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A brasileira Fátima Boustani, de 30 anos, foi gravemente ferida no último sábado (1) após sua casa ser atingida por um bombardeio. A brasileira ficou com o rosto desfigurado e vai precisar passar por diversas cirurgias para a reconstrução de seu rosto.
Fátima estava em casa com dois de seus quatro filhos, quando foram surpreendidos pelo bombardeio. O marido dela, libanês, se mudou para o Brasil em busca de trabalho, enquanto que os seus outros dois filhos estavam na casa dos avós.
Segundo o primo de Fátima, Hussein, ela segue internada em estado grave, bem como os dois filhos, e todos estão recebendo atendimento médico. Fátima, no entanto, precisará de muitas cirurgias para reconstruir o rosto, pois segundo o primo “ele está destruído, não tem nada no rosto mais”. De acordo com ele, a família aguarda ajuda do governo brasileiro para realizar o resgate deles e transferi-los para o Brasil.
Conforme apurado por agências de notícias internacionais, os ataques foram feitos por Israel, que visava áreas do grupo terrorista Hezbollah. Fátima é libanesa, mas já morou no brasil, tem parentes no país, e há pouco tempo conseguiu, assim como os filhos, a nacionalidade brasileira.
O jornalista da agência de notícias Reuters, Issam Abdallah, morreu nesta sexta-feira (13) após a equipe de imprensa, na qual ele estava, ser atingida por bombardeios no sul do Líbano, na fronteira com Israel. A informação foi confirmada pela própria agência.
Mais cedo, o Exército de Israel bombardeou várias cidades na fronteira com o Líbano, aumentando temores que o Hezbollah entre na guerra. O conflito entre Israel e o Hamas chegou nesta sexta ao 7º dia, com quase 3 mil mortos.
Segundo a Reuters, Abdallah foi atingido enquanto transmitia ao vivo um dos bombardeios. A agência disse que iniciou uma investigação própria sobre o caso.
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“Ficamos profundamente tristes ao saber que o nosso cinegrafista Issam Abdallah foi morto. Estamos buscando urgentemente mais informações, trabalhando com as autoridades da região e apoiando a família e os colegas de Issam”, afirmou a Reuters, em comunicado. Veja:
Reuters videographer Issam Abdallah was killed while working in southern Lebanon on Friday, @Reuters said in a statement https://t.co/WX25aBPZ7J pic.twitter.com/fgkV270pCq
— Reuters (@Reuters) October 13, 2023
Apesar de a guerra entre o Hamas e Israel se concentrar na Faixa de Gaza, o Exército israelense e o Hezbollah vêm trocando ataques na fronteira entre os dois países nos últimos dias.
Além de Abdallah, dois jornalistas da rede Al-Jazeera e outro da agência de notícias francesa AFP também estavam no comboio e foram atingidos. A Al-Jazeera disse que sua equipe foi transferida para um hospital da área.
Com a participação de grandes nomes da música brasileira como Gilberto Gil, Frejat, Lenine, Zeca Baleiro e Flávio Venturini, a TV Cultura exibe, neste domingo (20), a partir das 15h, o especial “Um Abraço em Beirute”. A transmissão também será feita através do site e perfil oficial da emissora no Twitter, pelo canal libanês LBCI e em redes sociais de artistas brasileiros-libaneses envolvidos no projeto.
Organizada pelo músico Ricardo Feghali, integrante da banda Roupa Nova, e o maestro Tim Rescala, em parceria do Consulado Geral do Líbano no Rio de Janeiro, a iniciativa tem como proposta arrecadar doações para as vítimas de uma explosão ocorrida na capital do Líbano, no dia 4 de agosto.
O programa apresentado por Adriana Couto, Chris Maksud e Marcelo Tas, terá a participação ainda de Daniel, Fagner, Melim, Claudia Leitte, Roupa Nova, Sorriso Maroto, Badi Assad, Pedro Mariano, Rony Barrak, André Abujamra, Orquestra de Refugiados e Myrlla Muniz.
Além da parte musical, o especial contará com interpretações de textos do poeta e escritor Gibran Khalil, feitas por Fernanda Montenegro, Dira Paes, Osmar Prado, Drica Moraes, Stella Miranda, Guilherme Fontes e Maria Alice Mansur.
Diversos artistas se reuniram em uma grande mobilização para salvar uma obra do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, na cidade de Trípoli, no norte do Líbano. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o grupo ocupa há um mês a Feira Internacional de Rashid Karami, um complexo arquitetônico concebido na década de 1960 por Niemeyer, que ocupa 70 hectares. Segundo a Unesco, o conjunto de prédios futuristas em concreto teve a construção interrompida pela guerra civil, entre 1975 e 1990, tendo sido usado pelas forças armadas e depois abandonado. O evento capitaneado pelos artistas, intitulado "Cycles of Collapsing Progress", tem como objetivo resgatar o espaço do esquecimento, estimular que a Unesco inscreva o local na Lista do Patrimônio Mundial e pressionar o governo libanês para intervir rapidamente e evitar a destruição.
A Turma da Mônica pode ser usada para uma ação de combate ao terrorismo no Líbano. De acordo com informações da coluna da Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a ideia é que o governo do país traduza para o árabe as histórias e cartilhas do projeto brasileiro “Um por Todos e Todos por Um! Pela Ética e Cidadania”, confeccionadas pela Controladoria-Geral da União (CGU) em parceria com o Instituto Mauricio de Sousa. O projeto, que usa os personagens para ensinar valores e estimular a autoestima de crianças do ensino público, foi apresentado aos libaneses durante uma reunião do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC), da ONU. Ainda de acordo com a publicação, representantes do governo libanês avaliam que as crianças com melhor autoestima têm menor chance de serem cooptadas por grupos terroristas.
Como ingressou o elenco após a primeira temporada no Rio de Janeiro, a preparação de Tolezani foi diferente. O ator tinha em mãos o desafio de substituir Júlio Machado. "É claro que eu passei pelos testes do ensaio, mas eu já tinha um resultado a minha frente, eu já sabia o que eu ia falar, qual era a estética, qual era a linguagem, então eu tive que me preparar praquela coisa que já estava em andamento, é um outro processo. Por outro lado, eu não posso criar livremente se eu tenho que me encaixar naquilo que já existe, fazendo do meu jeito. Mas esse processo de substituição também tem um lado muito gostoso, que é justamente como eu posso criar dentro de um jogo que já acontece", defende o ator. Diante de um contexto tão distante da realidade brasileira, Tolezani recorreu a muitas pesquisas a fim de fugir de uma interpretação superficial. "São valores completamente diferentes dos nossos, como a questão de matar de uma forma gratuita. Isso acontece no dia a dia das pessoas, elas crescem com isso, de um parente, de um amigo, uma pessoa próxima de uma hora pra outra não existir mais. E também como lidar com isso de uma forma real, porque se for lidar com o nosso sentimento, com os nossos valores, vai ser um olhar penoso, uma olhar de culpa, o que seria superficial, seria um olhar nosso, da América Latina", acrescenta.
'Incêndios' marca o retorno de Marieta ao teatro | Foto: Leo Aversa
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).