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lyu arisson
Uma pitada de humor ajuda a deixar temas que são evitados de serem debatidos ainda mais leves. E juntar o humor com a música, consegue tornar a linguagem ainda mais fluída. ‘Ó Pai, Ó’ que o diga.
Quinze anos após o lançamento do primeiro filme, Lázaro Ramos retorna as telonas acompanhado do Bando de Teatro Olodum para debater temas pertinentes a sociedade em ‘Ó Pai Ó, 2’, assim como foi na estreia do primeiro longa. Desta vez, no entanto, o advento da tecnologia é incorporado às tradições os moradores do cortiço de Dona Joana, no Rio Vermelho, para integrar ainda mais as gerações.
Ao Bahia Notícias, Lyu Arisson, intérprete de Yolanda no longa, ressaltou a importância que Ó Pai, Ó tem para a sociedade e a necessidade do filme alcançar todas as classes.
“O filme veio ainda mais moderno, né? Não tinha como não atualizar. Mas também não deixa de falar de toda essa questão social que o primeiro falou. É mais do que justo. Eu acho que esses assuntos têm que vir à tona, tem que ser discutido. Eu acho que o ‘Ó Pai Ó, 2’ também tem que ir pras escolas públicas, porque precisa realmente abrir esse leque. Chega de fechar. Eu acho que a gente tem que começar realmente a discutir, botar em pauta, a olho no olho, porque todos nós temos direitos.”
Lyu ainda celebrou o reencontro nas telas com os colegas de cena e a expectativa para a estreia do filme em todo o país.
“Nós fizemos esse filme com uma maestria, com maior cuidado, com maior carinho. E aí o resultado é isso aí, as salas lotadas. E eu espero que todos apareçam dia 23 de novembro pra prestigiar. Porque esse filme não é só nossos atores, é de toda a Bahia, de todo o Brasil e do mundo inteiro.”
O ator Lyu Arisson, que ficou famoso nacionalmente por sua atuação no filme “Ó Paí Ó”, exaltou os blocos afros que desfilam no Carnaval de Salvador. A declaração foi dada na noite desta sexta-feira (17), durante a folia no circuito Batatinha, no Pelourinho.
“É mais do que merecido os blocos afros, tanto a prefeitura quanto o governo do estado apoiarem eles. Eles que trazem a nossa cultura, a nossa ancestralidade, e desfilam na Avenida belas e belos como ninguém”, afirmou o ator.
Arisson também elogiou o circuito Batatinha, que estaria atraindo um público mais diversificado do ponto de vista etário.
“É muito importante frisar o Carnaval do Pelourinho, porque vem muita família. Tem as bandas, as fanfarras, que a galera gosta. É um Carnaval mais familiar. E também um Carnaval para paquerar, porque tem muita gente bonita aqui no Pelourinho e no circuito todo. Tem muita gente de fora. Todos que estão vindo para cá, que venham. Que venham curtir na paz, com amor, na alegria, porque nós estamos precisando”, afirmou Lyu.
O artista, entretanto, reclamou da falta de espaço dado a profissionais e artistas da Bahia. Segundo ele, os empresários que fazem o Carnaval de Salvador têm preferido contratar pessoas de outros estados, em detrimento de locais.
“A única coisa que eu fico um pouco indignado é porque aqui tem várias pessoas capacitadas e com qualificações maravilhosas para montar um camarote, para fazer um cenário, mas tem vários empresários que não valorizam. Trazem pessoas de fora, não daqui da terra, o que é um pecado mortal. É preciso valorizar o que é da terra. Nós temos capacidade total, como quaisquer outros que moram no Sudeste ou no Centro-Oeste”, concluiu o ator.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).