Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
mae stella de oxossi
O espaço que recebe o monumento em homenagem a Mãe Stella de Oxóssi, no bairro de Stella Maris, em Salvador, contará com câmeras de segurança, rondas da guarda municipal e uma nova iluminação como medidas de proteção. A iniciativa chega após o local ter sido alvo de vândalos, que destruíram a antiga estátua da ialorixá em dezembro do ano passado.
O anúncio foi feito, nesta quinta-feira (10), pelo presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM), Fernando Guerreiro, durante a cerimônia de reinauguração do monumento.
“A gente reconstrói essa marca inclusive com quatro câmeras e rondas aqui o tempo todo. Terá iluminação com sete refletores e pedimos a população que fique atenta porque o monumento não é da prefeitura, mas da cidade de Salvador”, revelou.
Guerreiro apontou ainda que a entrega da nova estátua representa um grande marco para o combate do racismo religioso na capital baiana.
“É um marco para mim. Participei da colocação desta estátua aqui e vi o que aconteceu com esse monumento. Então para mim é um marco que traz a questão do racismo religioso. A gente vem aí combatendo isso direto. [...] A gente está marcando essa recolocação que na verdade é uma reconstrução que a outra foi completamente destruída”, observou.
O secretário de Cultura da Bahia Bruno Monteiro reforçou o bom trato com a gestão municipal da capital baiana e indicou que possui um "diálogo muito fluido" com o secretário Pedro Tourinho. Monteiro esteve presente, nesta quinta-feira (10), na reinauguração da estátua em homenagem à Mãe Stella de Oxóssi, em Salvador.
"Converso muito com o secretário Pedro Tourinho, temos uma boa relação. Tudo aquilo que podemos fazer juntos, temos dialogado, falado. Temos um diálogo muito fluido. Mas, respeitando que são coisas que a prefeitura tem que tocar, o estado tem que tocar, a gente também respeita o papel de cada um nessa construção, mas sabendo que a cultura é uma construção coletiva", comentou Monteiro ao BN.
O titular da Secult baiana garantiu o diálogo fluído dias depois do presidente da Fundação Gregório de Matos, Fernando Guerreiro, tratar como superficiais as interações entre as gestões da Cultura na Bahia e em Salvador.
"Tem um lado da política que é muito perverso, que acaba embolando. Eu acho que a cultura pode, tranquilamente, caminhar sem essa guerra. Uma briga desnecessária em uma área que é muito frágil. Tem realmente algumas questões aí no meio que são delicadas. Não vejo isso em relação ao governo federal. O [governo] estadual o diálogo ainda é muito superficial”, disse Guerreiro, em entrevista ao Projeto Prisma.
MÃE STELLA
Monteiro também enalteceu a homenagem a Mãe Stella e indicou que a população estava “sentindo falta deste monumento". "Uma homenagem mais do que merecida a Mãe Stella. Que simboliza as religiosidades de matriz africana. Sua afirmação, produção intelectual, que deixou marcas importantes na cultura e na literatura. Mas, faz muita falta essa imagem dela aqui. Que foi vandalizada. Que Salvador volte a contar com essa imagem que representa essa diversidade religiosa, mas uma grande homenagem a dra Mãe Stella de Oxóssi", disse.
O Governo da Bahia publicou, na edição do Diário Oficial desta terça-feira (18), a empresa vencedora da licitação para executar a reforma do Centro de Referência Odé Kayodê - Memorial das Matriarcas das Religiões da Matriz Africana, em Salvador.
O imóvel localizado na Ladeira do Ferrão, acesso do Pelourinho para a Baixa dos Sapateiros, no Centro Histórico de Salvador, foi onde nasceu Mãe Stella de Oxóssi, no dia 2 de maio de 1925.
A Pena Cal Construtota Ltda., receberá R$ 876.325,05 para realizar o serviço. A reforma se arrastava desde 2015, quando o IPAC (Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia), anunciou que transformaria a casa da ialorixá em um memorial.
Mãe Stella de Oxóssi. Foto: Divulgação
BIOGRAFIA E RECONHECIMENTO
Mãe Stella de Oxóssi morreu em dezembro de 2018, aos 93 anos. Graduada em Farmácia pela Escola Bahiana de Medicina, em 2009 ela recebeu o título de Doutora Honoris Causa da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Mãe Stella foi a primeira ialorixá a receber o título de “imortal” pela Academia de Letras da Bahia (ALB) e ocupava a cadeira de número 33, que tem como patrono o poeta Castro Alves.
No Ilê Axé Opô Afonjá, Mãe Stella montou o primeiro museu aberto em uma casa de candomblé, em que o público pode conhecer as roupas e os objetos usados pelas mães de santo da casa e pelos orixás.
A líder religiosa tem nove livros publicados, entre eles “Meu tempo é agora”, “Òsósi – O Caçador de Alegrias”, “Epé Laiyé- terra viva” e "Ófun".
Em abril de 2019, a Fundação Gregório de Mattos, vinculada à prefeitura de Salvador, entregou uma escultura em sua homenagem. Porém, em dezembro de 2022, o monumento foi destruído por um incêndio e a inauguração da nova escultura que estava prevista para ser feita em junho, ainda não aconteceu.
Com original destruída em incêndio, nova estátua de Mãe Stella de Oxóssi deve ser entregue até junho
Após a estátua original ter ficado destruída por um incêndio em dezembro do ano passado, a nova escultura em homenagem a ialorixá Mãe Stella de Oxóssi deve ficar pronta até o mês de junho. A atualização foi feita pelo presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, na manhã desta terça-feira (7).
"Está em construção e deve ficar pronta em no máximo dois, três meses. É o próprio filho [de Tatti Moreno] que está fazendo e o molde já existia. Estamos correndo, vai ter que fazer inclusive um reparo também no Oxóssi que está lá", sinalizou Guerreiro ao ser questionado pelo BN sobre o assunto.
No dia 4 de dezembro de 2022, a escultura, que fica localizada na entrada do bairro de Stella Maris, em Salvador, foi incendiada em uma avenida batizada com o nome da líder religiosa. A estátua foi inaugurada em abril de 2019 e tem autoria do artista plástico Tatti Moreno. A peça de 8,5 metros de altura tem a estátua de Mãe Stella sentada em um trono à frente da figura do orixá Oxóssi.
Logo após o ocorrido, ainda no mês de dezembro, Fernando Guerreiro afirmou que após a ação das chamas não seria possível recuperar a estátua original, e uma nova será feita. À época, havia a dúvida de como a FGM iria proceder para colocar uma nova estátua no local já que o escultor soteropolitano faleceu em julho do ano passado.
No entanto, Guerreiro sinalizou que André, um dos filhos de Tatti, tem a forma original da escultura e a nova será exatamente igual à anterior. Ainda conforme o presidente da FGM, uma reunião entre o órgão e os filhos de Tatti Moreno - André e Gustavo - foi realizada para acertar os detalhes da nova criação. "André é um cara que acompanhou a vida inteira os trabalhos de Tatti, inclusive ele tem a forma da estátua, não vai ser nem reconstrução, vai ser a criação de uma nova, porque não sobrou nada", disse.
Na ocasião, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), lamentou o episódio, classificou o incêndio como criminoso e disse que as causas e autoria estão sendo investigadas. "Lamentável o incêndio criminoso na estátua de Mãe Stella de Oxóssi, ocorrido nesta madrugada. Não é a primeira vez que esse símbolo passa por uma situação de vandalismo atrelado à intolerância religiosa", afirmou.
O escritro, sociólogo e jornalista brasileiro Muniz Sodré irá tomar posse na Academia de Letras da Bahia (ALB), em cerimônia que será realizada no dia 31 de outubro na sede da ALB, em Salvador.
O sociólogo ocupará a Cadeira 33, ocupado anteriormente por Mãe Stella de Oxóssi, que morreu em dezembro de 2018. A cadeira 33 tem como patrono Castro Alves. De acordo com o G1, o evento, que será aberto ao público, está previsto para começar às 20h, no Palacete Góes Calmon, Sede da Academia de Letras da Bahia.
Através de sua assessoria, Muniz Sodré falou sobre o fato de ocupar a Cadeira que foi de Mãe Stella. “Para mim, é importante ocupar uma Cadeira já mantida pela ialorixá da comunidade litúrgica a que pertenço (o Ilê Axé Opô Afonjá), porque Mãe Stella de Oxóssi foi um ponto alto e intelectualizado da governança espiritual. É preciso sempre reiterar que a experiência da cultura jeje-nagô-ketu reflete exemplarmente a ancestralidade e a visão-de-mundo características da civilização africana. Em torno da família-de-santo ou das comunidades litúrgicas de origem africana, conhecidas como candomblés, criou-se um modelo singular de organização social de frações amplas do povo nacional. Mas principalmente um locus antitético à violência da assimilação cultural por meio da monocultura européia", falou.
O jornalista nasceu em 12 de janeiro de 1942, na cidade de São Gonçalo dos Campos. Passou a infância no município de Feira de Santana e iniciou sua vida profissional em Salvador, como colaborador do Jornal da Bahia, exercendo também a função de tradutor no Departamento de Turismo da Prefeitura. Sodré possui 36 livros publicados no Brasil e no exterior. Sua obra é importante referencial para os estudos sobre comunicação, cultura brasileira e sobre a condição da população afrodescendente e suas formas de resistência cultural.
A Academia de Letras da Bahia irá homenagear Mãe Stella de Oxóssi nesta quinta-feira (2). A cerimônia celebra a data em que ela completaria 94 anos.
O evento acontecerá na sede da academia, no bairro de Nazaré, às 18h. Durante a homenagem, que terá como oradora a também acadêmica Yeda Pessoa de Castro, será declarada a vacância da cadeira da Ialorixá.
Mãe Stella ocupou, desde 2013, a cadeira 33 na academia, cujo pratono é o poeta Castro Alves (1847-1871) e teve como último ocupante o historiador Ubiratan Castro (1949-2013).
Em virtude das fortes chuvas em Salvador, a Fundação Gregório de Mattos (FGM), vinculada à prefeitura da capital baiana, adiou a inauguração da escultura de Mãe Stella de Oxossi (clique aqui), que ocorreria nesta segunda-feira (1º).
Em nota, a FGM explicou que o adiamento se deu “por uma questão de segurança na estrutura suporte da estátua, que vai requerer mais tempo para a cura do concreto da lage que servirá de base da escultura”. Segundo a fundação, a nova data será divulgada em breve.
A Fundação Gregório de Mattos, vinculada à prefeitura de Salvador, contratou por R$ 380 mil uma empresa para confeccionar uma escultura em homenagem a Mãe Stella de Oxossi. A inauguração será no dia 1º de abril, às 9h30, como parte da programação do Festival da Cidade.
Confeccionada pelo artista plástico Tatti Moreno, a obra será implantada no início da avenida batizada com o nome da yalorixá, via que liga a Paralela ao bairro de Stella Maris. Executada pela TGA Globalização Artísticas, a obra, segundo contrato publicado no Diário Oficial do Município, consiste em um “conjunto escultórico, em resina poliéster, em camadas, com pintura Gel Coat (com proteção contra raios UV) e estrutura em aço inox, composto pela figura do Orixá Oxossi, com altura de 6,50 metros, tendo à sua frente a Yalorixá Mãe Stella, em tamanho natural, sentada em uma cadeira”.
Realizado com Inexigibilidade de Licitação de Serviços, o projeto prevê ainda a instalação em um suporte de concreto com 2 m de altura, com acabamento em verniz, a ser executado pela mesma empresa, além de um suporte em aço, com duas placas informativas do mesmo material, no formato A4.
Mãe Stella de Oxóssi, de 93 anos, morreu nesta quinta-feira (27). A informação foi confirmada pela filha de Mãe Stella. A ialorixá foi internada no Hospital Incar, em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano no dia 14 de dezembro, diagnosticada com uma infecção.
Graduada em Farmácia pela Escola Bahiana de Medicina, em 2009 ela recebeu o título de Doutora Honoris Causa da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Mãe Stella de Oxóssi foi a primeira ialorixá a receber o título de “imortal” pela Academia de Letras da Bahia (ALB) e ocupava a cadeira de número 33, que tem como patrono o poeta Castro Alves.
No Ilê Axé Opô Afonjá, Mãe Stella montou o primeiro museu aberto em uma casa de candomblé, em que o público pode conhecer as roupas e os objetos usados pelas mães de santo da casa e pelos orixás.
A líder religiosa tem nove livros publicados, entre eles “Meu tempo é agora”, “Òsósi – O Caçador de Alegrias”, “Epé Laiyé- terra viva” e "Ófun".
A ialorixá vivia com a companheira, Graziela Dhomini, na cidade de Nazaré, também no Recôncavo. Em dezembro de 2017, integrantes da Sociedade Cruz Santa do Axé Opô Afonjá acusaram Domini, companheira de Mãe Stella, de dilapiar o patrimônio do terreiro e retirar a ialorixá e levá-lá a Nazaré (lembre aqui).
Jorge Amado fugia de consultório médico. Dizia que se fosse a uma clínica, descobririam coisas que o impediriam de fazer tudo que gostava. Até que, aos 80 anos, sofreu um infarto. Para cuidar da saúde, buscou o médico cardiologista Jadelson Andrade e, assim, nasceu a relação de amizade entre os dois, que agora é descrita no livro “Crônicas do Coração”. Com histórias de Mangue Seco, no interior da Bahia, a Sorbonne, na França, o cardiologista e escritor relata sua vivência com o escritor e toda a “trupe” de amigos que envolvia também Zélia Gattai, Carybé, Calasans Neto, Auta Rosa e Floriano Teixeira. “O propósito de escrever esse livro foi retratar uma época mágica, uma época muito importante da minha vida enquanto médico e, por extensão, essa relação médico-paciente que se tornou uma relação de amizade muito intensa, muito forte e que propiciou a que nós pudéssemos ter momentos extremamente divertidos, alegres, momentos de aventuras, de viagens”, conta Andrade em entrevista ao Bahia Notícias.
Reconhecido como autor de livros científicos publicados no Brasil e no exterior, o escritor e cardiologista faz sua estreia no gênero literário. Andrade explica que a ideia para esse primeiro livro surgiu por acaso, ao perceber que não poderia deixar de compartilhar as vivências com o autor de “Gabriela, Cravo e Canela” (1958), nem os textos e correspondências de Jorge Amado que estavam em seu domínio. Assim, nas 127 páginas da obra, o médico mescla o avanço dos problemas cardíacos de Amado com passeios, viagens e histórias inusitadas sobre o grupo de amigos.
Em um dos capítulos, o escritor lembra a viagem de ônibus para Aracaju, com paradas nos lugares onde Amado escreveu “Gabriela” e “Tieta”. Relata também o episódio em que decidiram ir à tradicional festa de Dona Canô em Santo Amaro, refazendo a viagem dos antigos saveiros, e foram surpreendidos por um forte temporal no retorno. Em outro trecho, relembra uma das inúmeras viagens que fizeram a Paris. “Lá assistimos ao ‘Lido’ no primeiro dia. Antes de iniciar o espetáculo, o mestre parou, e eu vi as luzes todas em cima de Jorge, pra dizer que o ‘Lido de Paris’ se sentia honrado de ter na plateia um dos maiores escritores do mundo, o escritor Jorge Amado”, detalha, acrescentando que chorou de emoção, tamanho o privilégio que sentiu ao fazer parte disso.
'Crônicas do Coração' é a primeira obra literária de Jadelson Andrade | Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias
Certo de que precisava transpor essas memórias em contos, que posteriormente se transformaram em crônicas, Andrade buscou um time renomado para colaborar com sua estreia na literatura. Filha de Jorge e Zélia, a também escritora Paloma Amado assina o prefácio. O design da capa é do artista plástico Juarez Paraíso e a orelha é da Iyalorixá Mãe Stella de Oxóssi. “Eu queria que esse livro tivesse uma representação da Bahia muito grande e eu não conheço ninguém que tenha a baianidade de Mãe Stella, que represente todo o contexto cultural hoje do misticismo e de tudo aquilo que Jorge acreditava. Jorge era um filho do Ilê Axé Opó Afonjá, irmão de Mãe Stella”, explica a escolha. Andrade afirma que chegou a chorar quando recebeu de volta o texto da Iyalorixá.
Com o trabalho dessa equipe, a tiragem inicial foi inicial de 2 mil exemplares. O lançamento será nesta quarta-feira (25), às 18h, no Restaurante Amado. Além de Salvador, o livro também vai contar com divulgação em São Paulo, com data ainda a confirmar.
Em “Crônicas do Coração”, o cardiologista e escritor baiano Jadelson Andrade promete compartilhar histórias vivenciadas com Jorge Amado, mas outras personalidades baianas são contempladas com o livro. Além dos artistas Carybé, Calasans Neto e Floriano Teixeira, que compunham um grupo de pacientes e amigos de Andrade, a Iyalorixá Mãe Stella de Oxóssi virou personagem da história. Responsável por escrever a orelha do livro, ela compartilhou um fato inédito sobre a sua vida. “Tem um detalhe, inclusive, do livro sobre Mãe Stella. Ela foi casada e Jorge e Zélia [Gattai, escritora e esposa de Amado] foram padrinhos”, conta o cardiologista em entrevista ao Bahia Notícias. Com autorização da Iyalorixá, ele traz essa história no livro. Em 127 páginas, a obra conta outras curiosidades sobre o autor de “Capitães da Areia”, com detalhes sobre viagens de Santo Amaro a França. O lançamento acontece na próxima quarta-feira (25), às 18h, no Restaurante Amado.
A Ialorixá Mãe Stella de Oxóssi, de 92 anos, lançará nesta segunda-feira (25), às 10h, o canal no YouTube ‘Da Cabeça de Mãe Stella’. A ideia surgiu da própria religiosa que, como espectadora frequente de palestras filosóficas publicadas na plataforma quis compartilhar os ensinamentos, memórias, depoimentos e textos adquiridos ao longo dos seus 78 anos de trabalho. “Gosto de estar atualizada e meu objetivo com esse canal é que as pessoas tenham acesso a ele e, como se estivéssemos jogando uma semente, de forma a fixar mais tudo sobre a cultura yorubá. Quero fazer uma mistura que junte a verdade com a consciência de sabedoria possam fixar no juízo. Para que os mais novos tenham acesso de forma correta, para não deturpar, e isso fortalece a nossa fé. Com isso, acho que estou prestando um serviço à humanidade”, resume. O canal é composto por quatro séries de programas: ‘Artigos de Mãe Stella’, com narração de artigos por atores do Bando de Teatro Olodum; ‘Meu Encontro com Mãe’, com depoimentos emocionados de encontros com Mãe Stella na fala de nomes como Gerônimo Santana e Margareth Menezes; ‘O Que Mãe Gosta’, com as ações que Mãe Stella gosta de ver acontecer na vida; ‘Luz de Mãe’, com mitos da cultura yorubá narrados por iniciados no candomblé.
Mãe Stella de Oxóssi, que deu entrada no Hospital da Bahia, em Salvador, nesta quarta-feira (28), em decorrência de uma crise hipertensiva e fortes dores de cabeça, segue internada na UTI cardíaca da unidade hospitalar. De acordo com o boletim médico divulgado na manhã desta quinta-feira (29), a ialorixá de 92 anos de idade está medicada e apresenta quadro clínico neurológico estável. Segundo o comunicado oficial, Mãe Stella, que passou por exames complementares e de imagem, está “lúcida, vigil com respiração espontânea em uso de medicação específica, sob vigilância médica e monitorização continua de dados vitais”. A paciente está sob cuidados do médico cardiologista Jadelson Andrade.
Serviço
O QUÊ: Exposição "Mãe Stella - Encanto da Bahia"
QUANDO: 6 a 20 de maio, de segunda a sábado, das 9h às 22h; domingo, de 13h às 21h
ONDE: Praça principal do Shopping Bela Vista (Cabula)
QUANTO: Entrada Gratuita
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.