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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o presidente do União Brasil em Salvador e deputado estadual, Luciano Simões Filho, afirma que a redução no número de candidaturas na capital é “uma estratégia do PT”, que há 20 anos busca estratégias para se eleger no município. Este ano, o PT buscou uma articulação da base em torno do vice-governador e candidato emedebista, Geraldo. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

karol conka

“A gente ainda vive em um sistema onde esse tipo de assunto não é levado tão a sério”, diz Karol Conká no Liberatum
Foto: Edurada Pinto / Bahia Notícias

Escolhida para integrar a mesa sobre saúde mental no Festival Internacional Liberatum Salvador, a cantora e compositora, Karol Conká, cobrou a necessidade de pautar o tema, ainda mais diante da exposição nas redes sociais. Ao lado de Kito Góes e Marcelo Zig, a curitibana fez parte da programação do evento neste sábado (4), no Centro de Convenções. 

 

“É necessário falar sobre isso, porque a gente ainda vive em um sistema onde esse tipo de assunto não é levado tão a sério e é como se a gente não precisasse se aprofundar nesse tema”, defendeu. 

 

Sobre o talk “Resiliência na era da conexão: cuidando da saúde mental em um mundo hiperconectado”, o psicólogo e analista de comportamento, Kito Góes, acredita que ao falar da temática é preciso também associá-la diretamente às garantias direitos e conquistas sociais do povo negro. 

 

“Faço terapia há oito anos. Então, eu costumo dizer que a minha trajetória como alguém que faz terapia há tanto tempo contribui fundamentalmente para eu poder estar aqui hoje”, pontuou. “Nós jamais conseguiremos uma série de emancipações, sobretudo para nós pessoas negras, se a saúde mental não for um critério fundamental de todo o debate seja ele público ou privado”, reforçou. 

 

Conhecido nas redes como Afrodeficiente, o filósofo, palestrante, provocador social e ativista, Marcelo Zig, acredita que o debate sobre saúde mental ainda é algo negado a pessoas com deficiência, ainda mais pessoas negras com deficiência, como ele. 

 

“Enquanto uma pessoa negra com deficiência falar sobre saúde mental é algo ainda bastante inusitado, inóspito, que a gente ainda tem uma invisibilidade muito violenta nas relações sociais, na ocupação dos espaços. Então, para que a saúde mental ainda se torne uma perspectiva para uma pessoa com deficiência, mais especificamente uma pessoa negra com deficiência, a gente precisa estar nos espaços e a gente precisa ocupar os territórios para que isso realmente se torne uma demanda pra gente e para a sociedade entender a nossa perspectiva também”.

Em meio a especulações, Karol Conká descarta plágio de Taylor Swift
Foto: Reprodução/Instagram

Karol Conká afirmou na noite desta segunda-feira (19) que não vê semelhanças entre "Karma", música lançada por Taylor Swift no ano passado, e "Dominatrix", que lançou há cerca de cinco anos. A suposição surgiu nas redes sociais.

 

Em nota ao jornal Folha de S. Paulo, a cantora diz não concordar com a ideia de que tenha sido plagiada pela americana. 

 

Taylor Swift vai se apresentar no Rio de Janeiro nos dias 18 e 19 de novembro. Depois, segue para São Paulo, onde os shows estão marcados para os dias 24, 25 e 26 do mesmo mês.
 

Karol Conká cresce 978% em streaming após lançamento de 'Dilúvio'
Foto: Reprodução / Instagram

A cantora e compositora Karol Conká teve um aumento de 978% no streaming Deezer após o lançamento do seu novo single, "Dilúvio", na última terça-feira (4). A faixa foi disponibilizada após a apresentação da ex-sister na final do BBB21. 

 

O desempenho de Conká, segundo a plataforma foi o seu maior pico do ano, maior até que os números registrados na época em que foi anunciada como participante do reality - ela teve o maior índice de rejeição em uma eliminação na história da atração, com 99,17% dos votos do público.

 

"Escrevi Dilúvio no ano passado, e ela passou por algumas mudanças depois das experiências que vivi. Me permiti sentir, olhei para dentro e transformei em arte todo esse sentimento", explica a cantora.

 

A curitibana também apresentou uma alta no YouTube, subindo de 271 mil seguidores em seu canal para 281 mil em sua saída. Karol hoje conta com 307 mil assinantes, sendo 14 mil novos nos últimos 4 dias, desde que lançou "Dilúvio", segundo dados da Social Blade. A canção deve ganhar um clipe em breve.

 

"Dilúvio estreou em #43 no Spotify, #49 na Deezer, #5 no Apple Music e #2 no Tidal. Muito obrigada por esse apoio, gente", agradeceu Karol em sua conta no Instagram, que ultrapassou a marca de 1,5 milhões que tinha quando entrou no confinamento. Atualmente, Conká soma 1,6 milhões de fãs na rede social. As informações são do G1.

 

Karol Conká é inocentada em processo que foi acusada de quebra de contrato
Foto: Reprodução / TV Globo

A cantora e compositora Karol Conká se livrou de mais uma polêmica envolvendo seu nome. Ela e a plataforma online de vendas Shopee foram inocentadas no processo movido por uma comerciante que as acusou de quebra de contrato por postar um anúncio nas redes sociais de maneira diferente da que foi acordada entre as partes (relembre aqui). 

 

Segundo noticiou o Uol Splash, na decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) a reclamação da comerciante Bianka Grismino Santos foi julgada improcedente, e ela ainda foi intimada a arcar com os honorários advocatícios dos acusados — desde que eles não excedam 10% do valor da causa - cerca de R$ 230 mil.

 

Iniciado em janeiro, quando "Mamacita" ainda estava no Big Brother Brasil, o processo se referia a uma postagem feita pela artista em seu Instagram em outubro de 2020. 

 

A autora alegou que Karol teria escolhido itens de sua loja virtual na plataforma de vendas e a mesma não teria, em contrapartida, publicizado o seu negócio nas redes sociais, como tinha ficado acordado. A ex-sister apenas teria colocado um link direcionado para a página inicial da Shopee.

 

Bianka afirmou ainda que teria prejuízo após produzir 80 peças sem qualquer retorno, mas a representante respondeu que não poderia resolver a situação. 

 

Um comentário chegou a ser feito por ela na publicação da curitibana. "Uma pena que você preferiu resolver da maneira mais tosca vindo aqui falar, sem nunca ter falado comigo antes. Isso só prova a sua falta de ética e profissionalismo", dizia o recado deixado por Bianka.

Dica de especialista pós-cancelamento: 'Ficar quieta e torcer para alguém falar bobagem'
Foto: TV Globo

Com origem no latim "cancellare", tendo como sinônimos verbetes como "anulação", "invalidação", "eliminação", "deslegitimação" e "extinção", o cancelamento tem ganhado protagonismo, sobretudo no ambiente virtual. O exemplo mais recente é o da rapper Karol Conká, que saiu do Big Brother Brasil nesta semana, com 99,17% de rejeição, após uma participação cheia de atitudes controversas. 

 

Mal avaliada, quando ainda estava dentro da casa a artista perdeu contratos com patrocinadores, teve participações em festivais (veja aqui) e a exibição de um programa na GNT abortados (saiba mais aqui), além de ver derreter o apoio até de seus fã-clubes. Apesar disso tudo, a busca pelas obras da cantora e compositora cresceu. No Spotify, por exemplo, ela passou de 610.627 ouvintes mensais, em janeiro, para 697.770 até a tarde da terça-feira (23), dia em que ela foi eliminada do jogo, o que corresponde a um aumento de 14,3%.

 

Assim como o que ocorreu com ela, cresceu nas plataformas de streaming a procura pelas músicas de Marilyn Manson, outro artista que está em maus lençóis por ser alvo de várias acusações de abuso sexual (saiba mais).

 

Para o especialista em marketing e influência, Fred Furtado, parte do fenômeno pode ser explicado por um dito clássico: “falem mal ou falem bem, mas falem de mim”. “Hoje as redes sociais inflam nomes e nem sempre a gente entende muito o motivo de por que esses nomes se tornam relevantes. Então, essa já é, de cara, uma questão. Eu acho que existe uma coisa que é muita curiosidade para entender quem são as pessoas que estão sendo canceladas ou criticadas”, pondera.

 

O incremento nas buscas pelas obras dos artistas situados no olho do furacão, entretanto, não significa lucro, necessariamente. “Não dá para a gente ter certeza de que essas buscas geraram mais fãs para Karol. Ela tem um conhecimento por um público que não a conhecia, agora, aquela famosa pergunta de um milhão de dólares, essas pessoas gostaram do que viram? Elas se tornaram fãs ou vão baixar as músicas ou consumir de alguma forma o conteúdo?”, indaga Furtado, que diz preferir ser otimista e acreditar na reconstrução da imagem pós-cancelamento. 

 

“Eu, pessoalmente, sempre gosto de olhar pelo lado bom das coisas. Eu acho que na maioria das vezes pode ser positivo, principalmente porque quem cancela é a internet, e obviamente existem alguns players que começam esse cancelamento. E por viver de cancelar, eles naturalmente cada hora têm um foco, e nunca é o mesmo”, explica o especialista em marketing e influência, lembrando que outros nomes como Felipe Neto e Whindersson Nunes já sofreram com esse fenômeno, mas puderam dar a volta por cima. 

 

Fred destaca ainda que o contexto dificultou um pouco a reação de Karol Conká e a compara com a situação de outro participante do BBB, que escorregou, mas hoje está bem posicionado. “Quando o menino Lucas erra numa semana, se desculpa, é pisoteado, e uma semana depois assume para o Brasil a bissexualidade, ele pega e vai embora da casa. Quer dizer que naquele momento ele pôde contar essa história do olhar dele. A Karol não teve essa chance”, avalia, lembrando que a cantora “pisou em cima” do concorrente em um momento em que ele estava “baleado” e, como não apareceu outra pessoa errando ainda mais, a rapper ficou como derradeiro alvo do público. 

 


Especialista compara situação vivita por Lucas Penteado com a de Karol Conká | Foto: TV Globo

 

“Karol, especificamente, acho que vai precisar fazer um trabalho psicológico, porque muitas vezes eu acho que o cancelamento acontece de uma maneira natural por uma coisa pontual que você fez, mas você está com todas as armas para agir em prol de você mesmo naquele momento que acontece. Ela não teve essa oportunidade, não sabia o que estava acontecendo”, avalia o especialista, que considera o caso da cantora mais complicado, em comparação com outros cancelamentos. 

 

“No caso dela, a coisa tomou uma proporção muito maior porque ela errou um dia e no dia seguinte. Não foi aquele caso de um famoso que pega e arruma uma briga, que pode ser visto como um lapso, um erro de um cara que tem uma família incrível, que pode ser perdoado. O ruim no caso dela é que ela foi errando dia a dia. Ela ficou tipo 15 dias errando, então pedir desculpas por 15 dias de erros me parece um pouco pesado”, explica Fred, que aponta como estratégia para a recuperação da imagem a parcimônia. 

 

“O artista que é eliminado no momento que é cancelado, acho que pode ser bom pra ele, porque vai ter a chance de ficar recluso. Imagina se a Karol sai hoje do BBB e amanhã tem um show pra fazer, imagina o constrangimento que podia acontecer. Talvez esse tempo até ajude a ficar quieta, se isolar um tempo das redes, pensar bem, se posicionar em momentos específicos. Ela não vai ser vista se ela não quiser. Então acho que isso pode ajudar”, avalia o especialista. “Sempre que você faz uma bobagem, em vez de você querer se posicionar, é bom você colocar a cabeça no travesseiro. Eu, se sou conselheiro, diria que é hora de ficar quieta e torcer para alguém falar outra bobagem, seja no BBB ou não”, acrescenta, indicando ainda a ajuda profissional, tanto para a recuperação da imagem da artista, quanto do ponto de vista psicológico.

 

Diferente do comportamento agressivo dentro da casa do BBB, desde sua saída Karol Conká tem comparecido aos compromissos contratuais - a exemplo de entrevistas a Ana Maria Braga e ao Multishow -, com uma postura mais serena. Discute-se a possibilidade dela ter sido orientada logo após a eliminação, mas o fato é que a estratégia, que corrobora com a visão do especialista, parece estar funcionando. Isto porque ela segue sendo assunto: tinha 1,5 milhão de seguidores no Instagram antes do reality, subiu a 1,8 milhão ao entrar na casa, caiu a 1,2 milhão nos momentos mais críticos, mas até esta sexta-feira (26) se recuperou e conquistou o mesmo número que tinha antes de participar do Big Brother, 1,5 milhão. 

 

PERIGOS DA EXPOSIÇÃO

Na visão de Furtado, ninguém entra em um reality show, acompanhado por câmeras 24 horas por dia, acreditando que irá cometer erros gritantes, mas para artistas consolidados o perigo vai além das derrapadas, comprometendo algo ainda maior. “Eu não sei o que um artista pensa ao ir ao Big Brother, porque eu não sei o que ele tem a ganhar indo para o BBB. A Juliette, a Sarah, o Gil, eles têm muito a ganhar, eles vão virar celebridades quando saírem do Big Brother”, compara Fred. “O artista, num processo desse de reality, cria um risco para a imagem dele que eu não entendo o que o cara vai fazer lá”, completa. 

 


Reality 'Os Osbournes' | Foto: Reprodução

 

Para ele, além da possibilidade de serem cancelados por conta de atitudes consideradas ruins pelo público, a exposição dos artistas rompe ainda com a “magia” em torno da profissão. “Existe uma aura em torno de um artista”, pontua, destacando que ao abrir a intimidade e mostrar atividades corriqueiras como o banho ou o almoço, a fantasia é desconstruída. “Eu achava que o Ozzy Osbourne, do Black Sabbath, era o cara que se chegasse num lugar ia derrubar uma casa com um sopro, porque ele era o cara que comia um morcego no palco. Mas a gente viu um velho que não fala direito, não anda direito, não consegue ter influência nem com o próprio filho, que manda nele. Eu fiquei pensando, esse cara não é esse artista que a gente pensou que era”, exemplifica, referindo-se ao reality show “Os Osbournes”, que mostrava a rotina do roqueiro e sua família. 


A EXPOSIÇÃO COMPENSA?

Lembrando dos quadros do Big Brother 20, que foi um sucesso e possivelmente estimulou que nomes como Projota e Karol Conká aceitassem entrar este ano, Fred Furtado destaca a diferença entre os participantes. “Você percebe que existiu um perfil no outro BBB, que era dos influencers. Manu Gavassi, por mais que tivesse músicas, e tal, era muito mais conhecida como uma influencer digital. A Rafa Kalimann a mesma coisa. O próprio Babu como ator, não era um ator no padrão de um cara que estava em alta. Ele não estava com a carreira consolidada, tinha uma porrada de filme, mas na época estava desempregado”, pondera. “Karol tinha contrato com a GNT, contrato publicitário com a Avon, músicas muito bem colocadas. Projota a mesma coisa no segmento dele de rap, muito consolidado. Eles eu acho que perdem”, acrescenta.

 

Por outro lado, ele projeta que para o sertanejo Rodolffo a exposição pode ser positiva, pois seu perfil se encaixa com a proposta do programa e com o público. “Ele tem uma carreira, me parece um cara bacana e reflete o que um sertanejo é mesmo. Então, ele é um cara que possivelmente, se não cometer nenhuma bobagem muito grande, vai sair mais forte do que entrou”, avalia.

 


Sucesso da última edição estimulou participação de famosos este ano | Foto: TV Globo

 

Entre “cancelados” e feridos, o especialista acredita ainda que outros famosos voltarão a se arriscar no BBB. “As pessoas dificilmente entram achando que vão se dar mal ou fazer bobagens. Eu acho que vai ter gente com coragem de encarar, porque acho que o ser humano tem uma impressão sobre si diferente do que o outro tem sobre ele. Todo mundo entra e acha que nunca vai errar, que vai conseguir. Tem isso na cabeça de todo mundo, de entrar e pensar: ‘eu não vou ser igual a Karol Conká’. Ninguém acha que vai cometer os erros que os ex-participantes cometeram, mas ela cometeu agora e outros ainda vão cometer”, prevê.

 

IMPACTO NA SAÚDE MENTAL

Para a psicóloga da Rede Hapvida, Geane Santos, a internet passou a dar a ideia de que o público tem um certo “poder” sobre as figuras públicas. Ela lembra que na sociedade historicamente as pessoas estão acostumadas a julgar as outras, seja a roupa, o cabelo, o estilo, sotaque, ou outras características. Quando se fala de uma pessoa pública, como os artistas, os fãs e seguidores acabam criando um ideal do que aquela pessoa representa, e qualquer atitude fora dessa ideia acaba sendo vista de forma negativa. Isso se agrava com o “poder” permitido pela internet de se “cancelar” alguém por uma atitude errada.

 

“Infelizmente estamos cada vez mais cruéis. Nos escondendo atrás de uma tela e definindo o que é certo e errado para o outro como se aquele que julga não fosse capaz de se comportar da mesma forma num mesmo contexto”, ponderou a especialista.

 

Geane ainda ressalta que as pessoas não sabem bem definir limites e confundem a ideia de gostar do trabalho de alguém, com as ideias que ele defende. “Não podemos julgar o outro a ponto de destruir uma carreira. Quando falamos de uma carreira de um cantor que você gosta, a referência é a música, o que ele canta, como canta, o estilo musical e não pela pessoa. Há quem acabe confundindo o gostar do profissional com o gostar do que ele gosta, do jeito que ele fala, o que ele defende. Mas são coisas diferentes”, comentou. Ela ainda ressalta que diante disso os artistas acabam pressionados e tentam dar conta de corresponder ao que a sociedade exige.

 

A questão comportamental em torno do cancelamento pode ter impactos negativos na saúde mental do “cancelado”. Segundo a psicóloga, a situação pode levar a depressão e crises de ansiedade, por exemplo.

 

"Uma pessoa que está há muito tempo na mídia, é bem vista, bem querida, e de uma forma brusca acaba sendo tirada desse contexto, pode sim entrar em um episódio de depressão e ansiedade diante da forma e pelo modo como foi excluida daquele meio em que ela se sentia acolhida por pessoas que acreditavam, consideravam e estavam próximas. E com todo esse afastamento, rejeição, perda de contrato, de trabalhos, pode sim levar a problemas psicológicos", explicou. 

 

Para Karol Conká e outros artistas “cancelados”, cabe avaliar o comportamento que foi motivo de cancelamento, recomenda a psicóloga. Geane sinaliza que é importante entender de que ponto e forma se chegou a esse cancelamento e refletir sobre a pessoa que quer ser, e a que está transparecendo para os seguidores.

 

Além disso é essencial se retratar, pedir desculpar e explicar o contexto em que o fato aconteceu.

Flora Matos expõe briga com Karol Conká e acusa Emicida de prejudicar sua carreira
Foto: Reprodução / UOL

A cantora Flora Matos fez uma série de publicações na sua conta no Twitter nesta quarta-feira (3) relatando o desentendimento entre ela e Karol Conká. Segundo a artista, a sister foi uma das mulheres que apoiou durante a carreira, mas que se afastou dela por não concordar com "escrotidão".

 

"Fui tirada de louca, de afro-conveniente, congada até de de mau caráter, publicamente, por pessoas que conhecem a Karol de perto e sempre passaram pano pra ela. Não tenho intuito de ganhar seguidor com esse tweet, mas tem muita coisa engasgada aqui dentro", iniciou a rapper.

 

De acordo com o relato de Flora, a situação com Karol não é recente, e quando aconteceu, fez com que pensasse "até em desistir de tudo". "Tem gente muito ruim por dentro pagando de herói aqui fora", completou.

 

 

"A Karol foi uma das mulheres que eu trouxe comigo quando portas se abriram pra mim. E a gente se afastou porque ela tem esse jeito dela, e eu tenho o meu. Não sei me divertir vendo alguém ser tratado com escrotidão. Mas tem gente que se diverte com isso", revelou.

 

Ela comentou, citando o rapper Emicida, que vê como um "absurdo" a postura de pessoas próximas a Karol Conká agirem como se não soubesse das atitudes da artista. "É deprimente ver o Emicida principalmente pagando de louquinho. Porque ele sempre soube. E pra mim é pior do que ela porque sabe ser ainda mais dissimulado", disparou.

 

 

"É triste mas é a verdade. Eu confiei em você mano. Você fodeu minha vida no auge da minha carreira. E você sabe exatamente do que eu tô falando. Você jogou um jogo sujo e me impediu de fazer o que precisava ser feito quando eu tava na idade do auge. E eu nem posso falar sobre", acusou, falando sobre cláusulas que a impedem de contar a história.

 

Nos tweets seguintes, Flora falou sobre o confinamento no BBB. Para ela, não só Lucas Penteado, um dos desafetos de Karol na casa, merece apoio psicológico, como também desejou que a própria cantora "consiga se curar disso que faz ela agir assim, e de tudo mais que possa vir".

Gravadora está preocupada com Karol Conká no BBB: ‘Tem que dar um toque nela’
Foto: Reprodução / TV Globo

O comportamento de Karol Conká no Big Brother Brasil é motivo de preocupação para a Sony Music, gravadora com quem a rapper tem contrato. 

 

De acordo com informações da coluna de Patrícia Kogut, no jornal O Globo, em uma reunião realizada nesta terça-feira (2), executivos sugeriram que "alguém tem que dar um toque nela", mas outros ponderaram que "é muito difícil se comunicar com a casa (do BBB)".

 

As polêmicas nas quais Karol Conká se envolveu, como os ataques ao ator Lucas Penteado e à advogada Julliete, geraram muitas críticas na internet, e como consequência, a participação da cantora chegou a ser cancelada no festival Rec-Beat (saiba mais). 

 

Além disso, a GNT desistiu de exibir o programa o "Prazer, feminino", apresentado por ela e Marcela McGowan, para "para não compactuar com a cultura do cancelamento". 

Após 'cancelamentos' do BBB, Elza faz paródia de Legião para criticar 'hipocrisia' e 'lacração' 
Foto: Divulgação

No momento em que o Brasil discute o “cancelamento” e o “terrorismo psicológico” no Big Brother Brasil, com críticas, sobretudo, às atitudes da rapper Karol Conká, que chegou a ser limada de um festival por conta de seu comportamento (clique aqui e saiba mais), Elza Soares parodiou uma música de Legião Urbana para avaliar a situação.

 

Após pedir “licença ao poeta” Renato Russo, autor de “Perfeição”, junto com Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos, a cantora escreveu alguns versos da música original e em seguida fez suas reflexões sobre os incidentes ocorridos no reality e na sociedade, em geral. “Vamos celebrar a estupidez do povo, nossa política e televisão. Vamos celebrar o desgoverno e o Estado que não é nação. Celebrar a juventude sem escola, as crianças mortas. Celebrar nossa desunião! Vamos comemorar como idiotas a cada fevereiro e feriado, os mortos por falta de hospitais. Comemorar a água podre, os impostos, queimadas, mentiras, os sem teto. Toda a hipocrisia, toda a lacração, todo roubo, toda indiferença. Vamos celebrar epidemias! É a festa da torcida campeã. Vamos festejar a inveja, intolerância, incompreensão. Vamos festejar a violência e esquecer a nossa gente que trabalhou honestamente a vida inteira e agora não tem mais direito a nada!”, escreveu a artista em sua conta no Twitter.

 

Ouça "Perfeição", música lançada em 1993 no disco “O Descobrimento do Brasil”:

 

“Vamos celebrar quem julga, condena, promove linchamento público, depois recua, chama de mito, diz que lacrou, tombou e quando os likes diminuem julga, condena outra vez, quantas vezes for preciso pra manter-se na onda do momento”, publicou Elza, em uma mensagem que parece cifrada para Karol Conká.  “Empatia, sororidade, só quando render bons likes, tá? Se cada casa fosse vigiada 24h por dia, o que revelariam as câmeras de quem aponta o dedo ou sai em defesa? Vai! Atire a primeira pedra você pode se tornar a celebridade do momento e até ser convidad@ para o camarote...  Meu Brasil brasileiro. Vontade de ter braços longos para acolher você em meu peito e te contar sussurrando que não se apaga o fogo jogando gasolina”, concluiu a cantora, criticando os discursos violentos e a hipocrisia do “cancelamento”.

 

'Foi pelo conjunto da obra', diz criador do Rec-Beat sobre suspensão do show de Karol Conká
Foto: Reprodução / G1 Pop Arte

A cantora e apresentadora Karol Conká teve sua participação no Rec-Beat retirada da programação da edição virtual do evento (veja aqui). A suspensão da apresentação do registro audiovisual da artista aconteceu após repetidas declarações e atitudes problemáticas dentro do confinamento do Big Brother Brasil. Segundo o criador do festival, Antônio Gutierrez (Gutie), a decisão foi "pelo conjunto da obra".

 

"[Ela] começou com declarações xenofóbicas (entenda aqui) logo no início que já foi o suficiente para a gente entender que ela estava totalmente desintonizada com o conceito e os princípios do festival, principalmente por ser um festival nordestino na sua gênese, apesar de ser reconhecido nacionalmente", disse Gutierrez ao Bahia Notícias.

 

Para o produtor, a partir das primeiras demonstrações da cantora no BBB, já foi possível perceber um desalinhamento com a "linguagem do festival". "A cada momento foi uma nova faceta e todas que confrontam com os princípios do festival", argumentou. 

 

 

Ao longo dos 25 anos do Rec-Beat, que nas edições anteriores aconteceu no Cais da Alfândega de maneira paralela ao Carnaval de Recife, passaram pela festa grandes nomes da cena musical brasileira, dentre eles Luiz Melodia, Gaby Amarantos, Jards Macalé e o grupo Nação Zumbi. 

 

De acordo com Gutie, essa história é marcada pela livre expressão e a quebra de preconceitos. "A gente trata de questões de gênero e inclusão desde o início, quando esse temas nem eram debatidos na sociedade", justificou. "Não é um cancelamento contra a pessoa, isso é uma questão dela com ela mesma. A Karol Conká é problema dela. Ela, como artista, como uma pessoa que vai subir no palco e colocar suas verdades para aquele público, e que a gente espera que tenha um discurso e proposições transformadoras, interrompeu isso".

 

Ele revela que houve uma decepção, tanto do público quanto da organização, em relação ao que a cantora curitibana propunha em sua obra e no discurso que sustentava nos palcos e na mídia se comparado ao que ela vem demonstrando dentro do reality show.

 

"Se eu estivesse vendo o BBB hoje, na primeira declaração dela com a menina da Paraíba [Juliette] seria suficiente para entender que aquela artista não tinha salvaguarda para subir no palco do Rec-Beat, nem seria convidada. Nunca cometi o equívoco de trazer um artista contraditório para o meu palco", alertou, salientando que não se tratou de um erro de curadoria. "Estávamos pautados por um trabalho artístico que ela vinha desenvolvendo até então, que todo mundo estava acessando".

 

O idealizador do Rec-Beat ainda conta que a organização só soube da ida de Conká para o BBB "depois de tudo pronto, contrato assinado, material gravado". "A princípio ficamos reticentes porque a gente sabe que aquele lugar ali é uma ratoeira. Aquele lugar não é fácil, ali não é para fracos, não é para quem não tem verdade porque as máscaras caem", completou.

 


Rec-Beat no Cais da Alfândega | Foto: Ariel Martini/Divulgação

 

COMO VAI FICAR A PROGRAMAÇÃO?
A exibição da gravação de Karol Conká estava marcada para o próximo dia 14 de fevereiro, junto com a de outros nomes como Mateus Aleluia, Céu, MC Troia, Getúlio Abelha e O Terno. O espaço de Conká não será substituído por outro artista por falta de tempo hábil.

 

"Nosso conteúdo está bem próximo de um conteúdo cinematográfico, de produção de videoclipes. Não temos tempo de substituir Karol com o mesmo padrão de qualidade e [não dispomos] de recursos para produzir um novo investimento em um prazo tão curto. Para você ter uma ideia, todo o material já está praticamente pronto, sendo finalizado", explicou Gutie.

 

As declarações xenofóbicas da artista na casa do BBB 21 fizeram com que o Rec-Beat contasse com uma atividade que debatesse o assunto. O anúncio foi feito no comunicado que confirmou o cancelamento do show. O bate-papo deve contar com especialistas que estudam o tema.

Festival cancela show de Karol após repercussão negativa da sua participação no BBB
Foto: Reprodução / Globoplay

O Rec-Beat cancelou a participação da cantora e apresentadora Karol Conká na edição deste ano após a repercussão negativa de sua participação no Big Brother, repleta de episódios problemáticos (veja aqui e aqui) e que, segundo a organização do evento, não corroboram com "princípios basilares" do público e do festival pernambucano.

 

A sister deixou sua apresentação gravada antes de entrar na casa mais vigiada do Brasil. O anúncio do cancelamento foi divulgado no perfil do Rec-Beat no Instagram na tarde desta terça-feira (2). Uma nota anterior, divulgada no domingo, já dava conta de uma possível suspensão da exibição.

 

De acordo com o comunicado publicado nas redes sociais, a "decisão foi tomada em comum acordo entre a direção do Rec-Beat e a produção da artista". "Nós, que fazemos o Rec-Beat, acompanhamos as últimas declarações de Karol Conka no BBB21 e reafirmamos nossa total e absoluta discordância de suas atitudes, que vão contra os princípios basilares do Rec-Beat e do nosso público", diz a postagem.

 

"Em mais de 25 anos de existência, o festival consolidou princípios inalienáveis que passam pelo respeito à diversidade, raça, cor, etnia, origem e condição, pela equidade de gêneros, pela inclusão, pelo exercício da democracia e total liberdade de expressão que respeite tais princípios", salienta a equipe do festival.

 

"Qualquer atitude que confronte um desses valores resulta em romper o valioso elo que une o artista, o festival e o seu público. A conduta de Karol Conka na casa do BBB estilhaçou fora dela essa relação que há de ser inquebrantável para se manter intacto o espírito de celebração e confraternização em torno da música, que é o elemento propulsor do Rec-Beat", continua, anunciando que em breve haverá um debate sobre xenofobia realizado pela organização do evento.

 

Batizado este ano como Rec-Beat SP, o evento vai acontecer de maneira virtual, entre esta terça (2) e sexta-feira (5), e no próximo dia 15 de fevereiro, com performances de artistas e bandas em diferentes lugares do país. A programação ainda inclui workshops, bate-papo e painel.

 

Confira o comunicado na íntegra:

Comunicamos a decisão do Festival Rec-Beat de suspender a exibição do registro audiovisual da apresentação da artista Karol Conka na edição digital do evento, que acontecerá no dia 14/02 no canal de YouTube do festival. Essa decisão foi tomada em comum acordo entre a direção do Rec-Beat e a produção da artista.

Nós, que fazemos o Rec-Beat, acompanhamos as últimas declarações de Karol Conka no BBB21 e reafirmamos nossa total e absoluta discordância de suas atitudes, que vão contra os princípios basilares do Rec-Beat e do nosso público.

Em mais de 25 anos de existência, o festival consolidou princípios inalienáveis que passam pelo respeito à diversidade, raça, cor, etnia, origem e condição, pela equidade de gêneros, pela inclusão, pelo exercício da democracia e total liberdade de expressão que respeite tais princípios.

Qualquer atitude que confronte um desses valores resulta em romper o valioso elo que une o artista, o festival e o seu público. A conduta de Karol Conka na casa do BBB estilhaçou fora dela essa relação que há de ser inquebrantável para se manter intacto o espírito de celebração e confraternização em torno da música, que é o elemento propulsor do Rec-Beat.

Acreditamos que momentos como este nos oferecem oportunidade de reflexão, de aprendizado e de avanço na desconstrução de condutas que remetem a valores colonizadores.

Queremos ir mais além nessa questão e por isso anunciaremos em breve a realização de um debate onde o tema central será xenofobia. Será uma oportunidade para refletirmos juntos e colhermos um aprendizado que seja transformador em nossas vidas e em nossas relações em sociedade.

Advogado solicita à Justiça que Karol Conká seja intimada dentro da casa do BBB
Foto: Reprodução / TV Globo

A cantora e apresentadora Karol Conká pode ser intimada pela Justiça na casa do Big Brother Brasil 21. Segundo o colunista Léo Dias, a artista teria descumprido um acordo de permuta com uma loja virtual e a defesa do estabelecimento entrou com uma ação idenizatória contra ela.

 

Tudo começou em outubro do ano passado, quando a sister teria feito uma parceria com uma plataforma de comércio eletrônico e uma loja virtual. De acordo com a ação, Karol recebeu três peças autorais e deveria ter, em contrapartida, marcado a loja responsável pelos produtos em uma publicação em suas redes sociais, no entanto, conforme aponta a publicação, isso não aconteceu.

 

A ação judicial alega que havia uma expectativa de que a divulgação da cantora aumentasse as vendas da loja. Ainda de acordo com o texto, quando mostrou os produtos, Conká mentiu afirmando que havia comprado.

 

O processo cita também o clipe "A Preta é Braba", de Karol Conká, no qual ela teria usado as peças da loja sem dar os créditos. Na ação indenizatória, a responsável pela loja pede o valor total de R$ 230 mil por danos materiais e morais - envolvendo tanto Karol quanto a plataforma de comércio eletrônico -, além da intimaçao de Conká na casa do BBB21. 

Karol Conka protagoniza clipe em defesa dos direitos humanos com participação de Daniela
Foto: Divulgação

Com apoio da União Europeia, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) lança, nesta segunda-feira (10), um clipe para celebrar os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. “A música que todos deveriam saber a letra” é o título da campanha, cujo videoclipe é estrelado pela rapper Karol Conka e tem ainda a participação de Daniela Mercury. A letra da canção traz os 30 artigos da Declaração e tem como objetivo difundir os direitos humanos e torna-los amplamente conhecidos da sociedade.

 
O clipe mostra situações cotidianas retratadas por personagens que mostram violações dos direitos. Além de Karol Conka e Daniela, participam ainda Malu Mercury, esposa da cantora baiana e a presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Keila Simpson. Nenhuma delas cobrou cachê pelo trabalho.

 

“São seus direitos! A Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma direitos fundamentais e, com 70 anos, é mais do que atual. Pouca gente sabe, mas todas e todos devem saber a letra, pois só quem sabe, exerce seus direitos. Essa campanha vem para fortalecer o princípio de que todos os seres humanos têm a mesma dignidade e fruem os mesmos direitos”, avalia a presidente do CNMP e procuradora-geral da República, Raquel Dodge. “O apoio dos voluntários, artistas, produtores, redatores, da União Europeia e da equipe do CNMP tornou possível este grande projeto”, conclui.

 

Confira o clipe:

Figurantes acusam Karol Conka de não pagar cachê; cantora alega falha de produção
Foto: Divulgação

A rapper Karol Conka foi acusada por figurantes de não pagar cachê pela participação do novo clipe da artista, “Vogue do Gueto”. De acordo com informações da coluna de Leo Dias, a produção da cantora teria chamado os integrantes da Ballroom Brasil e outros convidados, e, alegando “pouca verba”, informou que não pagaria pelas participações, custeando apenas a comida durante as gravações.


Após a polêmica, Karol Conka pediu desculpas aos envolvidos e atribuiu o incidente a um equívoco de sua equipe. "Foram feitas duas listas: uma para artistas contratados e outra para fãs convidados. Estes chegariam no final da gravação do clipe para curtir uma festa. Houve uma grande falha da produção e o e-mail que era para ser para os fãs convidados acabou sendo enviado para geral. Esse e-mail não era para ser enviado para vocês artistas. Então eu peço desculpas", disse.

Karol Conka comenta sobre tweets racistas do youtuber Julio Cocielo
Foto: Montagem

A cantora Karol Conka se posicionou em sua conta oficial no Twitter, nesta segunda-feira (2), sobre o caso de racismo envolvendo o youtuber Julio Cocielo. A artista, que possui músicas que abordam o empoderamento negro, mostrou indignação sobre os tweets de Cocielo que viraram polêmica nos últimos dias.

 

Sem citar a quem se referia, a cantora fez um comentário sobre marcas patrocinadoras de grande porte que ainda apoiam famosos que fazem discursos racistas: “Racista finge que se arrepende quando perde dinheiro ou status. No fundo continua odiando os negros e desejando a morte deles. É preocupante ver grandes marcas apoiando esse tipo de gente pensando somente em números. Esse país está uma merda!’, declarou Conka. Em outras postagens, ela considerou sensata a iniciativa de algumas marcas retirarem o patrocínio do youtuber e retweetou um post em que consta um print de outros comentários racistas de Cocielo feitos anos atrás.

Conceição Evaristo e Karol Conká abrem 3ª edição do projeto ‘Mulher com a Palavra’
Foto: Divulgação

Com mediação de Rita Batista, a escritora Conceição Evaristo e a cantora Karol Conka abrem a terceira edição do projeto “Mulher com a Palavra”, no dia 29 de maio, às 20h, na sala principal do Teatro Castro Alves. O evento, cujo objetivo é criar espaços e reunir personalidades brasileiras para falar sobre empoderamento feminino, carreira profissional e artística, este ano tem como tema “#feminismos!”. As duas convidadas – cada uma em sua área de atuação – falarão sobre este universo nos espaços de visibilidade que ocupam. 

 

Reconhecida com o Prêmio Jabuti, a mineira Conceição Evaristo começou a publicar seus livros nos anos 1990, na série Cadernos Negros, um importante espaço para difusão da produção literária de autores negros no Brasil. Mestra em Literatura Brasileira pela PUC-Rio e doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense, ela concilia a trajetória como escritora e a militância política, que se reflete em suas obras. A rapper curitibana Karol Conká ocupa um espaço importante num ambiente predominantemente masculino, que é o hip hop. Ela se expressa ainda como apresentadora, modelo e produtora, além de estampar campanhas publicitárias. O discurso feminista perpassa todas as suas atividades. 

 


SERVIÇO
O QUÊ:
Mulher com a Palavra – Conceição Evaristo e Karol Conka
QUANDO: Terça-feira, 29 de maio, às 20h
ONDE: Sala principal do Teatro Castro Alves – Salvador (BA)
VALOR: R$10 (inteira) e R$ 5 (meia)

Emicida grava primeiro DVD em SP no Dia da Consciência Negra com Caetano e Pitty
Foto: Divulgação

O rapper Emicida grava seu primeiro DVD oficial em São Paulo, nesta segunda-feira (20), Dia da Consciência Negra. A gravação contará com convidados como Caetano Veloso, Pitty, Karol Conka, , Rael, Vanessa da Mata, Drik Barbosa, Guimê, Coruja BC1, Rashid, Prettos, Muzzike, Amiri e Raphão Alaafin. Emicida irá apresentar faixas já conhecidas pelos fãs como “Bang” e “A Chapa é Quente” e algumas músicas inéditas. O show acontecerá na Audio Club, localizada na zona oeste da capital paulista. “Gravar neste dia reafirma a importância da data. Estaremos lá cantando e celebrando a vida, dizendo que sim, a história desse país precisa ser reescrita e de nossa parte será reescrita em rimas. Vai ser um soco”, disse.

'O prazer da mulher ainda é um tabu', analisa Karol Conka em programa de Tatá Werneck
Foto: Divulgação

Karol Conka falou sobre o poder da mulher no "Lady Night" desta quinta-feira (26). "Empoderamento é quando você dá poder a uma pessoa. No caso eu sou uma pessoa poderosa, não empoderada. Quem me ensinou isso foi a Glória Maria. Nunca usei essa palavra [empoderada] nas canções minhas, jogam essa palavra em cima de mim", comentou Conka a Tatá Werneck. A cantora também relembrou dos problemas que teve com a música “Lalá”, que traz, na letra, o tema do sexo oral na mulher. "Algumas pessoas se sentiram ofendidas com a música, denunciaram no Youtube. Daí a gente vê quanto o prazer da mulher ainda é um tabu”, analisou. 

 

Com o cabelo pintado de rosa, a apresentadora do “Superbonita” também falou sobre o conceito de beleza. "Acho que uma mulher super bonita tem que ser um lance comportamental, não adianta ser linda se aqui dentro não tem uma mensagem para passar", afirmou. "Quando pintei o cabelo de rosa dei uma trombada na sociedade hipócrita. Você pega o salto alto e pisa nas pessoas preconceituosas", completou a curitibana.

Fernanda Abreu alfineta Ludmilla nas redes sociais: 'Nada se cria, tudo se copia'
Foto: Reprodução / Instagram

Nesta terça-feira (24) o Prêmio Multishow reuniu diversos artistas para celebrar e premiar a música brasileira. Entre as performances, Ludmilla e Karol Conka se apresentaram no começo da noite com músicas que dialogam com o movimento de empoderamento feminino. Quem parece não ter gostado muito da apresentação foi a também a cantora Fernanda Abreu que usou suas redes sociais para alfinetar Ludmilla. Através de uma publicação, Abreu compartilhou uma foto comparando um momento em que a funkeira faz um passo que lembra o da Deusa de Mil Braços, na noite de ontem, com outras da sua própria turnê, em que a cantora também reproduz o movimento. "Nada se cria, tudo se copia... tudo e todos! Valeu a homenagem #AmoGeral", escreveu a Fernanda Abreu. 

 

 

Confira a apresentação de Ludmilla, Karol Conka

 

Karol Conka e Anitta são indicadas ao Europe Music Awards; confira
Fotos: Instagram / Karol Conka e Anitta / Montagem BN

A lista com os indicados ao Europe Music Awards, premiação da MTV europeia, foi divulgada nesta quarta-feira (4). Na categoria de "Melhor Artista Brasileiro" estão Anitta, Karol Conka, Projota, Nego do Borel e o DJ Alok. Para a funkeira, essa não é a primeira vez que ela participa do ranking. Em 2014, 2015 e 2016, a cantora fluminense levou o título.

 

Nas principais categorias, os indicados são Ariana Grande, Ed Sheeran, Kendrick Lamar, Miley Cyrus e Shawn Mendes, que disputam o título de "Melhor Artista"; Foo Fighters (Run), Katy Perry (Bon Appétit), Kyle (iSpy), Taylor Swift (Look What You Made Me Do) e Kendrick (Humble), que concorrem a "Melhor Vídeo"; e Clean Bandit (Rockabye), DJ Khaled (Wild Thougths), Ed Sheeran (Shape of You), Shawn Mendes (There's Nothing Holdin' Me Back) e Luis Fonsi com Daddy Yankee e Justin Bieber (Despacito) como "Música do Ano".

 

Com apresentação de Rita Ora, a premiação acontece no dia 12 de novembro, em Londres. A votação é popular, então os fãs precisam se dedicar para garantir a vitória de seus artistas favoritos (vote aqui).

Em meio a homenagens, Cia Baiana de Patifaria remonta ‘As Noviças Rebeldes’ com Wolf Maya
Foto: Genilson Coutinho

A primeira adaptação brasileira de “As Noviças Rebeldes”, do americano Dan Goggin, veio em 1987, com um elenco inteiramente feminino e dirigida por Wolf Maya. Em 1995, com o mesmo diretor, a Cia. Baiana de Patifaria levou aos palcos sua versão pioneira no país, interpretada apenas por homens, que veio a ser remontada em 2005. Após mais de duas décadas da primeira apresentação, a dobradinha se repete em uma nova temporada, que estreia neste fim de semana, no Teatro Isba, e segue em cartaz até 10 de setembro, em comemoração aos 30 anos da Cia. Baiana de Patifaria. “Ele [Wolf Maya] é o diretor da versão feminina, nos anos 1980. E aí quando a gente decidiu que queria montar esse texto, a gente entrou em contato, porque os direitos estavam com ele. E aí ele disse: olha eu não quero ceder os direitos não, eu quero dirigir a montagem”, lembra o ator Lelo Filho, criador da companhia, contando que na época, apesar de Maya estar muito atribulado com as gravações da novela “A Viagem”, a equipe conseguiu se organizar. “A gente meio que dividiu o tempo. Ele falou: ‘eu vou cuidar da novela e volto pra cá quando vocês estiverem prontos tecnicamente’. É uma peça que exige muita técnica do ator, porque tem canto, sapateado, as coreografias e os números musicais todos. Então, nos intervalos das gravações, a gente fazia maratonas de trabalho com ele para poder levantar o espetáculo. Na época foram cinco meses de ensaio”, explica.


Para a temporada comemorativa, o esquema se repete, mas em um período de ensaios ainda mais enxuto. “Essa nova montagem eu considero meio em tempo recorde, porque a gente remontou o espetáculo agora em apenas dois meses, com um elenco praticamente novo. Eu sou o único da formação original”, revela o artista, contando ter feito o convite para Wolf Maya em março deste ano e que o diretor “deu pulos de alegria”. O restante do elenco vem da renovação da Cia. Baiana de Patifaria, representada por Mário Bezerra, Marcos Barretto e Rodrigo Villa, e do jovem ator Lázaro Reinaldo, escalado após audições. Quem também integra a equipe é a cantora Manuela Rodrigues, convidada para um tributo a Sérgio Souto, que foi diretor musical das duas primeiras temporadas. “É uma trilha sonora que não foi feita para homens. A partitura musical é feita para vozes femininas, então tem toda uma adaptação que foi feita lá atrás”, explica Lelo Filho. “Ele foi meu primeiro mestre em termos de música e de canto, na minha primeira peça de teatro há 35 anos. Como ele já faleceu, na verdade ficou todo o material, a trilha sonora gravada, os arranjos, as divisões de vozes. Então, o que a gente fez foi trazer Manuela Rodrigues, que é nossa preparadora vocal e foi uma aluna de Sérgio também. E através de Manuela e de todo esse legado que ele deixou, a gente recuperou tudo”, acrescenta o artista.

 


Elenco da nova temporada tem Lelo Filho, Mário Bezerra, Marcos Barretto, Rodrigo Villa e Lázaro Reinaldo | Foto: Diney Araujo


Se por um lado o grupo tem uma base artística para facilitar a remontagem, por outro encontra-se desfalcado, após o incêndio que comprometeu parte do figurino e equipamentos da companhia (clique aqui e lembre). “Tem equipamento técnico nosso que foi perdido e a gente ainda não conseguiu reaver. E é uma negociação, uma burocracia gigantesca, a gente não entende muito. Nós, como uma companhia de teatro de pequeno porte, não temos um suporte de patrocínio que mantenha a companhia. A gente perdeu microfones que são exatamente os equipamento que mais precisa neste momento para a remontagem de ‘Noviças’”, diz Lelo, que faz um apelo para que o Teatro Sesc Casa do Comércio, local do incidente, resolva a pendência o mais breve possível. “Esse equipamento a gente tinha, mas ultimamente estou usando emprestados. A partir de hoje a gente vai ter que alugar, e é mais um custo para uma produção que já não tem patrocínio. E ‘As Noviças Rebeldes’ tem esse histórico de ter sido montada duas vezes com patrocínio, então, dessa vez é bem mais delicado”, argumenta o ator, destacando ainda como dificuldade a crise pela qual o passa o país. 


O momento é outro e o próprio enredo sofreu algumas adaptações para refletir a atualidade. O espetáculo “As Noviças Rebeldes” conta a história de cinco freiras que saem da Irmandade de Salue Marie para jorgar bingo em outro convento. Ao retornar, elas encontram outras 52 irmãs mortas, por botulismo, após terem tomado uma sopa feita com enlatados vencidos. O “drama” se dá quando elas descobrem que o dinheiro do caixa da Irmandade havia sido desfalcado pela Madre Superiora e que os recursos só dariam para o funeral de 48 freiras. Para resolver o problema elas decidem fazer um show beneficente para sepultar as outras quatro. “A gente tem novidades, a companhia sempre tem essa característica de renovar. O público nunca vê a mesma coisa”, diz Lelo Filho, explicando que nesta nova montagem, o rombo no caixa acontece porque a madre Gardênia decide comprar um iPhone 7 Plus. “Quando Wolf chegou, a gente estava ensaiando com a história de que a madre havia desfalcado o caixa do convento comprando uma TV 4k de última geração. E ele falou que isso é o sonho de consumo de algumas pessoas, mas que nem todo mundo sabe o que é. E aí ele disse: ‘mas Iphone 7 Plus prateado todo mundo, de certa forma, sonha com isso’”, lembra Lelo, revelando que o show beneficente desta temporada, no qual irmã Maria José faz diversas imitações, além das conhecidas homenagens a artistas da terra, como Daniela Mercury, Timbalada e Ivete Sangalo, haverá alguns novos nomes. “Nessa atualização a gente está trazendo Karol Conka e Anitta, vamos homenagear a música local, mas também a que está difundida pelo Brasil inteiro, o que está tocando no momento”, diz.

 

SERVIÇO
O QUÊ:
Noviças Rebeldes – Cia Baiana de Patifaria
QUANDO: 12 de agosto a 10 de setembro. sábados e domingos, às 20h
ONDE: Teatro ISBA - Av. Oceânica, 2717 – Ondina (71 4009-3622)
VALOR: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)

Boss in Drama se apresenta neste sábado em Salvador
Foto: Divulgação

O DJ e produtor Péricles Martins, mais conhecido pela alcunha de Boss in Drama e pelas parcerias com Karol Conka nas faixas "Toda Doida", "Lista Vip" e "Farofei", vai se apresentar em Salvador neste fim de semana. O show do DJ acontece na boate XYZ durante a festa Animal. Os ingressos custam R$25,00 com nome da lista. Atualmente o Boss in Drama trabalha no lançamento da faixa "Close Certo" em parceria com a Mc Linn da Quebrada. Confira:

SERVIÇO:
O QUÊ: Boss in Drama na XYZ
QUANDO: Sábado, 12 de agosto, 23h
ONDE: Boate XYZ - Rio Vermelho - Salvador
VALOR: R$ 25,00 (com nome na lista até 0h) 

Com viés feminista, Karol Conka lança clipe de ‘Lalá’ mandando recado para homens
Foto: Reprodução / ZonaSuburbana

O universo feminista volta ao universo das músicas de Karol Conka no novo clipe, intitulado “Lalá”. A produção lançada nesta quinta-feira (8) aborda as relações sexuais na perspectiva feminina. Em um trecho a rapper dispara: “Não sabe a diferença de um clitóris e um ovário”. Em 2016, Karol participou da música “100% feminista”da funkeria MC Carol. Usando a hashtag “Me Lambe Lá” durante a divulgação da nova produção, a cantora falou sobre o novo single aos fãs através do Instagram. “Escrevi essa música na intenção de informar as pessoas da necessidade da prática e da técnica do sexo oral na mulher. Tive a ideia de fazer um clipe com uma equipe toda formada por mulheres de forte posicionamento. Tivemos ideias coletivas que mostram o universo feminino de uma maneira doce e ao mesmo tempo divertida. A intenção é passar a mensagem quebrando o tabu de maneira informativa e criativa!”, disse a curitibana. De maneira sútil e por vezes sensual, as imagens mostram homens fazendo caricias e movimentos com a boca em frutas e flores. Confira “Lalá”:

Karol Conka segue no comando do Superbonita em 2018
Foto: Reprodução / GNT

Karol Conka deve continuar no comando do programa de televisão Superbonita, do GNT, canal ligado à Rede Globo. A cantora ainda está à frente da sua primeira temporada na atração, mas segundo a jornalista Patrícia Kogut, deve continuar em 2018. Gloria Maria, Arlete Salles, Beto Simas, Bruno Gissoni e Vanessa da Mata devem ser alguns convidados da próxima temporada. O programa focado no universo feminino é transmitido em canal fechado, todas as segundas-feiras às 21 horas. Sempre com convidados especiais, o programa idealizado por Sônia Biondo, que estreou em 2000, já acumula 17 temporadas apresentadas por artistas como Ivete Sangalo e Taís Araújo. Nas redes sociais Conka ainda não se pronunciou sobre a confirmação.

‘Era normal negro ser piada na sala de aula’, diz Karol Conka sobre infância no Sul do país
Foto: Reprodução / Instagram

Karol Conka foi a convidada do programa “Na cama com Gio Ewbank” desta semana, atração dividida em duas partes, divulgadas nesta terça-feira (23) e sexta-feira (26). Durante a conversa que aconteceu de forma descontraída, a cantora falou sobre feminismo e empoderamento da mulher negra. Assumidamente vaidosa, a artista contou um pouco sobre a própria relação com a beleza durante a infância. “Eu era meio tímida, e eu só me soltava quando eu me sentia a vontade. Mas eu tinha uma coisa assim de não me sentir bonita fora de casa, dentro de casa eu era linda, maravilhosa, a Karol é linda, tudo era lindo, mas fora eu já sabia que parecia que eu saia de uma bolha, e ‘tava’ entrando ‘num’ outro mundo, então eu falava ai eu não sou linda. Então eu fui quebrando isso com 20 anos, eu meio que me libertei assim”. Giovanna, que é mãe de Titi, garotinha negra do Malawi adotada em 2016, perguntou se a falta de autoestima estava ligada a cor da pele: “Por ser negra [confirmou]. Estudava no Sul, em Curitiba, e lá era normal negro ser piada na sala de aula, super normal, o professor xingar, tirar uma onda”. Surpresa, a apresentadora questiona o papel do professor nos atos racistas e Karol conta que uma docente da escola falava “água não entra aqui”, referindo-se ao cabelo da cantora. O caso marcou Karol, que revelou: “Então fiquei a adolescência com isso na cabeça”. Apesar das dificuldades, Conka pondera que os pais foram essenciais para a aceitação pessoal no período de formação.


Giovanna e Titi (Foto: Reprodução/ Instagram)

Estrela de campanhas publicitárias de produtos de beleza, Karol conquistou seguidoras que são influenciadas pelo estilo da curitibana: “Fiquei com um pouco de medo da superexposição [...] mas eu vim do rap e no rap a gente nunca se viu lá [faz referência à mídia tradicional] e aí as coisas apareceram, quando apareceram eu fiquei um pouco assustada [...] mas é por conta do assédio porque eu sempre quis aparecer”. Em 2016, a cantora lançou o single “100% feminista” ao lado da MC Carol. Confira a música:

Segundo Conka a MC que foi a responsável pelo convite. “Quando eu vi a parte dela eu chorei, porque lembrei da minha vó [...] Brasilina, baiana maravilhosa”, revelando a história presenciada na família. O trecho ao qual a rapper se refere fala sobre violência doméstica: “Presenciei tudo isso dentro da minha família/ Mulher com olho roxo, espancada todo dia/ Eu tinha uns cinco anos, mas já entendia/ Que mulher apanha se não fizer comida/ Mulher oprimida, sem voz, obediente/ Quando eu crescer, eu vou ser diferente”. Empoderada, Karol manda um recada para as fãs:” O primeiro passo é parar de ficar se cobrando e se aceitar [...] cada um tem a sua beleza”, conclui. Assiata a primeira parte de Karol Conka "Na Cama com Gio Ewbank":

 

Karol Conka será colunista fixa do ‘Conversa com Bial’
Foto: Reprodução / Instagram

Karol Conka terá um espaço fixo em uma atração da Rede Globo. A rapper será uma das colunistas do “Conversa com Bial”, novo talk-show diário apresentado por Pedro Bial. O programa estreia nesta terça-feira (2). A informação foi divulgada por Fernando Oliveira, da Folha. Dos colunistas fixos escalados para a atração, Karol será a única mulher. Ao lado da artista, estarão o escritor Sérgio Rodrigues, o economista José Márcio Camargo, o produtor de cinema Ricardo Rangel e o historiador Eduardo Bueno.

Rock in Rio 2017 confirma Karol Conka e Bomba Estéreo no Palco Sunset
Foto: Divulgação
O Rock in Rio 2017 anunciou mais duas atrações para o palco Sunset no dia 23 de setembro. A rapper brasileira Karol Conka e o grupo colombiano Bomba Estéreo se apresentam na mesma noite que The Who e Guns N’Roses estarão no palco principal. Bomba Estéreo é conhecida por misturar hip-hop, cumbia e música eletrônica, o single “Soy You” lançado há seis meses acumula mais 13 milhões de visualizações no YouTube. Os ingressos estão disponíveis para venda  a partir das 19 horas do dia 06 de abril no Ingresso.com (veja aqui).
'Farofei': Karol Conka divulga clipe gravado no Japão; veja
Foto: Reprodução / Instagram
A cantora Karol Conka divulgou na tarde desta sexta-feira (3) o clipe da música "Farofei", uma parceria com o Boss In Drama, e que foi gravado em Tóquio, no Japão.  O vídeo entrou na conta do diretor Kondzilla (o mesmo de “Tombei” e “O Rolê É Nosso”) e a música faz parte do segundo álbum da curitibana, denominado de "Ambulante", que tem lançamento prevista para abril. O clipe foi gravado em dezembro, durante uma viagem que a dupla fez para a capital japonesa. "Quisemos mostrar como a gente "farofa" em qualquer lugar do mundo, nos divertindo e sendo nós mesmos. Basicamente, o KondZilla nos seguiu pelos bairros mais movimentados de Tóquio, apenas com uma câmera na mão, enquanto eu e a Karol dançávamos na rua, no metro lotado, na calçada, nas lojas, sem nos preocuparmos com opinião alheia, apenas curtindo o momento", diz Boss in Drama ao Multishow. Confira o resultado:

Karol Conka assume comando do ‘Superbonita’ no lugar de Ivete Sangalo
Foto: Reprodução / Facebook
A rapper Karol Conka assumirá o posto de apresentadora na nova temporada do Superbonita, que estreia no dia 6 de março. A artista paulista, que substitui a baiana Ivete Sangalo no programa da GNT, disse ter recebido com surpresa o convite para apresentar a atração. “Eu fiquei muito surpresa. Mas aí conversei com a Fernanda [Novaes, diretora da atração] e perguntei se ela tinha certeza disso. Eu nunca apresentei um programa, mas sempre quis ser apresentadora”, disse ela ao O Globo. A artista já começou as gravações, que contaram com entrevistas com nomes como Taís Araújo, Valesca Popozuda, Jaloo, Ludmilla, Débora Nascimento e José Loreto. Além de Ivete, o Superbonita também já foi comandado por Grazi Massafera, Luana Piovani, Alice Braga, Taís Araújo e Daniela Escobar.
Karol Conka comanda show na Amsterdam no dia 12 de janeiro
Foto: Divulgação
A cantora Karol Conka volta a Salvador, nesta quinta-feira (12), em mais uma edição do Quinta Sem Salto de Verão, que acontece a partir das 21h, na Amsterdam Salvador. “É um sonho trazer a Karol pra Quinta Sem Salto”, revela Dudu Barros, criador do projeto, que tem como DJ residente Mauro Telefunksoul. Os ingressos estão disponíveis a R$ 30 (fem) e R$ 40 (mas) e podem ser adquiridos no Sympla e na Ticketmix.  
Karol Conka anuncia adiamento de seu novo álbum para 2017 através do Twitter
Foto: Reprodução / Rafael Gonzaga
A rapper Karol Conka anunciou na manhã desta quinta-feira (24) que seu próximo álbum será lançado depois do Carnaval de 2017. Através de sua conta pessoal no Twitter, a cantora explicou que sente que precisa produzir mais três músicas para o novo trabalho de estúdio. "Não fiquem bravos comigo, não estou fazendo um jogo com vocês", escreveu em tom bem humorado. Em outra postagem, ela anunciou que deve liberar uma “farofa” para os fãs antes do lançamento do disco. O trabalho, que será divulgado antes do álbum, será produzido por Tropkillaz e contará com a participação especial do grupo musical “Boss In Drama”.
'Eu estou numa fase de progresso e aprendizado', diz Karol Conka sobre a carreira
Foto: Ailma Teixeira / Bahia Notícias
Pela primeira vez no palco da Concha Acústica, Karol Conka é só alegria. A cantora foi a segunda atração do festival Rock Concha, nesse domingo (30), que recebeu também shows de BaianaSystem e Efeito Manada. "Eu sinto um reconhecimento muito grande, me sinto muito querida por estar participando de um festival desses e o palco é fantástico, assim como o público e a energia", declarou Conka, em entrevista ao Bahia Notícias.

Prestes a lançar seu segundo álbum, que chega às lojas até o fim deste ano, a rapper curitibana apresentou as canções de seu primeiro trabalho, o disco “Batuk Freak”, e também outros hits, como "Tombei" e "Lista Vip". "Maracutaia", sua nova canção de trabalho, que ganhou clipe com participação de Lázaro Ramos e Taís Araújo, também entrou no repertório. "Eu acho que eu estou numa fase de progresso e aprendizado. Eu estou encarando essa nova fase da minha carreira com muito pé no chão, acho que eu trabalhei muito pra isso e é merecedor. É preciso ter muita cabeça pra saber carregar esse tipo de coisa", analisa.

Karol Conka foi a segunda atração do Rock Concha no domingo | Foto: Ailma Teixeira / Bahia Notícias

O que também não ficou de fora do show foi a parceria com a funkeira MC Carol. As duas ficaram amigas no último Lollapalooza e agora compuseram, juntas, a canção "100% Feminista". "Ela veio com esse tema, escreveu a parte dela e eu tinha que fazer a minha. Daí eu me lembrei da história da minha família e a gente imaginou que ia ser um hino pra meninas que passaram pelo o que essas mulheres vêm passando", explica a cantora. Além dos shows de domingo (30), o sexto Rock Concha contou com apresentações de Sepultura, Titãs e Márcio Mello, no sábado (29).
Rock Concha retorna ao local de origem atento ao público mais alternativo
Foto: Reprodução / Facebook / Montagem BN
Após duas edições – em 2014 no Bahia Café Hall e em 2015 no Clube Espanhol –, o Rock Concha retorna à Concha Acústica do Teatro Castro Alves, seu local de origem, na edição deste final de semana. Foi lá que, em 1989 quando despontavam grupos como Paralamas do Sucesso, Capital Inicial e Engenheiros do Havaí, que nasceu a primeira edição do projeto. “Foi nessa época que nós vimos a necessidade de fazer um evento focado nesse segmento. Nós fazíamos sexta, sábado e domingo. Foram seis anos de sucesso naquela década e com a extensão do axé de uma maneira expressiva nos anos 1990, nós deixamos de produzir”, lembra Irá Carvalho, idealizadora e curadora do evento.

Assim, o projeto só veio se repetir em 2012, dessa vez com a proposta de ser realizado anualmente. Em 2014, outra mudança: o evento assumiu a marca de “o maior festival de rock da Bahia”, mesmo que de lá para cá, a programação tenha se aberto a outros ritmos musicais. “É uma questão de marca mesmo. Tanto que nós passamos a explorar a outros seguimentos. Nós tentamos em 2012 e 2013 só fazer rock e hoje não tem público para colocar 10 mil pessoas em um evento assim. As coisas ficaram diversificadas”, explica a curadora. Com o sábado (29) dedicado ao “rock mais tradicional” com Márcio Mello, Titãs e Sepultura e o segundo dia do evento (30) traz justamente esse novo alternativo com Efeito Manada, Karol Conka e BaianaSystem. Responsável pela marca do evento, Jeferson Lima defende que para cada edição é feito um levantamento de bandas e artistas da cena local que se adequem a proposta pensada para cada ano. “A gente quis trazer também uma figura feminina pra o Rock Concha, tentar fazer um diálogo com a questão da diversidade mesmo. A gente sabe que tem uma demanda do público mais alternativo, por exemplo, que não teria a oportunidade de ver Karol Conka nessa mistura”, pontua Lima.


Foto: Divulgação / Secult

Ligadas à ala do rock mais tradicional, os Titãs prometem apresentar um repertório que deve satisfazer os fãs da banda no contexto do aniversário de 30 anos do “Cabeça Dinossauro”, álbum clássico do grupo. “Músicas do Cabeça [Dinossauro] e do Nheengatu, hits perenes como ‘Sonífera Ilha’, ‘Marvin’, ‘Flores’, ‘Go Back’, ‘Televisão’ e ‘Epitáfio’. Algumas músicas pescadas de discos como ‘Titanomaquia’ – ‘Será Que é Isso Que Eu Necessito?’ e ‘Nem Sempre Se Pode Ser Deus’ - além de uma versão titânica para ‘Pro Dia Nascer Feliz’, do Barão Vermelho”, promete o guitarrista Tony Bellotto.  O músico também afirmou que ele e seus companheiros estão preparando um trabalho composto por inéditas para 2017, mostrando que a banda continua com “sangue nos olhos”.

Já o Sepultura, representante do Heavy Metal nesta edição, traz para Salvador o show da turnê de 30 anos, com a qual o grupo de Minas Gerais já se apresenta há três pelo Brasil e Europa. Contudo novas composições, como “I’m the Enemy” (faixa do novo disco de inéditas que será lançado em 2017) não devem ficar de fora do repertório, que traz sucessos de toda a trajetória da banda. “Nós estamos muito felizes pela chance de trazer esse show que já passou pelo mundo inteiro, grandes festivais e por todos os continentes. Faltava alguns lugares que gostaríamos muito de visitar e dividir o palco com os Titãs, que são amigos nossos de longa data. Vai ser como uma celebração da história dessas duas bandas que estão há bastante tempo já”, afirma Andreas Kisser, guitarrista do grupo que faz sua primeira apresentação no evento.
 
Quem também estreia nessa edição é a banda baiana Efeito Manada. O grupo, que ganhou visibilidade ao participar da edição desse não do programa global “Superstar”, foi responsável por um pocket show realizado na ocasião de lançamento da loja oficial do Rock Concha. Eles abrirão o segundo dia do festival com seu som influenciado pelo Blues e Rock setentista. "O nosso show da concha está sendo calcado em músicas balançadas, e nós vamos tocar músicas novas do nosso novo CD que estamos preparando, do nosso último disco lançado em 2015 e algumas releituras de artistas que nós consideramos importante como Raul Seixas (que tem teor contestador e político) e Cazuza também, aproveitando o momento político do país", garante o baixista Alexandre Processo.

Karol Conka lança clipe com participação de Lázaro Ramos e Taís Araújo
Foto: Reprodução / Instagram Karol Conka
Prestes a lançar seu segundo álbum, Karol Conka divulgou o clipe da primeira faixa de trabalho: Maracutaia. A música, que assim como o disco, tem produção de Tropkillaz, contou com a participação do casal de atores Taís Araújo e Lázaro Ramos no clipe. David, o Marroquinho também colaborou com a produção.

Há meses sendo trabalhada nos shows da curitibana, a letra fala sobre um homem que vive na "maracutaia", com mentiras, corpo mole e falta de respeito, sem perceber que está perdendo apoio. Entre as parcerias presentes no novo trabalho, Karol adiantou para o Bahia Notícias participações de MC Carol e do guitarrista do NX Zero Gee Rocha (saiba mais aqui).
Rock Concha divulga programação completa; ingressos estão à venda
Fotos: Divulgação
Depois de passar por casas como o Bahia Café Hall e o Clube Espanhol, o Rock Concha volta ao seu palco original, a Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), nos dias 29 e 30 de outubro, a partir das 17h. Nesta, que é a sétima edição do festival, Salvador receberá shows de Márcio Melo, Titãs, Sepultura, Efeito Manada, Karol Conká e BaianaSystem. O evento contará ainda com a Feira do Rock, que reunirá gastronomia, música e entretenimento, a partir das 15h. O 1º lote promocional de ingressos custa entre R$ 40 e R$ 160, e está à venda na bilheteria do TCA, nos postos do SAC dos shoppings Barra e Bela Vista e também pela internet (clique aqui)
 
Serviço
O QUÊ: Festival Rock Concha 
QUANDO: Sábado, 29 de outubro, às 17h: Márcio Mello, Titãs e Sepultura 
Domingo, 30 de outubro, às 17h: Efeito Manada, Karol Conká e BaianaSystem
ONDE: Concha Acústica do Teatro Castro Alves
VALOR: 1º lote promocional – Plateia: R$40 (meia) e R$80 (inteira). Camarote: R$80 (meia) e R$160 (inteira)
'Eu não quero ser vista como uma exceção', ressalta Karol Conka antes de shows em SSA
Foto: Divulgação
Com dobradinha em Salvador neste sábado (10), a rapper curitibana Karol Conka prepara um repertório com muita disposição, amor e, claro, tombamento. O primeiro show é gratuito e acontece, às 20h30, no encerramento da segunda edição do Canto Skol, na quadra do Apaxes do Tororó. Pago, o segundo será realizado na nova boate Zero, a partir das 23h, no Rio Vermelho. “Vou cantar as mesmas músicas, a música nova e vou brincar de Amy Winehouse no palco”, conta a rapper, em entrevista ao Bahia Notícias. “Vai ter a participação do público. Eu vou escolher alguém bem lindo e maravilhoso pra tombar comigo”, adianta.

Sua marca registrada desde o lançamento do hit “Tombei” em 2015, Karol explica o novo significado que deu a palavra, que ganhou o sentido de surpreender. “Tombamento é uma gíria usada pra causa, né. Causar impacto, causar surpresa e aí no meu caso, já que é pra causar, causei, é bem isso. Já que é pra impactar, impactei”, esclarece a cantora. Nesse caso, tombar é o que a curitibana de 29 anos vem fazendo desde então. Expoente da cena underground, Karol foi convidada a participar da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos 2016, ao lado de Elza Soares e MC Soffia – três gerações da música negra brasileira. Mas ela não se vislumbra com o momento. “Eu fiz tudo com o pé no chão, muito concentrada, mas sem espaço pra deslumbre. Foi muito bom poder representar meu povo, as mulheres naquele palco, saber que estava 1/3 do mundo me assistindo, mas eu estava certa de que aquilo ali é um momento, quem vai absorver mesmo é quem entende da causa”, pondera, ressaltando que ainda não atingiu o ápice. Não passou despercebido pela cantora que a participação foi cortada da retrospectiva com os melhores momentos da cerimônia. “Esse é um momento muito importante pra história da música, pra o Brasil e a gente está ali, mas a gente não estar na retrospectiva já mostra que não foi tudo isso. A gente ainda tem muita coisa pra fazer”, analisa.

O mesmo discurso se aplica a presença de mulheres no rap. Em outubro do ano passado, Karol declarou que o estilo musical era machista. Quase um ano depois e ela não mudou de opinião. Embora reconheça que seu sucesso musical lhe agregou respeito no meio, a rapper percebe que outras MCs ainda não recebem o mesmo tratamento. “No rap existem exceções. Então, quando tem poucas mulheres, elas viram exceções, eu não quero ser vista como uma exceção, sabe: “ah, ela canta rap, mas a Karol é uma exceção, a gente respeita ela porque é uma exceção”. Ela não é uma exceção, ela é mulher. Toda menina merece respeito”, frisa. Ela conta que acompanha os comentários proferidos por homens sobre mulheres do meio, principalmente novas MCs e percebe o quanto ainda há para conquistar. “Não falam de mim porque também não tem coragem, mas aí eles falam de outras MCs que estão chegando agora. Então, o machismo está ali. Quando uma menina fala de um assunto sério, é sempre vista como vítima ou ‘mimimi’, então isso é uma forma de racismo dentro do rap e isso ainda não acabou. Tem que continuar se firmando”, pontua.

Assim, com suas letras sobre empoderamento feminino, a cantora estabelece sua carreira no cenário do rap nacional. O reconhecimento vem através de ações como o convite para participar de um vídeo promocional de “The Get Down”, série da Netflix sobre o surgimento do hip hop nos anos 70. Ao lado de personalidades como Tony Tornado, Thaíde, Gerson King Combo, Rael e seu parceiro Tropkillaz, Karol apresenta o clipe “Mandamentos Black”. “Enviaram [a Netflix] um e-mail pra minha produção, eu aceitei e achei legal porque é uma marca grande, que não vai impor o que a gente tem que falar e geralmente é assim. Mas eles realmente querem o nosso trabalho lá e é um grande avanço quando você mistura dois mundos assim que estavam tão distante”, comenta, animada. Esse projeto é só uma das razões que Karol tem para comemorar. No próximo mês, a rapper lança seu novo álbum e já adianta que terá surpresas. “Eu me inspiro muito no meu dia a dia, nas coisas que gosto de ouvir, na minha própria musicalidade. O álbum está todo sendo produzido por Tropkilazz, vai ter parcerias muito maravilhosas e uma releitura de um clássico do rap nacional”, conta, sem divulgar muitos detalhes. O disco terá colaborações da funkeira MC Carol e de Gee Rocha, guitarrista do NX Zero.
Karol Conka e outros artistas participam de clipe para promover série da Netflix
Foto: Divulgação

A cantora Karol Conka é uma das estrelas que participam do clipe lançado pela Netflix para promover a série “The Get Down”. O clipe, bem brasileiro, mostra representantes da cultura afro-brasileira. Além de Karol, participam do vídeo artistas como Tropkillaz, Tony Tornado, Thaíde, Laudz, Nelson Triunfo, Dj Hum, Gerson King Combo, Rael e Lellezinha. Na ação promocional eles fazem uma versão do clássico “Mandamentos Black”, de Gerson King Combo. No vídeo, vemos os poderosos artistas entoando a incrível música de King Combo.

Karol Conká se apresenta em setembro na Boate Zero
Foto: Divulgação
A rapper curitibana Karol Conka volta a Salvador no dia 10 de setembro, para realizar um show na Boate Zero, no Rio Vermelho, a partir das 23h. No repertório, a artista que participou da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, apresentará ao público baiano canções com discurso de valorização da mulher e dos negros, com destaque para as faixas de seu mais novo disco, "Batuk Freak". Os ingressos custam R$ 30 e estão à venda através da internet (clique aqui).
 
Serviço
O QUÊ: Karol Conká
QUANDO: Sábado, 10 de setembro, às 23h
ONDE: Zero – Pirâmide do Rio Vermelho
VALOR:  R$ 30
Karol Conka é atração principal de show gratuito no Apaxes do Tororó
Foto: Diego Padilha / Facebook Karol Conka
A segunda edição do projeto "Canto Skol" já tem atração confirmada: a rapper Karol Conka vai comandar a festa que acontece no próximo fim de semana, na quadra do Apaxes do Tororó. Além da curitibana, o evento gratuito conta com discotecagem do coletivo Batekoo. Os shows acontecem no domingo (10), a partir das 17h.

No sábado (9), o evento vai promover palestras, oficinas e mutirão de grafite para as mulheres da comunidade com participação do crew Donas do Rolê. Com participação de Larissa Luz, Laís Machado e Mônica Santana, o "Canto Skol" oferece ainda um diálogo temático com performances artísticas sobre o empoderamento da mulher negra através da arte. O Coletivo Minavu também apresenta uma exposição artística com artes visuais, moda e fotografia. A partir dessa segunda (29), serão abertas as inscrições para as oficinas de break dance, improviso e turbante.

Serviço:
O quê:
Canto Skol  2ª Edição
Quando: dia 09/09 – oficinas, palestras e mutirão / dia 10/09 – shows de Karol Conka e Coletivo Batekoo, a partir das 17h
Onde: Apaxes do Tororó
Valor: Gratuito
Rock Concha 2016 terá shows de Rico Dalasam e Nação Zumbi; Confira a programação
Rapper paulista Rico Dalasam | Foto: Mario Rodrigues
De volta à Concha Acústica, o Festival Rock Concha chega a sua sétima edição nos dias 29 e 30 de outubro de 2016. No sábado, as atrações do evento são Sepultura e Nação Zumbi. Já no domingo, além de Karol Conka, que já havia sido anunciada (lembre aqui), o festival conta com shows de BaianaSystem e do rapper Rico Dalasam. Com realização da Íris Produções, em breve informações sobre preços e pontos de venda serão divulgadas.
Karol Conka é confirmada como atração do Rock Concha, em Salvador
Foto: Divulgação
A cantora Karol Conka, que “tombou” na apresentação da abertura dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (5), é uma das atrações confirmadas da 7ª edição do Festival Rock Concha, que acontece em outubro. O festival retorna para seu lugar de origem, a Concha Acústica do Teatro Castro Alves. O evento receberá seis shows nos dias 29 e 30 de outubro. Conka se apresenta no segundo dia do festival. O evento é realizado pela Íris Produções.
Karol Conka é atração de festa em Vitória da Conquista nesta sexta
Foto: Reprodução / Portal POPline
Expoente do rap nacional, Karol Conka é atração da "Quem te viu, quem te vê", que acontece nesta sexta-feira (15) em Vitória da Conquista. A festa, organizada por Orgasmaravalha y Chill Out Beer, terá ainda os DJs Lihug, Bag-Ô, CkNs, Tony e o grupo Complexo Ragga. Ainda há ingressos disponíveis do segundo lote por R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) reais. As vendas são na loja Chilli Beans, Centro e Shopping Conquista Sul. No dia 6 de maio, a curitibana retorna a Salvador, com um show no Largo Pedro Archanjo (saiba mais aqui).
 

“Quem te viu, quem te vê”
Atrações: Karol Conka, Complexo Ragga, DJs Lihug, Bag-Ô, CkNs, Tony
Data: 15/04
Local: Clube D'Waller, Vitória da Conquista
Horário: 20h
Ingressos: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)
Vendas: Chilli Beans, Centro e Shopping Conquista Sul (à vista) / Auto peças Automac. Endereço: Avenida Presidente Dutra, 2613, Felicia, Rio Bahia (cartão de crédito)

Karol Conka faz show em maio no Pelourinho

Karol Conka faz show em maio no Pelourinho
Foto: Divulgação
A rapper curitibana Karol Conka, dona dos hits alternativos "É o poder" e "Tombei", retorna a Salvador, para realizar show, no dia 6 de maio. A apresentação acontecerá  a partir das 22h, no Largo Pedro Archanjo, no Pelourinho, com abertura do de Mauro Telefunksoul . No fim de 2014 a artista dividiu o mesmo palco com o grupo BaianaSystem.
Karol Conka revela como foi seu primeiro assédio sexual
Foto: Reprodução/ Back 2 Black Festival
Depois de tantas personalidades, como Paola Carosella, Letícia Sabatella, a rapper Karol Conka revelou em uma entrevista quando e como foi vítima de seu primeiro assédio. "Ele pegou minha Barbie, tirou o elástico do cabelo dela, fazia gestos sexuais e dizia que era aquilo que faria comigo. Eu saí correndo. Nunca mais o vi", declarou ao site Heloisa Tolipan. Karol conta que o caso aconteceu quando tinha 11 anos e brincava de boneca na casa de uma amiga. 
 
Infelizmente, essa foi só a primeira situação sofrida pela cantora, que afirma que de 10 amigas, oito já tenham sofrido assédio. "Uma vez fiz uma confusão no bairro onde morava porque um cara estava me assediando. Chamei um gueto para ir atrás dele. Com medo, correu para a favela e só saiu de lá no dia seguinte", contou. Como militante feminista, a cantora busca combater o assédio sexual, verbalizando-o. "Uma menina foi ao Facebook narrar que foi estuprada e, ao chegar na delegacia, o delegado disse que não era para tanto já que ela era uma gata. Não podemos confiar nem na polícia mais", lamentou. "Não é questão de ser coitadinha. A gente não quer mulher melhor que homem. Queremos igualdade e respeito. A mulher e o homem sob as mesmas condições na sociedade. Ninguém é melhor que ninguém", defendeu.
Rap é: ‘machista e homofóbico', afirma rapper Karol Conka
Foto: Reprodução/ Facebook Karol Conka
Além de botar o público para "tombar", como diz uma de suas principais músicas, a rapper curitibana de letras afiadas, Karol Conka, soltou a língua nos bastidores da São Paulo Fashion Week (SPFW). "O rap é muito machista, com certeza. Machista e homofóbico", declarou em entrevista ao R7. Karol foi uma das atrações da SPFW, na última terça-feira (20), a convite da marca Ellus. Nos bastidores, a rapper comentou sobre os preconceitos vigentes no universo do rap. "Eu conquisto meu espaço não ligando para o que os outros dizem", afirmou. Como encerrou o desfile da grife, Karol também falou sobre sua relação com a moda. "Eu recebo muitos e-mails de meninas dizendo que estão se vestindo de Karol Conka", brincou. A cantora disse que apesar de ser ligada à moda, não se mantém escrava das tendências.
BaianaSystem e Karol Conka fazem show no Pelourinho em dezembro
Foto: Daniela Dacorso
O Largo Pedro Archanjo recebe, no dia 13 de dezembro, o show da BaianaSystem e da curitibana Karol Conka. O grupo baiano tem influências do sound system em sua música e ganha um espaço cada vez maior no cenário musical, sob o comando de Russo Passapusso. Karol foi um dos grandes destaques do rap nacional nos últimos anos, indicada ao prêmio "aposta", no VMB 2011, e vencedora da categoria "revelação", no Prêmio Multishow 2013. Os dois já se apresentaram juntos no Oi Futuro, no Rio de Janeiro, neste mês. Os ingressos para o evento custam R$ 30 e serão vendidos na Ticketmix. Ainda não há outras informações.
Destaque na BBC e Rolling Stone apresenta seu 'rap com K' em Salvador após turnê na Europa
Karol Conka vem de turnê na Europa, onde chegou a cantar na rádio inglesa BBC
A curitibana Karoline dos Santos Oliveira, mais conhecida como Karol Conka, foi um dos grandes destaques do rap nacional nos últimos anos. Indicada ao prêmio "aposta" no VMB 2011 e vencedora de "revelação" no Prêmio Multishow 2013, a rapper ainda foi indicada pela revista norte-americana Roling Stone como um dos "dez novos artistas que você precisa conhecer". Em entrevista ao Bahia Notícias, Karol falou do início de sua carreira, preconceito, turnês pela Europa e da expectativa para o show que fará em Salvador neste final de semana.
 
"Eu sempre quis ser artista e brinco que o início da minha carreira foi quando eu nasci, porque eu brincava que já vivia super bem na música", contou. A carreira de Karol Conka começou mesmo quando ela ganhou, aos 17 anos, um concurso na escola e passou a cantar em festas de Curitiba. Foi aí que a rapper foi convidada para fazer parte do grupo Agamenon. "Foi muito importante entrar nesse grupo, porque ele me ajudou a conhecer coisas que eu não conhecia. Vindo da periferia, eu não tinha computador, então não conhecia muita coisa, e eles me apresentaram", disse. No entanto, os artistas de um grupo precisam ter uma exposição equilibrada, e Karol queria "causar". "Então eu falei 'gente, um beijo, vou ser louca sozinha'", completou aos risos.
 
Atualmente, a artista acaba de retornar de sua segunda turnê na Europa. A primeira foi em março deste ano, e depois em junho e julho; e já há mais uma lista de shows programada para ocorrer no velho mundo em setembro. Sua projeção no continente aconteceu por meio da distribuição dos seu primeiro disco "Batuk Freak" (2013), disponível completo para download, pelo selo da gravadora britânica independente Mr Bongo. "As pessoas estavam entusiasmadas pra me receber e isso me deixou muito feliz. Eu fiquei surpresa ao ver que eles conheciam meu trabalho e cantavam do jeitinho gringo deles", revelou.
 

Karol Conka, que se apresenta em Salvador nesta sexta (1), diz ter influência de artistas baianos como Olodum e Timbalada
 
Karol conta ainda que, durante a adolescência, ouvia artistas do rap nacional, como RZO, MV Bill, Dina Di, Negra Li e Expressão Ativa, mas sempre foi muito eclética e mostra isso em suas músicas. "Tem Samba, Reggae, Afrobeat, Maracatu. Meu lado mais extravagante vem do Axé, Olodum, Timbalada. Esse lado mais contente, acho que vem do rap nacional mesmo. E isso de querer representar todas as mulheres negras vem da Lauryn Hill, Erykah Badu, Missy Elliott", explicou. E toda essa mistura dá origem a um "rap com K", que foge dos padrões por ser "mais brincalhão, mais colorido", assim como a personalidade e a forma de ver a vida de Karol. 
 
O fato de ser rapper, mulher e negra já fez com que a cantora sofresse alguns preconceitos. Ela contou que já chegou a perder oportunidades de emprego por conta disso. De acordo com Karol, o importante é combater com trabalho e garra atitudes preconceituosas. E é assim que a artista conquista um novo patamar a cada dia. Além das indicações a prêmios, a rapper teve sua música "Boa Noite" escolhida para compor a trilha sonora do jogo Fifa 14, que é reconhecida por onde ela passa. "Inclusive os dançarinos da Beyoncé, Les Twins, ficaram entusiasmados quando ouviram e entraram na apresentação, porque eles tinham a música no celular", lembrou se referindo à participação no programa Encontro, da Globo.
 
Outra "grande conquista" de Karol Conka foi a presença de seu nome na lista publicada pela Roling Stone, em abril deste ano. "Foi como uma resposta de aprovação pelo que eu tava fazendo". Na publicação, a artista é comparada a Lauryn Hill, Azealia Banks e M.I.A., e vê diferentes semelhanças de seu trabalho com o de cada uma. "Lauryn Hill tem essa coisa de ser a mulher negra, Azealia Banks tem essa coisa mais despojada e a M.I.A., essa coisa mais colorida. Eu me senti lisonjeada". No período em que esteve na Europa, a cantora ainda fez uma participação na rádio britânica BBC 1, onde não é comum ouvir artistas que cantam em algum idioma que não seja o inglês.
 
Salvador é o primeiro destino do show de Karol Conka depois do retorno da Europa. Ela diz que está ansiosa para retornar à cidade, onde já se apresentou há três anos, e que vai ser uma loucura. A apresentação faz parte da "Falkatrua 4.0", que acontece nesta sexta-feira (1), na Amsterdam Pop Club, no Largo dos Aflitos, a partir de 23h. Os ingressos custam R$ 30, com compra antecipada, R$ 35 na porta e R$ 60 para camarote open bar.

Serviço
O QUÊ:
Falkatrua 4.0
QUANDO: Sexta-feira (1), às 23h
ONDE: Amsterdam Pop Club – Largo dos Aflitos
QUANTO: R$ 30 (antecipado), R$ 35 (na porta) e R$ 60 (camarote open bar)
Apontada como revelação pela revista Rolling Stone, Karol Conka se apresenta em Salvador
Foto: Divulgação
A rapper, cantora e compositora Karol Conka desembarca em Salvador depois de sua turnê pela Europa. A artista é a atração principal da edição de agosto da Falkatrua, evento mensal que acontece na Amsterdam Pop Club, no Largo dos Aflitos. A curitibana foi apresentada como promessa desde os primeiros shows, indicada como "Aposta" no MTV Video Music Brasil (VMB) 2011 e atingiu o grande público brasileiro em 2013, ano em que conquistou o Prêmio Multishow na categoria "Revelação". Neste ano, a revista Rolling Stone incluiu Karol em uma lista com "10 Novos Artistas Que Você Precisa Conhecer". De acordo com a publicação, o som, descrito como "uma mistura de rap, hip-hop, baile funk e batidas afro-brasileiras com uma estimulante energia positiva", é indicado para fãs de Lauryn Hill, M.I.A. e Azealia Banks. O evento ainda conta com as pick-ups do DJ Lucas Brasil, DJ Murilo Lobo, Dakaza e Trap Funk & Alívio. Os ingressos serão vendidos a partir desta terça-feira (22), na Ticketmix.

Confira o clipe da música "Gandaia":
 
 
Serviço
O QUÊ: Falkatrua 4.0
QUANDO: 1º de agosto (sexta-feira), às 23h
ONDE: Amsterdam Pop Club, Largo dos Aflitos
QUANTO: R$ 30 (compra antecipada - Ticketmix), R$ 35 (porta) e R$ 60 (camarote open bar)

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Descobri que a Ceasa tem dono e que ninguém toma. Mas algo que ainda me surpreende é pesquisa. Imagina perder tanta noite de sono pra não crescer nem mais do que a margem de erro? Mas nem por isso o Ferragamo tem o que comemorar. O que perdeu de cabelo, ganhou de pança. Mas na política tudo que vai, volta. Que o digam os nem-nem de Serrinha: nem amigos, nem inimigos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Wilson Witzel

Wilson Witzel
Foto: Marcos Correa/Presidência da República

"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência". 


Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

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O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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