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A Câmara dos Deputados homenageou, durante sessão solene desta quarta-feira (15), a vereadora Marielle Franco (Psol), que foi assassinada em março de 2018. Esse mês completa 5 anos do crime, que segue sem resposta sobre quem mandou matar a vereadora do Rio de Janeiro.
Solicitada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a sessão contou com a presença de diversas lideranças femininas que levaram flores de girassol em homenagem a Marielle Franco. "Desde 2018, em diversas partes do mundo, entre universidades, praças, casas legislativas e favelas onde Marielle tem sido homenageada de muitas maneiras, pergunta-se diariamente: quem mandou matar Marielle e Anderson? E por quê?”, afirmou a deputada.
Ministros também estiveram presentes na sessão como a irmã de Marielle, Anielle Franco, que agradeceu a Casa pela homenagem e se emocionou ao falar da irmã.
“Ainda é difícil pra mim falar dela no tempo passado, mas ela continua sendo pra mim força, pluralidade e afeto. E ela sempre fez política da melhor maneira possível e sempre me inspira e vai ser minha líder pra sempre. Enquanto a gente tiver forças e sangue a gente vai lutar para manter a memória e o legado dela”, disse irmã de Marielle.
Anielle também comentou sobre o crime ainda seguir sem resposta. “Enquanto a gente não responder quem mandou matar a Marielle a gente segue com essa democracia fragilizada e eu espero realmente que a gente não tenha que ficar mais 5 anos pra esperar alguma resposta dos mandantes”, pontuou Anielle.
Sílvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos e Cidadania também esteve presente e falou sobre a importância da elucidação do crime.
“Não existe a possibilidade do Brasil superar a desigualdade, o autoritarismo, avançar como uma sociedade verdadeira democrática e superar o racismo se nós não nos comprometermos enquanto sociedade com a elucidação do assassinato de Marielle Franco”, destacou Sílvio Almeida.
MINUTO DE SILÊNCIO NO PLANALTO
Na terça-feira (14), em que se completou 5 anos desde o crime, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros se reuniram no Palácio do Planalto e fizeram um minuto de silêncio em homenagem a vereadora assassinada.
"Hoje, ao lado da companheira Anielle Franco, reforcei o compromisso já firmado pelo ministro Flávio Dino de somarmos todos os esforços para descobrirmos quem mandou matar Marielle Franco. #JustiçaPorMarielleEAnderson", escreveu Lula em uma rede social ao divulgar o vídeo da homenagem.
Anielle Franco, irmã de Marielle, é a atual ministra de Igualdade Racial e esteve presente na homenagem, onde se emocionou e agradeceu o empenho do governo na solução do caso.
Em fevereiro, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que o inquérito será reaberto e criada uma força-tarefa para para investigar o assassinato da vereadora e do motorista dela, Anderson Gomes.
De acordo com o ministro, terá uma intensificação na parceria entre a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) para investigar o caso.
A força-tarefa deve contar com investigadores da Polícia Civil do Rio, promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MJRJ) e integrantes da Polícia Federal (PF).
O ministro da Justiça, Flávio Dino, declarou nessa quinta-feira (16) que irá se reunir com o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, para tratar do caso da vereadora Marielle Franco (Psol). O ministro disse ainda que será criada uma força-tarefa para para investigar o assassinato da vereadora e do motorista dela, Anderson Gomes, em março de 2018.
De acordo com o ministro, terá uma intensificação na parceria entre a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) para investigar o caso.
“A reunião terá desdobramentos mediante essa cooperação que foi definida pelo procurador geral de justiça do RJ, com a designação de uma força tarefa de promotores para atuar no caso e o caminho que a policia federal vai trilhar nas próximas semanas é de intensificação dessa parceria visando que evoluam as investigações sobre o terrível homicídio da Marielle Franco”, declarou Dino.
A força-tarefa deve contar com investigadores da Polícia Civil do Rio, promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MJRJ) e integrantes da Polícia Federal (PF).
Há quase cinco anos sem resposta, a morte de Marielle Franco se tornou uma das prioridades do governo federal, que estuda passar a responsabilidade ao governo e ao Ministério Público Federal. Para que a federalização ocorra no entanto, será necessário reverter uma decisão de 2020 do Superior Tribunal de Justiça, que reconheceu a competência das autoridades estaduais na investigação.
Os ex-policiais Ronnie Lessa e Elcio Queiroz estão presos desde 2019 por terem efetuado os disparos que tiraram a vida de Marielle e Anderson. Eles aguardam marcação de julgamento. Entretanto, ainda não se sabe quem mandou matar a vereadora e o porquê.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.