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letieres leite
A cidade de Salvador está em processo de construção de dois novos equipamentos culturais: a Escola de Música e Artes e a Sala de Espetáculos Letieres Leite. Localizadas no bairro Comércio, as obras têm previsão de conclusão em 2025. Esses novos espaços visam celebrar a música e o legado do Maestro Letieres Leite, contribuindo para solidificar Salvador como a capital mundial da música.
A homenagem ao maestro Letieres Leite, falecido em outubro de 2021, reflete sua significativa contribuição à música de Salvador. Leite foi o criador da Orkestra Rumpilezz, que combina elementos percussivos do candomblé com o jazz, e do Rumpilezzinho, um projeto musical e socioeducativo voltado para jovens músicos. Além disso, ele desenvolveu o método Universo Percussivo Baiano (UPB), baseado em mais de 30 anos de estudos sobre a influência africana na música das Américas, especialmente no Brasil.
Segundo Letieres, a proposta do UPB é estudar a música popular de diversos gêneros, como choro, samba e baião, com um foco especial nas questões rítmicas, utilizando ferramentas e formas práticas da música em sua origem cultural. "A música de cultura africana tem um rigor científico, só que dentro de outras normas", afirmou o maestro.
A Escola de Música e Artes Letieres Leite também será a sede das orquestras afrosinfônicas, uma característica única da cultura musical de Salvador. A metodologia de ensino será desenvolvida em conjunto com o maestro Ubiratan Marques, da Orquestra Afrosinfônica, e Fabrício Mota, da IFÁ. O espaço contará com professores renomados e acolherá estudantes locais e internacionais, oferecendo cursos que abrangem desde a música afro-baiana até pós-produção, área técnica, produção executiva e composição audiovisual.
Na próxima segunda-feira (10), a Prefeitura de Salvador e a Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI) assinarão um Acordo de Cooperação Técnica para a gestão desses novos equipamentos culturais. O acordo prevê a gestão do Complexo Cultural de Salvador, incluindo a Cidade da Música da Bahia, a Casa das Histórias de Salvador, a Galeria Mercado e o Arquivo Público Municipal, além da elaboração do plano didático e de sustentabilidade da Escola de Música e Artes e da Sala de Espetáculos Letieres Leite.
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A Editora Letramento lançará na próxima terça-feira (7) um novo livro que presta homenagem ao maestro Letieres Leite e a Orkestra Rumpilezz. Intitulado "Rumpilezz: A Performance e Sensibilidade de Letieres Leite e sua Orkestra", a obra é escrita pela jornalista e cineasta baiana Vanessa Aragão. O lançamento ocorrerá de forma virtual, por meio de uma live no Instagram da autora, com a participação da percussionista Gabi Guedes e da produtora cultural Edmilia Barros, ambos colaboradoras da Rumpilezz.
Fruto da dissertação de mestrado da autora na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), defendida em 2022, o livro apresenta uma análise detalhada da música afro-brasileira e instrumental por meio do trabalho artístico da Orkestra Rumpilezz. Vanessa, que há anos trabalha na cobertura fotográfica e audiovisual da orquestra, compartilha suas experiências nos bastidores e sua proximidade com Letieres Leite e sua equipe.
“Meu projeto de mestrado era outro. Me aproximei bastante de Letieres e da Orkestra durante o meu trabalho audiovisual e decidi pesquisar a Rumpilezz, esse grupo genial de Letieres que sempre me inspirou e que valoriza devidamente a nossa cultura afro-baiana e afro-brasileira”, afirmou.
A autora relata seu primeiro contato com a Orkestra Rumpilezz durante a filmagem do show “Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz convida Caetano Veloso”, na inauguração do Hotel Fasano, no Centro de Salvador. O livro não apenas descreve essas vivências, mas também oferece uma análise teórica sobre a performance e a sensibilidade afro-brasileira do grupo.
“Esse livro significa muito pra mim. Eu gostaria imensamente que Letieres pudesse estar aqui comigo nesse momento. Acredito que de alguma forma ele está, em outra dimensão, regendo de lá também. Letieres sempre foi atencioso no meu projeto de pesquisa. Respondia tudo na maior satisfação e alegria. Além de um chefe querido e mente genial, era um amigo que você podia contar e conversar sobre tudo. Esse livro é uma forma de manter o seu legado vivo. Sei que foi um privilégio estar próximo a ele nesses últimos 4 anos e por isso quero passar adiante tudo que aprendi, observei e pesquisei sobre a música afro-brasileira instrumental. Espero honrar esse legado através de minhas palavras neste livro-pesquisa-relato”dimensão, regendo de lá também. Letieres sempre foi atencioso no meu projeto de pesquisa. Esse livro é uma forma de manter o seu legado vivo”, declarou a autora.
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O maestro Letieres Leite, falecido em 2021, e sua Orkestra Rumpilezz receberam o título de Melhor Grupo Instrumental no Prêmio da Música Brasileira de 2023. O evento aconteceu nesta quarta-feira (31), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Ao todo foram 31 categorias e a cantora maranhense Alcione foi a homenageada da edição.
Lançado em 2022 pela gravadora carioca Rocinante, o álbum "Moacir de todos os santos" ganhou vida em vinil, com 7 faixas. Entre as participações especiais, nomes como Caetano Veloso, Raul de Souza (trombone), Joander Cruz (saxofone alto) e Marcelo Martins (saxofone tenor). O disco foi gravado no estúdio da Rocinante em Araras, na região serrana do Rio de Janeiro, e teve produção musical de Letieres Leite, Sylvio Fraga e Pepê Monnerat.
Vítima da Covid-19 aos 61 anos, o maestro faleceu logo após a mixagem do disco, mas chegou a escutar a última música em Salvador, por videoconferência. "Letieres foi um revolucionário, tanto na música quanto em sua luta antirracista. A envergadura de sua pesquisa em torno do sistema de claves das matrizes africanas, somado à sua capacidade de colocá-las em prática como instrumentista, arranjador e professor, é sem paralelo. Foi um vanguardista profundamente enraizado na ancestralidade", comenta o músico e poeta Sylvio Fraga, amigo de Letieres e diretor artístico da Rocinante.
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O trabalho do maestro baiano Letieres Leite, vítima da Covid-19 em 2021, está concorrendo em duas categorias no Prêmio da Música Brasileira de 2023. Lançado em 2022 pela gravadora carioca Rocinante, o álbum "Moacir de todos os santos" o rendeu indicações nas categorias de Melhor Grupo Instrumental (Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz) e Melhor Lançamento Instrumental (Letieres, Sylvio Fraga e Pepê Monnerat, produtores musicais).
O disco foi gravado no estúdio da Rocinante em Araras, no Rio de Janeiro. O trabalho ganhou vida em vinil, com 7 faixas. Entre as participações especiais estão nomes como Caetano Veloso, Raul de Souza (trombone), Joander Cruz (saxofone alto) e Marcelo Martins (saxofone tenor).
Letieres faleceu logo após a mixagem do álbum, mas chegou a escutar a última música em Salvador, através de uma videoconferência. A gravadora Rocinante antecipa que há outros projetos inéditos de Letieres em processo de finalização que em breve irão se somar ao já incontornável legado do maestro.
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O trabalho do maestro baiano Letieres Leite, vítima da Covid-19 em 2021, está concorrendo em duas categorias no Prêmio da Música Brasileira de 2023. Lançado em 2022 pela gravadora carioca Rocinante, o álbum "Moacir de todos os santos" o rendeu indicações nas categorias de Melhor Grupo Instrumental (Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz) e Melhor Lançamento Instrumental (Letieres, Sylvio Fraga e Pepê Monnerat, produtores musicais).
O disco foi gravado no estúdio da Rocinante em Araras, no Rio de Janeiro. O trabalho ganhou vida em vinil, com 7 faixas. Entre as participações especiais estão nomes como Caetano Veloso, Raul de Souza (trombone), Joander Cruz (saxofone alto) e Marcelo Martins (saxofone tenor).
Letieres faleceu logo após a mixagem do álbum, mas chegou a escutar a última música em Salvador, através de uma videoconferência. A gravadora Rocinante antecipa que há outros projetos inéditos de Letieres em processo de finalização que em breve irão se somar ao já incontornável legado do maestro.
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Um álbum inédito do maestro Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz, chamado “Moacir de Todos os Santos”, será lançado no próximo ano, no formato vinil e nas plataformas digitais.
O projeto é uma releitura é uma releitura do disco Coisas, do arranjador, compositor, maestro e multi-instrumentista Moacir Santos.
Letieres Leite, criador da Orquestra Rumpilezz, faleceu no dia 27 de outubro. O maestro, além de comandar a orquestra, foi responsável por arranjos de muitas obras de artistas do cenário musical. Neste ano, o músico trabalhou na produção dos arranjos para o disco “Noturno” de Maria Bethânia.
Para homenagear o maestro e compositor baiano Letieres Leite, que morreu aos 61 anos na semana passada (saiba mais), a TVE Bahia exibe nesta quarta-feira (3), às 20h, o documentário “UPB – Tempestade Emocional”, dirigido por Cecília Amado. A produção vai ao ar ainda no dia 7 de novembro, às 18h.
Também idealizada pelo artista, a obra aborda o método de ensino musical desenvolvido por ele e aplicado no Coletivo Rumpilezzinho. O método em questão tem abordagem única na música brasileira e parte das pesquisas do maestro sobre os ritmos e gêneros de matriz africana.
Como parte das homenagens ao compositor baiano, vai ao ar também na emissora, o show “Letieres Leite Quinteto Convida Mou Brasil”, realizado durante o Festival Rumpilezz de 2021. A apresentação, que é inédita em TV aberta, será exibida no dia 6 de novembro, às 18h30, e reexibida no dia 7, às 20h e dia 12, às 20h30.
A notícia da morte do maestro Letieres Leite, nesta quarta-feira (27), pegou seu fãs de surpresa. Ainda sem o motivo revelado, artistas e políticos prestam homenagem nas redes sociais ao instrumentista responsável pela criação da Orkestra Rumpilezz, em 2006.
O projeto começou no Teatro Gamboa, em 2005, onde Letieres promoveu o encontro de músicos da cena instrumental baiana com percussionistas de atabaques, os Alabés.
Entre os que prestaram homenagem ao músico, estão artistas com quem fez parcerias, além de autoridades da política como o prefeito de Salvador, Bruno Reis, e o governador Rui Costa.
Que dia triste para música da Bahia e de todo Brasil! O maestro Letieres Leite é um dos maiores músicos desse país. Sua história e legado com a Orkestra Rumpilezz jamais serão esquecidos da nossa memória. Que Deus conforte toda família e amigos neste momento de profunda dor!
— Bruno Reis (@brunoreisba) October 27, 2021
Recebi com muita tristeza a notícia do falecimento de um dos mais importantes músicos baianos em atividade no país, Letieres Leite. Maestro, compositor, arranjador e educador, Letieres revelou talentos com o projeto Rumpilezz e levou nossa percussão para o mundo. pic.twitter.com/fRhBu8h4HB
— Rui Costa (@costa_rui) October 27, 2021
O ex-secretário de Turismo da Bahia, Fausto Franco
Foto: Reprodução/ Instagram
A cantora Daniela Mercury também prestou homenagem ao amigo. "É muito difícil falar de alguém que a gente quer bem e admira. Que trouxe tanta beleza e novidade. Criador do Rumpilezz, músico, arranjador e produtor musical talentosíssimo. Hoje é dia de chorar a partida de Letieres Leite e agradecer pelo seu legado. #letieresleite".
Foto: Reprodução/ Instagram
Veja outras homenagens:
"na rítmica de cada rima dessa sua, tem um orixá dançando dentro"
— emicida (@emicida) October 27, 2021
Meu amigo e mestre Letieres Leite, nos deixou hoje. Meu peito está em frangalhos. Olhos cheios de água e uma saudade que a partir de agora, só aumenta.
Obrigado por todas as aulas mestre.
Não estou acreditando… pic.twitter.com/atSgY7YgBH
Perdemos um mestre. Que tristeza! ???? https://t.co/PWltS0Lx2t
— Jessica Senra (@jessicasenra) October 27, 2021
Chocante e dolorosa a inesperada perda do nosso maestro Letieres Leite. Era sempre uma alegria quando nos encontrávamos. Ele sempre belo, vestido de branco, cabelos grisalhos...
— Olívia Santana (@oliviasantana65) October 27, 2021
A Bahia perdeu um dos seus melhores artistas e uma grande figura humana.
Que siga na paz de Oxalá!
O maestro e compositor baiano Letieres Leite morreu nesta quarta-feira (27), aos 61 anos. De acordo com o G1, a informação foi confirmada pela produção do artista, mas ainda não há detalhes sobre a causa do falecimento.
Letieres dos Santos Leite nasceu em Salvador, em 8 de dezembro de 1959. Compositor e arranjador, em 2006 ele criou a Orkestra Rumpilezz, orquestra de percussão e sopros baiana, que incorpora a música ancestral afrobrasileira ao jazz.
Ao longo de décadas de sua trajetória artística, Letieres acompanhou como percussionissta e saxofonista diversos nomes da música brasileira, a exemplo de Elba Ramalho, Lulu Santos, Timbalada, Daniela Mercury e Ivete Sangalo.
A cantora carioca Iza fará uma apresentação online (live), neste sábado (21), junto ao maestro baiano Letieres Leite e sua Orkestra Rumpilezz. O show ocorrerá no Museu du Ritmo, no bairro do Comércio, em Salvador, sem a presença de público, e pretende ser uma celebração à criatividade música brasileira.
Outros nomes marcantes da música da Bahia também se farão presentes, como Carlinhos Brown, Margareth Menezes, Lazzo Matumbi, Larissa Luz, João Milet Meirelles e o cachoeirano Mateus Aleluia, ex-cantor do histórico grupo baiano “Os Tincoãs”. Haverá ainda as participações do DJ paraibano Chico Correa e do rapper carioca BNegão.
A live faz parte da segunda edição do projeto “Encontros Tropicais”, de uma cervejaria brasileira. Em 2019, um show do ícone nacional Gilberto Gil junto à banda BaianaSystem, no Parque de Exposições de Salvador, marcou a primeira experiência do evento.
Além de ser transmitido via YouTube, a apresentação, marcada para começar às 20h, terá transmissão do canal de TV por assinatura Multishow.
Direto de Salvador, o músico, compositor e arranjador baiano Letieres Leite faz um live show neste segunda-feira (3), com novos arranjos de canções autorais tocadas por seu quinteto. A transmissão, que integra a programação do Música #EmCasaComSesc, acontece a partir das 19h, no Instagram Sesc Ao Vivo e no YouTube Sesc São Paulo.
Na ocasião, o artista estará acompanhado pelos parceiros Ldson Galter (baixos acústico e elétrico) e Marcelo Galter (piano elétrico). A proposta é realizar um encontro minimalista do Letieres Leite Quinteto, com repertório pensado para ser tocado de maneira mais livre e aberta.
A ideia é que haja um diálogo constante entre os músicos, com o maestro intercalando as flautas com o sax e onde as formas estruturais das músicas possam ser definidas no momento.
O show segue o mesmo conceito musical característico da Orkestra Rumpilezz, comandada por Letieres, e que resultou no método Universo Percussivo Baiano (UPB), cujas estruturas rítmicas são oriundas da diáspora africana.
Considerado o maior evento do Teatro Musical brasileiro, o Prêmio Bibi Ferreira anunciou os vencedores da edição 2919, em cerimônia realizada na noite desta terça-feira (24), em São Paulo.
Dentre os destaques estão alguns baianos. O maestro Letieres Leite levou a categoria "Melhor Arranjo Original em Musicais" por "Elza Musical"; Larissa Luz venceu o prêmio de "Melhor Atriz em Musicais", pelo mesmo espetáculo; e Luís Miranda dividiu o prêmio de "Melhor Ator em Peça de Teatro" com Matheus Solano, por "O Mistério de Irma Vap".
TEATRO MUSICAL
REVELAÇÃO EM MUSICAIS:
Cia Nissi | Rua Azusa
MELHOR DESENHO DE SOM EM MUSICAIS:
Gabriel D’Angelo | Annie – O Musical
MELHOR VISAGISMO EM MUSICAIS:
Beto França e Feliciano San Roman | Sunset Boulevard
MELHOR VERSÃO EM MUSICAIS:
José Henrique de Paula e Fernanda Maia | Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812
MELHOR DESENHO DE LUZ EM MUSICAIS:
Corry Pattack | Sunset Boulevard
MELHOR CENOGRAFIA EM MUSICAIS:
Matt Kinley | Sunset Boulevard
MELHOR FIGURINO EM MUSICAIS:
Fausa Haten | Sunset Boulevard
MELHOR LETRA E MÚSICA EM MUSICAIS:
Elton Towersey e Vitor Rocha | Se Essa Lua Fosse Minha
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL EM MUSICAIS:
Vinícius Calderoni | Elza Musical
MELHOR ARRANJO ORIGINAL EM MUSICAIS:
Letieres Leite | Elza Musical
MELHOR DIREÇÃO MUSICAL EM MUSICAIS:
Daniel Rocha | Annie – O Musical
MELHOR COREOGRAFIA EM MUSICAIS:
Katia Barros | Annie – O Musical
MELHOR DIREÇÃO EM MUSICAIS:
Duda Maia | Elza Musical
MELHOR ATOR COADJUVANTE EM MUSICAIS:
Pedro Arrais | As Cangaceiras – Guerreiras do Sertão
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM MUSICAIS:
Inah de Carvalho | Billy Elliot
MELHOR ATOR EM MUSICAIS:
Beto Sargentelli | Os Últimos 5 Anos
MELHOR ATRIZ EM MUSICAIS:
Larissa Luz | Elza Musical
MELHOR MUSICAL
O Fantasma da Ópera | T4F Entretenimento
MELHOR MUSICAL BRASILEIRO
Elza Musical | Sarau Agência de Cultura Brasileira
TEATRO
MELHOR ATRIZ EM PEÇA DE TEATRO
Suely Franco – Quarta-Feira, Sem Falta, Lá em Casa
MELHOR ATOR EM PEÇA DE TEATRO
Luis Miranda – O Mistério de Irma Vap
Matheus Solano – O Mistério de Irma Vap
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM PEÇA DE TEATRO
Tuna Dwek – A Noite de 16 de Janeiro
MELHOR ATOR COADJUVANTE EM PEÇA DE TEATRO
Fabio Assunção – Dogville
MELHOR DIREÇÃO EM PEÇA DE TEATRO
Jorge Farjalla – O Mistério de Irma Vap
MELHOR CENOGRAFIA EM PEÇA DE TEATRO
Marco Lima – O Mistério de Irma
MELHOR FIGURINO EM PEÇA DE TEATRO
João Pimenta – Dogville
MELHOR DRAMATURGIA EM PEÇA DE TEATRO
Julia Spadaccini – A Porta da Frente
MELHOR DESENHO DE LUZ EM PEÇA DE TEATRO
Cesar Pivetti – O Mistério de Irma Vap
MELHOR PEÇA
Baixa Terapia – Teatro em Família
Cerca de um ano após lançar seu primeiro EP em carreira solo (clique aqui), a cantora, dançarina e pesquisadora baiana Nara Couto sobe ao palco do Teatro Castro Alves neste sábado (27), a partir das 21h, para apresentar o show de lançamento de “Contipurânia”, seu disco de estreia, com forte referência à ancestralidade e suas raízes. Dirigido por Elísio Lopes Jr e dividido em três partes, o espetáculo contará com a participação de convidados que possuem alguma conexão com a cantora: Lazzo Matumbi, Ilê Aiyê – com quem ela vai cantar uma música de Moa do Katendê –, a rapper Preta Rara e Mario Cooper, músico de Guiné Bissau. “Acho que é o tempo certo, um tempo de amadurecimento pra chegar nesse lugar com todo embasamento, toda essa carga de todos esses anos enquanto artista, enquanto pesquisadora. Me sinto muito feliz nessa nova etapa e com todo processo”, conta Nara, que há duas décadas se apresenta no TCA, seja como integrante da Orquestra Afrosinfônica, do Balé Folclórico da Bahia ou como backing vocal de outros artistas.
Em entrevista ao Bahia Notícias, Nara contou sobre sua trajetória, desde criança nas ruas do Curuzu, encantada com a musicalidade e a carga cultural do Ilê Aiyê; passando pela construção da sua identidade artística e como pessoa; até o novo projeto, que resulta em show, CD e DVD. “Eu quis fechar um ciclo com um trabalho bonito, que foi o EP, que reverbera até hoje, e agora iniciando o CD ‘Contipurânia’ com uma provocação e outro entendimento desse novo ciclo de mim”, explica Nara, revelando que, enquanto o EP teve bastante influência da Orquestra Afrocinfônica, o novo trabalho vem com um toque de Letieres Leite, que assina a produção do disco, os arranjos do show, direção musical do DVD, e com quem ela viveu uma imersão de duas semanas. “O maestro foi super gentil e dedicado. Ele estava produzindo o CD de Maria Bethânia, tinha terminado de produzir a primeira parte do CD e nós entramos na imersão no estúdio com os músicos pra pesquisar a sonoridade, então ele trouxe tecnologia para as canções. Eu tenho o eletrônico em uma porcentagem um pouco menor, mas a tecnologia dos tambores, a tecnologia da junção dos elementos, isso foi construído com Letieres”, lembra.
Na entrevista Nara Couto comenta também a situação do país, destacando a necessidade da coletividade e solidariedade para passar pelas turbulências de uma sociedade "doente". “A gente tem que vir com amor mesmo, eu sempre trago o amor como palavra de ordem e sororidade mesmo. Nós precisamos estar juntos, precisamos olhar uns nos olhos dos outros, precisamos trazer [para perto]”, diz a cantora, que falou ainda sobre a nova cena da música baiana e a presença de mulheres e negros em destaque. “Eu torço muito para que não sejam só em evidência Larissa [Larissa Luz], Luedji, Xênia, Josyara, eu, mas que isso multiplique cada vez mais e que a gente tenha suporte, que as pessoas assistam ao nosso show”, pontua, acrescentando que fica “sentida dessa necessidade de ter que sair de Salvador para retornar e ter esse reconhecimento, já que a nossa pesquisa e nossa existência parte daqui”. Clique aqui e confira a entrevista completa na coluna Cultura.
O grupo baiano Bagum convida o maestro Letieres Leite para se apresentar neste domingo (7), na Arena Sesc Pelourinho, a partir das 17h.
No encontro, o grupo tem o intuito de compartilhar com o público uma nova perspectiva da música instrumental nordestina. A presença do Jazz será apresentada através da experiência do maestro Letieres Leite que irá se juntar com o experimentalismo da Bagum.
O evento ainda contará com a abertura da banda sergipana Taco de Golfe, que misturam em suas músicas o mathrock e elementos da música regional nordestina.
Os ingressos custam R$ 20 inteira e R$ 10 meia entrada e estão à venda no Sympla e na bilheteria do Sesc Pelourinho.
SERVIÇO
O QUÊ: Bagum convida Letieres Leite
QUANDO: Domingo, 7 de abril, a partir das 17h
ONDE: Arena Sesc Pelourinho, Pelourinho
VALOR: R$ 20 inteira e R$ 10 meia
O Festival Salvador Jazz realiza sua terceira edição, no dia 4 de agosto, no Largo da Mariquita, no Rio Vermelho. A programação do evento conta com o show do Rumpilezzinho, coletivo de jovens músicos que reúne sopros, percussão, instrumentos harmônicos e cordas, sob a regência do maestro Letieres Leite. A cantora Gilmelândia foi convidada para fazer uma participação durante o show. Também estão confirmados o grupo Saravá Jazz Bahia, Bixiga 70, que convidou a cantora Tulipa Ruiz para participar da apresentação, e também a banda Pirombeira, que venceu duas das quatro principais categorias do Prêmio Caymme de Música em 2017. Além disso, nos intervalos dos shows, o Largo da Mariquita irá contar com apresentações da banda SSA - Som Soteropolitano Ambulante, conhecida pelo seu som de clássicos do World Music. O evento é realizado pela Prefeitura, por intermédio da Empresa Salvador Turismo (Saltur).
A produtora Cada Macaco no Seu Galho terá que devolver R$ 400 mil captados por meio da Lei Rouanet, referentes a um projeto de 2011, que previa dez concertos a Orkestra Rumpilezz, liderada pelo maestro Letieres Leite. De acordo com informações da coluna Satélite, do jornal Correio, a devolução, assim como a inabilitação da produtora para receber recursos públicos via mecanismos de incentivo pelo período de três anos, se dá porque o projeto em questão teve as contas reprovadas pelo Ministério da Cultura (MinC). Procurada pelo Bahia Notícias, a Cada Macaco no Seu Galho informou que “não gostaria de envolver Imprensa na questão”, que já encaminhou parecer contrário ao Minc e está “tratando internamente da questão que envolve assuntos pessoais”. A produtora destacou ainda que o projeto “foi integralmente realizado e em nada envolve a Orkestra na questão”. A produção da Rumpilezz, por sua vez, afirmou que “Letieres Leite e a Orkestra Rumpilezz não podem responder pela produtora, fomos apenas contratados para um projeto, prestamos o serviço como sempre fazemos com nosso contratantes”.
O Teatro Castro Alves (TCA) irá receber o show Música e Direitos Humanos, que conta com a apresentação de Gilberto Gil com Oskestra Rumpilezz, neste sábado (14), às 21h. O show que está sendo promovido pela Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE), que comemora 45 anos, faz parte de um projeto que tem como intuito utilizar a renda da apresentação em ações sociais que a instituição realiza. Edições anteriores do mesmo projeto já convidaram artistas como Maria Bethânia e Lenine. Em entrevista coletiva, realizada nesta sexta-feira (13) no Salão Principal do TCA, a diretora executiva da CESE, Sônia Mota falou sobre a importância de esse show acontecer: “Para celebrar os Direitos os Humanos, principalmente neste momento em que nós estamos passando, por momentos dificílimos no nosso país, tendo os Direitos Humanos, sociais tão ameaçados, então fazer esse show pra gente é uma celebração de alegria, mas também de resistência”. Já Gil, comentou sobre o que show representa para ele: “Pra mim é tudo isso junto e misturado, música, atividade, militância, responsabilidade social e cultural. Todas essas coisas que demandam da nossa vida o tempo todo. Agora é mais um momento disso”. Letieres Leite falou sobre o reencontro com Gil nos palcos: “Para nós da Orkestra além do momento muito especial que nossa carreira que foi dividir o palco com nosso mestre Gil em são Paulo, estar podendo passar de novo por esse momento é sempre uma experiencia muito especial, nosso professor, a gente fala que um dos pilares da existência da Rumpilezz é Gilberto Gil, não tem como não ser”. Além disso, falou sobre a atual situação dos Direitos Humanos e o que espera de retorno da apresentação: “Eu fui bastante intenso no movimento estudantil no final dos anos 70, e estar passando pelo o que estamos passando agora para mim é um momento de grande tristeza, e eu fico mais triste de saber que um trabalho como o da CESI, com 45 anos de atuação extremamente necessários, que os direitos humanos estão passando por esse tipo de conotação jocosa com uma coisa tão necessária para o equilíbrio e convivência entre as pessoas, me deixa muito preocupado e triste. Espero que esse show sirva não só para a gente ver um espetáculo feito de arte, com muito amor que a gente fez com Gil, mas também de reflexão sobre esse momento um tanto quanto como diz a música de Gil, ‘que não é fácil’”.
Ensaio do show Música e Direitos Humanos | Foto: Lara Teixeira / Bahia Notícias
Questionado sobre o cenário político atual, Gil acredita já ter passado por momentos mais tristes comparados com os que estão ocorrendo: “É mais um momento que representa esse embate natural entre as forças todas da vida. Essa coisa conturbada é resultado propriamente da vida, de nós todos, dos seres humanos e de suas formas de atuar no mundo. Como Letieres falou é triste, mas, para mim, já houve momentos tão ou mais tristes que esse. E outros virão. Estamos nos preparando para viver as tempestades do futuro”. O Bahia Notícias perguntou sobre a apresentação que será realizada e o maestro informou que “Se fosse para fazer um repertório de Gil que agrada a Rumpilezz seriam mais de 153 músicas para fazer o show, mas não é possível com essa quantidade”. Letieres disse que as músicas escolhidas foram aquelas que marcaram em algum momento a sua vida, como “Aqui e Agora” e “Essa É Pra Tocar no Rádio”. Após a coletiva, os artistas realizaram um ensaio aberto para convidados. Os ingressos para o show custam de R$ 50 a R$ 200.
SERVIÇO
O QUE: Show Música e Direitos Humanos
QUANDO: Sábado, 14 de abril, às 21h
ONDE: Teatro Castro Alves, Campo Grande, Salvador-BA
VALOR: De R$ 50 a R$ 200
Entre os maiores festivais brasileiros de música percussiva, o Panorama Percussivo Mundial (Percpan) chega a sua 22ª edição com atividades em Salvador nesta semana. A programação musical se concentra na sexta (3) e no sábado (4), no Largo da Mariquita. Com Lenine como mestre de cerimônia nas duas noites, o palco recebe Brazilian Piper, Baco Exu do Blues, Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz e Lenine na sexta. Já no sábado, as atrações são Ilê Aiyê, Dão e a Caravana Black, Bongar e Santeria Cubana e Omara Portuondo.
Além dos shows abertos ao público, o Percpan conta ainda com a mesa redonda "Ética e Integração Cultural na Música", que abre o festival na quarta-feira (1º). A atividade será na Faculdade de Comunicação da Ufba, às 11h, na presença do maestro Letieres Leite, o cantor e compositor Dão, o sociólogo Jorge Hilton, a antropóloga Goli Guerreiro, o produtor musical e curador do festival Alê Siqueira, o músico, historiador e professor Fabrício Mota e o professor de literatura e poeta Nelson Macca. A mediação fica por conta do professor Leonardo Costa, coordenador do curso de Produção Cultural da Ufba. Também na quarta, acontece o workshop de produção musical com as crianças do Rumpilezzinho.
22ª EDIÇÃO DO PERCPAN – PANORAMA PERCUSSIVO MUNDIAL
Atividades sócio-educativas
1º de novembro (quarta-feira)
11h – MESA REDONDA: “Ética e Integração Cultural na Música”
Local: Auditório da Faculdade de Comunicação da UFBA – Ondina
16h às 17h - Workshop de Produção Musical com as crianças da Rumpilezzinho
Com: Alê Siqueira
Local: Rua Frei Vicente - Casa XVI ( antiga Ladeira de São Miguel) – Pelourinho
PROGRAMAÇÃO MUSICAL
3 de novembro (sexta-feira)
LOCAL: Largo da Mariquita - Rio Vermelho
Mestre de Cerimônia: Lenine
19h30 - Brazilian Piper
20h30 - Baco Exu do Blues
21h30 – Letieres Leitte & Orkestra Rumpilezz e Lenine
4 de novembro (sábado)
LOCAL: Largo da Mariquita - Rio Vermelho
Mestre de Cerimônia: Lenine
19h - Ilê Aiyê
20h – Dão e a Caravana Black
21h - Bongar e Santeria Cubana
22h - Omara Portuondo
O cantor e compositor baiano Lazzo Matumbi é o convidado do maestro Letieres Leite para ministrar uma aula aberta ao público no Laboratório Musical Rumpilezzinho, na próxima quarta-feira (27). O evento acontecerá a partir das 19h, na Casa Rumpilezz, situada no Pelourinho. Aberto ao público, o encontro busca promover a troca de experiências de músicos de referência na cena baiana com jovens e estudantes do laboratório dirigido por Letieres Leite. Este projeto tem como objetivo promover a formação de jovens músicos por meio do método UPB (nome que homenageia o Universo Percussivo Baiano), que reflete e observa a música de matriz africana como recurso para a educação musical brasileira. Segundo Letieres, o convite para Lazzo se deu por considerar o artista um arranjador popular autêntico. "Ele faz a transmissão dos arranjos através da oralidade. Tive oportunidade de trabalhar com Lazzo e ver que ele criava os arranjos e transmissão para os músicos através da oralidade. Ele tem o domínio total da oralidade e não precisa dos procedimentos da música letrada para criar e passar os arranjos para cada instrumento", avalia o maestro.
SERVIÇO
O QUÊ: Aula Aberta do Laboratório Musical Rumpilezzinho com Lazzo Matumbi
QUANDO: Quarta-feira, 27 de setembro, às 19h
ONDE: Casa Rumpilezz (Rua Frei Vicente, nº 14 Pelourinho – Prédio Anexo do Theatro XVIII) – Pelourinho – Salvador (BA)
VALOR: Aberto ao público
O maestro Letieres Leite ministra o workshop “As Matrizes Africanas na Música Popular Brasileira”, para jovens da comunidade Hip-Hop e Rap de Salvador, neste sábado (19). A atividade acontece a partir das 14h, no Centro de Formação em Artes (CFA) da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), situado no Pelourinho. Coordenador artístico pedagógico do Curso de Qualificação em Música do CFA, Letieres agora ensinará seu método UPB (Universo Percussivo Baiano) para outros jovens. O evento terá ainda a participação do educador e produtor DJ Branco. A participação é aberta ao público interessado.
Letieres Leite assinou o arranjo de sopros de “A Lei Desse Troço”, novo single de Paulo Miklos composto em parceria com Emicida, e lançado este mês pelo Natura Musical. “O arranjo de sopros é do grande maestro Letieres Leite, que arregimentou os fabulosos músicos da Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz; André Becker, Gilmar Chaves, João Teoria, Léo Rocha, Rudney Machado e Vinícius Freitas”, disse o ex-Titãs em suas redes sociais. A canção tem ainda a produção de Pupillo, que também assume a bateria; Dadi Carvalho no contrabaixo; Mauricio Fleury no piano; Everson no violão e Mauricio Bade na percussão. A direção artística é de Marcus Preto e a direção executiva é assinada por Renata Galvão. O novo álbum de Miklos, que tem previsão de lançamento para agosto, terá ainda canções escritas em parceria com nomes como Erasmo Carlos e Guilherme Arantes.
Confira o single:
A Bahia levou 15 indicações na 28ª edição do Prêmio da Música Brasileira, cuja cerimônia será realizada no dia 19 de julho, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Este ano, o evento acontece de forma independente, por iniciativa da classe artística, em virtude da ausência de patrocinadores (clique aqui). Dentre os baianos indicados estão o maestro Letieres Leite com a Orquestra Rumpilezz, que concorrem nas categorias Arranjador, Álbum Instrumental e Grupo Instrumental; e o grupo BaianaSystem, Grupo (Pop / Rock / Reggae / Hiphop / Funk), Projeto Visual (Filipe Cartaxo) e Revelação. Figuram ainda entre os concorrentes ao prêmio, baianos como Maria Bethânia (2 indicações), Tom Zé (2), além de Luiz Caldas, Ivete Sangalo, Quarteto em Cy, Larissa Luz e Raymundo Sodré, com uma indicação, cada. Clique aqui para conferir a lista completa.
O maestro Letieres Leite, idealizador da Orkestra Rumpilezz, realiza, neste sábado (3), das 10h às 13h, uma oficina gratuita de música, no Centro Cultural de Plataforma. O workshop, que tem como tema “As Matrizes Africanas na Música Popular Brasileira | Método UPB por Letieres Leite”, é voltado para músicos, estudantes e demais pessoas interessadas no método do Universo Percussivo Brasileiro. Criado por Letieres, o UPB trata da matéria de transmissão de claves e desenhos rítmicos do universo percussivo baiano para instrumentos, promovendo uma reflexão sobre a formação da música e sua relação com a diáspora negra na Bahia. As inscrições podem ser feitas presencialmente no Centro Cultural de Plataforma ou pela internet (clique aqui).
O maestro e compositor Letieres Leite é o convidado da última edição do “Essa Noite se Improvisa”, realizado nesta terça-feira (11), às 17h, no Palacete das Artes. Durante o evento, que integra o projeto “Tropicália: Régua e Compasso”, o músico conduzirá um bate-papo no qual abordará fundamentos de sua pesquisa sobre as raízes matriciais da música popular brasileira, relacionando-os a fatos e elementos dos anos 1960. “A abordagem da palestra atende à proposta de focalizar uma cena pré-Tropicália na Bahia e seus desdobramentos”, considera Marle Marcedo, diretora do Centro de Formação em Artes da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), realizador da ação.
Antes do bate-papo, o público poderá apreciar uma apresentação dos alunos da Escola de Dança da Funceb, que executarão a coreografia "Entre margens tropi-cais". Já para finalizar o evento, haverá ainda a performance do quinteto formado pelos professores do CFA, Edu Fagundes (Clarinete e Violão), Luiz Asa Branca (guitarra) e Robinson Cunha (bateria), que se juntam aos convidados Luciano Chaves (Flauta) e Giroux Wanziler (baixo), para apresentar um repertório de clássicos da MPB, Bossa Nova e do Jazz.
SERVIÇO
O QUÊ: “Essa Noite se Improvisa” – Bate-papo com Letieres Leite
QUANDO: Terça-feira, 11 de abril, às 17h
ONDE: Palacete das Artes – Rua da Graça, 289, Graça
VALOR: Grátis
Encerrando a programação do projeto “JazzTrio pela Baía”, Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz fazem apresentação gratuita neste sábado (8), às 18h, no Farol da Barra, em Salvador. No repertório, canções autorais que representam parte dos 10 anos de história musical do grupo, com canções de seus dois discos, “Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz” (2009) e “A Saga da Travessia” (2016). Músicas como ”O Samba Nasceu na Bahia”, “Taboão”, “Anunciação”, “Honra ao Rei” e “Professor Luminoso” fazem parte do roteiro. Antes deste concerto, a orquestra levou seu palco móvel a São Francisco do Conde, Santo Amaro, Cachoeira e Madre de Deus, onde, além de apresentações musicais aconteceram também atividades formativas, com o objetivo de ampliar a interação e troca de conhecimento com as comunidades. “Sinto que precisamos melhorar estas artérias de comunicação, não só com as cidades ao redor da Baía de Todos os Santos, mas também com o subúrbio ferroviário de Salvador, por exemplo, e outras regiões do estado. A ideia da circulação do JazzTrio vem para cumprir este objetivo”, avalia o maestro Letieres Leite.
SERVIÇO
O QUÊ: “JazzTrio pela Baía”, com Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz
QUANDO: Sábado, 8 de abril, às 18h
ONDE: Farol da Barra - Salvador
VALOR: Grátis
O “Essa Noite se Improvisa”, que aconteceria nesta quinta-feira (30), no Palacete das Artes, com a participação do maestro Letieres Leite (clique aqui) foi adiado para o dia 6 de abril. Em comunicado, a organização informou que a mudança de datas acontece porque o evento, programado para a área externa, ficaria comprometido após as fortes chuvas ocorridas em Salvador. Nestas condições, “a produção com mais de 30 músicos não poderia ser realizada”, diz a nota. Durante o evento, que integra o projeto “Tropicália: Régua e Compasso”, o Letieres conduzirá um bate-papo no qual abordará fundamentos de sua pesquisa sobre as raízes matriciais da música popular brasileira, relacionando-os a fatos e elementos dos anos 1960.
SERVIÇO
O QUÊ: “Essa Noite se Improvisa” – Bate-papo com Letieres Leite
QUANDO: Quinta-feira, 6 de abril, às 17h
ONDE: Palacete das Artes – Rua da Graça, 289, Graça
VALOR: Grátis
A próxima edição da ação “Essa Noite se Improvisa”, realizada nesta quinta-feira (30), às 17h, no Palacete das Artes, terá a participação do maestro e compositor Letieres Leite. Durante o evento, que integra o projeto “Tropicália: Régua e Compasso”, o músico conduzirá um bate-papo no qual abordará fundamentos de sua pesquisa sobre as raízes matriciais da música popular brasileira, relacionando-os a fatos e elementos dos anos 1960. “A abordagem da palestra atende à proposta de focalizar uma cena pré-Tropicália na Bahia e seus desdobramentos”, considera Marle Marcedo, diretora do CFA. O Centro de Formação em Artes da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) desenvolve a ação. Na ocasião, o público poderá ainda apreciar a música do quinteto formado pelos professores do Centro de Formação em Artes (CFA) da Funceb, Edu Fagundes (Clarinete e Violão), Luiz Asa Branca (guitarra) e Robinson Cunha (bateria), que se juntam aos convidados Luciano Chaves (Flauta) e Giroux Wanziler (baixo), para apresentar um repertório de clássicos da MPB, Bossa Nova e do Jazz.
SERVIÇO
O QUÊ: “Essa Noite se Improvisa” – Bate-papo com Letieres Leite
QUANDO: Quinta-feira, 30 de março, às 17h
ONDE: Palacete das Artes – Rua da Graça, 289, Graça
VALOR: Grátis
O encontro contará com a participação do maestro Letieres Leite e do músico Russo Passapusso, acompanhados da banda formada por Enio Nogueira (guitarra), Cadinho Almeida (baixo), Edbrás Brasil (programações) e Pedro Degaut (trombone). Realizado pela Giro Produções, o circuito contou com mais de 90 participantes, dentre músicos profissionais, estudantes de nível médio e pessoas interessadas.
Encerramento do Circuito Bahia Experimental
Data: 07/05
Local: Xisto Bahia
Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada)
Para ele, funciona como se o ritmo tivesse um prazo de validade. "Você não precisa fazer um grande cálculo matemático para saber que se você só retira, em algum momento, vai faltar. Não houve renovação", acrescentou.
Ao comentar a história e o quadro atual do axé, o maestro destaca que ela não deve ser vista como um ritmo ou gênero. "Não existe. Posso afirmar categoricamente. Qualquer ritmo que você cite no axé music tem origem numa linha ancestral. Se você fizer uma música cujo toque seja o ijexá, ela estará ligada ao candomblé, assim como o samba reggae tem sua história. Todos esses ritmos foram postos no mesmo cesto e passaram a ser denominados axé. Não é possível dizer 'vou ali tocar um axé', enfatizou.
Apesar das críticas, o maestro admite que a própria Orkestra Rumpilezz, sob sua regência, se apropria dessas matrizes, que nas palavras dele são "patrimônio da diáspora negra" que resultou na música baiana e das Américas. "Quando ouço alguém falar no novo ritmo do verão, sinto calafrios", confessou.
Serviço:
Foto: Bruna Castelo Branco / Divulgação
Serviço
O QUÊ: Ensaio aberto de Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz
QUANDO: Segunda-feira, 30 de março, às 20h
ONDE: Casa 14 (anexo ao Teatro XVIII)
QUANTO: Gratuito
PALCO OCEÂNICA
PALCO BARRA CENTER
PALCO FAROL
Serviço
De acordo com Felipe, esse caminho ficou claro desde a composição do que veio a ser a primeira música do disco: “Tarja Preta”. Feita em parceria com Betão Aguiar, Luê e Arnaldo Antunes, a faixa também integra o repertório de “Disco”, do cantor paulista. “Para minha surpresa, quando eu conheci Arnaldo Antunes nos bastidores do Prêmio Multishow, ele já tinha escutado meu trabalho. Os parceiros são essas pessoas com as quais você se identifica por algum motivo. O Arnaldo é um compositor-cantor, assim como eu, e mestre dessa geração toda”, contou. A música, que fala de uma mulher tarja-preta, cheia de contra-indicações – em terras soteropolitanas, a conhecida “problemática” –, se tornou central para o disco. Ao lado de “Problema Seu” – que surgiu de uma briga de casal, na qual a mulher disparou, em um momento de raiva, contra seu amado: “Você pra mim, é problema seu!” –, as faixas são a espinha dorsal do disco, que tem como grande tema o amor e a loucura. “A minha intenção era fazer uma música com o título ‘Se Apaixone Pela Loucura do Seu Amor’, mas à medida que fui avançando na realização do disco, pensei em nomeá-lo assim. Um disco que pudesse falar de amor e loucura, ora em crônicas de baile, ora em músicas mais líricas, que flertassem com a estética brega”, explicou.
O brega, merece um capítulo à parte na música de Felipe Cordeiro. Seguro, ele se posiciona de forma totalmente contrária ao que o Sudeste entendeu por brega, algo em oposição ao chic. "Para eles tanto o Djavan, quanto o Roupa Nova ou o Odair José poderiam ser enquadrados nessa categoria", explicou. Para Cordeiro, o brega passa longe de um rótulo de qualidade. "O brega é um estilo musical. A jovem guarda copiou o Beatles, deu no Roberto Carlos. Aquela turma toda da década de 70, incluindo aí Odair José, se influenciou muito nele. No Pará, começou a se produzir festas a partir disso. No começo dos anos 80, o estilo ganhou um toque mais latino. No final dos 90, estourou em todo o Brasil o Calypso. Agora, temos o tecnobrega", detalhou. Para ele, o brega que hoje ele faz é resultado de trinta, quarenta anos de tradição, com cantores, títulos, festas típicas do Pará. "Em todo o Brasil – principalmente no Norte e no Nordeste, mas também no Sudeste –, as novas gerações, desencanadas da discussão chique/cafona dos MPBistas, começaram se influenciar por essa música, tanto quanto pelo pop, pelo rock. Exemplo disso é a existência de uma banda como Cidadão Instigado, de uma cantora como a Barbara Eugênia e até dos Los Hermanos".
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).