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mateus solano
O ator Mateus Solano utilizou o Instagram para cobrar o Grupo Globo pelo pagamento de seus direitos de imagem durante a reprise da novela Viver a Vida, no Canal Viva. O artista viveu os gêmeos Jorge e Miguel, em 2009.
“Quanto será que o Canal Viva vai faturar? E nós, os intérpretes? Direito autoral não é favor”, comentou o ator em uma publicação do Viva, no Instagram, em que a emissora anuncia a reprise da novela Viver a Vida, de Manoel Carlos.
O ator Tuca Andrada compartilhou em seu perfil uma captura de tela da interação de Solano e concordou com Mateus. "Boa Mateus. Post bom de ser compartilhado pelos coleguinhas de trampo", escreveu na legenda.
O ator Sérgio Marone também apoiou a manifestação de Solano. “Novelão! Que também fez sucesso por causa dos atores: #DireitoDeAutorNãoÉFavor. Quanto será que os atores vão ganhar com essa reexibição? Porque o Canal Viva vai faturar bastante”, escreveu Marone.
O ator Mateus Solano esteve em Salvador, na Bahia, durante o final de semana, para apresentar a peça protagonizada por ele e pelo ator baiano Luís Miranda, intitulada “O Mistério de Irma Vap”, de Charles Ludlam. Na oportunidade, Mateus aproveitou para visitar, pela primeira vez, a Igreja do Senhor do Bonfim, um dos principais cartões postais da cidade. “Fiquei emocionado. Amo a Bahia e suas baianas”, declarou o ator em sua rede social.
No domingo (10), Mateus jantou no Lucius Restaurante, na Barra, acompanhado de Luís Miranda e outros membros do elenco da peça.
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Mateus Solano e Luís Miranda vão protagonizar o esppetáculo de comédia "O Mistério de Irma Vap", nos dias 9 e 10 de julho, em Salvador. A peça está prevista para acontecer no Teatro Castro Alves, às 20h.
Dirigida e adaptada por Jorge Farjalla, a partir do texto de Charles Ludlam, a história, nesta versão, se passa em um trem fantasma de um parque de diversões macabro. Todo o cenário possui estética do terror da década de 1980, com referências para "Thriller", de Michal Jackson, e filmes "Rebecca", de Alfred Hitchcock.
"Usamos como referência os filmes de terror, como Pague para Entrar, Reze para Sair, de Tobe Hooper; Rebecca, de Alfred Hitchcock e a estética dos anos 80. Mergulhamos também no universo do videoclipe de Thriller, de Michael Jackson, que foi dirigido pelo cineasta John Landis, uma referência do que é um filme de horror. Além disso, a obra também tem várias citações de Shakespeare, principalmente de Hamlet. Desfragmentamos todas as camadas do texto para ver o que estava por trás dele e ressignificar a obra", conta o diretor e encenador Jorge Farjalla.
"Nós teatralizamos a troca de roupas. Eu quero mostrar para o espectador o teatro como uma grande ilusão e o ator como um grande mago, que pode criar tudo na frente do público e fazê-lo acreditar naquela situação. Quero que a plateia sinta o trabalho do ator e como eles vão dividir esses personagens em um jogo de espelhos. O próprio texto de Ludlam sugere o jogo teatral e tentamos enfatizar ao máximo a questão dos atores como um duplo", comenta.
O espetáculo tem produção e realização da Bricabraque Produções e Palco7 Produções. Os ingressos já estão disponíveis no Sympla (compre aqui).
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Atores e produtores de teatro estão passando por problemas com uma empresa especializada em venda de ingressos pela internet. Entre eles Mônica Martelli, Mateus Solano, Herson Capri. Eles ficaram sem receber os valores devidos pela comercialização de bilhetes on-line realizada pelo site Compre Ingressos.
“Pagamos as pessoas, só que esse dinheiro não entrou e nos deixou um prejuízo. É muito complicado, porque atinge a arte, o teatro, que é muito difícil de fazer no Brasil”, diz Herson Capri a Época. “Uma empresa dá calote na gente e não tem punição, porque os processos vão sendo levados para a frente e nada acontece.”
Mônica Martelli e Capri entraram com uma ação judicial contra a empresa de ingressos para reivindicar pelo pagamento superior a R$ 50 mil pela peça Minha vida em Marte apresentada em Goiânia.
Segundo o site, nas ações mencionadas, os proprietários da Compre Ingressos não estiveram presentes às audiências para responder por seus atos. E, de acordo com Capri, mesmo ganhando o processo à revelia, não há perspectiva de ressarcimento.
Mateus Solano esteve nesta semana no Fórum da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para uma audiência sobre outro caso que envolve a Compre Ingressos. O ator cobra uma dívida de R$ 80 mil referentes a espetáculos da produção Selfie em Aracaju e Goiânia. Os empresários novamente não compareceram. De acordo com o advogado de Solano, Ricardo Brajterman, está claro que os donos da empresa não aparecem para não pagarem o que devem. Ele informou que em busca de uma solução mais rápida, vai adotar outra estratégia. "A ação é contra a empresa. Como ela está sendo usada para esconder o patrimônio, a gente vai pedir uma desconsideração da personalidade jurídica para ir direto no patrimônio dos sócios".
Mesmo com as ações, o site continua em operação com anúncios de ingressos para eventos em cidades como Salvador, Santos, Fortaleza, São Paulo e Belo Horizonte.
O maestro Fabio Oliveira, sócio da produtora Maestro Entretenimento, teve um prejuízo de R$ 35 mil com a exibição da peça Master class, estrelada pela atriz Christiane Torloni, na capital goiana.
Na Justiça, a situação é a mesma: “O sujeito está foragido. Ninguém consegue encontrá-lo para fazer a citação e ele continua operando”, afirmou Oliveira. “Isso é roubo. Não tem outra palavra. É apropriação indébita. Além de não ter recebido ainda tive de pagar de meu bolso. Eu não ia deixar as pessoas sem receber”.
Anteriormente, o maestro já teve problemas com a empresa ao apresentar seu espetáculo em Santos. Ele alertou ao teatro e aos produtores locais, que fecharam com a Compre Ingressos. Após o contato, de acordo com o produtor, a empresa quitou sua dívida: “Quando viram que eu estaria em Goiânia, me pagaram o de Santos, porque sabiam que dessa vez ia ser maior. E aí deram o golpe final. Não pagaram nada”.
Às vésperas da votação no Supremo Tribunal Federal (STF), que acontece nesta quinta-feira (23) e pode mudar as regras do foro privilegiado no Brasil, artistas de várias vertentes resolveram fazer uma campanha para pressionar os ministros pela restrição desta prerrogativa. “A ministra Carmem Lúcia colocou em pauta uma votação que pode restringir o foro privilegiado para milhares de autoridades brasileiras. Como vocês sabem, o foro privilegiado é responsável pela perpetuação desse ciclo de impunidade que a gente vive na nossa democracia. E o fim dele é a nossa única esperança de depurar o sistema político”, disse Marisa Monte, em um vídeo postado nas redes sociais. Além dela, participam também da mobilização – que recebeu a hashtag “#ForaForo” – , nomes como Ivete Sangalo, Paulinho da Viola, Nelson Freitas, Mateus Solano, Arnaldo Antunes, Vanessa Gerbelli, Regina Duarte e Gaby Amarantos. A proposta é que o Supremo atue apenas em casos criminais em que parlamentares e ministros sejam investigados por crimes praticados no exercício do cargo e em razão dele. Já os crimes praticados antes da posse ou que não tenham relação com o exercício, seriam remetidos à primeira instância da Justiça, como ocorre com os demais cidadãos. A medida pode diminuir a sobrecarga do STF, assim como o tempo de tramitação dos inquéritos evitando a prescrição dos processos e, consequentemente, a impunidade, já que muitos processos atualmente são extintos pela demora no julgamento.
Confira as mensagens compartilhadas pelos artisas na internet:
Vem gente. Vamos ACABAR com o foro privilegiado desses políticos, é só clicar! #foraforo https://t.co/sNLoMWYsBS
— Gaby Amarantos (@GabyAmarantos) 22 de novembro de 2017
Desde a noite desta segunda-feira (3), em contraposição ao que consideram o desmonte da Cultura – pasta que durante a gestão de Michel Temer foi abandonada por três ministros (clique aqui e saiba mais) -, diversos artistas têm se mobilizado através de uma campanha nas redes sociais vinculada à hashtag #TeatroSim. Liderada por Marcos Caruso, Mateus Solano, Miguel Thiré e o produtor Carlos Grun, a mobilização tem a adesão de nomes como os atores baianos Lázaro Ramos e Ana Paula Bouzas; além de Deborah Secco, Nizo Neto, Alessandra Maestrini, Maria Fernanda Cândido, Leandra Leal, Leoni, Zeca Pagodinho, Leticia Spiller, Preta Gil e o dramaturgo Walcyr Carrasco. “Nos últimos dias, depois da notícia do fechamento de mais um teatro no Rio de Janeiro, a situação caótica em que a cultura carioca se encontra vem sendo discutida em diversos grupos virtuais e presenciais. Uma grande mobilização por parte da classe artística, encabeçada por Marcos Caruso, Mateus Solano, Miguel Thiré e o produtor Carlos Grun, está acontecendo, e a nossa voz será ouvida se gritarmos todos juntos. Sem interesses políticos, sem assinaturas, esse movimento não tem dono e não tem limites. É um grito de ‘SIM, ESTAMOS AQUI!’. A mensagem em meio ao caos deve ser positiva, por isso a hashtag foi escolhida pela maioria de nós, com esse intuito”, compartilhou Leticia Spiller, endossada por Lázaro Ramos: “Sim, estamos aqui! Sim, teatro é potência! Sim, queremos teatro como público e como profissionais das artes. #TeatroSIM”. Nesta quarta-feira (4), atores, produtores, técnicos, pesquisadores, autores, diretores de teatro, além de representantes de outros gêneros artísticos, programam um cortejo do bairro de Botafogo em direção à sede da Prefeitura, que recentemente anunciou que deixaria de pagar R$ 25 milhões aos projetos contemplados pelo Programa de Fomento às Artes 2016, principal financiador da cultura na cidade.
Sim, estamos aqui! Sim, teatro é potência! Sim, queremos teatro como público e como profissionais das artes. #TeatroSIM pic.twitter.com/zrQBYZ7DYD
— Lazaro Ramos (@olazaroramos) 3 de julho de 2017
A cultura é a alma de seu povo! Nenhum teatro a menos! #teatrosim https://t.co/m3Bak3pHpB
— Zeca Pagodinho (@zecapagodinho) 3 de julho de 2017
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).