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A Sesab (Secretaria da Saúde do Estado da Bahia) emitiu um alerta epidemiológico aos municípios para a necessidade de intensificação da vigilância da raiva. Somente neste ano, nove morcegos não hematófagos foram diagnosticados com a doença pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Os registros consideram diagnósticos em animais computados até a última quinta-feira (16) - todos eles foram identificados na Região Metropolitana de Salvador (RMS), nas cidades de Dias d'Ávila, Camaçari e Catu. A Sesab salientou, no entanto, que desde 2017 a Bahia não registra nenhum caso de raiva humana causado por morcego.
Em nota enviada ao Bahia Notícias, a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Vânia Rebouças destacou que não há motivo para alarde, uma vez que o comunicado encaminhado aos municípios atua como estratégia preventiva.
"O que as pessoas precisam entender é que não existe motivo algum para alarde. Não temos nenhum caso suspeito de raiva humana e os morcegos encontrados são do tipo não hematófagos, ou seja, que não se alimentam de sangue. O mais importante, nesse momento, é manter a atenção e possível distanciamento de animais silvestres e atualizar a vacinação antirrábica de animais domésticos. Para barrar essa cadeia de transmissão, precisamos evitar o contato com animais potencialmente contaminados", explicou Rebouças.
No alerta enviado aos municípios, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica recomendou ainda que as gestões reforcem as orientações de prevenção e realizem o monitoramento das áreas citadas.
O Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen) apontou que não há contaminação pelo agente causador da cólera, Vibrio cholerae, no riacho Cipriano Barbosa, localizado no conjunto Feira IV, em Feira de Santana.
De acordo com a gestão do município, as amostras foram coletadas em 23 de fevereiro. No mesmo dia, uma amostra de água do Riacho da Lagoa do Geladinho, no bairro Baraúna, foi coletada e constatou que as águas estão contaminadas com a bactéria.
Também já foram realizadas coletas no rio Jacuípe, mas o município ainda aguarda resultado do Lacen. Outra análise de água será feita na próxima semana, no bairro Cidade Nova.
A prefeitura afirmou que aguarda a divulgação do resultado da FioCruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro, para constatar se o vibrião colérico possui a endotoxina capaz de causar a doença da cólera.
Para evitar a contaminação por bactérias com semelhança genética que produz a peptidase semelhante ao Vibrio Cholerae, e por consequência causam os mesmos sintomas, a Vigilância Epidemiológica (VIEP) da Secretaria Municipal de Saúde recomendou que não seja feita pesca, banho e nem e consumo de peixes dos locais onde as amostras foram coletadas.
Ainda de acordo com a administração municipal, dois casos suspeitos de cólera foram descartados após exames. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) designou unidades de referência para o atendimento de casos de doenças diarreicas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).