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Um homem armado foi flagrado na lateral do Conjunto Penal Masculino de Salvador, no Complexo da Mata Escura, tentando acessar a área de segurança da Penitenciária Lemos de Brito.
De acordo com informações da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), as primeiras informações são de que ele tentava arremessar algo para o interior da Unidade.
Segundo informações, imediatamente, o Grupamento Especializado em Operações Prisionais (GEOP), o Efetivo Policial Plantonista da Penitenciária Lemos de Brito e prepostos da Polícia Militar (PM) foram acionados.
Ainda de acordo com a Seap, no momento, as equipes de segurança fazem buscas para prender o invasor que, ao perceber que foi visto, fugiu pela mata.
Um fuzil de calibre 556 foi apreendido pela Polícia Penal na tarde desta quarta-feira (20), em um matagal ao lado da Penitenciária Lemos Brito, na Mata Escura, em Salvador.
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP), a apreensão foi realizada durante o reforço da ronda perimetral que está acontecendo em todas as Unidades do Complexo da Mata Escura como parte da Operação Força Máxima.
Fuzil encontrado no matagal ao lado da Lemos de Brito | Foto: Divulgação / Seap
Além do fuzil, também foram encontrados na mata munições, um facão, cinco aparelhos celulares e drogas. Todo material será apresentado à autoridade policial da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), para adoção das devidas providências.
Na semana passada, a Seap já havia concluído a fase final da “Operação Mute”, que apreendeu 60 celulares, além de drogas e armas no Conjunto Penal de Feira de Santana (CPFS), no Centro-norte baiano, considerado o maior do Estado, onde 1800 internos estão custodiados.
Um homem foi morto a tiros no bairro da Mata Escura, em Salvador, nesta terça-feira (19). O corpo da vítima foi encontrado dentro de um carro, que estava próximo ao Complexo Penitenciário Lemos de Brito.
A Polícia Civil disse através de nota, que o homem ainda não foi identificado por ser encontrado sem documentos de identificação. Dois homens em uma motocicleta abordaram e atiraram contra a vítima no veículo.
Junto com o homem que foi morto, a polícia encontrou um alvará de soltura. Ainda não há informações se o documento pertencia a vítima e se o homem era de fato um detento do presídio.
O caso foi registrado no posto policial do Hospital Roberto Santos, no bairro do Cabula, em Salvador. No entanto, não foi informado se o homem chegou a ser socorrido para o próprio hospital ou outra unidade de saúde.
Policiais militares impediram a fuga em massa de presos da penitenciária Lemos de Brito, no bairro de Mata Escura, em Salvador, e apreenderam sete armas de fogo, cinco pistolas e dois fuzis, quase três mil munições, diversos carregadores de fuzil, coletes balísticos, roupas e celulares, no sábado (21).
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De acordo com a Polícia Militar (PM), o material apreendido estava no entorno do complexo penal e foi apresentado à imprensa na manhã deste domingo (22) no Quartel do Comando Geral da PM, no Largo dos Aflitos.
Após um preposto que trabalha no presídio ouvir um barulho na parte lateral do módulo V durante a manhã, o Batalhão de Policiamento de Guardas foi imediatamente acionado, que adotou o protocolo de contenção.
Assim que os pms chegaram ao local indicado, avistaram detentos fugindo em direção à mata, momento em que comparsas que davam cobertura aos fugitivos atiraram contra os militares e houve o revide.
Com o objetivo de impedir a fuga em massa de presos, a guarnição utilizou granadas e contou com o apoio de um helicóptero do Grupamento Aéreo (Graer), do Batalhão Gêmeos, da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT)/Rondesp Central e das unidades 47ª CIPM e 48ª CIPM.
Munições apreendidas durante operação da PM para impedir fuga de detentos na Lemos de Brito | Foto: Alberto Maraux / SSP
BALANÇO
Durante as incursões na área de mata, os policiais militares encontraram dois fuzis Colt M4 calibre 5,56mm, cinco pistolas (4 Canik calibre 9mm e uma SF calibre 9mm), 1872 munições calibre 5,56mm, 794 munições calibre 9mm, 327 munições .40 e duas munições .380".
Além do armamento e munições, a PM também apreendeu 17 carregadores para fuzil 5.56mm, um carregador alongado para 30 munições 9mm, 8 carregadores para 18 munições 9mm CANIK, dois carregadores para 19 munições HS e um carregador Glock para 16 munições. No mesmo local ainda foram encontrados três coletes balísticos placa cerâmica, três carregadores portáteis e quatro aparelhos celulares. Todo o material apreendido será apresentado na Polícia Civil.
“Nesta ocorrência destaco a rapidez no tempo resposta da Polícia Militar, que acionou imediatamente cinco unidades em apoio ao Batalhão de Guardas e conseguiu impedir uma fuga em massa do presídio, e também assegurou a preservação de vidas. Na ação, os policiais militares apreenderam ainda todo aparato bélico que estava sendo utilizado pelos criminosos, destaca o comandante-geral da PM, coronel Paulo Coutinho.
Além do comandante-geral da PM, a coletiva contou com as presenças do secretário da segurança pública Marcelo Werner e do comandante do Batalhão de Polícia de Guardas, tenente-coronel Júlio.
Um grupo de 15 internos do sistema carcerário do presídio Lemos de Brito, em Salvador, lançou um livro sobre os encontros e desencontros de cada custodiado. O livro denominado de “Porque quem lê escreve”, faz parte das ações de que preparam os internos do sistema carcerário para a sua reinserção na vida em sociedade, após o cumprimento da pena.
A iniciativa acontece através do acesso à modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), ofertado pela Secretaria Estadual da Educação (SEC), no Colégio Estadual Professor George Fragoso Modesto, que funciona dentro da Penitenciária Lemos Brito (PLB).
A obra foi produzida nas Oficinas de Escrita Literária ministradas pelo editor Alex Giostri na (PLB) e fazem parte do Projeto Virando a Página – Remição de Pena pela Leitura, da Corregedoria do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP) e a SEC.
O incentivo ao hábito de ler tem sido considerado pelo poder público como um dos meios alternativos para a ressocialização.
“O processo educacional é um dos pilares que possibilitam a reintegração social para os custodiados. A produção deste livro, por exemplo, é o resultado do trabalho desenvolvido em sala de aula, durante todo o ano letivo”, disse o vice-diretor do Colégio Estadual Professor George Fragoso Modesto, José Antônio Souza Matos.
Além de possibilitar o aprendizado, para muitos internos, a iniciativa ainda reforça o conhecimento para os que já iniciaram ou estão concluindo o ciclo de estudos e permite ainda a remissão da pena. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cada obra lida corresponde à remição de quatro dias de pena, limitando-se, no prazo de 12 meses, a até 12 obras efetivamente lidas e avaliadas, com a possibilidade de remir até 48 dias, que é o teto anual.
O detento C.M.S, 55 anos, é um dos autores da produção. Ele falou do impacto da escrita e da leitura em sua vida.
“Nunca imaginei que logo dentro do presídio fosse participar de algo tão importante para a minha vida. Estou aprendendo coisas que não sabia antes. Me sinto outra pessoa. Mudei completamente e pretendo, quando estiver lá fora, fazer uma faculdade. Com o estudo, a pessoa para de pensar em coisa ruim”, explicou.
Para seu colega, L.A.S.F, 39 anos, o livro foi uma oportunidade de contar a sua história e expressar o que está dentro de cada um, neste momento da vida. “A divulgação será uma oportunidade de as pessoas conhecerem melhor tudo que se passa na vida de um detento. Com a escola, temos a chance de sair daqui diferentes, aprendendo o que é a humanidade”, declara.
MAIS BENEFÍCIOS
Dentre os benefícios proporcionados pela prática da leitura no ambiente prisional, está ainda o resgate da autoestima dos apenados, como destaca a professora Kátia Mathéo, do Tempo Formativo 1.
“É importante frisar que o contato com a leitura e a escrita para esses alunos proporciona uma transformação, inclusive na autoestima deles, que se enchem de esperança para se reintegrarem na sociedade. É preciso entender a realidade dessas pessoas e seus esforços para alcançarem a liberdade e não serem reincidentes. A sociedade precisa compreender também o seu papel e dar novas oportunidades aos egressos”, destaca Kátia Mathéo.
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