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O deputado estadual Diego Castro (PL), que esteve presente no ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no último domingo em São Paulo, falou na tarde desta terça (27) sobre os pleitos dos manifestantes e destacou que esta foi uma manifestação pacífica, apesar de acreditar que existe uma “perseguição aos conservadores”.
“Justamente no 8 de janeiro aconteceu aquilo, e com muitas perguntas em aberto. Onde é que estão as imagens de lá, do Palácio do Planalto e dos locais que houve aquela invasão? E de fato as provas de que realmente houve uma tentativa de golpe. Que isso a gente só tem narrativa infundada, né? Por exemplo, há aqui prints de WhatsApp ali deixam claro que há um fundamento concreto e robusto, uma prova concreta e robusta. Aqui não diz absolutamente nada. Cadê a preparação? Aquilo ali está passivo de enes distorções. Então, o que a gente pediu, reforçando, o primeiro ponto foi para mostrar que sim há uma perseguição aos conservadores. Segundo ponto, o ato em si da manifestação, sem nenhum ato de desordem, sem nenhum ato de quebra-quebra, de desinteligência, mostra que esse sempre foi o espírito da direita, que nós nunca pedimos nada antidemocrático, né? E essa é a nossa linha de se proceder, e em terceiro ponto, reforçar nosso apoio total e restrito à Jair Messias Bolsonaro”, justificou.
Diego Castro também detalhou como deve ser a agenda do ex-presidente em Salvador, informação confirmada em primeira mão pelo Bahia Notícias na noite desta segunda (27). Bolsonaro deverá vir a Salvador acompanhado da ex-primeira dama, Michele Bolsonaro.
“Está previsto, sim, entre os dias 8 e 9 de março, a presença dele aqui na Bahia, inicialmente em Salvador, mas há a possibilidade também de Feira de Santana, que é a segunda maior cidade. Até então, o que está certo é um evento com mulheres, tudo indica que seja na igreja Caminho das Árvores, isso ainda está sendo discutido, e também a possibilidade de outros eventos, já que essa seria uma agenda específica para o PL Mulher, e ter necessidade também de fazer um evento aberto para outras entidades dentro do partido, outras representações. Michele vem também, acompanhada dele, e é presente também”, concluiu.
O Governo do Distrito Federal decidiu fechar o trânsito e reforçar o policiamento na Esplanada dos Ministérios a partir das 23h59 desta terça-feira (12). A Polícia Militar do DF comandará uma operação especial na Esplanada devido à convocação de manifestações contra a indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, para uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).
A medida do governo do Distrito Federal será realizada para garantir a segurança e a organização de eventos e manifestações previstas para esta quarta (13), na Esplanada dos Ministérios. Segundo comunicado da Polícia Militar, a reabertura das vias será feita após a dispersão do público, mediante avaliação de cenário por parte das autoridades de trânsito.
Durante as possíveis manifestações contra Dino, as equipes de fiscalização do Detran farão o controle do trânsito para promover a fluidez, coibir as irregularidades e garantir a segurança na área. Toda a região da Esplanada dos Ministérios será também monitorada por meio de imagens de câmeras, drones e informações enviadas ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob).
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Governo do DF, haverá reforço nas ações de policiamento na área central. Será realizada revista pessoal em pontos estratégicos em todos que se encaminharem para a área das manifestações. Será proibido acessar a Esplanada portando objetos pontiagudos, garrafas de vidro, hastes de bandeiras e outros materiais que coloquem em risco a segurança do público presente. Fica igualmente restrita a utilização de drones sem autorização no espaço aéreo local.
Enquanto as forças de segurança do DF se programam para proteger o Congresso Nacional, na parte de dentro do prédio, o ministro da Justiça, Flávio Dino, passou o dia visitando gabinetes de senadores. Em meio às visitas aos senadores, bancadas e líderes partidários na busca por votos para sacramentar sua ida ao STF, o ministro disse que “sabe distinguir o papel de um juiz e de um político”.
Em conversa com a imprensa, Flávio Dino disse ter ficado satisfeito com as conversas mantidas com os senadores. Segundo o ministro, a sabatina que começará às 9h na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), nesta quarta (13), será uma oportunidade para “esclarecer certos pontos”.
“Quero destacar uma questão. Pela experiência pretérita, sei distinguir muito bem o que é o papel de um juiz e o de um político. Tenho essa distinção”, afirmou Dino.
Movimentos sociais e grupos de direitas, além de parlamentares de partidos de oposição ao governo Lula, estão convocando a população para a realização de manifestações em diversas cidades brasileiras, em protesto pela indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal. Os protestos estão sendo agendados para o próximo domingo (10).
De acordo com mensagens encaminhadas em aplicativos de conversa e redes sociais, já existem manifestações programadas em 18 estados, nos mais diferentes horários. Em Salvador, por exemplo, o protesto acontecerá no Farol da Barra, com horário de início previsto para as 10h da manhã.
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), uma das principais vozes do bolsonarismo, vem divulgando diariamente chamados para a manifestação contra Dino que será realizada na Avenida Paulista. Zambelli diz que a intenção é a de “pressionar nossos senadores com uma grande manifestação pacífica! Contra Dino no STF, pelo resgate da justiça no Brasil, pela democracia. Em honra da memória de Clezão”.
Os atos de protestos marcados para o próximo domingo, entretanto, esbarram em uma outra agenda que mobilizará dezenas de parlamentares de oposição. No mesmo dia das manifestações contra a indicação de Flávio Dio será realizada, em Buenos Aires, a posse do novo presidente da Argentina, Javier Milei.
A numerosa comitiva que acompanhará a posse de Milei será liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que inclusive informou oficialmente ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que realizará a viagem e sairá do Brasil. Junto com Bolsonaro estarão a ex-primeiro-dama Michelle, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, dos filhos Eduardo e Flávio Bolsonaro, e diversos senadores, deputados e governadores.
Enquanto Bolsonaro e sua trupe seguem para Buenos Aires e manifestantes de direita articulam manifestações, o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), dá prosseguimento a uma agenda de visitas a senadores, que votarão em sua indicação para uma cadeira no STF. Nesta segunda (4), Dino afirmou que já conversou com cerca de 50 senadores, entre eles alguns de oposição, e que, até o momento, não recebeu nenhum “não” ao seu nome.
“Tenho procurado indistintamente todos os senadores e tenho sido muito bem tratado. Tudo ocorre de acordo com a normalidade. Muitos votos garantidos, outros dizem que vão pensar, e ninguém até agora disse que não”, declarou o indicado por Lula ao STF.
Um dos senadores que recebeu Dino nesta semana foi o ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS). Após o encontro com o ministro, o senador Mourão disse à imprensa que a conversa foi respeitosa e institucional. “Temos respeito pelas posições de cada um. Somos opostos, mas cordiais”, afirmou o senador, que garantiu que mantém sua posição de votar contra a indicação de Flávio Dino ao STF.
Os parlamentares que anunciam a realização de protestos no próximo domingo afirmam que, nas suas contas, 22 senadores já teriam indicados sua disposição de votar contra a indicação de Dino. As listas divulgadas pela oposição mostram os seguintes nomes como já definidos no voto contrário ao indicado para o STF:
Wilder Morais (PL-GO), Jorge Seif (PL-SC), Magno Malta (PL-ES), Rogério Marinho (PL-RN), Luiz Carlos Heinze (PP-RS), Plínio Valério (PSDB-AM), Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), Carlos Portinho (PL-RJ), Damares Alves (Republicanos-DF), Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), Eduardo Girão (Novo-CE), Esperidião Amin (PP-SC), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Marcos Rogério (PL-RO), Jaime Bagattoli (PL-RO), Tereza Cristina (PP-MS), Sergio Moro (União-PR), Marcos do Val (Podemos-ES), Alan Rick (União-AC), Izalci Lucas (PSDB-DF) e Carlos Viana (Podemos-MG).
Na contabilidade dos parlamentares de oposição, 16 senadores já teriam declarado abertamente seu voto a favor do ministro Flávio Dino, e outros 43 estariam indefinidos, ou não quiseram dizer como votarão. Para conseguir ser aprovado, o ministro Flávio Dino precisa de 41 votos no Plenário do Senado.
De seu lado, a Liderança do Governo no Congresso afirma que o ministro da Justiça será aprovado no Plenário com cerca de 52 votos favoráveis. Apesar da confiança na vitória, o Palácio do Planalto não quer dar chance ao azar, e o próprio presidente Lula deve se engajar nos próximos dias em campanha para pedir votos para Flávio Dino. O presidente deve procurar principalmente os que se declaram indecisos, um contingente que para a oposição alcança 43 senadores, mas que, nas contas do governo, seria de apenas 20 parlamentares.
Em meio à campanha de governo e oposição, o relator da indicação de Flávio Dino ao STF, senador Weverton (PDT-MA), entregou nesta segunda (4) o seu parecer. Na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, nesta quarta (6), será feita a leituras dos relatórios das indicações de Dino para o STF e de Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Após a leitura, deverá ser concedida vista coletiva, e a sabatina de ambos acontecerá no próximo dia 13.
Faltando menos de dois meses para o término oficial dos trabalhos, a CPMI dos atos de 8 de janeiro entra nesta semana na sua reta final. Prejudicada por decisões de ministros do STF que permitiram a depoentes que não comparecessem para serem ouvidos na comissão, a CPMI terá apenas mais algumas semanas para ouvir testemunhas e investigados já convocados, além de outros que serão alvo de requerimentos a serem aprovados pelo colegiado.
Nesta terça-feira (26), o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), convocou uma reunião dividida em duas partes. Inicialmente serão votados alguns requerimentos de convocações e quebras de sigilo. Posteriormente, será ouvido o general Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro.
A convocação do general atendeu a requerimentos apresentados pela relatora, senador Eliziane Gama (PSD-MA), e também de membros das bancadas de governo e de oposição. No total, foram 13 requerimentos pedindo a ida do general Heleno à CPMI, alguns querendo saber seu envolvimento direto nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro, outros buscando corroborar a tese oposicionista de omissão do governo Lula no combate aos invasores dos prédios públicos.
Antes da oitiva do general, entretanto, os deputados e senadores da comissão tentarão votar o que, provavelmente, serão os últimos requerimentos a serem aprovados pela CPMI. O deputado Arthur Maia já informou que só colocará em votação requerimentos que tenham consenso das bancadas de governo e oposição.
Em entrevista à CNN nesta segunda, o presidente da CPMI disse que só pautará a convocação de citados na delação do tenente-coronel Mauro Cid se a base governista aceitar chamar à comissão o coronel Sandro Augusto Queiroz, que era o comandante do Batalhão de Pronto Emprego da Força Nacional no dia dos ataques de 8 de janeiro. Os membros da oposição também querem que seja convocado a depor o delegado Ivair Matos Santos, diretor-substituto da Força Nacional no dia dos ataques aos prédios públicos.
“Se não aceitarem votar a convocação do Coronel Sandro, é perda de tempo, porque não colocarei mais nada para votar”, afirmou Arthur Maia.
O presidente da CPMI disse ainda que não tem sentido convocar o ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, envolvido na delação de Mauro Cid sobre um plano para manter Jair Bolsonaro na presidência, e não ouvir o relato dos acontecimentos por parte dos representantes da Força Nacional.
“Mais importante do que qualquer outra coisa é ouvir as duas partes. Não tem cabimento ouvir a Polícia Militar do DF e o Exército, e aceitar a blindagem da Força Nacional”, concluiu Maia.
Para o presidente da CPMI, o foco da comissão na reta final também deve ser o de ouvir os chamados financiadores dos atos de 8 de janeiro. Maia afirmou que a comissão ainda não ouviu nenhum dos financiadores que já foram convocados pelos membros do colegiados, e que a presença deles é importante para “que seja esclarecido quem pagou pelos atos de destruição das sedes dos três poderes”.
Desde o início dos trabalhos, a CPMI já aprovou requerimentos de convocação de sete pessoas acusadas de terem financiados as manifestações do dia 8 de janeiro. Estão na lista dos chamados financiadores, aguardando serem convocados a depor, as seguintes pessoas: Diomar Pedrassani, empresário; Leandro Pedrassani, empresário; Edilson Antonio Piaia, produtor rural; Joveci Xavier de Andrade, empresário; Roberta Bedin, empresária; Adauto Lucio de Mesquita, empresário; Ainesten Espírito Santo Mascarenhas, empresário.
Além desses, a lista de convocados que aguardam serem chamados a depor possui 14 nomes, entre investigados e testemunhas. Um deles é o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil no governo Bolsonaro. A oitiva do general deve ser realizada na próxima semana. Caso outros nomes sejam aprovados na sessão desta terça, não haverá condições de todos serem ouvidos pela CPMI, já que a senadora Eliziane Gama quer apresentar seu relatório no dia 17 de outubro.
Nesta semana, a CPMI ainda terá a oitiva, na quinta (28), de Alan Diego dos Santos, preso e condenado por tentativa de explodir bomba colocada em um caminhão-tanque nas proximidades do aeroporto de Brasília, na véspera do Natal. Em depoimento na Câmara Legislativa do DF, Alan dos Santos disse possuir informações sobre financiadores da bomba e dos atos, mas que não poderia falar, pois ele e sua família correriam perigo de serem assassinados.
Diretor de "O Jardim das Aflições", documentário sobre Olavo de Carvalho, ideólogo da família Bolsonaro, o cineasta Josias Teófilo gravou depoimento do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), para seu novo filme, “Nem Tudo se Desfaz”. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o encontro ocorreu na última terça-feira (13), em Brasília.
Com lançamento previsto para junho, o documentário mostra os desdobramentos das manifestações de 2013, que desencadearam na eleição de Jair Bolsonaro à presidência. O cineasta chegou a ser autorizado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) para captar R$ 530,1 mil junto à iniciativa privada para produzir o filme, mas após o presidente se manifestar contrário ao incentivo do governo, o principal patrocinador desistiu de apoiar a obra (saiba mais). Para tocar a produção, Teófilo lançou um financiamento coletivo (clique aqui).
O diretor de cinema estadunidense Spike Lee lançou uma nova versão do clipe de "They Don't Care About Us", de Michael Jackson, neste último sábado (29). No novo vídeo, imagens dos protestos recentes do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) foram adicionadas aos registros orginal da década de 90, que tem cenas gravadas no Pelourinho e a participação do Olodum.
"Grandes canções de protesto não podem envelhecer, ficar obsoletas ou irrelevantes porque a luta ainda continua. É por isso que eles realmente não se importam com nós é o hino durante este mundo caótico e pandêmico em que todos vivemos", diz Lee na descrição do vídeo no canal de Michael no YouTube.
O videoclipe foi lançado em comemoração ao aniversário de nascimento do "Rei do Pop". "Fizemos o Curta-metragem de 2020 para continuar a luta pela igualdade para todos", completou o cineasta, afirmando que, ainda em 2020, "eles não se importam realmente com nós".
Confira a versão 2020 de "They Don't Care About Us":
Assumidamente bolsonarista, a atriz Regina Duarte criticou tardiamente, nesta quinta-feira (16), a indicação do filme brasileiro “Democracia em Vertigem”, ao Oscar, ocorrida no dia 13 de janeiro (clique aqui e saiba mais).
"Um Oscar pra você que foi pra rua derrubar o governo mais corrupto da história", diz texto de panfleto publicado pela artista em suas redes sociais, junto com uma fotografia de uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo. Em um segundo card, também com fotos do local que recebeu diversos protestos contra a ex-presidente Dilma Rousseff e o PT – com direito a pato da Fies -, Regina acrescenta: "A verdadeira história sobre o impeachment foi feita por milhões de brasileiros nas ruas e Oscar Nenhum vai reescrever nossa história".
O filme “Democracia em Vertigem”, de Petra Costa, narra a política recente do Brasil, com destaque para o afastamento de Dilma, sob perspectiva da própria diretora.
Veja a publicação de Regina Duarte nas redes sociais:
Jane Fonda está empenhada em lutar para que o governo dos Estados Unidos realize medidas contra as mudanças climáticas. A atriz vem participando de manifestações semanais em Washington, em frente ao Capitólio, o local de reunião do Congresso estadunidense.
Nesta sexta-feira (25), a atriz esteve ao lado de Ted Danson, e ambos discursaram pelo Fire Drill Fridays, instituição que organiza protestos e manifestações para pressionar mudanças governamentais e jurídicas. Os dois foram levados pela polícia depois de realizarem a manifestação. Essa foi a terceira vez que a artista foi presa. Veja:
.@Janefonda was just arrested for the 3rd time calling on climate justice now. This week we are demanding the protection and restoration of our oceans #firedrillfriday pic.twitter.com/yn7ap4UWOC
— Fire Drill Fridays (@FireDrillFriday) 25 de outubro de 2019
Na semana passada, a atriz esteve ao lado de Sam Waterston, seu colega de elenco do seriado “Grace & Frankie“. Ambos foram levados do local pelos policiais. Jane já afirmou que irá continuar fazendo protestos semanais até que mudanças sejam feitas.
O cineasta Josias Teófilo pretende lançar um livro sobre as manifestações de 2013. A ideia, segundo ele, é abordar os "desdobramentos culturais e políticos das Jornadas de Junho de 2013, que culminaram na eleição de Jair Bolsonaro a presidente da República".
Além de livro, a ideia também inspirou um filme, que ele espera finalizar ainda este ano. O longa "Nem Tudo se Desfaz" foi viabilizado por meio de um financiamento coletivo, já que o presidente vetou o aporte liberado para captação pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), de R$ 530,1 mil (veja aqui).
"Pensei que o meu filme ia para o brejo depois das declarações do presidente. Achei que todos os patrocinadores iam cair fora", lembrou Teófilo em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. Ele disse que soube da decisão do governo através de uma ligação do assessor de Bolsonaro, que o sugeriu o crowdfunding.
Mas, no fim das contas, Teófilo avalia que a repercussão foi positiva. "Acho que terminou dando tudo certo: ganhei publicidade e acabamos nos descolando do presidente. Muita gente achava que era um filme governista, e não é", ressaltou. O mesmo aconteceu com “O Jardim das Aflições”, seu documentário sobre o astrólogo Olavo de Carvalho. Para ele, o filme lançado em maio de 2017 foi promovido "de uma forma espetacular" pelos protestos que tentaram barrá-lo. "Eles foram meus assessores de imprensa", avaliou.
O edital que seleciona bandas filarmônicas e grupos de manifestações de cultura popular para a apresentação no cortejo do 2 de Julho, Independência da Bahia, encerra suas inscrições no dia 30 de maio. Os interessados devem preencher um formulário disponível no site da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e enviá-lo pelos Correios, por meio de correspondência registrada ou serviço Sedex, e com Aviso de Recebimento (A.R.). O edital contemplará 10 filarmônicas com cerca de 40 integrantes, cada uma; além de três manifestações da cultura popular, com aproximadamente 25 integrantes. Cada uma das atrações receberá o valor bruto de R$ 6 mil como cachê. O resultado será publicado no Estado e no site da Funceb até 19 de junho de 2018. Os selecionados participarão do cortejo do 2 de Julho em Salvador, desfilando do Largo da Lapinha até o Terreiro de Jesus, pela manhã; e da Rua Chile ao Campo Grande, pela tarde.
Diversas manifestações culturais da Bahia foram registradas em vídeos e estão à disposição do público pela internet. Imagens dos 376 anos da Festa de Santa Bárbara; o 'candomblé de rua' que comemora a abolição da escravatura no Brasil com a Festa do Bembé; os Desfiles dos Afoxés no Carnaval de Salvador que acontecem desde 1895; além das influências europeias, africanas e indígenas do centenário Carnaval de Maragojipe são algumas riquezas culturais reunidas pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), que abriu nesta segunda-feira (27) seu canal no Youtube (clique aqui). "O conhecimento científico produzido por nossos especialistas deve ser disseminado para a sociedade e não ficar guardado apenas para uso da gestão", avalia o diretor geral do IPAC, João Carlos de Oliveira. "Estamos abertos para parcerias com instituições públicas e privadas que desejem reeditar e relançar essas publicações, dentre outras possibilidades com produtos do IPAC", acrescenta.
pois eu não volto pra cozinha, nem o negro pra senzala, nem o gay pro armário. o choro é livre ( e nós também) :))))
— Pitty (@pittyleone) 16 março 2015
de xingamentos impublicáveis, a xenofobia, machismo, e "comunista". e olha que eu nem defendo o PT! essa atitude é praticamente um endosso.
— Pitty (@pittyleone) 16 março 2015
de xingamentos impublicáveis, a xenofobia, machismo, e "comunista". e olha que eu nem defendo o PT! essa atitude é praticamente um endosso.
— Pitty (@pittyleone) 16 março 2015
uau. se vocês vissem nas minhas mentions o jorro de ódio irracional desde ontem… diálogo zero, só ofensas preconceituosas
— Pitty (@pittyleone) 16 março 2015
Abaixo, a letra da música "Povo Novo":
MAS
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.