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magda chambriard
O presidente Lula soube cinco dias antes que a Petrobras anunciaria o aumento do preço da gasolina e do gás de cozinha. Ele foi comunicado previamente da decisão pela nova presidente da estatal, Magda Chambriard.
De acordo com a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Magda avisou Lula e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sobre os aumentos durante reuniões na última quarta-feira (3), em Brasília. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, também foi comunicado.
Nas conversas, Magda explicou que a estatal não aumentava o preço da gasolina desde agosto de 2023 e apresentou números que apontavam que o valor estava no limite e precisava ser reajustado agora.
Cinco dias após Lula ser avisado, a Petrobras anunciou nesta segunda-feira (8) um aumento de R$ 0,20 centavos no preço da gasolina vendido para as distribuidoras e de R$ 3,10 no preço do botijão de gás.
Foi o primeiro reajuste no preço dos combustíveis feito pela petrolífera desde que Magda Chambriard assumiu o comando da empresa, em maio deste ano.
REAÇÃO DO PLANALTO
A postura de Magda foi elogiada no Palácio do Planalto. Nos bastidores, ministros palacianos lembraram que o antecessor dela, Jean Paul Prates, não costumava avisar previamente sobre os aumentos, o que incomodava Lula.
Ministros argumentam que a intenção de Lula não é interferir em decisões técnicas da Petrobras. “Ele só quer saber os motivos e os cenários”, afirmou à coluna um auxiliar presidencial que despacha no Planalto.
O Conselho de Administração da Petrobras se reuniu e aprovou nesta sexta-feira (24) o nome de Magda Chambriard para a presidência da estatal.
A engenharia foi indicada para a função pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após a demissão de Jean Paul Prates do cargo. Chambriard também passou a integrar o conselho da Petrobras nesta sexta.
"Magda Chambriard tomou posse em ambos cargos nesta data e passou a integrar o Conselho imediatamente, não sendo necessária a convocação de Assembleia de Acionistas para esse fim", afirmou a Petrobras em nota.
Em seu currículo, Magda teve passagem como diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) no governo Dilma. Ela foi indicada pelo presidente Lula em substituição a Jean Paul Prates, demitido após meses de disputa interna com o governo em diferentes atos.
No centro do embate estavam Prates e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A polêmica sobre o pagamento dos dividendos aos acionistas da Petrobras – quando Prates resistiu a uma orientação do governo – teria sido a "gota d'água", de acordo com interlocutores.
A indicação de Magda Chambriard à presidência da Petrobras foi aprovada nesta quarta-feira (22) por comitê interno que avalia os candidatos à alta administração da estatal, finalizando a penúltima etapa antes de sua nomeação.
A última etapa será cumprida na sexta-feira (24) quando a indicação será analisada pelo conselho de administração, praticamente sem chance de derrota, já que o governo tem a maioria dos representantes do colegiado. As informações são da Folha de S. Paulo.
Em nota, a companhia afirmou que o comitê "considerou que a indicação da Sra. Magda Chambriard preenche os requisitos necessários previstos nas regras de governança da companhia e legislação aplicável".
Portanto, prossegue, ela foi considerada elegível tanto para o conselho de administração quanto para a presidência da companhia.
Magda foi indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para substituir Jean Paul Prates, demitido na última terça (14) após longo processo de fritura.
Sua principal missão será a de dar celeridade às entregas do bilionário plano de investimentos da estatal e mostrar resultados antes da eleição presidencial de 2026. A lista de projetos prioritários que recebeu do governo inclui recompra de refinarias e apoiar a criação de polo gás-químico em Minas Gerais.
Sua indicação foi aprovada por unanimidade pelo Cope (Comitê de Pessoas da Petrobras), que avalia currículo, antecedentes criminais e possíveis conflitos de interesse entre sua atuação na empresa e negócios anteriores ou de familiares. Esse processo contempla também possíveis vedações impostas pelo estatuto da companhia e pela Lei das Estatais.
O Conselho de Administração da Petrobras vai se reunir na próxima sexta-feira (24) para discutir o nome da engenheira Magda Chambriard na presidência da estatal. A informação foi anunciada pela presidente interina da empresa, Clarice Coppeti, via G1.
A indicação de Chambriard foi feita pelo presidente Lula, para substituir Jean Paul Prates. Nos processos anteriores, o nome de Magda já foi aprovado durante as etapas formais de aprovação interna da companhia.
Segundo as normas da organização, a indicada para ser presidente precisa ser integrante do Conselho de Administração da Petrobras, onde o candidato (a) deve ser aprovado pelo grupo e posteriormente em assembleia de acionistas. O processo deve acontecer com Magda.
A trajetória e o currículo de Magda passaram pela burocracia e política interna da estatal, que analisou os potenciais conflitos de interesse e preparo para a função. Por conta da renúncia de Prates, o caminho será encurtado. Com isso, após a avaliação, Chambriard necessita apenas da maioria dos votos no Conselho de Administração, que é formado por 11 cadeiras.
Com a aprovação, ela já pode assumir a presidência e ter o seu nome referendado pela próxima assembleia de acionistas.
A nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard vai se encontrar novamente com um ex-colaborador que passou por atritos no passado. Trata-se de Pietro Mendes, presidente do Conselho da estatal, com quem Magda trabalho e acabou demitindo em 2013. Segundo a BP Money, a demissão aconteceu quando Chambriard comandava a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e Pietro era um colaborador da agência.
De acordo com a publicação, o desligamento teria acontecido por conta de um específico incidente. A direção da empresa cancelou um auto de infração efetuado por ele contra a OGX, que determinava o pagamento de uma multa de R$ 15 milhões à empresa de Eike Batista.
A medida resultou na demissão de Pietro na ANP, enquanto o processo administrativo disciplinar começou para investigar o caso. As acusações contra Mendes ainda ultrapassaram os limites de sua competência, enquanto o atual conselheiro da Petrobras se defendia dizendo ser vítima de perseguição pela diretoria liderada por Magda.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.