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manuel rocha
As eleições municipais deste ano vão acontecer somente no dia 6 de outubro. Porém, as especulações, discussões e debates acerca do tema já fazem parte dos bastidores e de falas de deputados e outros políticos.
O deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil), afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, nesta quinta-feira (11), durante a Lavagem do Bonfim, que não acredita que a polarização política e a popularidade do presidente Lula influenciam no resultado das eleições municipais.
O parlamentar revelou que sua base política está confiante para as eleições no interior e na capital, pois a população não estaria “satisfeita” com a gestão estadual e com o governo federal.
“A gente está bastante animado com a eleição de 2024, no interior a gente sente que o povo não está satisfeito com o governo estadual, não existe aquela mesma paixão com o governo federal, também com o presidente Lula, e a gente acha que podemos sair fortalecidos das eleições municipais de 2024”, disse.
“A influência [do presidente Lula] é zero. A eleição municipal, quem tem votos são as lideranças municipais. Prova disso, em Salvador, é ACM Neto. Ele entrou duas vezes, fez seu sucessor, o Bruno Reis, com toda a equipe de Lula e Dilma aqui pedindo voto. Então a gente acredita que, sem dúvida nenhuma em Salvador, o Bruno sairá vitorioso com uma grande vitória, em Camaçari, Flávio Matos e a gente pretende avançar em outras cidades aqui no estado da Bahia”, projetou.
O deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil), presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) , lamentou, na tarde desta terça-feira (24), o cancelamento da Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro) 2023. O evento, que chegaria este ano à sua 33ª edição, costuma movimentar milhões de reais em negócios e estimula o desenvolvimento do setor agropecuário do estado.
"A gente lamenta o cancelamento da Fenagro, porque este é um dos mais tradicionais e relevantes eventos do setor agropecuário baiano. Estamos falando de um setor que gera milhares de empregos diretos e indiretos. O setor agropecuário representa quase 30% do PIB da Bahia. Logo, é necessário que o setor seja tratado com a relevância que ele tem para a economia do estado”, disse.
Segundo informações da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), o cancelamento ocorreu por “questões administrativas, estruturais do Parque de Exposições e por falta de tempo hábil para superar entraves burocráticos que se apresentaram no decorrer de 2023”.
Manuel Rocha disse ainda esperar que a decisão seja revista pelo governo. “O setor agropecuário precisa ainda mais de estímulos para continuar crescendo e gerando emprego e renda, o que vai promover crescimento econômico. O cancelamento da Fenagro vai na contramão disso. Nós esperamos que essa decisão seja revista, porque a mensagem que é passada para o setor não é boa com este cancelamento”, afirmou.
Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, na tarde desta segunda-feira (11), o deputado estadual Manuel Rocha (União) revelou que irá concorrer às eleições para deputado federal em 2026, oportunidade em que seu pai, o deputado federal José Rocha (União), deverá disputar a uma das duas vagas pela Bahia no Senado Federal.
“Ele tem 12 mandatos consecutivos entre deputado estadual e deputado federal, já teve tudo na vida, não sabe o que é derrota. Ele é uma pessoa realizada, elegeu o filho prefeito, elegeu o filho deputado estadual, então ele tem tratado para tentar viabilizar uma vaga na majoritária para o Senado, mas majoritária é destino e não acontece apenas com a sua vontade. Se essa articulação der certo, ele encara. Se não, ele aposenta”, afirmou o parlamentar.
Sobre o seu próprio destino, Manuel Rocha adiantou que as articulações visando o Congresso Nacional estão bastante adiantadas. “Já estou trabalhando desde agora para isso”, disse.
Confira a entrevista:
O deputado estadual Manuel Rocha (União), em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (11), criticou o projeto de lei do deputado estadual Hilton Coelho (Psol) que prevê a proibição da aviação agrícola para pulverização aérea de agrotóxicos na Bahia.
Na opinião do deputado, esse projeto de lei é baseado apenas no “discurso ideológico” contra o agrotóxico. “Eu sou contrário ao projeto de lei contra a pulverização aérea. Deputados do PSOL e do PT, Brasil afora, estão promovendo essa lei baseados apenas no discurso ideológico contra o defensivo agrícola, contra o agrotóxico, mas se a gente for para um debate técnico, é um discurso vazio”, pontuou Manuel Rocha.
O deputado do União Brasil ainda destacou que esse mesmo projeto foi aprovado no Ceará e gerou diversos impactos negativos na economia cearense. “Um deputado do PSOL apresentou esse mesmo projeto no estado do Ceará, que foi aprovado por lá, e tem causado prejuízos irreparáveis para a economia cearense”, afirmou o deputado.
De acordo com o parlamentar, tanto o governo do estado do Ceará e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), apontaram que “desde a aprovação do projeto, em 2019, a economia sofreu um prejuízo no setor na ordem de R$ 100 milhões”.
“Hilton apresentou esse projeto aqui [na Bahia], que ainda está na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça], mas já tem causado uma grande preocupação dos produtores rurais”, pontuou o parlamentar.
De acordo com Manuel Rocha, houve um “debate técnico” juntamente com o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB), Humberto Miranda, com o objetivo de comprovar que a pulverização área em nada prejudica a saúde humana.
“A tecnologia vem para ser um aliado da agricultura. Hoje é o avião, amanhã vai ser o drone otimizando o uso do defensivo. Uma legislação federal muito rigorosa regulamenta a pulverização aérea. Existe uma fiscalização muito forte e capacitação dos pilotos”, destacou Manuel Rocha.
O deputado estadual Manuel Rocha (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (11). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.
Natural de Salvador, Manuel Rocha está no primeiro mandato na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e foi eleito em 2022 com 66.445 dos baianos. Na política, tentou uma cadeira na Câmara dos Deputados em duas oportunidades (2006 e 2010) mas não obteve sucesso. Além disso, foi prefeito do município de Coribe por dois mandatos entre 2012 e 2020. O parlamentar já foi filiado ao antigo PFL e ao PR (atual PL).
Na AL-BA, Manuel Rocha é um dos 10 deputados da bancada do União Brasil e faz parte do grupo de oposição ao governador Jerônimo Rodrigues (PT). Atualmente é presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural.
Acompanhe a entrevista ao vivo:
O deputado federal José Rocha (União) sinalizou mais uma vez o desejo de disputar uma vaga ao Senado em 2026. Ao Bahia Notícias, o parlamentar baiano disse que tem o objetivo de pleitear o cargo e indicou que seu filho, o deputado estadual Manuel Rocha (União), será o "herdeiro" dos seus votos sendo lançado como candidato a deputado federal.
"Com certeza, meu objetivo é ser candidato ao Senado desde quando meu filho que é deputado estadual, Manuel Rocha, será candidato a deputado federal ocupando, se Deus assim permitir, a vaga que eu ocupo hoje", comentou na manhã desta segunda-feira (24).
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Zé Rocha está em seu 12º mandato como deputado federal e reforçou o desejo de alçar novos voos na política durante o lançamento do edital de licitação para obras de duplicação da Via Barradão, em Salvador. O evento conta com a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
O deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil) defendeu nesta terça-feira (21), durante audiência pública realizada na Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), que haja maior rigor na importação do cacau africano para a Bahia.
O parlamentar afirmou que a comissão, da qual é presidente, vai acompanhar de perto a chegada das amêndoas vindas do continente africano para o estado, com o objetivo de adotar medidas para impedir a vinda de pragas e doenças que prejudiquem a cultura cacaueira da Bahia, que é o maior produtor nacional de cacau.
“Tanto produtores como a indústria pertencem ao mesmo ciclo, sabemos que um complementa o outro. No caso da nossa pauta, ambos dependem de uma lavoura cacaueira fortalecida, o que vai potencializar a geração de emprego e renda. Precisamos cada vez mais fortalecer a produção do cacau baiano, com investimentos, linhas de crédito, de forma que a produtividade seja ampliada”, afirmou Manuel Rocha.
A audiência pública teve como objetivo discutir a chegada do cacau africano e os riscos alertados por produtores da disseminação de pragas e doenças, como a estriga e a Phytophthora megakarya, que estão presentes no continente africano. Participaram do evento representantes de produtores, da indústria do cacau, da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), além de deputados estaduais, que fizeram contribuições ao longo do debate.
Representantes dos produtores manifestaram preocupação com a possível contaminação da lavoura da Bahia e alertaram para o risco de chegada de amêndoas contaminadas. Por outro lado, integrantes da indústria ressaltaram que a importação do cacau africano, em sua maioria da Costa do Marfim, segue um rigoroso processo de análise de risco de praga e que, até hoje, não foi registrada nenhuma ocorrência.
“Nós precisamos ter maior rigor na importação dessas amêndoas, e a Comissão de Agricultura vai acompanhar, vai se fazer presente no Porto de Ilhéus, de forma que possamos adotar medidas para impedir a chegada de pragas e doenças. A vassoura de bruxa já trouxe prejuízos incontáveis. Por isso, o que precisamos é garantir a segurança e aumentar a produtividade da nossa produção”, complementou Rocha.
Dentre os participantes, a primeira a falar foi a presidente da Associação Nacional dos Produtores de Cacau (ANPC), Vanuza Barroso, que alertou para os riscos da importação do cacau africano. Ela destacou que são mais de 93 mil produtores no país e em torno de 40 mil na Bahia.
“Geramos emprego e renda. [A cultura cacaueira] é totalmente braçal, imagine o estrago que isso [a contaminação por pragas e doenças] pode causar a nível de Brasil e Bahia. Nós já sofremos demais com a vassoura de bruxa e não vamos aceitar isso novamente”, disse Vanuza.
Anna Paula Losi, presidente-executiva da Associação da Indústria Processadoras de Cacau (AIPC), por sua vez, ressaltou que o setor investiu R$ 132 milhões entre 2017 e 2021 e prevê mais R$ 400 milhões para os próximos quatro anos visando a ampliação e crescimento da cacauicultura. Ela salientou que hoje só é autorizada a importação de amêndoas de Gana, Indonésia e Costa do Marfim.
“A autorização só é dada após rigorosa análise de risco de praga. A indústria atende todos os requisitos estabelecidos pelo Mapa. Nos últimos anos, nenhuma praga, inseto, nenhuma suspeita foi identificada pelo laboratório agronômico, que é credenciado pelo Mapa para fazer a análise do risco de praga”, frisou Anna Paula.
O superintendente de Agricultura e Pecuária da Bahia (órgão vinculado ao Mapa), Fábio Alexandre Rosa Rodrigues, enfatizou que o brometo de metila – gás utilizado para o controle de pragas e doenças – é altamente tóxico. O uso do gás é defendido por produtores para evitar a proliferação de potenciais pragas.
“Estamos mexendo com alimentos, produzindo chocolate, que não deve causar problemas de saúde pública. O gás é altamente destruidor da camada de ozônio. Precisamos estruturar a cadeia produtiva, aumentar a produtividade para que a gente possa competir com a Costa do Marfim, revitalizar a Ceplac”, defendeu Fábio Alexandre.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.