Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
marcelo tas
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Pirâmides Financeiras aprovou nesta quarta-feira (23), a quebra de sigilo bancário dos artistas Cauã Reymond, Tatá Werneck e Marcelo Tas. A decisão foi divulgada no site oficial da Câmara dos Deputados.
Os atores são investigados por atuar em propagandas da empresa Atlas Quantum. O dono da empresa, Rodrigo Marques dos Santos, também teve a quebra de sigilo bancário autorizada.
O pedido foi do deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP). "Requer que esta CPI decrete a quebra do sigilo bancário da empresa Atlas Quantum, pertencente à Rodrigo Marques dos Santos, e dos contratados, os senhores Cauã Reymond Marques e Marcelo Tristão Athayde de Souza, e a senhora Talita Werneck Arguelhes, assim como o acesso aos contratos e aos dados do pagador relativos às campanhas realizadas".
Tatá e Cauã chegaram a ser convocados para a comissão, mas não compareceram após conseguirem habeas corpus emitido pelo Supremo Tribunal Federal.
A Atlas Quantum foi acusada de aplicar golpes de mais de R$ 7 bilhões, lesando cerca de 200 mil investidores, Marcelo Tas, que fez propaganda da empresa também foi um deles. Enquanto a empresa ainda operava, Tatá, Cauã e Tas participaram de campanhas publicitárias com depoimentos de que acreditavam na empresa e no investimento em criptomoedas.
A equipe da atriz enviou ao Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, uma nota falando sobre o caso.
“Tatá Werneck, por seus advogados Maíra Fernandes, Guilherme Furniel e Ricardo Brajterman, afirma que recebe com profunda indignação a ordem de quebra de sigilo, pois não praticou crime algum. Apenas participou de campanha publicitária, cinco anos atrás, quando a empresa era considerada sólida em seu mercado. Como artista, ela jamais poderia prever que a empresa se envolveria em fraudes anos depois. Admitir que os artistas sejam punidos por possíveis erros futuros de empresas para as quais tenham feito propaganda – e pelas quais sequer continuem contratados – significaria o fim da publicidade no Brasil. Ela jamais foi sócia, investidora ou participou dos lucros da empresa, motivo pelo qual considera a quebra de sigilo absurda e totalmente descabida para o que se pretende investigar na CPI. A defesa acrescenta que tomará todas as medidas judiciais cabíveis”, finaliza o documento.
O ator Silvero Pereira, que interpretou Lunga no filme “Bacurau”, é o entrevistado de Marcelo Tas no #Provoca exibido nesta terça-feira (16), a partir das 22h, na TV Cultura, site oficial da emissora, redes sociais e YouTube.
A edição mescla momentos descontraídos com outros sérios e dramáticos, como quando o artista relata que sofreu abuso sexual. "Durante a minha infância, eu tive uma questão muito séria. Eu nunca entendi sobre o que era ser homem. Na minha cidade [Mombaça-CE], que era bem pequena, tinha uma mentalidade também muito difícil, um coronelismo, um machismo muito forte ali naquela região, então tudo que diziam, ‘você tem que ser homem, você tem que se comportar como homem, você tem que se vestir como homem, falar como homem’, sempre bateu em mim de uma maneira muito estranha", lembra o ator.
Sobre o abuso sofrido quando ainda era criança, Silvero conta como a violência aconteceu. "Aos sete anos de idade, eu fui estuprado. Eu fui levado para um matagal por uma pessoa muito mais de idade do que eu e ela fez coisas comigo que eu só fui entender seis ou sete anos depois. Além disso, teve a violência verbal de dizer ‘você é mulherzinha, a cidade vai saber se você falar sobre isso, se você contar que fui eu, eu vou te espancar’, então o que mais ficou em mim foi o medo. Eu não falei pra ninguém por muito tempo pelo medo", recorda.
O historiador, escritor e comentarista Marco Antonio Villa fez fortes críticas ao presidente Jair Bolsonaro durante participação no #Provoca, programa comandado por Marcelo Tas. “Sem exagero, o Bolsonaro tem as mãos sujas de sangue. Já morreram 157 mil brasileiros pelos quais ele é responsável", disse Villa, no episódio que vai ao ar na próxima terça-feira (3), a partir das 22h15, na TV Cultura e no YouTube .
"Ele [Bolsonaro] é um homem de 500 palavras conspirando contra a ciência. [...] Ele tinha conhecimento do que ocorreu e não fez nada. Desestimulou as ações, atacou prefeitos e governadores. Portanto, os 157 mil óbitos são de responsabilidade dele. Ele é um criminoso", disparou o comentarista, sobre a postura do presidente diante da pandemia no Brasil.
O apresentador e humorista Fábio Porchat é o convidado de Marcelo Tas na próxima edição do “#Provoca”, exibida nesta terça-feira (1º), às 22h15, na TV Cultura e no Youtube. Durante a entrevista, Porchat comentará sobre o canal Porta dos Fundos, os limites do humor e a "lacração" da internet.
"O Porta dos Fundos virou o meu SBT. Eu sou o Silvio Santos do Porta dos Fundos. Então, eu posso criar o que eu bem entender da minha cabeça. [...] Eu falo 'quero fazer um programa de viagem', o pessoal fala 'pode fazer'", diz o comediante, que ao lado de Ian SBF, Antônio Tabet, Gregório Duvivier e João Vicente de Castro, fundou o canal de humor.
Porchat falou ainda sobre o tema que dominou as redes nas últimas semanas: é possível ter humoristas em países autoritários? O questionamento se deu após Marcelo Tas afirmar, durante entrevista a Marcelo Adnet, no Roda Viva, que em Cuba não existe humor.
Convidada de Marcelo Tas no programa #Provoca Em Casa exibido pela TV Cultura nesta semana, a atriz Denise Fraga comentou a atual conjuntura do país, se posicionou sobre a polarização em torno do governo do presidente Jair Bolsonaro e comentou sobre a passagem de Regina Duarte na Secretaria Especial da Cultura.
"Como a gente sai dessa cilada? Acho que a gente sai pensando que estamos todos juntos. Pensando afetuosamente. Eu não consigo achar que 30% do país que apoiam esse senhor são pessoas terríveis. Eu não acho que são. Acho que aí no meio tem algum desaviso", refletiu Denise, sobre a base de apoio de Bolsonaro, indicada nas recentes pesquisas.
Denise falou ainda sobre a situação crítica do setor cultural e da atuação de Regina como secretária. "A Regina no governo foi uma tristeza. Aquela entrevista especialmente, né. Nos deixou muito... Assustados é uma palavra pequena. Ela foi aterrorizante. [...] Ela cantando Pra Frente Brasil, ela falando que a gente precisa esquecer [a ditadura]", afirmou.
Confira o programa completo:
Após perder uma ação por danos morais contra Marcelo Tas, Jair Bolsonaro (PSL) terá que ressarcir o acusado pelas despesas e honorários advocatícios. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o presidente terá que pagar R$ 2 mil.
Ao processar o apresentador, Bolsonaro pediu R$ 20 mil de indenização pelo fato de Tas tê-lo chamado de racista e homofóbico em uma entrevista realizada no ano de 2017. A Justiça de São Paulo, no entanto, rejeitou o pedido e determinou que ele pague os custos processuais do acusado. Bolsonaro ainda pode recorrer.
Em plena campanha para as eleições presidenciais, os candidatos não tardaram para se manifestar após o incêndio que atinge o Museu Nacional, no Rio de Janeiro (clique aqui e saiba mais). “Muito triste o incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro, atingindo 20 milhões de itens da nossa história. Os cortes criminosos de Temer em recursos da Cultura e em investimentos estão condenando nosso futuro e destruindo nosso passado”, criticou Guilherme Boulos (Psol), através do Twitter.
O comentário do candidato parece ter irritado o jornalista e apresentador Marcelo Tas, que respondeu ao comentário energicamente. “Desculpe, não dá para me manter em silêncio. Este patrimônio de 200 anos sofre negligência do governo Temer? Tem certeza que escreveu isso?”, questionou o ex-integrante do CQC, emendando: “Você é um tremendo cara de pau, um enganador. Que alívio saber que apenas 1% dos eleitores cai no seu blablablá, impostor!”.
Boulos, por sua vez, se defendeu das acusações. “Se informe antes de atacar de forma gratuita e violenta. O orçamento do Museu Nacional neste ano foi o menor da última década, resultado da política de corte de investimentos do governo Temer. O abandono e o descaso evidentemente aumentam o risco de tragédias como a de hoje”, afirmou o candidato do Psol.
O presidente Michel Temer, citado tanto por Boulos, quanto por Tas, também comentou o incêndio. “Incalculável para o Brasil a perda do acervo do Museu Nacional. Foram perdidos 200 anos de trabalho, pesquisa e conhecimento. O valor para nossa história não se pode mensurar, pelos danos ao prédio que abrigou a família real durante o Império. É um dia triste para todos brasileiros”.
Foto: Vitor Abdala/Agência Brasil / MF Press Global
Confira os comentários de outros presidenciáveis sobre o incêndio no Museu Nacional:
Fernando Haddad
“Ninguém me tira da cabeça que se o Lula for registrado ele ganha no primeiro turno. Falo como cientista político. A prisão dele é inconstitucional. Há uma compreensão profunda do povo brasileiro sobre o que está acontecendo”.
Geraldo Alckmin
“O incêndio de grandes proporções que atinge o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, agride a identidade nacional e entristece todo o país. Neste momento de profunda perda, quero me solidarizar não apenas com os cariocas, mas com todos os cidadãos brasileiros.
Ainda sobre o incêndio no Museu Nacional, diante da perda irreparável do maior acervo museológico brasileiro, devemos resgatar o compromisso de zelar permanentemente, com consciência e investimento, pela preservação do patrimônio e da memória do país”.
Marina Silva
"A catástrofe que ainda atinge o Museu Nacional neste domingo equivale a uma lobotomia na memória brasileira.
O acervo da Quinta da Boa Vista contém objetos que ajudaram a definir a identidade nacional, e que agora estão virando cinza.
Infelizmente, dado o estado de penúria financeira da UFRJ e das demais universidades públicas nos últimos três anos, esta era uma tragédia anunciada".
Jair Bolsonaro e Ciro Gomes não se manifestaram até então.
Confira a entrevista com Paulo Maluf, uma das mais lembradas do humorístico Ernesto Varela:
Para o ano que vem, o programa receberá novos investimentos e a ideia é ter mais mulheres na equipe, além de Mônica Iozzi. “Ja estávamos no processo de inclusão de novos integrantes, independentemente da saída do Rafael. É certo que pelo menos um será do sexo feminino. Talvez dois”, confirmou. Um dos nomes levantados é o de Dani Calabresa, esposa de Marcelo Adnet, atualmente na MTV
Chega a Salvador o espetáculo “Improvável”, da Cia Barbixas de Humor, é um projeto de humor baseado em improvisações no qual a platéia participa da criação das cenas. O espetáculo, inspirado no programa de televisão dos EUA "Whose Line is it Anyway?", tem um mestre de Cerimônias que aquece a platéia com uma pequena introdução antes do espetáculo interagindo com o público e explicando como eles poderão influenciar nas cenas. Na hora das improvisações ele seleciona as sugestões da platéia e explica os mecanismos e as regras dos jogos de improvisação. Cristiane Wersom e Guilherme Tomé são os atores convidados desta edição. Já passaram pelo "Improvável" Rafinha Bastos, Marco Luque, Oscar Filho, Marcelo Tas, Fábio Porchat e Mauricio Meirelles. O espetáculo acontece no Teatro Sesc Casa do Comércio nos dias 15 e 16 junho às 20h e dia 17 às 18h. Os ingressos custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.