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laina crisostomo
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, na última quarta-feira (18), as co-vereadoras do mandato coletivo Pretas por Salvador (PSOL) denunciaram um militante de direita por atacar o seu gabinete. As imagens, publicadas pelas socialistas, mostram o militante gritando e batendo na porta.
“Estávamos trabalhando no gabinete quando fomos ameaçados aos gritos pelo representante, que começou a esmurrar a porta do gabinete nos acusando e nos ameaçando pelo viés fundamentalista que o mesmo prega e buscando nos amedrontar. Fascista algum vai nos parar", escreveu na publicação.
O coletivo relatou também que o homem já teria atacado elas em outros momentos, através das redes sociais.
“O mesmo já fez vários vídeos cometendo fake news, incitando o ódio, mas dessa vez ultrapassou os limites, nos ameaçando no ambiente de trabalho. É assim que os fascistas vão nos violentando e buscando nos matar”, disse.
Em nota enviada à imprensa, o Coordenador-Geral da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), Kleber Rosa, afirmou que o atentado ao gabinete da mandata coletiva Pretas Por Salvador (PSOL), por um militante de extrema direita representa a "violência política de gênero e a ousadia do fascismo". O caso ocorreu nesta semana, em Salvador.
O político solicitou que os órgãos competentes investiguem e apurem imediatamente o crime com as devidas medidas jurídicas cabíveis ao caso.
"Não podemos admitir que mais situações como essa continuem a ocorrer. Infelizmente, os ataques à militância e às lideranças do PSOL são recorrentes porque fazemos um enfrentamento real ao nazifascismo e a todos os tipos de opressões do sistema capitalista. A mandata faz um trabalho sério na capital baiana de resistência ao carlismo, ao machismo, à heteronormatividade, ao racismo. Não vão conseguir nos calar!", manifestou Kleber Rosa.
O PSOL divulgou também uma nota nas redes sociais, apontando que “repudia veementemente o ataque e a atitude agressiva” do homem.
As vereadoras fizeram Boletim de Ocorrência e denunciaram o caso.
O Psol Salvador realizou a primeira plenária municipal no sábado (13) e como principal deliberação aprovou unidade para fazer oposição à direita na capital baiana. A mesa do evento foi mediada pelo presidente do diretório municipal, Raimundo Calixto, e contou com a participação do ativista do movimento negro e professor da Ufba, Samuel Vida, da dirigente e militante feminista, Isadora Salomão, do dirigente Rafael Digal, que representou o mandato do deputado estadual Hilton Coelho, e da vereadora Laina Crisóstomo, da mandata coletiva "Pretas Por Salvador".
A vereadora, atual líder da oposição na Câmara de Vereadores de Salvador, defendeu a importância do partido estar unido e da unificação da esquerda de uma forma geral para fazer o enfrentamento à direita e ao bolsonarismo na capital baiana. "A nossa unidade enquanto partido é fundamental para travarmos as lutas contra a direita de Salvador que está sob o comando de Bruno-bolsonarista-Neto", frisou a parlamentar, ao pontuar também a importância do Psol lutar contra a descriminalização do aborto e a descriminalização das drogas.
No encontro, o secretário de Comunicação do Psol Bahia e coordenador-geral da Federação dos Trabalhadores Públicos (Fetrab), Kleber Rosa, convidou a militância do partido para participar do ato público que será realizado pelo " Movimento Unificado do Servidor Público" na próxima terça-feira (16), a partir das 9h, em frente à AL-BA, em repúdio à proposta do Governo do Estado de conceder aos servidores públicos baianos reajuste linear de apenas 4%.
"Diversas categorias do funcionalismo público e sindicatos vão estar presentes na ALBA. Vamos fazer uma grande manifestação. Defender o servidor público é defender a sociedade", assegurou.
Durante a reunião, que ocorreu na sede do Sindprev, em Nazaré, a militância ainda aprovou a realização de plenárias mensais, seminários temáticos, encontros coletivos em comunidades na capital baiana para debater sobre o movimento de moradia, PDDU, racismo ambiental, entre outras demandas populares.
O presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Carlos Muniz (PTB), durante a sessão desta terça-feira (18) pediu para os líderes da bancada de governo, oposição e independente entrarem em acordo para que o Projeto de Lei nº 68/2023, “que beneficia os taxistas", seja apreciado e votado na sessão ordinária de quarta-feira (9).
Na ocasião, Muniz ainda informou que sete vetos estão sobrestando a pauta, tendo também que ser votados (derrubados ou mantidos). Ainda com relação ao projeto dos taxistas, o presidente garantiu que “as emendas dos vereadores serão apreciadas”.
O encaminhamento dado por Muniz foi aceito pelo líder do governo, vereador Kiki Bispo (União). “A nossa bancada está pronta para a votação de amanhã”, afirmou.
Quando questionada, a vereadora Laina Crisóstomo (PSOL), líder da oposição, pontuou que concorda, mas que “as emendas têm que ser apreciadas”. O mesmo entendimento foi reforçado pelo colega da oposição, vereador Tiago Ferreira (PT), presidente da Comissão de Transporte, Trânsito e Serviços Públicos Municipais, que tem que emitir parecer do seu colegiado sobre o PLE - 68/2023.
As Comissões de Constituição e Justiça e de Orçamento e Fiscalização também têm que emitir parecer para a matéria ir a plenário.
A vereadora Laina Crisóstomo (PSOL), titular do mandato coletivo Pretas por Salvador, levou uma cadeira de praia para a sessão ordinária da Câmara Municipal de Salvador na tarde desta segunda-feira (10). De acordo com Laina, o ato foi em protesto a um caso ocorrido na última semana, quando Cleide Coutinho, covereadora do mandato, se envolveu em uma confusão com o vereador Henrique Caballal (PDT) por ocupar uma das cadeiras destinadas aos vereadores na ausência de Laina e foi retirada do plenário.
Nas redes sociais, Laina afirmou que na semana passada ela e sua colega foram atacadas numa tentativa de "invisibilizar a mandata coletiva", como classifica. "Tentaram nos silenciar intimidando nossa covereadora a se levantar da cadeira dos parlamentares. Se o problema é cadeira hoje decidimos levar a nossa pra Sessão Ordinária", escreveu a vereadora.
Apesar da manifestação, a sessão ordinária desta segunda foi encerrada por falta de quórum e Laina não conseguiu se pronunciar na tribuna da Casa. Em entrevista à TV Câmara, Cleide Coutinho afirmou que foi vítima de violência política durante a sessão da semana passada. Na ocasião, Carballal questionou a presença dela no local destinado aos vereadores e permitiu que uma de suas assessoras se sentasse na cadeira. A assistência militar também foi acionada para tentar conduzir Cleide para fora do espaço e a sessão chegou a ser suspensa, mas foi retomada após um acordo entre os líderes para que a questão dos mandatos coletivos dentro da CMS seja debatida.
Ainda durante a sessão ordinária, Henrique Carballal pediu a devolução dos salários de assessoras das covereadoras. De acordo com o edil, pelas leis o mandato coletivo não é permitido.
"Eu não posso aceitar a tese de mandato coletivo quando elas recebem salário de assessoras. Laina ainda disse que o mandato dela não propõe três salários. Então ela está mentindo. Eu só posso aceitar como verdade se ela devolver todos os valores e aí vocês como jornalistas já que é público, tem obrigação inclusive de dizer quanto ganha Cleide por mês. Some os valores que ela recebeu durante os anos seguidos que nós estamos, mais o décimo terceiro mais as férias, mais o abono salarial que todos os assessores da Câmara recebem e vocês vão ter um montante que vai muito além do subsídio de um vereador", disse em entrevista ao A Tarde.
Foto: Reprodução / TV Câmara
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