas se estiver acompanhado de rotação de vértebras, exercícios poderão ser indicados; 
  • De 10 a 25 graus, o paciente deverá ser submetido a exercícios exclusivos para escoliose;
  • De 25 até 45 ou 50 graus, a indicação é de colete ortopédico, associado aos exercícios;
  • Acima de 45 ou 50 graus, o paciente deverá se submeter a um procedimento cirúrgico.

 

Apesar de servir como uma referência, as indicações da SOSORT não são os únicos critérios de definição do procedimento adequado para o tratamento. "Nenhuma decisão é tomada apenas pelo profissional, mas de maneira conjunta, pela equipe multiprofissional, com a família e o paciente", afirmou Ludovice ao BN.

 

 

O ideal, ela explicou, seria que na escola houvesse um rastreio postural, ou que os pais ficassem atento a todos os sinais. Ela recomentou ainda que, ao contrário do que pensam, a pessoa acometida pela escoliose continue a fazer exercícios físicos, pois eles são importantes aliados para a mitigação de problemas posturais.

 

"Não é porque o adolescente tem escoliose que ele deve parar de se movimentar. Pelo contrário. É importantíssimo que o adolescente faça atividade física, faça um esporte que lhe dê prazer e não pare de se movimentar, porque a mobilidade do tronco é extremamente importante para o tratamento", finalizou.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
O São João na Ilha tá rendendo até agora, e vai ter impacto nas próximas semanas. Mas no meio político também teve gente se destacando. Principalmente de forma visual. Mas nem por isso a campanha parou, pelo contrário. O Ferragamo já tá buscando um jeito de economizar, enquanto Kleber das Rosas mirou em algo mais popular. Mas ninguém muda porque é festa junina. Que o diga o barbeiro do Cacique. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Gilmar Mendes

Gilmar Mendes
Foto: José Cruz/Agência Brasil

"Eu diria que nós estamos ‘metidos em muita coisa’ exatamente em face dessa conflagração que marca a sociedade brasileira, mas não só neste momento não tão glorioso das democracias no Ocidente". 

 

Disse o ministro do STF Gilmar Mendes ao comentar as recentes decisões tomadas pela Corte. 

Podcast

Terceiro Turno: Além da festa, São João também se tornou palanque político?

Terceiro Turno: Além da festa, São João também se tornou palanque político?
Arte: Igor Barreto / Bahia Notícias
O São João vem ganhando destaque no cenário político da Bahia. A cada ano uma das festas mais tradicionais do Nordeste brasileiro vai ficando mais robusta, com investimentos cada vez maiores por parte do poder público. Este movimento se torna ainda mais intenso em anos de eleição, como é o caso de 2024. Em busca de agradar o público eleitor, os gestores se empenham em garantir festas pomposas, com atrações nacionais que muitas vezes têm cachês milionários. O episódio do Terceiro Turno desta semana discute como as festas de São João espalhadas pelos quatro cantos da Bahia podem ou não ajudar a eleger quem vai tentar a sorte nas urnas em outubro.

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