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malaria
A Bahia registrou no último dia 16 uma morte por malária, após 6 anos sem notificações de óbitos no estado. Na ocasião, a Secretária de Saúde do Estado (Sesab) informou que o caso foi considerado importado, já que o paciente não residia na Bahia e a infecção teria ocorrido fora do estado.
A enfermidade, que é transmitida infecciosa causada pela picada de mosquitos infectados, ainda é considerada como um dos grandes problemas de saúde pública no mundo, já que pode impactar no índice de pessoas que vão a óbito em decorrência da enfermidade, principalmente em alguns países tropicais e subtropicais, onde é endêmica.
Conforme dados do Ministério da Saúde, no Brasil, os números de diagnósticos de malária diminuíram progressivamente de 2010 a 2016, registrando um aumento no ano de 2017 e voltando a reduzir nos anos seguintes.
Foi em 2017 inclusive, que o cantor Tony Sales foi diagnosticado com a doença e passou mais de dez dias internado em tratamento (relembre aqui) . Na ocasião, o artista perdeu 10 kg com a doença. Felizmente, logo depois, o músico se recuperou e voltou aos palcos com a banda Parangolé.
Mesmo com o perigo, a doença ainda é desconhecida por parte da população. Para entender melhor o que seria a malária e explicar as principais causas e formas de prevenção, o Bahia Notícias conversou com a médica infectologista Clarissa Cerqueira.
Segundo a especialista, a enfermidade é ocasionada por um protozoário, onde duas principais ‘espécies’ podem causar um quadro ‘mais grave’ e outro ‘mais leve’.
“A malária é uma doença ocasionada por um protozoário. Diferente desses outros agentes [bactéria ou vírus]. Temos duas grandes espécies principais que causam malária. Uma que causa um quadro mais grave que pode levar a óbito e outra que causa um quadro mais leve. Aqui na Bahia, a gente não pensa com muita frequência, pois não temos muita circulação de malária aqui, não é algo comum. Porém, se o paciente viajou e relatou que fez uma viagem e ele tem sintomas compatíveis, a gente tem que pensar em malária”, explicou Cerqueira.
Entre os sintomas mais compatíveis citados pela médica estão a febre alta e dores no corpo.
“Neste quadro compatível, o que mais chama atenção é a febre alta em geral com dor no corpo. A gente pensa até que seria um diagnóstico diferencial, por exemplo com dengue. Só que não temos malária aqui com frequência, não testamos e não investigamos. Só apuramos quando o paciente diz que esteve na Amazônia, na África e está apresentando esse quadro aí a gente pensa [na malária], caso contrário não”, disse Clarissa.
A infectologista explicou também sobre como acontece a transmissão e as formas de proteção da doença.
“A transmissão é por picada de mosquito. Tem que usar repelente, o que a gente tem para se proteger é o uso de repelente. Pode usar tela, repelente para corpo, isso tudo é a forma principal de prevenção. Tem também medicação para prevenir, caso a pessoa vá para algum lugar que a malária esteja circulando, a exemplo da Amazônia, Safari na África do Sul, aí temos medicações para o paciente evitar”, observou.
DIAGNÓSTICO
A infectologista contou também como funciona o diagnóstico de pacientes com malária.
“O diagnóstico é feito com o que a gente chama de teste de gota espessa. Coletamos uma gota de sangue do paciente, colocamos na lâmina e observamos no microscópio. Só que assim, a pessoa que vai fazer o teste tem que ser muito bem treinada e capacitada. Então não é todo lugar que é feito. Até em hospital privado em geral, a gente tem que mandar para o Lacen ou para o Couto Maia, para uma pessoa específica que foi treinada para fazer esse teste, pois ela vai visualizar esse sangue no microscópio e tem que procurar o parasita lá. Tem que saber reconhecer. Então é um teste que não é todo lugar que faz por conta disso”, apontou.
Apesar da doença ter chance de ser mais grave em alguns casos, a médica pregou cautela e informou que a doença não é motivo de grande preocupação no momento.
“A malária tem que ficar sempre observando e vigiando, pois mosquito a gente sabe que tem. É só ficar acompanhando a questão dos casos e a gente sabe que este último caso foi importado. Então eu não me preocuparia ainda com esse caso agora”, pontuou.
De acordo com a especialista, o imunizante contra a enfermidade está em estudo , mas a vacina ainda não está disponível em estudo oficialmente.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta segunda-feira (3), a recomendação oficial de uma nova vacina contra a malária. O imunizante é mais barato e poderá ser produzido em maior escala do que a antiga fórmula aprovada em 2021.
O novo imunizante, denominado de R21/MatrixM, foi desenvolvido pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e deverá ser comercializado a menos de quatro dólares por dose, metade do preço da anterior. A vacina deve começar a ser aplicada oficialmente em alguns países africanos, como Gana.
Quem fabricará o imunizante será a farmacêutica Serum Institute of India. A empresa deve produzir até 100 milhões de doses por ano. A vacina atual, a RTS, já obteve 18 milhões de doses produzidas.
“É uma felicidade para mim, que dediquei minha vida a combater a malária, saber que agora não há apenas uma, mas duas vacinas contra esta doença, e que ambas podem reduzir os casos sintomáticos em até 75% após três doses”, explicou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, durante entrevista coletiva.
A organização disse ainda que vai auxiliar 28 países a colocar a vacina para malária em seus programas de imunização até o começo de 2024.
A nova vacina da malária tem eficácia comprovada apenas contra os parasitas mais comuns do continente africano. Assim como o imunizante de 2021, 95% das mortes por malária no mundo acontecem em países da África e Índia.
No entanto, este não é o mesmo parasita que circula no Norte do Brasil. Por isso, as autoridades de saúde brasileiras devem fazer testes específicos para analisar se a recomendação da OMS será útil também no território nacional.
As autoridades de saúde dos Estados Unidos identificaram cinco casos de malária na Florida e no Texas. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (26) pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
Essa é a primeira vez que a doença potencialmente fatal transmitida por mosquitos foi contraída localmente nos país em 20 anos.
De acordo com a CNN, que noticiou as ocorrências, os quatro casos da Flórida, junto com um no Texas, foram diagnosticados em um período de dois meses, disse a agência.
A Flórida explicou que seu primeiro caso foi diagnosticado em 26 de maio no condado de Sarasota. Enquanto autoridades do Texas disseram em 23 de junho que um morador da localidade que trabalhava ao ar livre no condado de Cameron havia sido diagnosticado com a doença.
O CDC comunicou em um alerta divulgado na segunda que a malária é considerada uma emergência médica e que qualquer pessoa com sintomas deve ser “avaliada com urgência”. O risco de malária permanece baixo, conforme expôs o órgão.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, recebeu alta hospitalar nesta quarta-feira (15). Ela estava internada desde a última segunda-feira (13), com suspeita de malária.
Segundo boletim médico, Marina deu entrada no Hospital Brasília há dois dias com “sintomas de síndrome gripal”. “Diversas hipóteses diagnósticas foram consideradas e não se confirmaram”, diz nota assinada pela diretora médica da unidade Lago Sul do hospital, Flávia Amaral Mello.
Graças a Deus já estou em casa me recuperando de possível virose que me obrigou a ficar 2 dias de repouso no hospital.
— Marina Silva (@MarinaSilva) March 15, 2023
Obrigada às amigas, amigos e a todos que acompanham meu trabalho, aos que oraram e aos que torceram por minha saúde. Vamos em frente, há muito trabalho a fazer. https://t.co/Ay2FZsYw2K
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), passou por uma consulta médica no Hospital Brasília, no Lago Sul, e acabou internada após relatar sintomas de malária nesta segunda-feira (13). As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Marina se encontrou nesta tarde com o vice-chanceler da Alemanha e ministro da Economia e Ação Climática, Robert Habeck. Após a reunião, os representantes iriam fazer uma declaração à imprensa, mas o evento foi cancelado porque a ministra se sentiu indisposta.
Nas primeiras semanas de março, Maria Silva esteve em Roraima e visitou a terra indígena Yanomami para verificar as ações implementadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na região. Além disso, a ministra também participou de encontros com políticos e lideranças em Belém do Pará.
A cidade de Juazeiro registrou dois casos de malária. Os diagnósticos foram confirmados pela Secretaria de Saúde do município (Sesau), que afirmou, nesta sexta-feira (10), que os dois casos são considerados "importados de outras localidades", o que significa que a infecção não ocorreu na cidade, e sim, em regiões endêmicas.
Ao G1, a Sesau informou que um dos pacientes foi infectado em dezembro de 2022 no continente africano. Ele tinha realizado o tratamento na África, mas, ao retornar, apresentou sinais e sintomas da doença, como dores abdominais, nas articulações e calafrios.
O segundo paciente infectado é da região da Amazônia. Ele buscou uma unidade de saúde após apresentar sintomas e obteve o diagnóstico positivo por meio de teste rápido. O rapaz já está em tratamento.
Os casos estão sendo acompanhados pela Vigilância Epidemiológica da Sesau.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.