marcelo paz

Em entrevista ao canal InfoMoney, veículo especializado em mercado financeiro, o CEO do Fortaleza, Marcelo Paz, falou a respeito do notável crescimento do futebol nordestino e citou que o clube do Pici rivaliza com o Bahia, mas enfatizou que o crescimento do Leão foi orgânico.

"Está entre os mais (organizados), com absoluta certeza. O Bahia recebeu um aporte muito grande do Grupo City, é um dinheiro que a gente não consegue enxergar. Há um padrão do Grupo City que é muito importante, mais do que o dinheiro, que vale demais. É um padrão de organização, método e intercâmbio entre os clubes do grupo. Acho que a gente rivaliza com o Bahia, porém nosso crescimento foi orgânico. Foi sem aporte e investidor, foi através da nossa gestão: diretoria, torcida e o time entregando resultado em campo", disse Paz.

Há nove anos no clube cearense, Marcelo Paz projetou como enxerga o Fortaleza nos próximos cinco anos.

"Espero que esteja na Série A, disputando competições sul-americanas, revelando jogadores. Espero que esteja equilibrado financeiro e dando orgulho ao nosso torcedor, mas, acima de tudo, estar na Série A, que é o que permite todas essas possibilidades", finalizou.

Em sétimo lugar na tabela de classificação do campeonato nacional, o Fortaleza encara o Vitória nesta quarta-feira (17), às 21h30, em partida válida pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A.

Procurado nos últimos dias por Augusto Melo, presidente do Corinthians, Marcelo Paz vai continuar como CEO do Fortaleza. O dirigente foi procurado pelo alvinegro para assumir a mesma função no clube mas optou por permanecer no Leão. A informação foi divulgada inicialmente pelo site ge.globo.

Três motivos foram os determinantes para Paz ficar no Pici:

1. Ele não gostaria deixar o clube no meio da temporada;
2. O projeto do Tricolor cearense o agrada muito;
3. A identificação que tem com a torcida do Leão.

Marcelo Paz chegou ao Fortaleza em 2017. Em sua gestão, o clube saiu da Série C, foi campeão da Série B e chegou à Série A. Foi sob a direção dele que o clube chegou à final da Sul-Americana e participou por duas vezes da Libertadores. Com ele no comando, o Leão do Pici conquistou também Copa do Nordeste (2019 e 2022) e o pentacampeonato cearense (2019, 2020, 2021, 2022 e 2023). Em dezembro de 2023, Paz renunciou à presidência para assumir o cargo de CEO da SAF.

“Houve uma ligação, houve uma procura, um convite muito educado… É um clube grandioso a nível nacional e internacional, uma marca muito forte, e houve sim uma conversa com o presidente do Corinthians… A resposta eu tenho que dar a ele”, disse Marcelo Paz em entrevista ao programa Futebolês.

Vivendo um período de crise, o Corinthians tenta se reestruturar. Na última semana, Rozallah Santoro, diretor financeiro, e Fernando Alba, diretor-adjunto de futebol, entregaram os cargos ao presidente. Antes deles, o Corinthians já havia perdido o diretor de futebol Rubens Gomes, o diretor jurídico Yun Ki Lee e o superintendente de marketing Sérgio Moura (que se licenciou), entre outros membros do comando.

Propietário da SAF do Botafogo, o americano John Textor, revelou que tentou contratar Marcelo Paz, CEO e Presidente do Fortaleza para o Alvinegro. Textor revelou o fato durante seu depoimento na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas do Senado Federal, na noite da última segunda-feira (22).

“Sobre o Fortaleza, eu tentei contratar o diretor da equipe. Posso dizer que Marcelo é uma pessoa com a mente muito aberta a respeito das ideias para corrigir essa modalidade e eu enxergo tudo isso lá no Fortaleza”, disse.

Durante o depoimento, o empresário americano reforço ter provas das acusações feitas por ele de manipulação de resultados em edições anteriores do Brasileirão.

“Eu penso que, se puder provar, que os jogos de 2022 e 2023 foram manipulados, que isso, junto com outras evidências, possa fazer com que as autoridades possam tomar ações. Não estou aqui esperando receber um troféu ou parabéns, mas descobrimos que aqui não é diferente do resto do mundo”, pontuou.

Em meio ao mau momento vivido pelo Fortaleza, o CEO do clube, Marcelo Paz, concedeu entrevista coletiva após a derrota para o Vitória por 1 a 0, na Arena Castelão, neste sábado (23), pela sétima rodada da Copa do Nordeste. O dirigente falou da fase irregular do time e criticou a arbitragens das últimas partidas.

"Se a gente não vai com boa performance para jogar uma final difícil, onde o Fortaleza é o atual pentacampeão, não pode se esquecer disso. Tem que ganhar cinco vezes seguidas para ser penta e buscar o hexa. Uma final que a gente vê o Tribunal contra o Fortaleza. Uma final que a gente vê as arbitragens contra o Fortaleza, porque no primeiro clássico aquela mão do Barceló [atacante do Ceará] que não foi dada, foi absurdo e resultou no empate. No jogo contra o Maracanã, o VAR funciona para anular o gol do Lucero, mas para validar o gol de Marinho, não funciona. É engraçado isso, né? O mesmo VAR minutos depois para tirar o gol do Fortaleza vale. Então, tudo isso está contra a gente. Torcedor, está todo mundo contra a gente. Isso não é discurso não, é realidade. Porque quando se ganha muito é assim mesmo, o pessoal se incomoda", afirmou.

Além da disputa da Copa do Nordeste, o Fortaleza também está na final do Campeonato Cearense, contra o rival Ceará. Os dois jogos da decisão estão marcados para os dias 30 de março e 6 de abril.

Apesar de tecer críticas às arbitragens, o dirigente admitiu que o Tricolor do Pici não tem jogado. Ele também se disse responsável pelo mau momento do time, dirigido pelo técnico argentino Juan Pablo Vojvoda.

"Venho reconhecer esse momento ruim que o Fortaleza está passando. Não tem desculpa, não tem justificativa. Os números mostram. Cinco jogos em casa, ganhamos um. Campanha muito abaixo do esperado na Copa do Nordeste. E temos que reconhecer, dar a cara a tapa e assumir a responsabilidade. Eu sou o maior responsável por tudo isso. Não é justificar porque não tem justificativa. O elenco que a gente tem, o trabalho que a gente faz, não é pra ter esse tipo de resultado. A gente tem que reconhecer que o torcedor tem razão", disse.

O Fortaleza é o segundo colocado do Grupo B com oito pontos, dois a mais do que o Treze, que é o quinto e está fora da zona de classificação para as quartas de finais, mas ainda joga neste domingo (24) contra o Ceará em casa. A liderança é do Bahia que acumula 15. Na outra chave, o Vitória voltou ao G-4 com 11 pontos na terceira posição. Na próxima quarta-feira (27), às 21h30, o Tricolor do Pici visita o Maranhão, pela oitava e última rodada da fase de grupos. No mesmo dia e horário, o Leão recebe o Treze, no Barradão.

Após desembarcar na capital cearense, Marcelo Paz, CEO do Fortaleza, falou após o atentado ao ônibus do Fortaleza, na noite da última quarta-feira (21). Em vídeo divulgado pelo Globo Esporte, o presidente explicou a situação em que se encontram os jogadores e pediu uma dura punição aos culpados pelo crime cometido.

"Vai esperar morrer alguém?"

CEO do Fortaleza, Marcelo Paz pede real punição após ataque ao ônibus do clube pic.twitter.com/4XjbJhHRAB

— ge (@geglobo) February 22, 2024

Reprodução / Globo Esporte

"Nós só deveriamos voltar a jogar quando esses atletas estiverem curados. É injusto o que aconteceu, como eu vou colocar o time em campo com vários atletas numa situação como essa?. Acho que só deveriamos voltar quando punirem os banidos que fizerem isso", expressou indignado Marcelo Paz.

"Não pode ser nota de repúdio e lamento, vai esperar morrer alguém?", completou

Seis jogadores do Fortaleza foram atingidos por estilhaços do vidro no veículo, pedras e bombas também foram arremessadas. Entre os jogadores estão: o goleiro João Ricardo, os laterais Gonzalo Escobar e Dudu, os zagueiros Titi e Britez e o volante Lucas Sasha. De acordo com o clube, os jogadores estão sendo monitorados pelo departamento médico.
 

A transferência do meia Caio Alexandre ao Bahia ainda parece repercurtir bastante por parte da diretoria do Fortaleza. Em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (19), o CEO do Leão da PICI, Marcelo Paz, deu detalhes sobre o caso do volante no início do ano e alegou que "não havia clima" mais para o atleta antes de sair para o Esquadrão.

"Caio tinha uma opção de compra e nós seguimos todos os passos. Em setembro, o Palmeiras manifestou interesse em comprar o Caio. O salário que ele teria lá seria bem alto. Fui negociar com o Palmeiras pessoalmente, colocamos os números na mesa e o Palmeiras não formalizou proposta", revelou Marcelo. 

"Ele criou essa expectativa e achou que o Fortaleza dificultou a saída dele, e não quis mais jogar pelo Fortaleza. Aí não tinha mais clima e ele foi pro Bahia. O número real que ficou para o Fortaleza foi US$ 800 mil", concluiu.

Caio foi atleta do Fortaleza entre os anos de 2022 e 2023, onde ganhou destaque na temporada passada com 5 gols e 6 assistências. O atleta despertou o interesse do Palmeiras, mas o Bahia saiu na frente, formalizando uma proposta de 5 milhões de dólares (aproximadamente R$ 24,5 milhões).