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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

luta

Inspirado em Popó x Bambam, Edmundo revela desejo de lutar com Romário no ringue
Foto: Reprodução / Twitter

Após assistir a luta de Popó com Kleber Bambam, o ex-atacante Edmundo admitiu o desejo de enfrentar um antigo desafeto dos tempos de jogador de futebol no ringue, Romário. A revelação foi feita durante entrevista em uma live no canal Mundo Ed.

 

"Eu quero lutar com o Romário, mas ele não quer", declarou.

 

Amigo do ex-atleta de Palmeiras e Vasco, o ator Eri Johson ironizou o embate.

 

"Vai dar um sono do cacete essa luta. Dois velhos! Vai olhar um pra cara do outro e falar "Ninguém veio", brincou.

 

Durante suas carreiras de jogadores, Edmundo e Romário jogaram juntos no Flamengo, Fluminense e Vasco. No entanto, o Animal e o Baixinho, como foram apelidados, nunca se deram bem fora dos gramados e as discussões extra-campo renderam polêmicas públicas.

 

No último dia 25, Popó e Bambam se enfrentaram no Fight Music Show em São Paulo. Dono de quatro títulos mundiais de boxe nas categorias super-pena, peso-leve e meio-médios, o ex-pugilista baiano nocauteou o ex-BBB em apenas 36 segundos de luta.

Robson Conceição empata luta com Emanuel Navarrete e adia sonho de conquistar o título mundial
Foto: Divulgação / Top Rank

Ainda não foi dessa vez que o boxeador Robson Conceição, de 35 anos, sagrou-se campeão mundial de boxe. Na madrugada desta sexta-feira (17), após 12 rounds, a luta entre o baiano e Emanuel Navarrete terminou em empate majoritário (114-112, 113-113, 113-113) na disputa do cinturão da categoria superpena (até 59kg) do Organização Mundial de Boxe (WBO), em Las Vegas, nos Estados Unidos. Com isso, o título permanece com o mexicano.

 

"Foi uma luta muito difícil, mas estou feliz, sei o que fiz hoje. Merecemos uma revanche para competirmos melhor, treinarmos melhor e fazermos uma luta melhor", analisou Robson.

 

Esta foi a terceira disputa de cinturão de Robson na carreira no boxe profissional. O campeão olímpico de 2016 foi melhor do que o adversário em vários rounds e teve maior volume de golpes. Porém, acabou sofrendo dois knockdowns que baixaram a pontuação do baiano. No entanto, os dois lutadores fizeram um combate equilibrado e de qualidade o que dá possibilidade de uma revanche.

 

Robson Conceição tem um cartel de 17 vitórias, duas derrotas e um "no contest". As outras duas vezes que perdeu foram justamente nas disputas de cinturão contra o americano Shakur Stevenson e o mexicano Oscar Valdez. Já Emanuel Navarrete acumula 38 vitórias e perdeu apenas uma vez na carreira.

Boxe: Para equipe focar em Robson, Hebert Conceição pretende subir no ringue em dezembro
Foto: Ulisses Gama / Bahia Notícias

O boxeador Hebert Conceição pretende subir no ringue no mês de dezembro antes de encerrar o ano de 2023. Seu último combate foi no dia 1º de setembro quando nocauteou o polonês Robert Talarek, em evento na Dinamarca. O campeão olímpico dos Jogos de Tóquio-2020 revelou em entrevista ao programa BN na Bola, da Rádio Salvador FM 92,3, que optou por não lutar em novembro para a equipe focar na preparação do parceiro de treinamento, Robson Conceição, que vai disputar mais uma vez o título mundial.

 

"Lutei no dia 1º de setembro e já recomecei meus treinamentos. Tenho luta prevista para dezembro, mas ainda nada confirmado", disse em entrevista ao programa BN na Bola. "Eu queria até lutar antes, mas o meu parceiro de treinamento vai disputar o título mundial no dia 16 de novembro e eu preferi adiar e marcar minha luta para dezembro para que a atenção da equipe fosse exclusiva para ele, Robson Conceição. Então, esse é o foco da equipe no momento e posteriormente no mês seguinte eu estarei de volta", completou.

 

Medalhista de ouro na Olimpíada do Rio em 2016, Robson Conceição vai enfrentar o mexicano Emanuel Navarrete, no dia 16 de novembro, uma quinta-feira, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Os dois duelarão pelo cinturão super-pena (até 59kg) da Organização Mundial de Boxe. No primeiro embate pelo título em setembro de 2021, o baiano foi superado por Oscar Valdez, também do México, em decisão bastante controversa dos juízes. No ano seguinte, ele acabou perdendo para o americano Shakur Stevenson. Essas foram as únicas derrotas na carreira em 20 lutas no boxe profissional.

 

Torcedor do Bahia, Hebert Conceição marcou presença na Arena Fonte Nova e acompanhou o triunfo do time sobre o Internacional por 1 a 0, na noite desta quarta (18), pela 27ª rodada do Brasileirão. Para o pugilista, o Tricolor poderia sair de campo com uma goleada, mas ficou satisfeito com o resultado positivo em meio à briga contra o rebaixamento.

 

"No segundo tempo era jogo de goleada, mas o primeiro tempo foi bem equilibrado, o Bahia muito preso tentando sair no contra-ataque. Mas o mais importante de tudo desse 1 a 0 é que a gente tinha que ganhar de qualquer jeito, porque nossos adversários estavam a nossa caça todos ganharam. Não importa o placar, hoje foi goleada", analisou.

 

Um dos destaques da partida foi o atacante Everaldo. Outrora criticado pela torcida, o jogador vem crescendo dentro de campo desde o último jogo antes da pausa para a data Fifa, quando marcou três gols no triunfo sobre o Goiás, fora de casa, pela rodada anterior.

 

"Como atleta, eu bem posso falar. Confiança é tudo. Depois de um jogo que ele fez três gols, a confiança está lá em cima e tudo flui melhor. Ele já pega na bola mais leve, pensa melhor e a tendência é que dê certo. Torço que daqui para frente ele mantenha essa boa fase, porque a gente precisa de um centroavante e com certeza, se ele mantiver assim vai nos ajudar muito até o restante da temporada", comentou Hebert Conceição.

 

O Bahia subiu três posições na tabela de classificação e agora ocupa o 13º lugar ao somar 31 pontos. Apesar disso, manteve a diferença da zona de rebaixamento em apenas um ponto. No próximo sábado (21), às 18h30, o Esquadrão de Aço enfrenta o Fortaleza, novamente na Fonte Nova, pela 28ª rodada. Hebert garantiu que estará presente nas arquibancadas, mas pediu para a torcida cantar mais para empurrar o time.

 

"A torcida do Bahia está de parabéns, dando um show nesse. Apesar do Bahia estar brigando para não, a média de público está no top-5 entre todas as torcidas do Brasil, mostrando a sua força. Mas eu queria fazer uma crítica construtiva para a nossa torcida. Estou sentindo falta da galera cantar mais. Estou sentindo a torcida meio calada durante o jogo. Eu sei que o momento às vezes deixa a gente apreensivo, não cantamos, ficamos ali nervosos assistindo o jogo. Mas, torcida do Bahia, vamos vibrar mais. Estou sentindo falta do "59 é nosso...". Vamos lá dá uma moral aí, porque pode ser melhor", finalizou.

Popó assina contrato e provoca Kleber Bambam antes de luta no Fight Music Show 4

O tetracampeão mundial de boxe, Acelino Popó Freitas, divulgou no seu Instagram a assinatura do contrato da luta contra Kleber Bambam, vencedor da primeira edição do Big Brother Brasil e atual influenciador digital, na quarta edição do Fight Music Show.

 

A data e o local da luta ainda não foram definidos. No vídeo, o “Mão de Pedra” provocou o adversário afirmando que Bambam irá "chocar o tablado" e "tomar muito pau".

 

 

Antes, o ex-BBB havia se pronunciado chamando Popó de "otário" e prometeu "chocar o mundo".

 

"Isso não é sonho, não, é realidade. Eu não te avisei que ia chocar o mundo? Eu te avisei, olha o contrato aqui na mesa. Tá aqui o seu contrato, rapaz. Agora paga para ver. Vou entrar na mão, vou arrancar sua cabeça. O foguete vai te pegar, rapaz, seu otário", disse Kleber Bambam.

 

Esta será a quarta vez que Popó, atualmente com 47 anos, vai disputar uma luta no Fight Music Show. Nos três primeiros eventos da organização, o ícone do boxe enfrentou Whindersson Nunes, em duelo que terminou empatado, e nocauteou José 'Pelé' Landy e Junior Dublê rapidamente.

 

Além dos quatro títulos mundiais de boxe, nas categorias super-pena e leve, Popó ostenta na sua carreira uma sequência de 29 vitórias por nocaute consecutivas, uma das mais longas da história da nobre arte. 

Boxe: Robson Conceição embarca neste sábado para enfrentar Humberto Galindo nos EUA
Foto: Leandro Aragão / Bahia Notícias

O pugilista Robson Conceição embarca neste sábado (9) para os Estados Unidos. O baiano enfrentará o norte-americano Humberto Galindo no próximo dia 15, na outra sexta, a partir das 22h no horário de Brasília, na cidade de Corpus Christi, no Texas. O duelo vale pela categoria super pena (até 59kg).

 

Campeão olímpico nos Jogos de 2016, Robson Conceição volta ao ringue após polêmica do "no contest" em sua última luta contra Nicolas Polanco, da República Dominicana, realizada no dia 10 de junho deste ano. O juiz decidiu encerrar o combate prematuramente devido um choque de cabeças entre os dois lutadores no final do segundo round. A disputa chegou a ser reiniciada faltando apenas um segundo para soar o gongo. No intervalo, o árbitro optou pelo término antes do previsto, atendendo ao pedido do treinador do atleta dominicano, que achava que ele não tinha condições de seguir na luta. A equipe do baiano protestou contra a decisão. Como o motivo do choque foi visto como involuntário, a luta acabou sem um vencedor, "no contest".

 

Robson Conceição tem um cartel de 17 vitórias, duas derrotas e um "no contest". As duas vezes que perdeu foram justamente nas disputas de cinturão contra o americano Shakur Stevenson e o mexicano Oscar Valdez. Já seu adversário, Humberto Galindo, acumula 14 vitórias, três derrotas e um "no contest" na carreira. O norte-americano perdeu suas últimas duas lutas.

Boxe: Robson Conceição volta ao ringue no próximo mês de setembro em luta nos Estados Unidos
Foto: Leandro Aragão / Bahia Notícias

O boxeador Robson Conceição já tem novo compromisso marcado. O pugilista baiano sobe ao ringue no dia 15 de setembro, uma sexta-feira, no Texas, nos Estados Unidos. Porém, o adversário ainda não foi divulgado.

 

A última luta de Robson Conceição foi em 10 de junho contra Nicolas Polanco, da República Dominicana, que terminou sem resultado. O juiz decidiu encerrar o combate prematuramente devido um choque de cabeças entre os dois lutadores no final do segundo round. A disputa chegou a ser reiniciada faltando apenas um segundo para soar o gongo. No intervalo, o árbitro optou pelo término antes do previsto, atendendo ao pedido do treinador do atleta dominicano, que achava que ele não tinha condições de seguir na luta. A equipe do baiano protestou contra a decisão. Como o motivo do choque foi visto como involuntário, a luta acabou sem um vencedor, no contest.

 

Campeão olímpico nos Jogos Rio-2016, Robson Conceição possui um cartel de 17 vitórias e duas derrotas no boxe profissional. As duas vezes que saiu derrotado dos ringues foram em disputas de títulos mundiais.

Mark Zuckerberg aparece em treinamento com campeões do UFC Israel Adesanya e Alexander Volkanovski
Foto: Reprodução/Instagram

De olho na luta contra Elon Musk, proprietário do Twitter e CEO da Tesla, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, conglomerado que gere o Facebook, Instagram, WhatsApp, entre outras empresas de tecnologia, apareceu em uma foto postada pelo lutador nigeriano Israel Adesanya, após uma sessão de treino. O lutador australiano Alexander Volkanovski também aparece na imagem.

 

Zuckerberg é conhecido por ser um grande fã de MMA e foi visto em vários eventos do UFC nos últimos anos. O confronto entre ele e Elon Musk, que começou com uma discussão nas redes sociais e parecia piada, está cada vez mais próxima de se tornar realidade.

 

Dana White, presidente do UFC, maior organização de MMA do mundo, afirma que tem planos bem reais para concretizar a disputa. Faltariam poucos detalhes a serem acertados entre os bilionários. Mas o promotor da luta confirmou, em entrevista ao site TSN Sports, que já tem uma data em mente.

 

"100% (Musk e Zuckerberg querem se enfrentar no UFC). Eu já tenho (uma data em mente), vou anunciar quando estivermos prontos", disse o presidente do UFC.

 

Israel Adenasya é campeão peso médio do UFC e Alexander Volkanovski é campeão peso pena da organização.

Luta de bilhões: Zuckerberg aceita desafio de Musk em octógono de UFC
Foto: Reprodução / Twitter

Os bilionários donos do Twitter, Elon Musk, e do Facebook, Mark Zuckerberg, se provocaram através de mensagens em suas respectivas redes sociais.  Ao interagir com seguidores, Musk escreveu que aceitaria enfrentar Zuckerberg em uma luta.

 

“Eu estou pronto para uma luta no ‘cage’ (“jaula”, em inglês, típica das lutas livres) se ele topar”, escreveu o dono do Twitter. No Instagram, Zuckerberg publicou um print das mensagens de Musk e escreveu: “Me envie a localização”.

 

Musk, então, respondeu: “Octógono em Vegas”, referindo-se à cidade americana de Las Vegas, palco tradicional de lutas do Ultimate Fighting Championship (UFC).

 

O dono do Facebook, por sua vez, publicou um vídeo em que aparece treinando jiu-jitsu. Ele brincou: “Começando a me preparar para a estreia no MMA”.

 

Procurada pela BBC, a Meta, controladora do Facebook, limitou-se a dizer que “a história fala por si”. Até o momento, o Twitter não se manifestou sobre a troca de mensagens entre Musk e Zuckerberg.

Adeus de uma lenda: Amanda Nunes vence mexicana e anuncia aposentadoria
Foto: Getty Images

Defendendo o seu cinturão na categoria dos galos (até 61,2kg) na luta principal do UFC 289, realizado neste sábado (10), a baiana Amanda Nunes venceu com autoridade a mexicana Irene Aldana e em seguida anunciou a sua aposentadoria do esporte ao lado da sua esposa Nina e da sua filha Reagan.

 

A lendária lutadora foi aplaudida de pé por Dana White, Daniel Cormier e o público presente na Rogers Arena, em Vancouver, no Canadá. 

 

Rainha do peso galo e do peso pena (até 65,7kg), a "Leoa", de Pojuca-BA, se despede do MMA com um cartel de 23 vitórias e cinco derrotas. Entre as vitórias marcantes de Amanda, estão os triunfos sobre nomes como Ronda Rousey, Holly Holm, Cris Cyborg e Valentina Shevchenko (duas vezes).

 

Amanda também tem no seu currículo o feito de ter sido a primeira mulher na história do MMA a conquistar duplo-cinturões no UFC. 

 

OUTRA VITÓRIA BRASILEIRA NA NOITE

 

Na co-evento principal do UFC 289, Charles "Do Bronxs" Oliveira, nocauteou o americano-assírio Beneil Dariush no primeiro round e se recuperou no UFC após a derrota para o russo Islam Makhachev. Com a vitória, Charles pediu para disputar novamente o cinturão do peso-leve da maior organização do MMA contra Makhachev, campeão da categoria.

Confirmado: Popó vai enfrentar Junior Dublê no Fight Music Show em agosto
Foto: Reprodução/Instagram

Está definida a data e o próximo adversário do baiano Acelino "Popó" Freitas: Junior Dublê, ator conhecido por já ter sido dublê de Vin Diesel e ter um Canal de pegadinhas no YouTube, enfrentará o tetracampeão mundial de boxe no dia 26 de agosto, em São Paulo, no Fight Music Show. 

 


Essa será a terceira edição do evento, que na sua estreia colocou o comediante Whindersson Nunes em combate contra Popó. Aposentado do boxe profissional, o lutador baiano está com 47 anos e vem fazendo lutas de exibição no Fight Music Show. Além de Whindersson, Popó enfrentou o lutador de MMA, José Pelé Landi, em 2022. 


Além de Popó x Junior Duble, o Fight Music Show 3, do dia 26 de agosto, já tem também confirmadas as participações do cantor MC Livinho e do gamer brTT.

Boxe: Hebert Conceição projeta fazer cinco lutas em 2023; estreia no ano pode acontecer em maio
Foto: Leandro Aragão / Bahia Notícias

O ano em cima de ringue ainda não começou para o lutador de boxe Hebert Conceição. Devido a algumas questões pessoais, o campeão olímpico não lutou no início de 2023. No entanto, ele pretende voltar aos combates em maio e depois fazer mais quatro lutas.

 

"Já era para eu ter lutado no início do ano, mas tive que pedir um tempo para resolver muitas coisas pessoais e precisava de um tempo para focar na minha vida pessoal, resolver algumas coisas. Agora já estou de volta ao treinamento e acredito que no início de maio estarei fazendo minha primeira luta do ano. É tentar recuperar esse primeiro semestre fazendo duas lutas e no segundo semestre fazer mais três para tentar fechar o ano com cinco lutas", afirmou em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Hebert ainda não tem adversário definido para a possível luta no próximo mês de maio.

 

"Temos algumas projeções, mas nada 100% definido, então não posso confirmar nada ainda", completou.

 

Após a conquista da medalha olímpica de ouro em Tóquio, Hebert migrou do boxe amador para o profissional. Até o momento, ele está invicto com quatro lutas. O último combate foi em novembro de 2022 em evento realizado na Arena de Esportes da Bahia, em Lauro de Freitas.

 

ESTRUTURA FÍSICA AOS ATLETAS
Presente na reinauguração da Piscina Olímpica da Bahia, localizada na Avenida Mário Leal Ferreira, a Bonocô, Hebert destacou a importância dos investimentos do governo na construção e melhorias de estruturas aos atletas do estado.

 

"É uma importante recuperação do esporte baiano essa reinauguração da Piscina Olímpica dando oportunidade ainda mais para os atletas. Eu sou do Boxe, mas fico feliz por outros atletas de outras modalidades estarem sendo contemplados também. A natação é um esporte muito vitorioso na Bahia que já trouxe grandes resultados. Isso é para dar continuidade ao trabalho que nas próximas Olimpíadas os baianos tragam muitas medalhas para o Brasil", comentou.

 

Campeão de boxe nos Jogos Olímpicos de Tóquio, realizados em 2021 devido a pandemia global do novo coronavírus, Hebert aderiu ao coro do também medalhista de ouro da modalidade Robson Conceição na pressão ao Governo da Bahia para construir o Centro de Treinamento de Boxe prometido pelo ex-governador Rui Costa (PT), após a edição dos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro. O equipamento foi inaugurado em setembro de 2022.

 

"Já tive oportunidade de treinar lá e realizar eventos inclusive de boxe. É muito importante o centro de treinamento, assim como a natação e os esportes aquáticos, o boxe traz muitos resultados para a Bahia, eleva muito o nome do nosso estado então tem que ter um investimento na modalidade tão importante. Fico feliz de ter dado minha contribuição para que esse centro saísse do papel. Fico feliz pelo governo ter entregado e está em perfeitas condições de uso hoje", disse.

Ingressos para assistir luta beneficente com Minotouro já estão à venda
Foto: Divulgação

Os ingressos estão à venda para o Desafio da Esperança, que acontece no próximo dia 5 de abril, a partir das 19h, no auditório principal do Senai Cimatec, em Salvador. O evento beneficente terá como estrela o ex-lutador do UFC, Rogério Minotouro, que vai enfrentar  o desafiante Ricardo Galvão, diretor da Quinto Energy e presidente da Câmara Portuguesa da Bahia. Com o apoio do site Bahia Notícias, a luta de boxe tem como objetivo angariar fundos para o Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC).

 

O valor do ingresso custa R$ 100 e pode ser adquirido através do site Sympla (clique aqui).

 

Além do Bahia Notícias, o Desafio da Esperança conta com o apoio da empresa Quinto Energy, especializada em energias renováveis, que foi primeira a abraçar a ideia e também o Senai Cimatec, a Câmara de Comércio Brasil Portugal, o Grupo LIDE Bahia, o Grupo Business Bahia e o Made in Bahia.

Foto: Divulgação 

Elza critica atenção excessiva ao BBB: 'Povo sério sabe a hora do lazer e a hora de lutar'
Foto: Divulgação

A repercussão do Big Brother Brasil 2021, que teve início nesta segunda-feira (25), tem incomodado Elza Soares, apesar dela reconhecer alguma simpatia ao programa. 

 

Em uma publicação nas redes sociais, nesta quarta-feira (27), a cantora e compositora carioca criticou a atenção excessiva ao reality da TV Globo e provocou a população a cuidar de outras questões caras ao país.

 

“Gentem, acho tudooooo, o BBB, mas podemos variar os assuntos? O país tá vivendo um momento gravíssimo em todos aspectos. Da saúde à economia, passando por absurdos na política”, declarou Elza, mencionando a pandemia da Covid-19, a crise econômica, além dos escândalos políticos pelos quais o país tem passado.

 

“Um povo sério sabe a hora do lazer e a hora de lutar por seus direitos, sem esquecer um ou outro”, disparou a artista.

 

Chico César rebate fã que criticou canções politizadas: 'Não me peça pra morrer calado'
Foto: Reprodução/Instagram @oficialchicocesar

O cantor e compositor paraibano Chico César agitou as redes ao rebater o comentário de um fã em publicação nas redes sociais.

 

“Safra recorde em 2020. Parabéns, Chico César. Ótimas músicas. Carinhosamente te pediria para evitar as de cunho político-ideológico. Tu és muito maior que eles todos. Tu não deves nada a eles. Eles que te devem. Tuas mãos são limpas. Não as coloque no fogo por nenhum deles”, escreveu o seguidor em um post no qual o músico publicou um vídeo cantando a música “Pisadinha”, cuja letra fala de amor.

 

Diante do comentário, o músico retrucou, destacando que jamais deixaria de se posicionar. “Romeu Benicio Maia, por favor, todas as minhas canções são de cunho político-ideológico!! Não me peça um absurdo desse, não me peça para silenciar, não me peça pra morrer calado. Não é por ‘eles’. É por mim, meu espírito pede isso. E está no comando. Respeite, ou saia. Não veja, não escute”, respondeu Chico.

 

“Não tente controlar o vento. Não pense que a fúria da luta contra as opressões pode ser controlada. Eu sou parte dessa fúria. Não sou seu entretenimento, sou o fio da espada da história feito música no pescoço dos fascistas. E dos neutros. Não conte comigo para niná-lo. Não vim botar você pra dormir, aqui estou para acordar os dormentes”, concluiu o artista, que em seguida recebeu muitas mensagens de apoio. 

 

“Ai, que orgulho de ler isso!!! Arte potência. Que grandeza, Chico!!!”, disse uma fã. “Por favor Chico não se cale neste momento tão sombrio que estamos vivendo. Precisamos de tua música e do teu protesto em forma de Poesia. Vamos sacudir essa poeira fascista”, comentou outro. “Você é ídolo por essas e outras!!”, declarou um terceiro.

 

ATUAÇÃO POLÍTICA
Além de cantar letras engajadas, Chico César também já atuou em cargos públicos. Ele foi titular da Secretaria de Cultura do Estado da Paraíba e também foi presidente da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).

Projetos visam retirar estátuas e criar espaços que contestem 'vitória' de escravocratas na BA
Estátua do Conde de Pereira Marinho, em Salvador | Foto: Acervo FGM

Dois projetos dos Legislativos estadual e de Salvador propõem a criação de espaços que contestem a exaltação a figuras escravocratas e de traficantes de escravos. Os pleitos contrapõem a narrativa vitoriosa que resultou na edificação de bustos e monumentos públicos e lançam luz sobre um debate mundial em torno da legitimidade de tais homenagens.

 

Uma das proposições é o Projeto de Indicação da vereadora Marta Rodrigues (PT), que pede ao prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), a criação de um memorial sobre a regime escravocrata. O intuito do local, segundo a edil, seria a promoção da valorização da luta de homens e mulheres negros pelo fim da escravidão no país. "[Com a implantação do espaço] se promoverá a valorização do legado de resistência das pessoas negra e negros, africanos e seus descendentes, afetados pela escravidão no Brasil, de maneira a promover o direito à verdade e à memória da cidade de Salvador", explicou Marta Rodrigues. O local também exporia, conforme aponta a ideia submetida à Câmara de Vereadores, os algozes.

 

O outro projeto em questão é do deputado estadual Hilton Coelho (PSOL). Ele propôs, no final de junho deste ano, um Projeto de Lei que determine a retirada de estátuas, monumentos, placas e outras formas de homenagem a pessoas que estiveram ligadas ao comércio de escravos que estejam em prédios e espaços públicos em todo o estado. 

 

A ideia do PL de Hilton é que uma comissão de pesquisadores defina quais monumentos devem ser retirados. Além disso, ele pede que tais homenagens sejam alocadas em um espaço museal a ser construído na região portuária da capital baiana, o "Museu da História da Escravidão e Invenção da Liberdade". 

 

"Precisamos desnaturalizar um conjunto de referências que são racistas e que historicamente nasceram a partir do período colonial e, principalmente, influenciados pela questão da escravidão. É preciso fazer um enfrentamento a esse racismo estrutural que tem raízes que só conseguem naturalizar um conjunto de conceitos que estão aí oprimindo uma grande maioria da nossa população porque tem uma larga trajetória histórica e uma fundamentação muito bem amarrada, apesar de completamente afastada da realidade", elenca o deputado ao Bahia Notícias, argumentando sobre a representatividade de Salvador como a capital mais negra fora do continente africano.

 

Sob esse mesmo aspecto, Marta Rodrigues comenta que a criação de um memorial é uma demanda antiga do movimento negro pela urgência de evidenciar figuras negras importantes na historiografia nacional. "Temos na nossa história diversos nomes de pessoas escravizadas que estão relegadas ao esquecimento, são poucos os que são realmente conhecidos e conhecidas, como Dandara, Zumbi dos Palmares, Maria Firmina dos Reis, Adelina, Carolina Maria de Jesus e Dragão do Mar".

 


Estátua do padre jesuíta Manuel da Nóbrega, em Salvador | Foto: Reprodução / Wiki
 

Ambos os lugares teriam uma relevância educacional. Para Marta, sua proposta "será um marco físico e simbólico ao qual as escolas terão acesso e poderão levar seus alunos e suas alunas" e reforça a legislação federal que rege sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira no ensino básico. "É importante lembrar que o sistema interamericano de direitos humanos, do qual o Brasil é signatário, estabelece a relevância dos direitos à verdade e à memória como mecanismos de justiça. Ou seja, não trata-se apenas de preservar a história, mas de também fazer justiça aos que foram vitimados e, através disso, propor transformações sociais para as sequelas da escravidão que reverberam até hoje em nossa sociedade, como, por exemplo, o racismo estrutural", justifica.

 

Além do projeto de indicação, Marta Rodrigues também tem um Projeto de Lei no Legislativo municipal que, assim como o PL de Hilton na AL-BA, prevê a retirada de monumentos - com a inclusão de um artigo específico no Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa em Salvador. Estas homenagens seriam, conforme propõe o PL, distribuídas em museus já existentes com uma contextualização histórica sobre eles.


HERÓIS QUE NÃO SÃO HERÓIS
A instalação de homenagens a escravocratas segue uma tendência de construção de uma narrativa vitoriosa para tais pessoas. Monumentos como a estátua de Borba Gato e o Monumento às Bandeiras, ambas em São Paulo; a estátua de Edward Colston - derrubada em Bristol, na Inglaterra -; e as estátuas dos padres Manuel da Nóbrega e Antônio Vieira; do primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Souza; e do traficante de escravos Conde Pereira Marinho - estas últimas em Salvador -, evidenciam essa ideia.

 

De acordo com o museólogo Vinícius Zacarias, " a monumentalização de espaços públicos é uma prática comum em diversos países no mundo". "No Brasil, desde a Proclamação da República até a Ditadura Militar, estabeleceu-se um sistema para consolidação da identidade nacional em torno de monumentos, grandes instituições culturais e também nomeação de vias públicas com personagens heroicizados, reconhecidos pela 'história oficial', presente nos livros didáticos, por exemplo".

 

Segundo Vinícius, esses personagens são, em sua maioria, homens brancos e ricos, "condecorados em altas patentes cívicas, militares ou acadêmicas, oriundos ou forjados pela aristocracia da época". Ele ressalta que os registros históricos sobre estes homens são incontestáveis, mas o original legado deles é impreciso. "Ou seja, muito dos imaginados heróis nacionais não foram tão heróis assim. Muito pelo contrário. Embora possam ter dados significativas contribuições à “ideia de país”, na realidade, muitos deles eram escravocratas, ditadores e autoritários", completa o pesquisador, que também é doutorando em Antropologia no Programa Multidisciplinar em Estudos Étnicos e Africanos da UFBA. 

 


Monumento à Tomé de Souza, primeiro governador-geral, responsável por expedições que capturaram indígenas no interior | Foto: Reprodução / Pelourinho Noite e Dia
 

Para Atailon Matos, mestrando no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFBA e pesquisador sobre a produção das cidades latino-americanas, a cidade de Salvador tem marcas evidentes de um passado de violências oriundas de um processo escravocrata e de uma posição de ex-colônia. "Esse histórico colonialista e racista nos trouxe até aqui, moldou e ainda molda o espaço urbano, construindo mecanismos sofisticados, até mesmo de maneira simbólica", ressalta. 

 

"O racismo operou e ainda opera na produção da cidade, constrói monumentos, expulsa pessoas e define quem ou não deve ter uma vida digna na cidade e acesso aos equipamentos de infraestrutura. Apenas dentro de uma lógica racista de produção da cidade se levantam monumentos de figuras escravocratas no espaço publico e as mantém de pé até os dias de hoje. Enquanto a memória negra foi varrida, a dos escravistas ainda permanece como símbolo de orgulho. Atualmente os monumentos históricos escravocratas têm mais direito de permanecer no espaço público do que a população negra.", diz Atailon Matos. 

 

Ele cita como exemplo o Conde de Pereira Marinho, homenageado com uma estátua na área externa do Santa Isabel. "Há registros documentais e formais que ele fez 33 viagens de transporte de africanos a serem escravizados no Brasil entre os anos de 1839 e 1850. Virou provedor da Santa Casa com a fortuna que construiu do tráfico de escravizados e, no rastro desse patrocínio a uma entidade de saúde sem fins lucrativos, teve seu passado escravocrata maquiado. Isso é algo que precisa ser discutido, precisamos trazer para a memória as histórias de quem escravizou, não somente dos escravizados".


RETIRADA SEGUE TENDÊNCIA
Em conversa com o Bahia Notícias, o deputado Hilton Coelho reforçou que a ideia de retirada de monumentos proposta por ele veio em um momento "muito precioso" do ponto de vista histórico, com a retirada de mais de 60 homenagens em cidades estadunidenses e as recentes movimentações do "Black Lives Matter" - "Vidas Negras Importam", em tradução livre -, após a morte de George Floyd, nos Estados Unidos. O movimento encampa desde 2013 a luta contra a violência a pessoas negras.

 

"[Foram] Movimentações vigorosas que derrubaram as estátuas e que tiveram repercussões, ao nosso ver, positivas no mundo todo. Então, no sentido de dialogar com a sinergia deste momento de contestação do escravismo, do colonialismo e do racismo estrutural, apresentamos esse projeto", admite o parlamentar baiano.

 

Questionado se a retirada dos monumentos obedece ou reflete uma nova consciência, Hilton diz acreditar que sim. "A consciência no mundo vem se elevando, de maneira a enfrentar uma ofensiva conservadora e um conjunto de opressões".

 

Conforme aponta o pesquisador Atailon Matos, a derrubada de monumentos escravocratas em todo o mundo gerou uma série de questionamentos. Alguns deles de que as ações eram atos de vandalismo e de depredação do patrimônio histórico. No entanto, ele entende que "derrubar esses monumentos tem um potente gesto simbólico de questionar as narrativas imposta através deles". No entanto, ainda segundo ele, a mudança de narrativa não é garantida. 

 

"Retirar essas estatuas do espaço público e abrigá-las em um espaço específico nos ajuda a reconfigurar a narrativa e entendermos que, mesmo sendo patrimônio histórico e objeto de estudo, esses monumentos não devem estar pela cidade como símbolo de orgulho da nossa história. Questionar esses símbolos é também questionar seus processos de construção e seu contexto político", sugere, destacando que o reconhecimento ao direito à memória nas políticas urbanas é algo fundamental.


ESTUDIOSO PROPÕE CONTRA-MONUMENTOS
Vinícius Zacarias diz desconhecer a existência de um "movimento de captura de monumentos públicos e para acondicioná-los em museus e reescrever outra narrativa, agora do ponto de vista dos oprimidos".
Ele explica que a experiência nos museus e patrimônios é "sempre uma junção entre o cognitivo e o emocional" e, por isso, monumentos são criados. Eles teriam a função de relacionar-se com "o cotidiano público, numa interação entre passado e futuro".

 

"Talvez, esta seja uma proposta de 'museus de justiça', pois a memória é reivindicada dentro de uma noção de 'justiça', nesses casos. Porém, os museus não podem ser tribunais para referendos históricos, justamente por esta ser a forma tradicional que muitos museus narram seus documentos históricos", afirma. 

 

Na opinião dele, o necessário seria a ressignificação no espaço onde os monumentos foram originalmente criados, não a lógica de "inversão dos extremos entre dominados e dominantes da memória". A ideia dele é que "contra-monumentos" sejam construídos, em paralelo aos que existem e exaltam figuras escravocratas. "E isso também é museu", atribui.

 

Zacarias ainda questiona o perfil de visitantes de museus: "Quem frequenta museus no Brasil? Ele está dentro do roteiro de visitas anuais de quantas e quais famílias brasileiras?". Para o pesquisador, esses espaços estão, por conta dos hábitos elitistas, distantes do convívio da maior parcela da população brasileira - e seriam, portanto, possuidores de um caráter "privado", mesmo sendo instituições públicas.

 

"Minha preocupação é equânime, tanto para quem visitará novos 'museus de justiça', tanto de qual história contará. Por isso, a inversão de pólos de dominação é uma tática equivocada. É necessário ir na espinha dorsal do problema. Um "contra-monumento" no mesmo espaço é muito mais efetivo para as pessoas que passam cotidianamente por praças ou largos. São possibilidades curatoriais". 

 

Uma outra alternativa sugerida por ele é a educação para o patrimônio, com a promoção de editais que ocupem culturalmente os monumentos com a promoção de atividades de grupos artísticos e culturais de jovens periféricos de Salvador.

Liderado por baianos, projeto 'Agora Antígona' promoverá performances sobre luto e luta
Foto: Ju Costa / Divulgação

Liderado pelos artistas baianos e produtores culturais Heme Costa e Thiago Chaves, o projeto “Agora Antígona - Performance em Rede”, promoverá no Instagram, no dia 1º de agosto, a partir 20 horas, uma série de apresentações artísticas simultâneas sobre o luto e a luta em tempos de pandemia. 

 

Pessoas de diversos pontos do Brasil e de outros países se inscreveram para o projeto. “Agora Antígona” homenageia a peça escrita por Sófocles há mais de 2500 anos e tem como símbolo a cabaça, que na cultura Yorubá carrega os segredos da vida e da morte. A dor, a insubmissão e a própria Antígona também integram o leque de inspirações artísticas. 

 

Cada performance será executada nos respectivos perfis na rede social dos inscritos. Entre os participantes, está a moradora de Lauro de Freitas e poeta Negra Winnie. “Minha expectativa é de difusão do conhecimento, partilha de ideais, troca profunda e muita interação entre os poetas autores das suas obras, é um espaço de oportunidades para aprender novas técnicas e acima tudo, escutar e compreender as vivências de cada participante”, acredita. 

 

Para conferir o endereço de perfil de todos os inscritos no projeto, basta acessar a página @aconfrariapoetica no Instagram (clique aqui). 

Após lutar contra Guillain-Barré, baiana escreve livro com história de fé, luta e solidariedade
Foto: Arquivo Pessoal

Hoje aos 41 anos, a funcionária pública caculeense Jardelina Carvalho pretende imprimir nas páginas de um livro sua história de fé, solidariedade e luta, após ter sido diagnosticada, em 2014, com uma grave e incurável doença autoimune. 


“Num dia de domingo acordei e senti que a ponta do dedo estava adormecida”, lembra Jardelina, revelando ter visto sua vida virar de ponta a cabeça, diante do agravamento dos sintomas, que incluíram a perda da fala e da força muscular, chegando a impedi-la de andar. “Com três dias eu estava fraca, não ficava mais em pé, não engolia mais nada”, recorda, contando que uma semana depois teve o diagnóstico levantado por um neurologista, em Vitória da Conquista. “Ele olhou pra gente e falou: ‘ela está com Síndrome de Guillain-Barré’. A gente nunca tinha ouvido falar. E ele continuou: ‘é gravíssimo para constatar, mas eu sei o que ela tem”, relembra a baiana, que em seguida foi avisada sobre os altos custos do tratamento, que o único local ao qual poderia recorrer seria o Hospital de Base, em Conquista, e que seria muito improvável conseguir pelo SUS. “É como se ele estivesse me dando o atestado de óbito naquele momento, mas eu sussurrei: ‘tudo que ele está falando não é maior que o amor de Deus na minha vida”, conta Jardelina, que é Católica, integrante da Renovação Carismática, e costuma proclamar bons augúrios para atingir seus objetivos. 

 


A caculeense buscou na fé a força para lutar contra a doença | Foto: Arquivo Pessoal


Ela acabou conseguindo uma vaga no hospital, mas sua agonia ainda estava longe de ter fim. “É uma doença que você fica presa dentro de si, e por eu ser uma pessoa muito ativa  24 horas pra mim era pouco, de tanta coisa que eu fazia , foi difícil, de um dia pro outro, ficar presa dentro de mim sofrendo horrores”, conta a caculeense, que teve alguns exames acelerados, com a ajuda de um amigo da família. “Depois de ter ficado no corredor, fui para uma sala e nem imaginava que iria passar por muitas outras coisas piores. E aí me veio: eu nem tenho o dom da escrita, mas preciso fazer algo. Eu estava entubada, tentando falar, sem voz, e uma enfermeira tentou entender o que eu estava falando”, lembra Jardelina, contando como percebeu que deveria escrever um livro para contar sua história. “Eu tinha a vontade de escrever, eu sabia que era algo muito grandioso. Quero transmitir para as pessoas essa fé e amor de Deus incondicional”, explica.


Jardelina acabou ficando internada por cerca de duas semanas. “Teve o processo do tratamento com imunoglobulina, mas eu precisava de tratamento de seis meses. Quando saí do hospital ele [o médico] falou que era fisioterapia e seguir a vida, mas eu saí paralisada”, lembra. Com 15 dias, no entanto, quando esboçava os primeiros passos, ela teve uma piora. “Quando comecei a ficar em pé, com 15 dias caí de novo. Não ficava mais em pé, o movimento das mãos demorou muito pra voltar, parecia que tinha areia nas mãos, eu não falava, meu marido que escovava e passava fio dental nos meus dentes”, conta a caculeense, cujo esposo teve que deixar o trabalho para se dedicar integralmente à sua recuperação.

 


A família, assim como os amigos de Caculé, tiveram papel imprescindível para a recuperação de Jardelina | Foto: Arquivo Pessoal


Diante do problema, Jardelina procurou outro neurologista, que deu uma notícia ainda mais complicada para a paciente. O problema era crônico e o tratamento previa seis aplicações de medicamento, com custo em torno de R$ 7 mil, cada. “Ele chegou a falar, 'se vocês tiverem carro, casa, nem pensem em vender, porque vocês vão ficar sem nada e isso não vai adiantar'”, conta a baiana, que tem duas filhas e viu suas despesas explodirem, com custos de deslocamento para as consultas médicas, exames, remédios e demais necessidades decorrentes da doença. 


A primeira aplicação do medicamento ela recebeu no hospital, mas as demais não sabia como iria conseguir. Entrou na Justiça para solicitar que o Estado dispusesse, mas não teve êxito. Acabou recebendo a segunda da prefeitura de Caculé e a terceira veio da criatividade e do espírito solidário de seus conterrâneos. “Uma amiga, muito angustiada, vendo que eu precisava da medicação e o Estado não liberava, teve uma ideia. Muito católica, ela falou para a gente fazer uma campanha solidária com o nome ‘Se vira nos 30, amigo do coração”, conta a caculeense, que é muito conhecida por ser merendeira e vender trufas na cidade. “Cada amigo era convidado a conseguir R$ 250 para somar R$ 7.500 em três dias. Com três dias eu tinha mais de dez mil! Aí a gente comprou a medicação e muitas outras coisas que precisava, já que meu marido parou de trabalhar para cuidar de mim”, lembra Jardelina, que além das doações em dinheiro, recebeu total apoio da população de Caculé. “Eles diziam que o dinheiro não era para a gente comprar nada para casa. Levavam cesta com arroz, comida de criança, não me faltou nada”, conta, agradecida pelo apoio do povo de sua cidade.

 


A perseverança de Jardelina lhe rendeu enorme progresso e ela é referência para os colegas nas sessões de pilates | Foto: Arquivo Pessoal


Após esse período crítico, a merendeira seguiu recebendo ajuda para o custeio do tratamento, e o Estado finalmente liberou o medicamento a partir da quarta aplicação. Hoje, mais recuperada, ela segue fazendo revisões periódicas e pratica pilates para estimular o fortalecimento muscular. “Tem certas coisas que mudaram, mas levo minha vida normal, não quero ser coitadinha. Eu era merendeira e fazia a melhor merenda do mundo, meu tempero era mais amor. Mas mudei de função, hoje estou na escola trabalhando, dando reforço”, conta Jardelina, que pretende contar detalhes emocionantes dessa história no livro “A alegria de viver - Relatos de quem venceu a Guillain-Barré”. “Pra dar forma de um livro, tem uma amiga minha que está digitando, tirando palavras do material para mandar para uma professora que vai corrigir pra mim sem cobrar. E agora estou na esperança de depois, quem sabe, apareça alguém interessado em ajudar na publicação”, explica Jardelina, que tem como filosofia de vida a seguinte frase: “Vá firme na direção da sua meta, porque o pensamento cria, o desejo atrai e a fé realiza”.

Revolta dos Búzios será lembrada em performance, memorial, game e dossiês
Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias

A Revolta dos Búzios, cujos 220 anos foram celebrados como tema do Carnaval do governo do Estado este ano, seguirá sendo lembrada ao longo de 2018. Zulu Araújo, diretor geral da Fundação Pedro Calmon (FPC), revelou ao Bahia Notícias que a instituição na qual atua, junto com outras dez entidades culturais e educacionais como Ufba, Uneb e a Secretaria de Cultura, formam uma comissão que organiza uma série de eventos e ações para celebrar o movimento protagonizado pelos baianos entre 1798 e 1799, também conhecido como Conjuração Baiana e Revolta dos Alfaiates. “Primeiro, a gente vai relançar atualizado o dossiê sobre a morte deles quatro [os soldados Luiz Gonzaga e Lucas Dantas e os alfaiates João de Deus e Manoel Faustino, mártires da Revolta dos Búzios]. São dois dossiês absolutamente precisos sobre as atrocidades que foram cometidas”, contou Zulu, lembrando que os heróis foram punidos com a morte, não só pela revolta, mas pelos ideais que pregavam. “Igualdade, liberdade e fraternidade não eram ideais de negros apenas, tanto é que o símbolo da bandeira deles era ‘Apareça, não se esconda’. Ou seja, eles defendiam salários iguais, defendiam a abolição da escravatura, e defendiam a independência do Brasil de Portugal”, contextualizou, lembrando que o lançamento dos dossiês deixará explicita a “crueldade do sistema colonial brasileiro”, já que a punição exemplar incluiu enforcamento, esquartejamento, exposição dos corpos em praça pública durante uma semana, além de amaldiçoar os descendentes dos mártires, até sua terceira geração.

 


Os heróis da Revolta dos Búzios foram enforcados, esquartejados e expostos em praça pública | Foto: Divulgação

 

Zulu conta ainda que em agosto haverá uma grande performance na Praça da Piedade, remontando as lutas e seus cenários. “As ruas de nosso Centro Histórico funcionavam como um corredor da morte. Você julgava e prendia na Casa de Câmara e Cadeia, que é a Câmara Municipal; passava pela rua Chile hoje, mas que chamava a rua do Tira Chapéu; entrava na rua do Cabeça, que tinha esse nome porque ali as pessoas iam perder a cabeça, ser degoladas; passavam a noite no Largo dos Aflitos, que era o local onde eles espiavam suas culpas antes de no outro dia de manhã ir para a Praça da Piedade. E passava por onde na Praça da Piedade? Pela rua da Forca, aqueles que iam ser enforcados”, lembra o diretor da Fundação Pedro Calmon, destacando como motivo das ações o “apagamento histórico” de tais acontecimentos. “A colônia portuguesa e a elite baiana fizeram questão de apagar isso da história baiana e do Brasil. Porque na verdade essa luta daqui foi mais importante que a Inconfidência Mineira, que era uma luta de comerciantes com relação ao reino de Portugal. A Revolta dos Búzios não, era uma luta pelos ideais da Revolução Francesa”, argumenta. 

 

Além do relançamento dos dossiês e da performance, o movimento ganhará um memorial na Assembleia Legislativa da Bahia. “Eles [os heróis da Revolta dos Búzios] na verdade representaram os primeiros deputados da Bahia, os primeiros representantes do nosso povo. Naquela época eles já falavam como parlamentares”, explica Zulu. E para atrair os mais jovens e as crianças para conhecer sua história, será lançado ainda um game sobre esta temática. “Através dessa forma lúdica, eles vão poder identificar, saber, conhecer, aquilo que significou a Revolta dos Búzios”, avalia ele, destacando que proposta das entidades envolvidas nestas ações não é apenas falar do passado. “Nós queremos deixar muito claro que não somos saudosistas, não estamos querendo celebrar a dor e o sofrimento, isso aí é parte da nossa história. Nós queremos celebrar o presente. E o presente diz o seguinte: se assassina no Brasil hoje mais de 30 mil jovens negros. Ou seja, a falta de respeito pela vida continua presente e a gente mata mais gente hoje no Brasil do que em uma guerra - e mais negros, sem dúvida nenhuma. São 77,8%”, denuncia Zulu, criticando a naturalização do assassinato de negros e a comoção seletiva diante da morte, que é diferente para vítimas brancas e de classe média. “Se morre na favela todo final de semana 30, e não há nenhuma comoção. É como se não fosse gente. Então o que nós estamos querendo chamar a atenção é disso, a revalorização da vida. É preciso que a gente entenda que os seres humanos, independente da cor da pele, todos eles são seres humanos e esses garotos são nosso futuro”, pontua, lembrando que após muita luta os quatro jovens, Luiz Gonzaga e Lucas Dantas, João de Deus e Manoel Faustino, foram reconhecidos e estão hoje no panteão dos heróis nacionais, como mártires da Revolta dos Búzios. 

Ex-integrantes da banda Legião Urbana processam filho de Renato Russo
Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos Foto: Jorge Bispo | Reprodução | Facebook
A batalha judicial entre Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo, e os ex-integrantes da banda Legião Urbana, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, ganhou dimensão pública. Nesta quinta (29), os dois músicos enviaram para a imprensa um comunicado em que manifestam sua indignação sobre o lançamento – no dia 4 de junho - de uma nova versão do site oficial da banda ícone do rock brasileiro nos anos 1980. Segundo a nota, o herdeiro de Renato Russo encabeça a iniciativa de colocar no ar um novo site do Legião Urbana sem consultar ou integrar Dado e Marcos ao projeto. Em entrevista ao Bahia Notícias, Dado falou um pouco sobre a batalha judicial em processo. "Estamos no meio de uma ação judicial agora, por isso não posso falar nada sobre isso. Não tenho nada contra ninguém, mas não vou deixar que me excluam de uma história que construí", avisou.
 
O texto enviado nesta manhã afirma que a empresa Legião Urbana Produções Artísticas – que tem Giuliano Manfredini como sócio majoritário – detém perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) o registro da marca comercial “Legião Urbana”. Por conta disso, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá entraram com um Processo Judicial com o objetivo de que sejam reconhecidos os seus direitos sobre o nome da banda. Dessa forma, até que o processo seja resolvido judicialmente, não está autorizado o lançamento de qualquer produto grupo - site, CD’s, DVD’s, etc. 
 
 Abaixo trecho do comunicado: 
 
[…] Com muita indignação – tomamos conhecimento que no próximo dia 4 de junho será lançada uma nova versão do site “oficial” da banda Legião Urbana, desta vez desenvolvido unilateralmente pelo herdeiro de Renato Manfredini Jr, Giuliano, sócio majoritário da empresa Legião Urbana Produções Artísticas.
 
Achamos por bem esclarecer que essa nova versão do site não conta com a participação, apoio ou qualquer tipo de consentimento e/ou autorização da nossa parte. Informamos que não temos conhecimento algum sobre o conteúdo ou o que esse novo site pretende apresentar, e que também não nos foram solicitadas as eventuais autorizações para o uso da nossa imagem ou das nossas gravações originais.
HBO estreia filme sobre primeira geração de ativistas que lutou contra AIDS
Foto: Divulgação
O canal americano HBO estreia no Brasil, no próximo sábado (31), às 22h, o telefilme “The Normal Heart”. O enredo do longa acompanha a saga de um grupo de ativistas homossexuais que lutou nos anos 1980 contra o preconceito e o pânico causado pela AIDS, chamada à época de “câncer gay”. Um dos personagens responsáveis por guiar a trama é Felix, vivido por Mark Bomer (da série “White Collar”), gay que é infectado pelo vírus HIV e enfrenta as dores da exclusão social. O ator perdeu 18 quilos para viver o personagem. O elenco é formado por nomes conhecidos das telonas como Julia Roberts (“Uma Linda Mulher”), Mark Ruffalo (“O Incrível Hulk”) e Alfred Molina (“Homem-Aranha 2”). Com direção de Ryan Murphy (“Glee”), o telefilme é baseado na peça homônima e autobiográfica escrita por Larry Kramer, montada nos EUA em 1985 e vencedora de três prêmios Tony (considerado o Oscar do teatro americano). Informações do Estado de S. Paulo.
Campanha contra homofobia traz primeiro beijo gay em propaganda brasileira
Foto: Divulgação
A campanha “O Amor Une. A Homofobia, Não”, lançada pela ONG Movimento do Espírito Lilás (MEL), traz o primeiro beijo gay em uma propaganda brasileira. O vídeo foi lançado em emissoras de TV aberta da Paraíba para celebrar o Dia Mundial de Combate à Homofobia (17 de maio). O objetivo da ação do Movimento Espírito Lilás é incentivar o respeito à diversidade sexual e lutar contra a intolerância. Na peça publicitária, são apresentados eventos triviais de uma casa em breves takes até que um homem serve o café da manhã ao companheiro na cama. O beijo encerra a peça com a mensagem: “Respeitar a diversidade é um dever de todos”.  A campanha também terá inserções impressas em jornais e revistas paraibanos. Confira a propaganda abaixo:
 
Peça apresenta universo do transformismo no Dia de Combate à Homofobia
Foto: Genilson Coutinho | Divulgação
O espetáculo “Soul Transformista” entra na lista de debates sobre diversidade sexual com a apresentação única que fará neste sábado (17), às 20h, na Praça Tereza Batista (Pelourinho), em homenagem ao Dia Internacional de Luta contra Homofobia. Com direção assinada por João Figuer, a peça apresenta o universo do transformismo, passeando pelos preconceitos e dificuldades, além de ressaltar o trabalho artístico desenvolvido pelas profissionais. Fazem parte do elenco reconhecidas transformistas da cidade como Mitta Lux, Valerie O’rarah, Miss Boana, dentre outras. 
 
Serviço
O QUÊ: "Soul Transformista"
QUANDO: 17 de maio, às 20h
ONDE: Praça Tereza Batista - Pelourinho
QUANTO: Gratuito
Dominguinhos luta pela vida em meio a drama familiar
Foto: Tribuna do Ceará
Os dedos de Seu Domingos se movem lentamente. Há meses estavam duros, em nada parecidos com aqueles que a diva do jazz Sara Vaughan beijou depois de vê-los incendiar as teclas de uma sanfona no Free Jazz Festival de 1987. Nem de longe os mesmos que Luiz Gonzaga nomeou herdeiros legítimos de seu reinado. Ao sentir a mão da mulher Guadalupe tocar a sua, Dominguinhos a aperta forte. Sua reação mais comovente depois de oito enfartes, 23 minutos sem oxigenação no cérebro, uma traqueostomia, dois meses na UTI e desavenças familiares sobre seu próprio leito até parece milagre.

A luta de Dominguinhos não é só pela própria vida. Seu estado "minimamente consciente", conforme diz o último boletim médico divulgado em 18 de março, lhe permite perceber o que o rodeia de bom e de ruim. Quando o flautista Proveta surgiu tocando no quarto, acompanhado pelo sanfoneiro Mestrinho, o homem só faltou dançar. Já nas duas das vezes em que o filho Mauro Moraes apareceu para visitá-lo, discussões tensas entre Mauro e um acompanhante de quarto que permanece ao lado do leito a pedido de Guadalupe entristeceu o músico profundamente. Se pudesse fazer um pedido, Domingos certamente suplicaria mais por paz do que pela própria vida. A luta do maior músico da cultura nordestina, um dos mais geniais instrumentistas do País, se dá em um quarto do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Assim que foi diagnosticado com um câncer de pulmão, fez tratamentos de rádio e quimioterapia sem jamais falar sobre a doença com a imprensa. Sua incapacidade de dizer não, mesmo debilitado, o levou, em dezembro de 2012, até Exu, no interior de Pernambuco, para tocar nos 100 anos de nascimento de Luiz Gonzaga. Uma decisão difícil, tomada depois de uma noite de lágrimas como respostas às súplicas de Guadalupe. "Eu dizia para ele não ir e ele só chorava. Ele nunca diz não." Como não entra em avião nem sob tortura, Dominguinhos saiu de carro de Recife para Exu. A cada dois quilômetros, ligava para dizer a Guadalupe como estava. Em uma ligação, reclamou de febre. "Então volta, homem. Volta pelo amor de Deus", ela implorou. Domingos foi até o fim e tocou já sentindo o pulmão fechar. Quatro dias depois, passou mal, foi internado e começou a lutar pela vida.
'Foi uma luta muito grande', diz Zezé Motta sobre presença de negros na TV
Conhecida por participar ativamente de movimentos sociais que lutam pelos direitos dos negros, a atriz Zezé Motta – no ar como a Tia Celeste na microssérie "O Canto da Sereia" – comemora a oportunidade que os negros estão tendona TV. "Foi uma luta muito grande, mas nós todos estamos felizes e otimistas. Nesses anos todos as coisas estão mudando devagarzinho. A gente está vendo aí negros protagonistas de novelas. Eu mesma já fiz vários papéis importantes", afirmou em entrevista ao UOL.

Aos 64 anos, a atriz contou ainda que o que mais a incomodava era o dato de o negro nunca ter famílias nas novelas. Ele vivia ao redor da família para a qual trabalhava. O curioso é que nos Estados Unidos, por exemplo, que é assumidamente racista, existe uma lei que reserva um percentual de atores negros em cada produção. Se o negro não aparecer durante o filme inteiro, no final ele será o juiz. Pode reparar", disse, às gargalhadas.
 
Juntamente com integrantes do Movimento Negro, Zezé Motta é criadora do Centro de Informação e Documentação do Artista Negro (Cidan).
Globo pode não exibir luta de Anderson Silva contra Chael Sonnen
A luta de Anderson Silva contra Chael Sonnen não acontecerá mais no Rio de Janeiro. Anderson Silva aceitou a transferência da luta, o que acabou causando um grande problema para a Globo. A emissora já havia adquirido um pacote de exibição do UFC na TV aberta, o qual inclui todos os eventos do UFC no Brasil e três eventos no exterior. O problema é que os direitos para a TV aberta do UFC 148, em Las Vegas, não estão incluídos, somente para o pay-per-view. Diante do problema, a Globo corre atrás da organização da UFC pelo direito de exibir a luta. O embate contra Chael Sonnen é considerado a grande luta dos últimos anos e muitos acreditam que pode ser a última disputa do brasileiro antes de anunciar sua aposentadoria.  As informações são da coluna Outro Canal, de Keila Jimenez.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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