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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

marina silva

Marina Silva se reúne com ambientalistas em Salvador para tratar da venda de áreas verdes na cidade
Foto: Reprodução / Movimento Salvador Verde

 

A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, esteve em Salvador neste sábado (13), de inicio para participar da Plenária Estadual do partido Rede, onde foram debatidos os desafios da  sustentabilidade na campanha eleitoral na Bahia, logo após, ela recebeu representantes de diversos movimentos ambientalistas, onde tratou de assuntos como a venda de áreas verdes da capital baiana.

 

Marina já havia sido convidada assim que a Câmara Municipal de Salvador aprovou a desafetação de diversos terrenos, dentre eles, um que fica localizado em uma área de preservação ambiental no Corredor da Vitória, avaliado em R$ 10,9 milhões.

 

A ministra ouviu todas as demandas e se comprometeu em levar os diversos assuntos para análise federal. O terreno em questão,  com uma área de 6.699,00 m², teve a sua venda suspensa por determinação judicial, às vésperas do leilão, que aconteceria em 15 de março de 2024.

 

Segundo o Movimento Salvador Verde, estiveram presentes na reunião: Renato Machado, do Grupo Ambientalista da Bahia, o professor Daniel Colina, do Instituto de Arquitetos do Brasil - Sede Bahia e Fernanda Gonzales do Instituto EquiCidades, além dos representantes do SOS Buracão, Coletivo Stella Maris, Morro do Ipiranga, Encosta da Vitória e Fórum Permanente de Itapuã.

Japão anuncia doação de R$ 14 milhões para o Fundo Amazônia
Foto: Divulgação/Ministério do Meio Ambiente

Japão formalizou, na última terça-feira (27), a doação de 411 milhões de ienes (cerca de R$ 14 milhões) para o Fundo Amazônia, maior iniciativa de redução de emissões provenientes de desmatamento e degradação florestal (REDD+) do mundo. Desde o início da atual gestão, em 2023, oito países, entre atuais e novos parceiros, anunciaram a intenção de doar ao Fundo Amazônia, totalizando R$ 3,9 bilhões. 

 

“A doação é um recurso inicial de outras cooperações que virão, a partir de agora, da relação bilateral entre o Japão e o Brasil”, afirmou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. 

 

O contrato foi assinado pela Embaixada do Japão e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), gestor do Fundo, em cerimônia na sede do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), em Brasília. Participaram da cerimônia de assinatura a ministra Marina Silva, o embaixador do Japão, Teiji Hayashi, o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa, e o secretário de Ásia e Pacífico do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador Eduardo Saboia. 

 

Segundo o embaixador, a transferência dos recursos ocorrerá até março: “Trata-se de um primeiro passo para apoiar o combate ao desmatamento no Brasil”, afirmou Hayashi, que ressaltou o interesse japonês em aprofundar a cooperação nipo-brasileira em questões ambientais e climáticas.

 

Barbosa destacou que “com a doação, o Japão torna-se o primeiro país asiático a apoiar o Fundo, reforçando a parceria histórica entre os países”. Hoje, Noruega, Alemanha, Reino Unido, Suíça e Estados Unidos formam o grupo de doadores internacionais.

 

O Fundo Amazônia é administrado pelo BNDES em coordenação com o MMA e apoia projetos alinhados ao Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), lançado em junho de 2023.

 

O Fundo foi retomado em janeiro de 2023, após quatro anos de paralisação por decisão do governo anterior. Desde então, oito países anunciaram novas doações, reflexo da confiança internacional na agenda do Brasil de combate ao desmatamento.   

 

Em outubro, a Alemanha desembolsou R$ 107 milhões, uma parcela do valor contratado de aproximadamente R$ 187 milhões. No fim de 2023, doações de R$ 15 milhões dos EUA e de R$ 28 milhões da Suíça entraram no fundo.

 

Doações contratadas de R$ 497 milhões do Reino Unido e de R$ 80 milhões da Alemanha irão ingressar nos próximos meses.

 

Há ainda recursos adicionais já anunciados, que estão em fase de negociação: R$ 107 milhões da União Europeia, R$ 245 milhões da Noruega, R$ 2,4 bilhões dos Estados Unidos, R$ 218 milhões do Reino Unido e R$ 107 milhões da Dinamarca.

 

O Fundo encerrou o ano de 2023 com R$ 3,5 bilhões em doações já recebidas no BNDES, considerando o montante acumulado desde a sua criação e os novos aportes desembolsados.

 

Historicamente, a Noruega é o doador que mais contribuiu para o mecanismo, com 89,9% dos recursos já recebidos, seguida por Alemanha (8,4%), Suíça (0,8%), Petrobras (0,5%) e Estados Unidos (0,4%). 

Sema prepara investigação contra desafetação no entorno do Parque de Pituaçu, diz secretário
Foto: Samuel Freitas / Bahia Notícias

A desafetação de 44 terrenos, sendo 17 áreas verdes na cidade de Salvador, aprovado na Câmara de Vereadores de Salvador no apagar das luzes de 2023 pode afetar uma grande reserva de Mata Atlântica da capital.


De acordo com o secretário de Meio Ambiente do estado, Eduardo Sodré, o projeto votado no Legislativo pode ser alvo de ação da pasta.  


“Dentro da desafetação das áreas, parte pega o entorno do Greenvile, Pituaçu, e Vale Encantado. A gente está estruturando uma ação interna de investigação”, afirmou o secretário durante a Lavagem do Bonfim.


Na ocasião, Sodré também falou sobre as ações realizadas em conjunto com o governo federal para a proteção dos biomas no estado. “A gente tem uma relação próxima com a ministra Marina Silva, ela que tem um carinho especial pela Bahia. O primeiro município do Nordeste visitado por ela foi Carianha. Estivemos com ela várias vezes. Temos um alinhamento dos biomas Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e o aspecto de proteção da zona costeira e marinha”,  disse Sodré. 

Na Alemanha, Jerônimo apresenta potencial da Bahia para atrair mais investimentos
Foto: Daniel Senna / GOVBA

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) participou nesta segunda-feira (4), em Berlim, do Fórum Empresarial Brasil-Alemanha, que reuniu cerca de 200 empresários e representantes do governo dos dois países para discutir a economia e os negócios entre eles.

 

Com a presença do presidente Lula e dos ministros Fernando Haddad (Economia), Marina Silva (Meio Ambiente) e Rui Costa (Casa Civil), o Fórum foi um momento para os brasileiros mostrarem para os alemães as vantagens competitivas de investir no Brasil, principalmente do ponto de vista ambiental e energético. 

 

A Bahia foi apresentada como uma dessas opções para investimentos, com grande disponibilidade de recursos naturais para produção de energia renovável e grandes projetos que estão no Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, como a Ferrovia de Integração Oeste Leste - FIOL e o perímetro de irrigação do Vale do Iuiu, por exemplo. 

 

“Depois de uma boa participação na COP28, nos Emirados Árabes, vim para a Alemanha participar dessa grande rodada de negociação com empresas alemãs. Fizemos contatos com empresas parceiras para fortalecer o ambiente econômico e logo em breve vamos ver os resultados dessa visita”, afirmou Jerônimo Rodrigues.

 

O governador se reuniu ainda com a empresa Bahn Engineering, especializada em ferrovias e portos, que prepara investimentos no Brasil e foi convidada a visitar a Bahia para conhecer o potencial e as oportunidades do estado. Todos os encontros e acordos firmados serão, agora, acompanhados pelas equipes técnicas das secretárias, para que se efetivem em investimentos concretos, como aconteceu com a BYD, após a viagem à China.

 

A segunda missão internacional do governador Jerônimo durou cinco dias. Ele passou por dois países e três cidades. Reuniu-se com empresas dos setores agrícola, aviação, energia renovável, infraestrutura, transporte, química, petroquímica e fundos de investimento. Ele retorna a Salvador na noite desta terça-feira (5) e, na quarta pela manhã (6), retoma a agenda no estado.

 

“A mala vai cheia de possibilidades, de contatos, de negócios, da mesma forma como fizemos com a China, que depois se desdobraram em negócios concretos”, concluiu o governador.
 

COP28: Lula confirma entrada na Opep+ para convencer grupo de abandonar petróleo
Foto: Divulgação / PT

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou, neste sábado (02), a entrada do Brasil no Opep+, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados, sob a justificativa de convencer o grupo a abandonar o petróleo. A declaração foi dada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) em Dubai. 

 

"Eu acho importante a gente participar [da Opep+] porque precisamos convencer os países produtores de petróleo que eles precisam se preparar para o fim dos combustíveis fósseis", afirmou o presidente. E completa: "E se preparar significa aproveitar o dinheiro que eles lucram com petróleo e fazer investimento para que um continente como o africano, como a América Latina, possa produzir os combustíveis renováveis que eles precisam. Sobretudo o hidrogênio verde porque, se a gente não criar alternativa, a gente não vai poder dizer que vai acabar com os combustíveis fósseis."

 

Além do abandono das fontes de energia fósseis de energia, outro tópico da reunião foi a preparação para a COP30, em 2025, sediada pelo Brasil. Lula falou sobre o assunto ressaltando a participação civil brasileira. Na ocasião, discursaram representantes de indígenas, de quilombolas e de jovens. Segundo a Folha, as ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara.

Após "cabo de guerra" no Meio Ambiente, Léo Prates consegue nomear aliado para Ibama na Bahia; entenda
Foto: Will Shutter

Após ter indicação "embargada” pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o deputado federal Leo Prates (PDT) conseguiu o espaço tão desejado para nomear um aliado em uma vaga na Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O "premiado" da vez foi o advogado Bruno Martinez Carneiro Ribeiro Neves. 

 

O anúncio da nomeação foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (17). A reportagem do Bahia Notícias obteve acesso ao documento que institui o advogado no cargo de Comissionado Executivo da Superintendência Estadual.  

 

 

A nomeação de Bruno chega três meses após Prates iniciar movimentações para tentar emplacar um indicado ao posto. Inicialmente o parlamentar baiano buscava a indicação do ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), Diego Freitas Ribeiro, para a vaga. 

 

No entanto, de acordo com apuração do BN, o nome do ex-juiz foi barrado pela líder da pasta, Marina Silva por ter um nome de Sílvia Cerqueira como preferido para o Ibama na Bahia. A advogada já tinha atuada como conselheira da Ordem dos Advogados da Bahia (OAB-BA) e atualmente ocupa a segunda suplência do senador Angelo Coronel (PSD). 

 

A advogada é filiada da Rede Sustentabilidade, mesmo partido da ministra Marina Silva, além de ter disputado uma eleição de 2022 como candidata a deputada federal, tendo 975 votos. Porém, foi o deputado baiano que conseguiu conquistar o posto para um aliado. 

 

O triunfo chega mesmo Prates fazendo parte do grupo político do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), personagem considerada como principal no processo de oposição ao PT na Bahia. Mesmo com isso, Prates se alinhou ao governo em votações na Câmara e o Ibama foi ofertado ao deputado que emplacou a tão esperada indicação. 

Consórcio Nordeste entrega proposta de criação do Fundo da Caatinga ao Ministério do Meio Ambiente
Foto: Divulgação / Consórcio Nordeste

 

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), entregou diretamente à ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede), uma proposta de criação do Fundo da Caatinga. A reunião aconteceu na sede da pasta nesta terça-feira (31).

 

Já com a minuta do decreto em mãos, resultado de trabalho realizado em conjunto com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Consórcio Nordeste propôs um fundo para a Caatinga inspirado no Fundo da Amazônia. 

 

Participaram da cerimônia o secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eduardo Sodré, a secretária de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha, Ana Luiza Ferreira, além do secretário executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas.

 

Na proposta apresentada, ganham ênfase e possibilidade de financiamento de projetos para o manejo sustentável, recuperação e revitalização de áreas degradadas, apoio a projetos sustentáveis de geração e distribuição de energia, atividades econômicas desenvolvidas a partir do uso sustentável da Caatinga e, dentre outros, conservação e uso sustentável da biodiversidade. 

 

O governador Jerônimo Rodrigues, que lidera os debates sobre meio ambiente no Nordeste, enfatizou que “a criação de um fundo específico para o bioma mais brasileiro e tipicamente nordestino é fundamental para ampliar as nossas possibilidades de convívio com o semiárido. A Caatinga nos oferece diariamente soluções de resiliência e, apoiar o potencial da bioeconomia do bioma, fomentar a agricultura de baixo carbono em pequenas e médias propriedades para a produção de alimentos e outras tecnologias sociais já conhecidas vai nos permitir um salto de qualidade em nossas políticas para a sustentabilidade”.

 

De acordo com Consórcio Nordeste, o Ministério do Meio Ambiente recebeu a proposta com muito entusiasmo, ressaltando o protagonismo do Nordeste no redesenho institucional e já se dispôs a montar um grupo de trabalho com o Consórcio Nordeste para elaboração de um Plano para a Caatinga e aprofundar os estudos para criação do Fundo.

 

Além de Marina Silva, participaram da reunião o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, e os secretários Edel Moraes, André Lima e Daniel Viegas. 

 

CAATINGA

A Caatinga, do tupi “mata branca”, é o único bioma exclusivamente brasileiro. Dotada de uma riquíssima variedade biogenética, a Caatinga é um território que muito tem a ofertar ao Brasil e ao mundo, desde as possibilidades de sequestro de carbono da atmosfera até como sua vegetação, já tão bem adaptada a um ambiente semiárido, pode ensinar ao mundo como construir exemplos de políticas de adaptação climática em territórios com menor acesso à água. 

 

Adiciona-se a isso o fato que a Caatinga é uma grande região natural que presta importantes serviços ao planeta. Ela também apresenta índices notáveis de biodiversidade e endemismo. A resiliência das diferentes espécies vegetais que povoam a Caatinga pode, em um mundo que vem sofrendo um processo de mudanças climáticas, ser fonte de adaptações genéticas para maior eficiência agrícola. A sua proteção, assim, é chave para a construção de um mundo adaptado às mudanças do clima e a conservação de sua biodiversidade é crucial para o atingimento dessa finalidade.

Marina Silva reafirma que decisão do Ibama contra Petrobras foi “técnica e não política”
Foto: Lula Marques / Agência Brasil

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede), reafirmou nesta terça-feira (12) que foi técnica e não política a decisão do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de indeferir o pedido da Petrobras para perfuração de poço de prospecção marítima na Foz da Bacia do Amazonas, o bloco FZA-M-59.


A declaração foi dada durante uma audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado para debater o tema. As informações são da Agência Brasil.

 

Ao negar o pedido, em maio, o Ibama argumentou que a decisão foi tomada “em função do conjunto de inconsistências técnicas” para a operação segura em uma nova área exploratória. “A licença não foi dada em razão de insuficiências no estudo de impacto ambiental e nas soluções apresentadas”, afirmou Marina.

 

“A negativa que o Ibama deu foi com base no parecer de três técnicos do Ibama, o presidente do Ibama seguiu o parecer dos técnicos, porque em um governo republicano é o que se faz”, reiterou a ministra, argumentando que a licença já havia sido negada em 2018, em razão do não atendimento dos requisitos legais identificados pelo órgão ambiental no processo de licenciamento.


PEDIDO

A Petrobras solicitou o licenciamento para prospectar petróleo na parte da Margem Equatorial, área apontada como de alto potencial petrolífero. O entendimento da equipe técnica que elaborou o parecer sobre o pedido diz que faltou para a Petrobras uma Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), que permite identificar áreas em que não seria possível realizar atividades de extração e produção de petróleo e gás em razão dos graves riscos e impactos ambientais associados.


“Os processos de licenciamento não dificultam nem facilitam. Eles são processos técnicos, que obedecem a determinados requisitos legais e que o órgão licenciador tem que estar em conformidade com esses requisitos legais”, afirmou.


A ministra esclareceu que a decisão sobre a exploração ou não de petróleo na região não é uma decisão da pasta, mas do Comitê Nacional de Política Energética (CNPE), presidido pelo Ministério de Minas e Energia.

 

"O mundo caminha na direção de não aceitar mais produtos carbono intensivo. E quando digo isso, não estou me referindo se o mundo vai ou não vai continuar a explorar petróleo. No Brasil, essa decisão quem toma é o Conselho Nacional de Política Energética. O Ibama e o Ministério do Meio Ambiente lidam com os processos de licenciamento. Não é o Ibama, nem o ministério, quem decide qual a matriz energética brasileira”, explicou.


EXPLORAÇÃO

A prospecção de petróleo na Foz da Bacia do Amazonas é defendida pelos senadores do Amapá, estado com cerca de 870 mil habitantes. A Petrobras solicitou a perfuração em uma área localizada a 179 quilômetros (km) da costa do município de Oiapoque.

 

Na avaliação do senador Lucas Barreto (PSD-AP), a iniciativa pode gerar empregos e contribuir para o desenvolvimento do estado. Segundo o senador, o estado tem mais de 70% da sua vegetação protegida e acaba sendo punido por essa preservação.

 

“Nós queremos que haja a prospecção do petróleo na foz do Rio Oiapoque, que não é do Amazonas. O presidente Lula falou ontem [segunda-feira] que defende a exploração na margem equatorial e rechaça o uso da expressão Foz do Amazonas”, disse.

 

“O local do poço está a 580 km e ninguém questiona onde se quer furar esse poço para prospectar. A 50 km já estão perfurando o quarto poço de exploração da Guiana Francesa. O poço que se quer explorar no Amapá está a 15 km do limite do mar territorial. A Petrobras tem 110 postos de exploração na costa do Brasil, todos com licença, e quando chega no Amapá, não pode. Nós não podemos aceitar isso”, reclamou Barreto.

 

O processo de licenciamento ambiental do bloco FZA-M-59 foi iniciado em 4 de abril de 2014, a pedido da BP Energy do Brasil, empresa originalmente responsável pelo projeto. Em dezembro de 2020, os direitos de exploração de petróleo no bloco foram transferidos para a Petrobras.

 

A área é considerada uma região de extrema sensibilidade socioambiental, por abrigar unidades de conservação, terras indígenas, mangues, formações biogênicas de organismos como corais e esponjas, além de grande biodiversidade marinha com espécies ameaçadas de extinção, como os boto-cinza, boto-vermelho, a cachalote, baleia-fin, peixe-boi-marinho, peixe-boi-amazônico e tracajá.

 

IBAMA
Durante a audiência, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, disse que o debate sobre a necessidade de estudos mais apurados sobre a prospecção de petróleo na região ocorreu após uma tentativa de perfuração em 2012. Na ocasião, segundo disse, a sonda utilizada para perfurar o solo quebrou em razão das fortes correntes na região.

 

“A Petrobras é uma das maiores especialistas do mundo em exploração de águas profundas, ela é pioneira nisso, mas todos os estudos que ela apresentou trabalhavam a prerrogativa de que esse óleo não chegaria na costa e que, num eventual vazamento, iria para o Caribe. Isso para o Ibama é problemático, tivemos ocorrência em que o óleo foi devolvido para a costa e é uma costa com 70% das áreas de manguezais do país”, alertou.

Marina Silva "trava" indicação de Leo Prates para Ibama na Bahia e tenta emplacar suplente de Coronel no cargo
Foto: Reprodução / Instagram / @drasilviacerqueira

Quase nove meses depois do início do terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as negociações políticas seguem a todo vapor em Brasília e com ramificações nos estados, especialmente em um momento em que Lula busca novos apoios para garantir uma atuação mais tranquila no Congresso. Dentro da máquina federal, um dos alvos de deputados federais que buscam ser agraciados com cargos é a área de meio ambiente. Na Bahia, o cenário não é diferente e a ministra da pasta, Marina Silva, tem feito linha dura para ceder aos interesses políticos em cargos importantes do setor, a exemplo da chefia da superintendência baiana do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renováveis (Ibama).

 

No Estado comandado pelo petista Jerônimo Rodrigues, no entanto, quem espera emplacar um indicado ao posto é o deputado federal Leo Prates (PDT). O parlamentar faz parte do grupo político do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), tido como principal ator no processo de oposição ao PT na Bahia. Apesar disso, Prates tem se alinhado ao governo em votações na Câmara e o Ibama foi ofertado ao deputado, que indicou o nome de Diego Freitas Ribeiro, ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta segunda (21) e confirmada pelo Bahia Notícias.

 

Segundo apuração do BN, Marina Silva tem travado a nomeação de Diego Freitas por ter um nome preferido para o Ibama na Bahia: o de Sílvia Cerqueira. Ela é advogada, já atuou como conselheira da Ordem dos Advogados da Bahia (OAB-BA) e atualmente ocupa a segunda suplência do senador Angelo Coronel (PSD). O posto não é uma novidade para ela, que já esteve na suplência de Walter Pinheiro (PT), senador pela Bahia de 2011 a 2019.

 

Silvia Cerqueira já foi filiada ao PRB (atual Republicanos), PRP e atualmente faz parte da REDE Sustentabilidade, mesmo partido da ministra Marina Silva. Ela também disputou a eleição de 2022 como candidata a deputada federal e obteve apenas 975 votos. Além disso, Silvia atuou como superintendente da Pesca e Aquicultura na Bahia em 2012.

 

De acordo com levantamento feito pela Folha, das 26 superintendências estaduais do Ibama, 17 tiveram os chefes nomeados no início do governo. Do número, nove são de servidores.

Governo Lula anuncia plano de controle do desmatamento após “terra arrasada” deixada por Bolsonaro
Foto: Reprodução/ YouTube

Em uma cerimônia crivada de críticas à gestão ambiental do governo Jair Bolsonaro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciaram, no Palácio do Planalto, a quinta fase do Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm). O objetivo central do programa é cumprir a meta de desmatamento ilegal zero em 2030, descrito no plano como “a eliminação do desmatamento ilegal” no país. O evento, realizado no Dia do Meio Ambiente, contou ainda com a assinatura de diversos atos e decretos pelo presidente Lula. 

 

O Plano de Ação apresentado nesta segunda-feira (5) divide as ações do governo em quatro eixos: Atividades produtivas sustentáveis; Monitoramento e controle ambiental; Ordenamento fundiário e territorial; Instrumentos normativos e econômicos, dirigidos à redução do desmatamento e à concretização das ações abrangidas pelos demais eixos. O documento foi elaborado com a participação de 15 ministérios, e prevê o embargo imediato de metade da área desmatada ilegalmente no Brasil. Com o embargo, todas as atividades desenvolvidas nas propriedades atingidas serão suspensas.

  • A nova fase do PPCDam retoma um programa criado pela própria ministra Marina Silva, em 2004, no primeiro mandato de Lula, e que foi encerrado em 2019, no primeiro ano do governo Bolsonaro. Entre alguns dos principais objetivos do Plano está:
  • Elaboração do Plano Nacional de Bioeconomia; 
  • Cancelamento de 100% dos registros irregulares no Cadastro Ambiental Rural sobrepostos a terras federais; 
  • Ampliação do número de bases estratégicas, delegacias federais e aeronaves da Polícia Federal e Forças Armadas na Amazônia; a contratação de 1.600 analistas ambientais para atuar no combate ao desmatamento; 
  • Criação de três milhões de hectares de unidades de conservação; 
  • Incorporação à União de 100% das terras devolutas (terras que são públicas, mas ainda estão sem destinação); 
  • Demarcação de  230 mil quilômetros de limites de terrenos marginais de rios; 
  • Oferta de juros mais baixos e outros incentivos à produção sustentável no Plano Safra; 
  • Regulamentação do mercado de carbono no Brasil. 

 

No seu pronunciamento, a ministra Marina Silva lamentou a aprovação, pelo Congresso Nacional, na semana passada, da medida provisória que promoveu uma reestruturação na estrutura administrativa do governo federal. A medida retirou atribuições do Ministério do Meio Ambiente, e Marina disse que, apesar de não concordar, acata as mudanças feitas pelo Congresso.

 

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“Infelizmente, em recente decisão do Congresso Nacional, tivemos um retrocesso e uma reversão da decisão do presidente de fortalecer a política ambiental brasileira. É uma decisão que não está em acordo com aquilo que se pensa para o fortalecimento do sistema nacional do meio ambiente, mas a acatamos, porque na democracia a gente acata as decisões legítimas do Congresso Nacional. Entretanto, não concordar, porque elas vão na contramão do que significa ter uma legislação ambiental robusta e que faça com o que Ministério do Meio Ambiente possa cumprir com suas atribuições que lhe são conferidas na Constituição”, disse a ministra. 

 

A ministra do Meio Ambiente disse que ao chegar mais uma vez para comandar a pasta, disse que, ao contrário de anos anteriores, encontrou uma situação de “terra arrasada” no Ministério deixada pela gestão anterior. Marina disse que o plano apresentado nesta segunda-feira tem o objetivo de colocar a política ambiental como um dos pilares do atual governo. 

 

“O Ministério que recebemos do governo anterior nos foi entregue em situação de terra arrasada. Tivemos que inverter a ideia de consertar o avião com ele voando. Na verdade, é como se precisássemos fabricar o avião com ele voando. Quando eu saí do Ministério do Meio Ambiente, saí dali com 1700 fiscais. Agora, volto com uma estrutura de apenas 700 fiscais. Portanto, dento desse espírito de fortalecimento da política ambiental brasileira, o presidente Lula assina medidas com diretrizes firmes para o sistema nacional de meio ambiente, que havia sido enfraquecido e mutilado anteriormente”, criticou a ministra do Meio Ambiente.

 

Assim como Marina, Lula também fez críticas à política ambiental do governo Bolsonaro. Lula disse na cerimônia que ao assumir o seu terceiro mandato, colocou como uma das prioridades a área do meio ambiente, que, segundo ele, havia sido relegada ao descaso e ao abandono pelo presidente anterior. 

 

“Este Dia Mundial do Meio Ambiente tem um extraordinário valor simbólico. Não apenas por ser a primeira comemoração ambiental do nosso novo governo, mas porque sinaliza que o meio ambiente voltou a ser prioridade, após quatro anos de descaso e abandono. Voltou a ser prioridade porque a sobrevivência, não só do nosso país, mas do nosso planeta, depende em grande medida da maneira como o Brasil cuida de seus biomas, sobretudo da Amazônia. Voltamos a ter uma política externa ativa e altiva, que nos torna novamente protagonistas das grandes discussões que envolvem a mudança do clima”, disse Lula. 

 

No discurso que fez a uma animada plateia, o presidente Lula reafirmou o compromisso de seu governo de retomar a liderança mundial do Brasil na mitigação das mudanças do clima e no controle do desmatamento. 

 

“O Brasil voltará a ser referência mundial em sustentabilidade e enfrentamento das mudanças climáticas. E cumprirá metas de redução de emissões de carbono e desmatamento zero. O Brasil, graças sobretudo à floresta amazônica, é em grande parte responsável pelo equilíbrio climático do planeta. Por isso, impedir o desmatamento da Amazônia é também ajudar a reduzir o aquecimento global”, afirmou o presidente.
 

Marina Silva segue internada com Covid-19, mas apresenta “boa evolução”, diz hospital
Foto: Valter Campanato / EBC

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede), continua internada neste domingo (7) em decorrência da Covid-19. A ex-senadora está internada no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor), na capital paulista.

 

"Sua condição clínica mantém-se estável e com boa evolução", informou o mais recente boletim médico, divulgado neste domingo.

 

A ministra é acompanhada por uma equipe formada por cardiologista, infectologista e pneumologista.

 

Marina Silva deu entrada no hospital no último sábado (6), após ter testado positivo para covid-19, para realizar exames (relembre aqui).

 

Em um comunicado nas suas redes sociais, a ministra disse estar recebendo atendimento médico adequado e que os sintomas que apresentava estavam sob controle. Ela também recomendou a todos que estiveram com ela no sentido de realizar teste diagnóstico para a doença.

 

Marina Silva é internada com Covid-19 em São Paulo
Foto: Divulgação

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, precisou ser internada na manhã deste sábado (6), após testar positivo para Covid-19. A ministra foi encaminhada para o Instituto do Coração (InCor), em São Paulo.

 

De acordo com sua assessoria de imprensa, Marina deve ter alta no início da tarde deste sábado. Ela realizou alguns exames e apresentou boa saturação.

 

Ainda segundo sua assessoria de imprensa, não está definido se ela permanecerá em São Paulo ou se retornará ainda hoje a Brasília.

De acordo com a Folha de S. Paulo, Marina está bem clinicamente, com exames laboratoriais estáveis e com pulmões não afetados. Ela apresenta sintomas gripais, como tosse, coriza e mal-estar, e a internação foi mais por precaução.

Após ser internada, Marina Silva tem alta e hospital descarta suspeita de malária
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, recebeu alta hospitalar nesta quarta-feira (15). Ela estava internada desde a última segunda-feira (13), com suspeita de malária.

 

Segundo boletim médico, Marina deu entrada no Hospital Brasília há dois dias com “sintomas de síndrome gripal”. “Diversas hipóteses diagnósticas foram consideradas e não se confirmaram”, diz nota assinada pela diretora médica da unidade Lago Sul do hospital, Flávia Amaral Mello.

 

Marina Silva é internada em Brasília com suspeita de malária
Foto: Bernard Ferreira

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), passou por uma consulta médica no Hospital Brasília, no Lago Sul, e acabou internada após relatar sintomas de malária nesta segunda-feira (13). As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Marina se encontrou nesta tarde com o vice-chanceler da Alemanha e ministro da Economia e Ação Climática, Robert Habeck. Após a reunião, os representantes iriam fazer uma declaração à imprensa, mas o evento foi cancelado porque a ministra se sentiu indisposta.

 

Nas primeiras semanas de março, Maria Silva esteve em Roraima e visitou a terra indígena Yanomami para verificar as ações implementadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na região. Além disso, a ministra também participou de encontros com políticos e lideranças em Belém do Pará.

Tas chama Boulos de 'enganador' após candidato culpar Temer por incêndio em museu
Foto: Divulgação

Em plena campanha para as eleições presidenciais, os candidatos não tardaram para se manifestar após o incêndio que atinge o Museu Nacional, no Rio de Janeiro (clique aqui e saiba mais). “Muito triste o incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro, atingindo 20 milhões de itens da nossa história. Os cortes criminosos de Temer em recursos da Cultura e em investimentos estão condenando nosso futuro e destruindo nosso passado”, criticou Guilherme Boulos (Psol), através do Twitter. 


O comentário do candidato parece ter irritado o jornalista e apresentador Marcelo Tas, que respondeu ao comentário energicamente. “Desculpe, não dá para me manter em silêncio. Este patrimônio de 200 anos sofre negligência do governo Temer? Tem certeza que escreveu isso?”, questionou o ex-integrante do CQC, emendando: “Você é um tremendo cara de pau, um enganador. Que alívio saber que apenas 1% dos eleitores cai no seu blablablá, impostor!”.


Boulos, por sua vez, se defendeu das acusações. “Se informe antes de atacar de forma gratuita e violenta. O orçamento do Museu Nacional neste ano foi o menor da última década, resultado da política de corte de investimentos do governo Temer. O abandono e o descaso evidentemente aumentam o risco de tragédias como a de hoje”, afirmou o candidato do Psol.


O presidente Michel Temer, citado tanto por Boulos, quanto por Tas, também comentou o incêndio. “Incalculável para o Brasil a perda do acervo do Museu Nacional. Foram perdidos 200 anos de trabalho, pesquisa e conhecimento. O valor para nossa história não se pode mensurar, pelos danos ao prédio que abrigou a família real durante o Império. É um dia triste para todos brasileiros”.

 


Foto: Vitor Abdala/Agência Brasil / MF Press Global

 

Confira os comentários de outros presidenciáveis sobre o incêndio no Museu Nacional:

 

Fernando Haddad
“Ninguém me tira da cabeça que se o Lula for registrado ele ganha no primeiro turno. Falo como cientista político. A prisão dele é inconstitucional. Há uma compreensão profunda do povo brasileiro sobre o que está acontecendo”.

 

Geraldo Alckmin
“O incêndio de grandes proporções que atinge o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, agride a identidade nacional e entristece todo o país. Neste momento de profunda perda, quero me solidarizar não apenas com os cariocas, mas com todos os cidadãos brasileiros.

 

Ainda sobre o incêndio no Museu Nacional, diante da perda irreparável do maior acervo museológico brasileiro, devemos resgatar o compromisso de zelar permanentemente, com consciência e investimento, pela preservação do patrimônio e da memória do país”.

 

Marina Silva
"A catástrofe que ainda atinge o Museu Nacional neste domingo equivale a uma lobotomia na memória brasileira.


O acervo da Quinta da Boa Vista contém objetos que ajudaram a definir a identidade nacional, e que agora estão virando cinza.


Infelizmente, dado o estado de penúria financeira da UFRJ e das demais universidades públicas nos últimos três anos, esta era uma tragédia anunciada".

 

Jair Bolsonaro e Ciro Gomes não se manifestaram até então.

Paula Lavigne diz que Huck não deve se candidatar por ser 'arejado' e 'honesto'
Foto: Divulgação

A produtora e atriz Paula Lavigne teve um ano de intenso ativismo. No apartamento em que mora com o cantor e compositor Caetano Veloso, no Rio, recebeu uma série de políticos - alguns deles presidenciáveis. “Sem dúvida foi um ano atípico, pelo ritmo em que os retrocessos vieram. As causas nos atropelaram e nos mobilizaram. Como muitas pessoas, senti a necessidade de fazer alguma coisa diante de tamanha perda de direitos”, disse ela, que é líder do movimento de artistas batizado de 342, que defendeu a abertura das investigações contra o presidente Michel Temer. Em entrevista por e-mail ao Estadão, Paula Lavigne contou como se deram os encontros em seu apartamento. “Recebemos pedidos e sugestões de parte da classe artística que quer ouvir e debater com nomes da política nacional. É importante deixar claro que não é a classe toda, mas um grupo ao qual eu tenho acesso. Não temos restrição partidária, mas só convidamos pessoas do campo progressista. Recebemos o Ciro Gomes, a Marina Silva, o Joaquim Barbosa, o Fernando Haddad, o Guilherme Boulos e outros. E todos causaram excelente impressão ao apresentarem suas ideias sobre o Brasil”, disse a mulher de Caetano.

 

A produtora afirmou ainda estar receosa com o cenário no país no próximo ano, que é de eleições presidenciais. “A minha preocupação com 2018 é com o uso descontrolado de robôs e difusão de fake news, que já ocorrem sem regulamentação. Precisamos ter essa preocupação, pois isso pode fazer muita diferença no cenário eleitoral”, avaliou, rechaçando qualquer possibilidade de candidatar-se. “Minha vocação não é ocupar cargos públicos, fazer negociações com quem discordo ou ter que agir diplomaticamente com pessoas cujas práticas desprezo. Meu perfil é outro. E temos de parar de achar que as pessoas só se engajam em causas por interesse próprio. Eu gosto de ser ativista do lugar onde estou e nele quero permanecer”, afirmou, não rejeitando, no entanto a possibilidade de vir apoiar algum candidato. “O 342 existe em torno de causas. São elas que nos reúnem e agregam. Se houver algum candidato que represente o nosso conjunto de causas e a maioria do movimento decidir apoiar, isso pode acontecer”, ponderou Lavigne, que considera Joaquim Barbosa “uma pessoa com importantes serviços prestados e que pode qualificar muito o debate eleitoral”. “O admiro e respeito muito”, acrescentou. Sobre Luciano Huck, outro nome que foi cogitado como presidenciável, ela avalia como “um empreendedor, uma pessoa bastante arejada e honesta”. Apesar disso e por isso, ela diz que ele “não precisa se submeter à violência e ao baixo nível de uma campanha”. Já a candidatura de Guilherme Boulos, do MTST, lhe parece positiva. “O Boulos é uma liderança desse momento urgente da política brasileira, que necessita de nomes novos e identificados com as causas. Se for candidato, certamente dará muita qualidade ao debate político”, diz Paula Lavigne. 

Gil e Caetano comentam ‘onda reacionária’ no Brasil e acreditam que PT está no ‘final de ciclo’
Foto: Divulgação
Juntos em ensaio para a turnê comemorativa dos 50 anos de carreira, Gilberto Gil e Caetano Veloso comentaram, em entrevista à BBC, sobre a atual situação política no Brasil, destacando o crescimento de uma “força reacionária” no país. Ambos apoiaram Marina Silva no primeiro turno, mas no segundo Caetano votou em Dilma e Gil, que já foi ministro do governo Lula, decidiu não apoiar a continuidade do governo petista. "Eles (o PT) já estão no poder há mais de 12 anos. Estamos querendo uma movimentação, uma mudança. Outros grupos, outro conceito, um outro planejamento para o Brasil na liderança", disse Gil, enquanto Caetano afirmou que votou na reeleição "porque todos aqueles grupos de direita estavam se unindo contra ela, e eu não simpatizava com eles, mas acho que tudo agora parece indicar um final de um ciclo".
 
Sobre as manifestações contra o governo e o PT, Caetano, que junto com o amigo foi preso durante a ditadura militar, disse ter se revoltado com a presença de grupos a favor do retorno das Forças Armadas e “intervenção militar já”. "Isso para mim é ofensivo. É ofensivo à minha sensibilidade e à minha inteligência", disse o artista baiano. "Aquilo ali era uma coisa de algumas pessoas, uma maluquice. Mas é sintoma. Há uma questão no mundo com isso mesmo, o renascimento de forças nitidamente reacionárias. A questão não é que elas sejam conservadoras. O problema é que são reacionárias, são forças de reação a qualquer progresso", completou, destacando que tal sintoma contamina também o Congresso, que, para enfraquecer o governo de Dilma Rousseff, traz uma movimentação conservadora “apavorante”. "Esses projetos que estão sendo votados no Congresso são horríveis, eu não gosto dessa movimentação, desse negócio ─ diminuição da maioridade penal, bancada da bala, essa tentativa de restringir mais ainda o aborto, não abrir para uma legalização do aborto. Toda essa tendência conservadora, essa pauta", opinou Caetano, que diz estar evidentes também os propósitos políticos dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros. "Principalmente do presidente da Câmara (Cunha), que você vê que tem muito futuro político, e é mais moderno. Mas é um modernismo conservador, meio apavorante. Não me sinto bem com o que está acontecendo ali", completou.
Intérprete de Hulk em 'Os Vingadores' declara apoio a Marina Silva em vídeo; assista
Foto: Reprodução / YouTube
O ator Mark Ruffalo gravou um vídeo em apoio à candidatura da presidenciável Marina Silva (PSB). Divulgado pela campanha da candidata nas redes sociais neste domingo (28), o vídeo mostra o ator declarando que o histórico da socialista e seu envolvimento com questões ambientais seriam importantes para o Brasil e para o mundo. "Eu sinto que Marina Silva é uma das mais interessantes e animadoras pessoas no cenário político mundial, hoje em dia", declarou Ruffalo. O ator é famoso pela atuação em filmes como "De Repente 30", "E se Fosse Verdade", "Ilha do Medo" e pelo papel de Hulk em "Os Vingadores". "Eu acho que muitos de nós sentimos que o sistema político como é hoje não é sustentável. E eu acho que existe um clamor no mundo por alguém que está disposto a ter coragem e a força para mudar isso, e eu acredito que Marina Silva é uma dessas pessoas muito, muito especiais", conclui. Assista ao vídeo:

Campanha de Marina Silva pode virar documentário
Foto: Divulgação
A cineasta Sandra Werneck, que dirigiu obras como "Pequeno Dicionário Amoroso" (1996), "Cazuza - O Tempo Não Pára" (2004) e "Sonhos Roubados" (2010), propôs à assessoria de Marina Silva registrar os bastidores da campanha da presidenciável, para um documentário. De acordo com a diretora, seria um documento histórico e um registro para o futuro, independente do resultado da eleição. Ela teve autorização de Marina para gravar sua cinebiografia em 2011, mas o projeto, inspirado no livro “Marina: a Vida por uma Causa” não teve continuidade por falta de recursos. 
Caetano Veloso declara apoio aberto a Marina Silva: ‘Recusar isso seria estar cego para toda luz’
O cantor Caetano Veloso sempre se envolve em polêmicas. A última delas foi a das biografias não autorizadas, mas agora envolve ainda mais a política. O cantor, que tinha desistido de gravar um vídeo a favor da candidatura de Eduardo Campos (PSB), que morreu em tragédia aérea recentemente, resolveu entrar de cabeça na campanha política de Marina Silva (PSB / Rede). Em sua conta oficial no Facebook, Caetano declarou abertamente apoio a Marina, em post que começa com: “quanta coisa se mexe com esse grito!”. Caetano finaliza seu texto com o seguinte trecho: “Agora, vejo o momento Marina. Irresistível. Cheio de promessas e insinuações. É a sociedade brasileira se movimentando para crescer com dores suportáveis. O que está à nossa frente é a nossa respeitabilidade como nação. Recusar isso seria estar cego para toda luz". Clique aqui e confira o texto na íntegra!
Marina Silva é a convidada do Roda Viva desta segunda
Foto: Getty Images
Marina Silva, recém-afiliada ao PSB (Partido Socialista Brasileiro), será a entrevistada desta segunda-feira (21) do programa Roda Viva, da TV Cultura. Entre os temas a serem discutidos com a ex-senadora estão seu apoio ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos, às eleições de 2014 e seu papel na política como ambientalista. O Roda Viva é apresentado por Augusto Nunes e tem na bancada o cartunista Paulo Caruso, que ilustra com humor os entrevistados do programa, entre outros. Com informações do Portal Terra. 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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