lewis hamilton

Heptacampeão mundial de Fórmula 1, o piloto Lewis Hamilton disse que foi roubado na disputa do título de 2021. Naquele ano, o britânico chegou ao Grande Prêmio de Abu Dhabi, o último da temporada, empatado em pontos com o holandês Max Verstappen, mas acabou perdendo a corrida para o adversário.
 

"Fui roubado? Obviamente. Quero dizer, você conhece a história. Mas acho que o que foi realmente lindo naquele momento, o que tiro disso, foi que meu pai estava comigo. E passamos por essa enorme montanha-russa da vida juntos, com altos e baixos. E no dia que mais doeu, ele estava lá, e a forma como ele me criou foi sempre em pé, com a cabeça erguida", afirmou em entrevista à GQ.

Hamilton admitiu que ainda sente a perda do caneco quando a corrida que decidiu o campeonato, mas que "está em paz" com a questão. Ele e Max chegaram empatados em 369,5 pontos e quem terminasse na frente ficaria com o título. O britânico liderou a prova de Yas Marina quase toda até que nas últimas voltas um acidente com Nicholas Latifi, da Williams, provocou a entrada do safety car na pista. O piloto da Mercedes tinha 14 segundos de vantagem sobre o adversário da Red Bull. O holandês aproveitou a oportunidade e entrou nos boxes colocando pneus macios, coisa que o heptacampeão não conseguiu fazer. Pelo regulamento, o carro de segurança deveria fazer mais uma volta, que seria a última e encerraria a disputa mantendo todas as posições. No entanto, o diretor Michael Masi decidiu fazer uma relargada antes da bandeirada quadriculada. Logo nas primeiras curvas, Verstappen ultrapassou Hamilton e foi campeão pela primeira vez na carreira.

"Se eu assistir a um clipe disso, ainda sinto. Mas estou em paz com isso. Meus fãs estavam realmente decididos em relação a isso. A princípio não consegui entender, mas percebi que não é fácil se relacionar com alguém que sempre termina em primeiro. É inspirador. Mas nunca houve uma história de superação até agora", completou.

Após a corrida, a Mercedes protestou duas vezes na FIA, mas não obteve sucesso. Na premiação de 2021, Hamilton não compareceu ao evento e acabou sendo punido. Toto Wolff, chefe da escuderia alemã, também não esteve presente no evento. Em fevereiro de 2022, Masi deixou o cargo de diretor de provas da FIA em decisão tomada pelo presidente Mohammed ben Sulayem e com apoio de Stefano Domenicali, CEO da F1. No mês seguinte, a entidade divulgou um relatório admitindo "erro humano" e apontando fatores que levaram à falha, além de reconhecer que o regulamento não foi seguido.

A F1 volta a se reunir neste final de semana com o GP do Japão, quarta etapa do Mundial de 2024, no circuito de Suzuka. O Treino classificatório acontece na madrugada do próximo sábado (6), às 3h no horário de Brasília, enquanto a corrida será no domingo (7), às 2h.

Após a confirmação da saída do piloto Lewis Hamilton da Mercedes, o perfil oficial das redes sociais da Fórmula 1 divulgou oficialmente a transferência do Britânico para a Ferrari em 2025 nesta terça-feira (01). Confira publicação abaixo:

 

 

 

 

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O inglês terá consigo a parceira de Charles Leclerc na escuderia italiana a partir da temporada de 2025. A notícia foi divulgada anteriormente pela BBC e pelo site Sky Sports,  detentora dos direitos de transmissão da F1, ambos os portais de notícias são da Inglaterra e confirmaram que o anúncio seria feito em algumas horas.

Hamilton compete pela Mercedes desde 2013 e tinha contrato vigente até o final de 2025. O atleta teve seu início de carreira na McLaren e com sua equipe o piloto conquistou 14 títulos, sendo eles seis títulos mundiais de pilotos e oito de construtores.

O piloto Lewis Hamilton, de 39 anos, está de saída da Mercedes e o destino será a Ferrari. A informação é da emissora britânica Sky Sports, responsável pelos direitos de transmissão da Fórmula 1, e foi divulgada nesta quinta-feira (1º). O inglês deverá formar dupla com o monegasco Charles Leclerc na escuderia italiana a partir da temporada de 2025. O site da BBC, também da Inglaterra, confirmou a notícia e disse que o anúncio oficial será feito em algumas horas.

Em agosto do ano passado, Hamilton havia renovado o contrato com a Mercedes por uma temporada, com opção de extensão por mais outra e terminaria no final de 2025. O anúncio do vínculo foi feito em meio a rumores de um possível interesse da escuderia de Maranello em contratar o heptacampeão mundial. Inclusive, ele chegou a admitir que teve "conversas casuais" com os italianos, que não estava pronto para uma mudança rumo à Itália. A transferência seja concretizada, o britânico terá abrir mão dessa cláusula do acordo com os alemães.

Na última semana, a Ferrari confirmou a renovação de contrato com Leclerc em acordo multianual, que segundo a imprensa italiana, valerá até 2029, mas com cláusula de saída vinculadas ao desempenho após o terceiro ano. Já a situação do outro piloto da equipe, Carlos Sainz, não foi revelada. Caso a chegada de Hamilton seja confirmada, ele ocuparia a vaga do espanhol.

Hamilton está na Mercedes desde 2013 quando deixou a Mclaren, onde começou a carreira na F1. Com a equipe alemã, ele conquistou seis títulos mundiais de pilotos e oito de construtores.

A Fórmula 1 voltará às pistas entre os dias 21 e 23 de fevereiro, com os testes coletivos da pré-temporada no circuito de Sakhir, no Bahrein. O palco será o mesmo da abertura do Mundial de 2024 marcada para a semana seguinte, entre 29 de fevereiro e 2 de março.

O automobilista britânico Lewis Hamilton foi visto, no último sábado (30), no Hotel Boutique Bahia Bonita, localizado em Trancoso. O vencedor da fórmula 1 estava curtindo uma festa de pré-réveillon na região e deve passar a virada do ano em solo baiano. 

 

 

 

 

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De acordo com registros de pessoas que estavam na região, Hamilton estava acompanhado da modelo carioca Juliana Nalú.

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Os pilotos Lewis Hamilton, da Mercedes, e Charles Leclerc, da Ferrari, foram desclassificados do Grande Prêmio dos Estados Unidos de Fórmula 1, após a corrida realizada neste domingo (22), em Austin. Os carros dos dois apresentaram infrações técnicas após inspeção da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Com isso, Lando Norris, da Mclaren, herdou a segunda colocação e Carlos Sainz, também da equipe italiana, subiu para terceiro.

Hamilton havia cruzado a linha de chegada na segunda colocação, apenas 2s2 atrás do vencedor Max Verstappen, da Red Bull. Já Leclerc terminou a prova no sexto lugar. Após a bandeirada, a FIA constatou irregularidades nas pranchas do assoalho tanto da Mercedes do heptacampeão mundial quanto da Ferrari do monegasco. A dupla infringiu o artigo 3.5.9 do regulamento técnico da F1. O texto fala sobre a espessura da prancha de madeira no assoalho. A peça deve ter pelo menos 10 mm, com tolerância a partir de 9 mm. Ao longo da corrida há um desgaste devido à fricção com o asfalto. Após a nota emitida pela entidade, as duas equipes admitiram que as medições estavam corretas. Segundo elas, o problema foi devido à "combinação única da pista acidentada e do cronograma da corrida sprint".

Além da mudança no pódio, as desclassificações também ajudaram o americano Logan Sargeant, da Williams, a conquistar seu primeiro ponto na principal categoria do automobilismo. O estreante havia terminado a corrida em 12º lugar e subiu para 10º. Quem também acabou somando dois pontos, foi seu companheiro de equipe, Alexander Albon. O anglo-tailandês alcançou a nona colocação

A desclassificação afeta a disputa de Hamilton pelo vice-campeonato do Mundial de Pilotos. Com a segunda colocação, ele havia reduzido a diferença para 19 pontos em relação a Sérgio Pérez, da Red Bull, mas após a punição passa a ser de 39 pontos. O mexicano soma 240 pontos na segunda colocação, enquanto o inglês é o terceiro com 201. Já com o tricampeonato garantido de forma antecipada, Verstappen é líder com 466. A próxima etapa será o GP do México. A 19ª prova da temporada acontece nesta semana entre a sexta-feira (27) e o domingo (29). 

Confira o top-10 atualizado do GP dos EUA:

1. Max Verstappen (Red Bull)
2. Lando Norris (McLaren) +10s730
3. Carlos Sainz (Ferrari) +15s134
4. Sergio Pérez (Red Bull) +18s460
5. George Russell (Mercedes) +24s999
6. Pierre Gasly (Alpine) +47s996
7. Lance Stroll (Aston Martin) +48s696
8. Yuki Tsunoda (AlphaTauri) +1m14s385*
9. Alexander Albon (Williams) +1m26s714
10. Logan Sargeant (Williams) +1m27s998

Heptacampeão mundial de Fórmula 1, o piloto Lewis Hamilton, da Mercedes, elogiou a postura do atacante Vinicius Junior, do Real Madrid, ao sofrer ataques racistas durante jogo pelo Campeonato Espanhol. O caso aconteceu no estádio Mestalla, no último domingo (21), onde o brasileiro foi chamado de macaco por alguns torcedores do Valencia. Em Mônaco, onde será realizada a próxima etapa da F1, o britânico, que tem sido voz ativa na luta contra a discriminação racial no esporte, lamentou o ocorrido e relembrou as injúrias que foi alvo ao longo da carreira.

"É devastador pensar que em 2023 ainda estamos vendo e ouvindo essas coisas. Isso realmente me atinge, traz emoções sobre as coisas que vivenciei, seja no Reino Unido ou quando eu estava correndo na Itália, na França ou na Espanha. Acho que ele tem sido incrivelmente corajoso", afirmou.

Hamilton é o único piloto negro na atual F1. Em 2008, durante os testes de pré-temporada da categoria no circuito da Catalunha, em Montmeló, próximo a Barcelona, um grupo de torcedores atacou o inglês com insultos raciais nas arquibancadas. Na época, ele era piloto da Mclaren e no ano anterior havia criado uma rivalidade com o espanhol Fernando Alonso, companheiro de equipe, na disputa pelo título, que acabou sendo conquistado pelo finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari. Ao final da temporada, o britânico foi campeão pela primeira vez.

"Acho incrível o que muitos desses que estão vivenciando (racismo) em campo fazem em termos de se manterem firmes, fortes, continuando a ser humildes em sua abordagem. Não sendo reativos, mas sendo responsáveis quando avançam, porque sabem que há muitas crianças pequenas assistindo", comentou.

Recentemente, Hamilton foi vítima de injúrias raciais do ex-piloto Nelson Piquet, tricampeão da F1, durante uma entrevista. Em março deste ano, o brasileiro foi condenado a pagar R$ 5 milhões para fundos de promoção à igualdade racial e contra a discriminação da comunidade LGBTQIA+.

O Grande Prêmio de Mônaco acontece no próximo domingo (28), às 10h no horário de Brasília, no circuito de rua de Monte Carlo. A classificação do grid de largada será realizada neste sábado (27), às 11h. Lewis Hamilton é o quarto colocado do Mundial com 56 pontos, 63 a menos do que o holandês atual bicampeão, Max Verstappen, da Red Bull.

Os fãs de Shakira não param de torcer para que a fila da cantora ande após o divórcio com o ex-jogador de futebol Gerard Piqué. Após “shipparem” Shakira com Tom Cruise, o encontro da colombiana com Lewis Hamilton animou a web.

A cantora e o piloto foram vistos juntos em um restaurante em Miami, nos Estados Unidos. O encontro teria acontecido após o GP da Fórmula 1, que ocorreu no último domingo (7).

De acordo com o site Mundo Deportivo, eles foram fotografados no restaurante Cipriani. Shakira foi prestigiar o GP da Fórmula 1. Hamilton terminou a quinta corrida da temporada no 6º lugar e está na 4ª posição do ranking geral com 56 pontos.

O Ministério Público do Distrito Federal (MP-DFT) pediu a condenação do ex-piloto de Fórmula 1, Nelson Piquet por falas racistas e homofóbicas contra o piloto inglês Lewis Hamilton, da Mercedes. O pedido foi feito nesta última quarta-feira (8). O processo foi aberto em julho de 2022 por entidades sociais contra o brasiliense.

"Restam claramente configuradas violações aos direitos da vítima e da população negra e LGBTQIA+, considerando tanto o plano das normativas internacionais quanto nacionais, abrangendo o âmbito constitucional e infraconstitucional", diz o parecer.

Movido por quatro associações de defesa aos direitos da população negra e LGBTQIA+ (Aliança Nacional LGBTI, o Centro Santos Dias de Direitos Humanos, Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas e EducAfro), o processo pede R$ 10 milhões de indenização a Piquet. O valor seria utilizado para abrir editais a órgãos que defendem pautas ligadas aos movimentos sociais em questão.

A entrevista havia sido feita no final de 2021, mas só ganhou notoriedade em junho do ano passado. Em trechos divulgados na internet, Piquet usou o termo racista "neguinho" para se referir a Hamilton ao falar sobre o acidente com o piloto Max Verstappen, da Red Bull, no GP da Inglaterra. O atual bicampeão mundial de F1 é genro do brasileiro.

"O "neguinho" meteu o carro e deixou. O Senna não fez isso. O Senna não fez isso. Ele foi, assim, "aqui eu arranco ele de qualquer maneira". O "neguinho" deixou o carro. É porque você não conhece a curva; é uma curva muito de alta, não tem jeito de passar dois carros e não tem jeito de passar do lado. Ele fez de sacanagem", disse Piquet.

Em outro trecho, o tricampeão volta a citar Hamilton com a mesma expressão e ofende o antigo rival Keke Rosberg, campeão em 1982 e pai de Nico, que foi companheiro de equipe e adversário do heptacampeão. Piquet se refere ao inglês de forma homofóbica, sugerindo que ele estaria "dando o c*..." ao perder o título do campeonato de 2016.